Foi ontem, um dia cheio de interessantes iniciativas em Lisboa (a outra foi o Seminário de evocação ao Prof. Mendes Correia, com quem o meu Mestre Octávio da Veiga Ferreira ainda trabalhou), lançada a revista
Finis Mundi na sala do Instituto D. Antão Vaz de Almada (no Palácio da Independência) que se mostrou exígua para as largas dezenas de pessoas que aí compareceram.
É certo que, para além do interesse da revista (que carece, graficamente [desculpem a deformação profissional], de alguns acertos), as presenças de António Marques Bessa e de Alain de Benoist muito contribuiram para o sucesso da noite.
Parabéns ao dinâmico Flávio Gonçalves que se aventura de uma revista de pensamento que se quer crítica, livre, abrangente e, sobretudo, independente.
Ao meu querido amigo António Marques Bessa, sempre contundente, a definição brilhante de que esta não será uma revista de escrevinhadores à procura de carreiras do regime mas antes de homens livres, de coluna vertebral e capazes de sofrerem dissabores devido ao que escrevem.
Alain de Benoist brindou a assintência com uma magistral conferência de caracterização das alterações decorrentes do fim de um determinado mundo - de um conceito de mundo que era o nosso - e ques cosntituem os grande desafios às profundas alterações que caracterizam o mundo dos nossos dias: sem fronteira, sem inimigo (ao invés diversos inimigos) e sobretudo aparentemente sem um porvir claro, num mundo em que a Europa, passou de continente da esperança para razão de todos os problemas. Notável e brilhante... como sempre.
Oportunidade ainda para encontrar velhos amigos e camaradas alguns já a 25 anos de distância, o tempo correu mas a amizade e a fidelidade aos princípios mantiveram-se. Ainda bem!
Ao Álvaro o agradecimento pela amabilidade da oferta do exemplar da mesma que, entretanto, já havia adquirido.
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