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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

domingo, 11 de novembro de 2012

Preparando para o Bazar 2012

Já estamos em novembro, cheio de feriados que apesar de servirem para repormos energia atrapalham bastante o andamento do nosso trabalho - e creio que de todos, no geral.

Apesar disso, já colocamos preço em todas as mercadorias que teremos à venda este ano no GEL. Como tenho ido pouco até lá, trabalhando mais em casa, enchi os olhos com tanta coisa linda que estará à venda, principalmente os artigos de Natal que nesta época são os mais procurados.

E para atiçar a curiosidade e vontade de todos para participarem do nosso bazar, aqui vão algumas fotos. Digam se os artigos não estão lindos?

Árvores de Feltro

Guirlanda de feltro

Olha que Papai Noel mais charmoso!

Árvore de macarrão! Isso mesmo, macarrão!

O que fazer com as cápsulas vazias de café?

Saia de árvore

Argolas de guardanapo

Ecobags dobráveis

Panos de prato com crochê

Panos de prato decorados

Galinhas charmosíssimas

Toalha para uma ceia de Natal perfeita!

Panos de prato natalinos

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Porta-lenços

No último post, falei sobre a Wilma. Pois é, mas ela não é a única que acha as coisas bonitas por aí e depois vem bater à minha porta, não. Desta vez, foi a Adelaide que me chegou com esta coisinha fofinha:


E eu, lesinha, tive que pedir ajuda aos universitários pois não conseguia entender como tirar os lencinhos lá de dentro! Distraidinha que dava dó no dia que me mostraram a arte!

Diante da xícara, este era de fazer com um pé nas costas; para falar a verdade, quase que com os dois pés nas costas.


E como diz minha fiel funcionária, a cópia da Da. Craudia está mais bonita que o original rsrs. E claro que já fiz logo umas três dúzias que, como já escrito aqui, desgraça pouca é bobagem. Só falta bolar a embalagem, mas me aguardem!




sexta-feira, 5 de outubro de 2012

As xícaras

Uma das voluntárias mais antigas do GEL é a Wilma Rossi. Foi funcionária do Colégio Porto Seguro por "apenas" 42 anos, saindo de lá como Diretora. Apesar da idade, é sacudida, decidida, animada, divertida, antenada; resumindo, dá de 1000 em muita mocinha por aí.

E esta senhora a-do-ra sair pelo mundo afora procurando objetos novos para fazermos para o nosso bazar. E nem preciso dizer que quando o assunto é paninho, sobra para mim, né? Pois é, e olha só a última que ela me arrumou:



Uma xicarazinha de tecido para acomodar sachês de chá! E lá vou eu atrás do molde. Busca daqui, busca de lá, achei a "dona" do projeto e fiquei feliz, pois com certeza seria mais fácil do que produzir o molde a partir da xícara - eu não queria desmontá-la. Com algumas ressalvas, adaptei o dito cujo para o tamanho desejado - pois é, a xícara é vendida em tamanho "normal" e o molde veio no tamanho gigante/gigantesco e algumas coisinhas não me convenceram. Enfim, menos reclamação e mais trabalho e tudo deu certo.

E durante a manufatura do singelo objeto, descobri porquê a Wilma pagou tão caro por ele: dá um belo trabalho!



Cortar, costurar, virar, arrematar a mão. Nossa! E eu fiz "apenas" 30, por que desgraça pouca é bobagem, não é verdade?

Mas é claro que só o sachê de chá para mim e para a Wilma não satisfez. Precisávamos de um algo a mais para diferenciar - e até para poder cobrar - o nosso trabalho. Resultado? Aqui em baixo:


Sachês de chá, açúcar orgânico, adoçante e uma caixinha lindinha!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Bazar de Natal - Grupo Espírita do Lar

Todos os anos o Grupo Espírita do Lar faz seu tradicional Bazar Beneficente de Natal na última semana de novembro. É neste grupo que eu trabalho, ajudando a elaborar e executar toalhas, enfeites e muitos outros itens.

