Todos os direitos reservados @ Fausto Castelhano, "Retalhos de Bem-Fica" (2012)
(por Fausto Castelhano)
A Quinta Peyssoneau e o sumptuoso palacete do mesmo nome que a integrava (Estrada de Benfica, 765), à semelhança de inúmeras e belíssimas quintas e palácios, estupendas mansões e solares, casas senhoriais e palacetes dos séculos XVII, XVIII e XIX, pontoavam e enriqueciam, não só a Estrada de Benfica em todo o seu percurso, isto é, desde os antigos limites da Cidade de Lisboa em S. Sebastião da Pedreira até às Portas de Benfica mas, também, outros locais confinantes com a extensa e importante via de comunicação que permitia a ligação directa entre a capital e um vastíssimo conjunto de localidades limítrofes até à vila de Sintra: a antiga Estrada Real.
Fachada do Palacete Peyssoneau no gaveto da Estrada de A-da-Maia com a Estrada de Benfica, 765. Na foto, observam-se as respectivas placas toponímicas das duas artérias. Desde 31/1/1938 até à década de 50 do século XX, a Secção Feminina do Colégio Instituto Lusitano esteve aqui instalada, tal como está referenciado no letreiro/anúncio fixado na varanda do edifício (Wikipédia - Foto da Revista Voga de 1947).
Tirando benefício do clima aprazível da região, solos riquíssimos e água abundante proveniente de ribeiras, poços e nascentes, tais estruturas eram utilizadas de modo assíduo, quer como residência permanente quer, apenas de veraneio e lazer da nobreza, burguesia endinheirada e altos dignatários da Igreja Católica e permitia, outrossim, o incremento de várias explorações agrícolas (sequeiro ou regadio) e pecuária (ovinos, suinos, gado vacuum, etc.), tanto para uso próprio como de rendimento bastante favorável.
Fachada do Palacete Peyssoneau no gaveto da Estrada de A-da-Maia com a Estrada de Benfica, 765. Na foto, observam-se as respectivas placas toponímicas das duas artérias. Desde 31/1/1938 até à década de 50 do século XX, a Secção Feminina do Colégio Instituto Lusitano esteve aqui instalada, tal como está referenciado no letreiro/anúncio fixado na varanda do edifício (Wikipédia - Foto da Revista Voga de 1947).
Tirando benefício do clima aprazível da região, solos riquíssimos e água abundante proveniente de ribeiras, poços e nascentes, tais estruturas eram utilizadas de modo assíduo, quer como residência permanente quer, apenas de veraneio e lazer da nobreza, burguesia endinheirada e altos dignatários da Igreja Católica e permitia, outrossim, o incremento de várias explorações agrícolas (sequeiro ou regadio) e pecuária (ovinos, suinos, gado vacuum, etc.), tanto para uso próprio como de rendimento bastante favorável.
Árvores frondosas e arbustos exóticos, valiosa estatuária colocada em nichos ou peanhas completavam a agradável decoração do sumptuoso Palacete Peyssoneau (Foto Wikipédia - Foto da Revista Voga de 1947)
Envolvendo o belo palacete, onde sobressaía, sobretudo, um nítido estilo revivalista neo-clássico e que remontava aos primórdios do século XIX, alinhavam-se árvores frondosas e arbustos exóticos que enquadravam jardins encantadores e um lago de recorte apurado onde vogavam plantas aquáticas e peixes. Rematando a requintada decoração exterior de todo o complexo residencial, valiosa estatuária encontrava-se colocada em peanhas ou nichos encastoados nas fachadas do próprio edifício contribuindo assim e de modo decisivo, para embelezar a acolhedora propriedade. Localizada já no términus da Estrada de Benfica (antiga Estrada Real de Sintra), a Quinta Peyssoneau possuía uma área de reduzida dimensão e abrangia, sensivelmente, um espaço de configuração rectangular, ligeiramente em cunha, no sentido Este/Oeste. O comprimento total, desde a esquina da Estrada de A-da-Maia com a Estrada de Benfica e até a curta distância (cerca de 40 metros) da Estrada da Militar (Estrada da Circunvalação), atingia 235 metros.
Envolvendo o belo palacete, onde sobressaía, sobretudo, um nítido estilo revivalista neo-clássico e que remontava aos primórdios do século XIX, alinhavam-se árvores frondosas e arbustos exóticos que enquadravam jardins encantadores e um lago de recorte apurado onde vogavam plantas aquáticas e peixes. Rematando a requintada decoração exterior de todo o complexo residencial, valiosa estatuária encontrava-se colocada em peanhas ou nichos encastoados nas fachadas do próprio edifício contribuindo assim e de modo decisivo, para embelezar a acolhedora propriedade. Localizada já no términus da Estrada de Benfica (antiga Estrada Real de Sintra), a Quinta Peyssoneau possuía uma área de reduzida dimensão e abrangia, sensivelmente, um espaço de configuração rectangular, ligeiramente em cunha, no sentido Este/Oeste. O comprimento total, desde a esquina da Estrada de A-da-Maia com a Estrada de Benfica e até a curta distância (cerca de 40 metros) da Estrada da Militar (Estrada da Circunvalação), atingia 235 metros.
