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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A leitura # A invenção de Morel

«Discuti com o seu autor os pormenores do enredo e reli-o; não me parece uma imprecisão ou uma hipérbole classificá-lo como perfeito.» Jorge Luis Borges

«Publicado em 1940, A Invenção de Morel marca o verdadeiro início da carreira literária de Adolfo Bioy Casares. Romance fantástico e romance de aventuras, mas também uma reflexão em torno das fronteiras da realidade em torno do amor e da imortalidade ─ com diversas adaptações ao cinema e ao teatro ─, é hoje dos livros mais conhecidos do autor, tendo-se convertido num clássico da literatura contemporânea. Considerado por Jorge Luis Borges um dos maiores escritores argentinos de ficção, Adolfo Bioy Casares recebeu em 1990 o Prémio Cervantes e o prémio Alfonso Reys pela qualidade e importância da sua obra, traduzida em várias línguas.»

terça-feira, 9 de agosto de 2016

A leitura # Do amor e outros demónios


«No terceiro nicho do altar-mor, do lado do Evangelho, estava a notícia. A lápide saltou em pedaços à primeira pancada do alvião e uma cabeleira viva, de uma intensa cor de cobre, espalhou-se pela cripta. O mestre-de-obras quis retirá-la completa com o auxílio dos seus operários, mas quanto mais puxavam mais comprida e abundante ia surgindo, até saírem as últimas madeixas, ainda presas a um crânio de criança. No nicho não ficaram senão uns ossitos pequenos e dispersos e na lápide de cantaria carcomida pelo salitre apenas era legível um nome sem apelidos: Sierva Maria de Todos los Angeles. Estendida no chão, a esplêndida cabeleira media vinte e dois metros e onze centímetros.»

domingo, 7 de agosto de 2016

A leitura # Um dia

«Dexter Mayhew e Emma Morley conheceram-se em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. 
Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. 
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.» in Goodreads


«E então é The Smiths, "There is a light that never goes out», e embora nunca tenha apreciado particularmente os Smiths, continua a bambolear-se de um lado para o outro, com a cabeça para baixo, outra vez com vinte anos, bêbado numa discoteca de estudantes. Está a cantar bastante alto, é embaraçoso, mas ele não se importa. No pequeno quarto de dormir de uma casa em banda, dançando com a filha ao som de música que sai de um comboio de brinquedo, tem de súbito uma intensa sensação de contentamento....» pg. 336


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Leituras # Harry Potter e a câmara dos segredos

Tinha este livro cá em casa há cerca de 4 anos e ainda não o tinha lido. Comprei-o numa feira do livro por uma bagatela. Na altura, adquiri-o pois nunca tinha lido nada da saga (nem sequer visto qualquer filme...) e, como tanto se falou sobre o assunto... tinha alguma curiosidade (não muita). Entretanto, há uns meses, fiz cá por casa uma seleção de materiais (livros, etc, etc, etc) que já não me faziam falta, que já tinha lido, de que já não precisava... ou seja, tentei desmaterializar. E tem dado resultados positivos, a todos os níveis. Este «Harry Potter e a câmara dos segredos» andava por cá perdido, sem ninguém o pegar para ler. Foi também para a lista de materiais a vender. E, como há uns dias o vendi, não o quis enviar, continuando na «ignorância» sobre esta J.K.Rowling. Em quatro dias, li-o. Apesar de não ter considerado que foi tempo totalmente perdido e de ter achado algumas partes bem interessantes, não me convenceu nada o livro. Nem o tipo de literatura. Não consigo entregar-me à história, apesar de admitir que a autora até consegue escrever de forma a que o leitor se entregue... 

terça-feira, 12 de abril de 2016

Leituras # Sul

"Este é um livro de viagens, um livro de alguém que, como nos sonhos de infância, teve a sorte de partir tantas vezes com pouco mais que um saco de viagem e uma máquina de filmar ou de fotografar. (...) Nem sempre viajei para sul, mas nada vi de tão extraordinário como o sul. O Sul é uma porta de avião que se abre e um cheiro inebriante a verde que nos suga, o calor, a humidade colada à pele, os risos das pessoas, o ruído, a confusão de um terminal de bagagens, um excesso de tudo que nos engole e arrasta como uma vaga gigantesca. Apetece fechar os olhos, quebrar os gestos e deixar-se ir. Mas é justamente neste caos que eu procuro a lucidez do contador de histórias."
Miguel Sousa Tavares