Já estou lá há uns 9 ou 10 anos, perdi a conta; mas de longe, este foi o melhor evento de todos. Por quê? Não tenho ideia, mas foi. A coesão do grupo, as peças bem elaboradas, a animação dos trabalhadores e dos visitantes, tudo foi perfeito. Cheguei a comentar em nossa reunião de conclusão que todos os anos temos sempre um visitante estressado ou mal humorado, como em qualquer estabelecimento comercial; é aquela pessoa que não fala nem Bom Dia, entra de cara amarrada esperando que lhe estendam o tapete vermelho, que reclama que falta 1 cm no comprimento da toalha para que ela fique perfeita na mesa de jantar, diz que está tudo muito caro; enfim, o chato. Pois bem, nem isso tivemos desta vez! Abençoadíssimo é pouco para definir nosso evento deste ano!

E todos os anos consigo "arrastar" novos visitantes rs. Desta vez, bati meu recorde: foram 5 visitantes novos, fora os antigos que batem ponto para nos ajudar. Um beijo no coração de cada um de vocês!!

O trabalho pré-bazar é exaustivo, pois inclui a colocação de preços - sempre trabalhosa, pois não queremos perder sobre o valor que pagamos nem cobrar demais - e a arrumação das peças. Mas como as velhinhas são animadas, conseguimos fazer tudo em um único dia!

Solange e D. Salete

Maria Nilce arrumando uma das toalhas que eu fiz

Wilma e sua sala de Natal - a cada ano mais linda e enfeitada

Sacolas reutilizáveis e lixinho para carro - by ClauH, of course!

Saias de árvore

Uma de minhas convidadas, a Adriana, amiga de décadas, foi ao Bazar para comprar especificamente a saia de árvore que aparece na mesa, à esquerda, após ver esta foto que eu postei no Facebook junto com o convite para o evento. Fiquei feliz que a peça ainda estava lá quando ela chegou! Isso é Marketing rs.


Este anjinho é feito pela Wilma. Acreditem se quiserem, ela traz os macarrões na mala sempre que vai à Europa ou algum santo traz para ela quando vem de lá! Um deles, não sei é o do bracinho ou do cabelinho só é fabricado no verão, pois é utilizado para salada de macarrão! Mas vale o sacrifício, pois ficam lindinhos!

Bola de árvore de feltro - by ClauH

As meninas em frente à mesa de guloseimas by Divani. A cocada com ovos estava de comer de joelhos!


Já é o terceiro ano consecutivo que uma antiga colaboradora do GEL faz uma colcha de retalhos e crochê para ser rifada. Eu corto o tecido e faço os "quadradinhos" e ela entra com o crochê. Detalhe: a Nice foi diagnosticada anos atrás com Parkinson, toma remédios fortíssimos e só consegue trabalhar algumas horas por dia, quando a "tremedeira" deixa. Como nada que está ruim não possa piorar, ela mudou de médico este ano e passou por nova bateria de exames. Resultado: foi diagnosticada erroneamente! Agora está atrás do real problema. Para complicar mais um pouquinho, ela tem artrite e seus dedos das mãos estão começando a ficar bem tortinhos. Mas absolutamente nada disso faz com que ela desista de seu intento. Uma verdadeira campeã!!!

Detalhe do crochê

E para completar, nosso staff do primeiro dia:

Luís, um de nossos "caixas"

Todo mundo já de aventalzinho, prontinhos para assumirem seus postos!
E como sobrou pouca coisa, trabalho para 2012 será dobrado! Toca aproveitar as férias para descansar!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Minhas velhinhas favoritas

A bem da verdade, minha velhinha favorita sempre foi e será a vó Maria, mãe de meu pai. Como ela era de sítio, não lembro uma única vez de chegar à sua casa e a mesa não estar posta, esperando visita, principalmente nos finais de semana, dias de casa cheia com certeza! Ela arrumava a mesa, tomava o café da manhã, depois puxava os alimentos não perecíveis (pão, bolo, broinhas) para um canto da mesa e os cobria com uma uma toalha limpa; quando chegava visita, era só estender a toalha, pegar manteiga, queijo e outros mais na geladeira e passar o café fresquinho! Almoços de domingo, então, eram verdadeiros festins! Ela tinha a paciência e delicadeza de fazer o prato preferido de cada um dos comensais que eram esperados para aquele dia! No nosso caso, lasanha e arroz de forno eram certeza, mais a salada de legumes dividida sempre em duas: uma parte com maionese, outra sem. Mas como ela já está em outro plano espiritual há 14 anos, essa admiração hoje fica só na lembrança.