Localização da Quinta e Palácio Peyssoneau na Carta Militar de 1928 dos Serviços Cartográficos do Exército: Quinta Peyssoneau (verde a tracejado); Estrada da Circunvalação/Estrada Militar (vermelho); Avenida Grão Vasco (verde); Estrada de Benfica (rosa); Estrada das Garridas (roxo); Avenida Grão Vasco (verde); Estrada de A-da-Maia (amarelo); Estrada do Poço do Chão, actual Rua da República da Bolívia (cinzento); Rua Elias Garcia, Venda Nova (azul); 1-Portas de Benfica
A largura variava desde o máximo de 70 metros (a Nascente, entre a Estrada de Benfica e a margem esquerda da Ribeira de Alcântara, virada ao Sul geogrático) e os 35 metros na extremidade da Quinta Peyssoneau, a Poente, isto é, a dois passos das Portas de Benfica, tal como se mencionou acima.
Localização da Quinta e Palácio Peyssoneau na Carta militar de 1928 dos Serviços cartográficos do Exército: 1-Portas de Benfica; 2-Superfície da Quinta e Palácio Peyssoneau (tracejado a vermelho); Estrada de A-da-Maia (amarelo); Rua Elias Garcia, Venda Nova (azul); Estrada de Benfica (rosa); Rua Emília das Neves (laranja); Avenida Grão Vasco (verde); Estrada da Circunvalação/Estrada Militar (vermelho).
Com a frente virada à Estrada de Benfica, a Quinta Peyssoneau surgia totalmente murada, à excepção do lado Sul em que a linha d’água da Ribeira de Alcântara (que corria paralela ao traçado da Estrada de Benfica) oferecia barreira intransponível e impunha-se como fronteira natural e, como é óbvio, limitava a propriedade na sua área.
Bloco de prédios de 3º andar e rés/chão na Estrada de Benfica construídos no espaço onde outrora existiu a Quinta e Palácio Peyssoneau. Na foto, o Posto dos Correios-CTT no edifício de gaveto da Estrada de A-da-Maia, 2 e Estrada de Benfica, 765 (Foto de Artur Inácio Bastos, 1961 - Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa)
Ora, uma quantidade substancial dos produtos provenientes da exploração agrícola da Quinta Peyssoneau (legumes, leite das vacas, frutas, hortaliças, etc.) eram absorvidas na confecção das refeições dos alunos dos vários graus de ensino, tanto da Secção Masculina (Avenida Grão Vasco) como da Secção Feminina do Colégio Instituto Lusitano abrangendo, claro está, alunos internos, semi-internos e externos, tal como se anúnciava no Almanaque Alentejano de 1942.
O último prédio da urbanização edificada na antiga Quinta Peyssoneau (Estrada de Benfica, 795), um pouco antes das Portas de Benfica. Na foto, o autocarro da Carreira 29 (Pontinha/Algés) e, à direita, o espaço que permaneceu abandonado durante bastantes anos e, presentemente está ocupado por uma firma de comércio de automóveis usados (Foto de Artur Inácio Bastos, 1961 - Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa)
A propriedade foi adquirida no início dos anos 50 do século XX por uma empresa de construção civil e, após completa demolição, todo o espaço deu lugar a uma nova urbanização construída de imediato, apenas limitada a 4 pisos de habitação (3º andar e rés/chão) em regime da chamada propriedade horizontal contudo, incluía alguns estabelecimentos comerciais. Ou seja, a implementação da moderna estrutura urbanística preencheu a totalidade do espaço da margem esquerda da Ribeira de Alcântara e que balizava a área da Quinta e o soberbo Palacete Peyssoneau. A restante superfície, isto é, desde a extrema, a Poente, da antiga Quinta Peyssoneau até à Estrada Militar, continuou votada ao abandono e sem qualquer utilização digna de referência especial. Presentemente e desde alguns anos, encontra-se ocupada por uma firma de Compra/Venda/Troca de automóveis usados. Assim, e tirando partido do encanamento da Ribeira de Alcântara concluída em 1967 (cerimónia de inauguração a 5/1/1968), a área da antiga Quinta Peyssoneau e, também, a zona da confluência da Estrada de A-da-Maia com a Rua Emília das Neves corresponde, não só ao bloco de imóveis desde o prédio onde, actualmente, funciona uma dependência do Banco BPI (Estrada de Benfica, 765) até ao derradeiro edifício da Estrada de Benfica, 795 mas, também, aos prédios erigidos no primeiro troço da Estrada de A-da-Maia (a Nascente e números 2 a 8), envolvendo o conjunto residencial de ambos os lados da Rua Dr. Figueiredo.
