4 NOTAS SOLTAS RESULTANTES DA LEITURA DA "VISÃO"
Hipocrisia sobre Couto dos Santos - Por estes dias fiquei ciente que o Engº Couto dos Santos, contra o qual nada me move (nem tão pouco abona, pois não recordo com saudade quando exerceu responsabilidades governativas), é Cônsul Honorário da Federação Russa na cidade do Porto. Soube-o porque um coro de "púdicas virgens" políticas, invocando artigos de duvidosa existência pretendeu ver, no cargo consular, um motivo de incompatibilidade (logo de inelegibilidade) com a sua inclusão nas listas do PSD. O assunto, como imaginam, não me interessa de sobremaneira apenas achei curioso que tal coro tenha colocado como questão fulcral o saber "como votará se estiverem em jogo interesses russos?". Estranho que ninguém se tenha incomodado em saber como votam os maçons quando os interesses da cáfila pestilenta estão em causa, ou como votam os do "opus" quando outro tanto acontece, ou tão somente como votam os ex-governantes investidos em lugares de gestão de empresas criadas ao abrigo das suas reponsabilidades governativas. Na realidade, neste país de corrupção generalizada creio bem que os interesses da Rússia devem ser o menor dos nossos males...
Sintonia - Que eu tenha noção ou conhecimento nada, para além de ambos termos sido vítimas de AVC e recuperado dos mesmos, me liga particularmente a Luísa Castel-Branco (além da admiração que, não raras vezes, lhe tributo). Todavia, em recente crónica (13 de Agosto), acertiva como é seu hábito atacou o que definiu como a "histeria do bronze". Ora leiam lá esta pérola: "Para mim é um mistério aqueles seres humanos a tostarem ao Sol, as toalhas coladinhas umas às outras, os rádios aos berros e as crianças a correrem atrás das bolas. Primeiro, há que chegar à praia. Filas e filas e um calor de meter dó. Depois, o acto doloroso de colocar os pés na areia a escaldar. O reflexo do Sol que torna impossível manter os olhos abertos. Estender a toalha e levar com as pessoas que conhecemos e com quem não queremos, pura e simplesmente, conversar. E, depois, caminhar até à água, que em Portugal ou é gelada ou é uma sopa quente e nojenta. Felizmente que lá para Outubro acaba a histeria do bronze e do social e, finalmente, eu vou à praia. Experimentem passear num dia frio pelo areal, o vento a lamber-nos o rosto, ouvir o mar e o silêncio. Isso sim, vale a pena!".
É de mestre, os meus parabéns.
Nudez: "Non" - Notado em todos os jornais gauleses: decresce o número de topless nas praias francesas. Banalização, razões de moda, crescente preocupação com o cancro da pele, múltiplas são as razões aventadas. Todavia a questão parece integrar-se num movimento mais amplo de reacção das jovens francesas aos hábitos demasiado libertários das gerações anteriores. Hábitos mais tradicionais e familiares parecem estar a triunfar, numa tendência que se saúda e que parece pôr cobro ao deboche generalizado e à cultura de sexo livre que acompanhou as gerações passadas.
Resta saber se os inquéritos que apontam as graves reservas relativamente à nudez das jovens francesas decorrem mesmo da mudança de hábitos das francesas (o que se saudaria) ou se ao invés derivam já da crescente mancha islâmica naquela sociedade...
Referendo à islamofobia - Ou como neste mundo "politicamentecorretês" se mascara o que é evidente. Agendado para 29 de Novembro o referendo suiço sobre se a construção de minaretes deverá, ou não, ser proibida no país é apresentado como uma questão islamofóbica.
Referendo à islamofobia - Ou como neste mundo "politicamentecorretês" se mascara o que é evidente. Agendado para 29 de Novembro o referendo suiço sobre se a construção de minaretes deverá, ou não, ser proibida no país é apresentado como uma questão islamofóbica.
Com minaretes já em Zurique e Geneva os suiços (com 350 mil muçulmanos, que correspondem já a 5% da população), tentam travar a islamização progressiva na federação helvética.
Recorde-se que este movimento começou, por iniciativa popular, em Maio de 2007 recolhendo muito mais que as 100 mil assinaturas necessárias para tornar vinculativo o escrutínio.
Preservação, defesa de valores, respeito por tradição e herança, ou meramente reciprocidade para o imposto aos cristão nos países islâmicos: claro que não! Islamofobia, pois claro!
Etiquetas: Couto dos Santos, Defesa de valores, França, Invasão islâmica, Luísa Castel-Branco, Suiça