Bom, para aplacar as saudades, arranjei várias substitutas:
1. Dona Isabel, amicíssima de minha mãe desde o tempo em que ela recém-formada lecionava em Paúl do Mar, Ilha da Madeira - depois de muitos anos, reencontraram-se aqui no Brasil, reafirmando a amizade que passou para os filhos.
2. Dona Tita, avó da querida Adriana, uma das minhas amigas vintage (se eu escrever "antiga" fica parecendo velha; vintage é chique!), que não vejo nunca mas tenho notícias sempre e pela qual tenho uma admiração profunda e que ainda está toda serelepe com 104 anos! Foi até entrevistada pelo Jô Soares por ocasião do seu centésimo aniversário.
3. E por último mas não menos importantes, as tias Gilda e Lígia, irmãs de minha mãe, que apesar de atrapalhadíssimas estão sempre prontas para ajudar no que for necessário e se esforçam para preencher a lacuna deixada pela ausência de minha mãe.

E como se não fossem em número suficiente, "ganhei" mais algumas quando comecei meu trabalho no GEL - Grupo Espírita do Lar, já citado aqui no blog. Comentei no post que eu sou a mascote de lá. Então, só para vocês terem ideia do que estou falando, olhem algumas fotos tiradas ontem, durante os preparativos finais para nosso bazar que já está chegando!


Lá no fundo da foto, de casaquinho branco, a Mini (ou Minervina, segundo a Certidão de Nascimento), engraçadíssima; sempre que alguém traz um trabalho pronto, ela rapidamente diz "nossa, que toalha mais bonita que eu fiz!" e se acaba de dar risada! D. Bela, uma portuguesa elétrica, já beirando os 90 anos; Solange 2, que roubou meu lugar de "a mais nova do grupo" e que pinta umas caixinhas de madeira divinamente; e, em pé, a Adelaide, outra portuguesa um pouco menos elétrica mas não menos produtiva, divertida e querida.


Maria Nilce, professora aposentada do Pueri Domus e professora de alfabetização de adultos; Cecília, a "pintora" do grupo; e D. Salete, a minha "mãe/avó" postiça.


Aidê, uma batalhadora; esta nossa companheira teve câncer várias vezes - mama, osso e outros mais - enfrentou bravamente todos eles, sempre sorridente, nos abandonou por um bom tempo, mas deu a volta por cima e está conosco novamente! Ela foi uma das fundadoras do Centro Santa Marta, que existe até hoje no Colégio Santa Maria; lá são ministradas aulas de bordado, costura, informática, formação de copeira, entre outros, para as moradoras carentes da região do colégio. Precisando de copeira para a sua festa? Lá é o lugar para encontrar profissionais competentes e de confiança.



Solange, Sílvia e Heleninha, nossas costureiras senior. Elas que dão conta, todos os anos, auxiliadas por mais algumas companheiras, da confecção dos agasalhos que são doados aos alunos da Creche Aglaezinha, no Jardim Angela. Este ano foram mais de 400! Aqui, elas estão cortando as toalhas para cobrir as mesas durante o bazar; desde que estou lá, esta é a terceira vez que reciclaremos o "visual" rsrs.

Em tempo, uma historinha que até hoje me toca quando lembro. Dona Salete, que aparece lá na segunda foto, era minha "vizinha": da janela do quarto de sua casa ela enxergava o prédio onde eu morava e ficava sempre "vigiando" a porta da minha sacada; ela sabia, então, quando eu estava em casa. Quando nos mudamos, nem me passou pela cabeça me despedir, pois estamos a menos de 2 quilômetros da antiga residência e eu continuaria indo ao GEL com a mesma frequência de antes. Pois não é que Dona Salete quando encontrou comigo logo após a mudança desandou a chorar, dizendo que estava muito magoada comigo por não haver me despedido? Como assim, Dona Salete??? Ah, é que agora a porta da varanda estará sempre fechada e eu não saberei mais que você está ali pertinho de mim! Não é uma fofa?

Quando escrever sobre o bazar terei com certeza foto de muito mais gente para postar. No post que sairá sobre os enxovais aparecerão outras duas companheiras queridas! Até lá.