À esquerda, a Rua Dr. Figueiredo (antiga Rua A, à Estrada de A-da-Maia) entre os prédios da Estrada da A-da-Maia, 6 e 8. Ao fundo e à direita, os prédios da Estrada de Benfica (Foto de Artur Inácio Bastos, 1961 - Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa)
Inicialmente, desde a sua construção e até meados dos anos 80 do século XX, o Posto dos Correios-CTT de Benfica (transferido da Estrada de Benfica, 672) esteve instalado no prédio de gaveto da Estrada de A-da-Maia, 2 (com a Estrada de Benfica, 725), isto é, preenchendo o espaço deixado pelo antigo Palacete Peyssoneau. Também, e desde a construção da novel urbanização e até aos primeiros anos do século XXI, um estabelecimento de enorme relevo na Freguesia de Benfica encontrava-se localizado na Estrada da Damaia, 8 - Rés/chão: a conhecida loja da Singer (máquinas de costura e afins). A Rua Dr. Figueiredo (Médico, 1861/1917), nome atribuído no ano de 1958 pela Comissão de Toponímia da Câmara Municipal de Lisboa, substituiu a denominação da antiga Rua A, à Estrada de A-da-Maia. Esta curta artéria, paralela à Estrada de Benfica e a uma distância aproximada de 25 metros, encontra-se aberta entre os prédios da Estrada de A-da-Maia, 6 e 8 e não tem saída (esbarra na cerca de protecção do terreno onde se instalou uma empresa de comércio de automóveis usados como já foi referido).
A largura variava desde o máximo de 70 metros (a Nascente, entre a Estrada de Benfica e a margem esquerda da Ribeira de Alcântara, virada ao Sul geogrático) e os 35 metros na extremidade da Quinta Peyssoneau, a Poente, isto é, a dois passos das Portas de Benfica, tal como se mencionou acima.
Localização da Quinta e Palácio Peyssoneau na Carta militar de 1928 dos Serviços cartográficos do Exército: 1-Portas de Benfica; 2-Superfície da Quinta e Palácio Peyssoneau (tracejado a vermelho); Estrada de A-da-Maia (amarelo); Rua Elias Garcia, Venda Nova (azul); Estrada de Benfica (rosa); Rua Emília das Neves (laranja); Avenida Grão Vasco (verde); Estrada da Circunvalação/Estrada Militar (vermelho).
Com a frente virada à Estrada de Benfica, a Quinta Peyssoneau surgia totalmente murada, à excepção do lado Sul em que a linha d’água da Ribeira de Alcântara (que corria paralela ao traçado da Estrada de Benfica) oferecia barreira intransponível e impunha-se como fronteira natural e, como é óbvio, limitava a propriedade na sua área.
Parte do anúncio ao Colégio Instituto Lusitano onde se mencionam as frutas e as frescas hortaliças, os legumes e o leite puro das vacas do seu estábulo, produtos que provinham da Quinta Peyssoneau e que eram utilizados na confecção das refeições dos alunos (Publicado no Almanaque Alentejano de 1942)
Beneficiando da irrigação proporcionada pelas águas da Ribeira de Alcântara e das óptimas características dos férteis solos da Quinta Peyssoneau, foi desenvolvida uma exploração agro-pecuária em pequena escala, quer na produção de frutas, leguminosas e variadas espécies hortícolas, quer na cultura de alguma forragem destinada à alimentação diária de gado vacuum (2 a 3 vacas leiteiras) existente nos estábulos da própria quinta. Tal como se sabe, a Secção Feminina do reputado Colégio Instituto Lusitano que ainda leccionava na Quinta do Tojalinho (Calçado do Tojal, 4) transferiu-se para as excelentes instalações do Palácio Peyssoneau em 31/1/1938, onde se manteve em funcionamento até meados dos anos 50 do século XX e obtendo, assim, uma maior autonomia sob a direcção da Professora Zulmira Moreira.
Beneficiando da irrigação proporcionada pelas águas da Ribeira de Alcântara e das óptimas características dos férteis solos da Quinta Peyssoneau, foi desenvolvida uma exploração agro-pecuária em pequena escala, quer na produção de frutas, leguminosas e variadas espécies hortícolas, quer na cultura de alguma forragem destinada à alimentação diária de gado vacuum (2 a 3 vacas leiteiras) existente nos estábulos da própria quinta. Tal como se sabe, a Secção Feminina do reputado Colégio Instituto Lusitano que ainda leccionava na Quinta do Tojalinho (Calçado do Tojal, 4) transferiu-se para as excelentes instalações do Palácio Peyssoneau em 31/1/1938, onde se manteve em funcionamento até meados dos anos 50 do século XX e obtendo, assim, uma maior autonomia sob a direcção da Professora Zulmira Moreira.
Bloco de prédios de 3º andar e rés/chão na Estrada de Benfica construídos no espaço onde outrora existiu a Quinta e Palácio Peyssoneau. Na foto, o Posto dos Correios-CTT no edifício de gaveto da Estrada de A-da-Maia, 2 e Estrada de Benfica, 765 (Foto de Artur Inácio Bastos, 1961 - Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa)
Ora, uma quantidade substancial dos produtos provenientes da exploração agrícola da Quinta Peyssoneau (legumes, leite das vacas, frutas, hortaliças, etc.) eram absorvidas na confecção das refeições dos alunos dos vários graus de ensino, tanto da Secção Masculina (Avenida Grão Vasco) como da Secção Feminina do Colégio Instituto Lusitano abrangendo, claro está, alunos internos, semi-internos e externos, tal como se anúnciava no Almanaque Alentejano de 1942.
O último prédio da urbanização edificada na antiga Quinta Peyssoneau (Estrada de Benfica, 795), um pouco antes das Portas de Benfica. Na foto, o autocarro da Carreira 29 (Pontinha/Algés) e, à direita, o espaço que permaneceu abandonado durante bastantes anos e, presentemente está ocupado por uma firma de comércio de automóveis usados (Foto de Artur Inácio Bastos, 1961 - Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa)
A propriedade foi adquirida no início dos anos 50 do século XX por uma empresa de construção civil e, após completa demolição, todo o espaço deu lugar a uma nova urbanização construída de imediato, apenas limitada a 4 pisos de habitação (3º andar e rés/chão) em regime da chamada propriedade horizontal contudo, incluía alguns estabelecimentos comerciais. Ou seja, a implementação da moderna estrutura urbanística preencheu a totalidade do espaço da margem esquerda da Ribeira de Alcântara e que balizava a área da Quinta e o soberbo Palacete Peyssoneau. A restante superfície, isto é, desde a extrema, a Poente, da antiga Quinta Peyssoneau até à Estrada Militar, continuou votada ao abandono e sem qualquer utilização digna de referência especial. Presentemente e desde alguns anos, encontra-se ocupada por uma firma de Compra/Venda/Troca de automóveis usados. Assim, e tirando partido do encanamento da Ribeira de Alcântara concluída em 1967 (cerimónia de inauguração a 5/1/1968), a área da antiga Quinta Peyssoneau e, também, a zona da confluência da Estrada de A-da-Maia com a Rua Emília das Neves corresponde, não só ao bloco de imóveis desde o prédio onde, actualmente, funciona uma dependência do Banco BPI (Estrada de Benfica, 765) até ao derradeiro edifício da Estrada de Benfica, 795 mas, também, aos prédios erigidos no primeiro troço da Estrada de A-da-Maia (a Nascente e números 2 a 8), envolvendo o conjunto residencial de ambos os lados da Rua Dr. Figueiredo.
À esquerda, a Rua Dr. Figueiredo (antiga Rua A, à Estrada de A-da-Maia) entre os prédios da Estrada da A-da-Maia, 6 e 8. Ao fundo e à direita, os prédios da Estrada de Benfica (Foto de Artur Inácio Bastos, 1961 - Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa)
Inicialmente, desde a sua construção e até meados dos anos 80 do século XX, o Posto dos Correios-CTT de Benfica (transferido da Estrada de Benfica, 672) esteve instalado no prédio de gaveto da Estrada de A-da-Maia, 2 (com a Estrada de Benfica, 725), isto é, preenchendo o espaço deixado pelo antigo Palacete Peyssoneau. Também, e desde a construção da novel urbanização e até aos primeiros anos do século XXI, um estabelecimento de enorme relevo na Freguesia de Benfica encontrava-se localizado na Estrada da Damaia, 8 - Rés/chão: a conhecida loja da Singer (máquinas de costura e afins). A Rua Dr. Figueiredo (Médico, 1861/1917), nome atribuído no ano de 1958 pela Comissão de Toponímia da Câmara Municipal de Lisboa, substituiu a denominação da antiga Rua A, à Estrada de A-da-Maia. Esta curta artéria, paralela à Estrada de Benfica e a uma distância aproximada de 25 metros, encontra-se aberta entre os prédios da Estrada de A-da-Maia, 6 e 8 e não tem saída (esbarra na cerca de protecção do terreno onde se instalou uma empresa de comércio de automóveis usados como já foi referido).
*** O autor não respeita
as normas do Novo Acordo Ortográfico