«Neste livro, Miguel Sousa Tavares partilha com os leitores, fotografias e experiências únicas de viagens a São Tomé e Príncipe, Amazónia, Egipto, Goa, Cabo Verde, Alentejo, Alhambra, Marráquexe, Costa do Marfim, Tunísia, Brasil, Veneza, Guadalupe, parque Kruger, em África e o deserto de Sahara.». Gostei particularmente da descrição desta última viagem, principalmente depois de ter lido «No teu deserto», que se passa exatamente na mesma viagem.
De uma forma geral, gostei do livro, apesar de não ter adorado. Aliás, foi um daqueles livros que fui protelando (desde Setembro até agora) depois de o ter iniciado. Mas recomendo.

sábado, 2 de abril de 2016

A leitura # No teu deserto

Este pequeno livro fez parte desta pequena viagem em família, nos últimos quatro dias. Contribuiu, também, para a melhorar. Comecei a lê-lo no carro, na ida. Prendeu-me desde a primeira frase. Conta a história de uma viagem, ao deserto do Sahara, do próprio autor e de uma jovem, que conheceu aí, há 20 anos atrás. Começa por dizer, no primeiro parágrafo do livro, que ela morre. Que no final ela morre. «Assim mesmo, como se morre nos romances: sem aviso, sem razão, a benefício apenas da história que se quis contar. Assim, tu morres e eu conto. E ficamos de contas saldadas.»
Li sempre que pude. Queria saber o que vinha depois. E por que razão acabava assim. Li, quase às escuras, no quarto de hotel, só com a luz que atravessava timidamente a cortina, de dia, enquanto dormias a sesta. Li no carro, enquanto nos deslocavamos para onde quer que fosse. Li, à noite, enquanto dormias, na casa de banho do quarto de hotel, o único local onde a luz não te importunava o sono...
Penso que esta ânsia só poderá significar que gostei do livro, deste «quase romance»... Continuo, no entanto, a questionar-me como pode este homem, Miguel Sousa Tavares, escrever assim...
“Escrever é usar as palavras que se guardaram: se tu falares de mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer.”

sábado, 26 de março de 2016

Música na literatura # Sul

«Às cinco da tarde, já com o sol a retirar-se, avistamos a última praia antes de Fortaleza: Mucuripe, um nome que no meu espírito está desde sempre associado a uma das inesquecíveis canções da grande, da inimitável, da imortal Elis Regina («As velas do mucuripe/ vão sair para o mar/ hoje à noite namorar/ sem ter medo da saudade / sem vontade de casar«). pg. 152


A leitura # Conversas de Escritores # 5

E pronto, terminaram as conversas. As primeiras conversas, por enquanto, uma vez que já está encomendado o segundo volume. Gostei muito do livro. Na altura em que o programa dava na RTPN, a poucas conversas assisti pois só me apercebi da sua existência quando faltavam poucos episódios para acabar. No entanto, parece-me que as conversas escritas são muito mais apetecíveis. Pelo menos para mim, são concerteza. As últimas conversas do livro foram com Gunter Grass, Jeffrey Archer, José Saramago e Dan Brown. 
Gunter Grass foi prémio Nobel da literatura em 1999, no ano seguinte a Saramago. Cá por casa tenho «O gato e o rato» mas ainda não o li. A entrevista fez com que as minhas atenções se virassem para «O tambor», que descreve o período em que Hitler esteve no poder, na perspetiva de uma criança, que se recusa a crescer. Gunter Grass, ele próprio era uma criança nessa altura. Deve ser muito interessante este livro! Esta foi das entrevistas mais profundas de todo o livro. Aquela de que mais gostei.
Seguiu-se Jeffrey Archer, um escritor inglês, do qual não conheço absolutamente nada. Tem 14 livros editados e vários de grande sucesso. Fiquei curiosa por ler «Caim e Abel». A ver se o arranjo no OLX.
Depois foi a vez de José Saramago. Gosto sempre das conversas com Saramago, das suas respostas inteligentes e inesperadas. De Saramago li, há muitos anos, o «Memorial do convento» e «O ano da morte de Ricardo Reis e, há pouco, «Ensaio sobre a cegueira». Este é um livro extraordinário, inovador, atrevido, interventivo, fascinante, que nos agarra até ao fim. Tenho, definitivamente, que ler mais de Saramago. A conversa fez-me pensar em ler «As intermitências da morte» e «Ensaio sobre a lucidez» - obras que também «testam a sociedade em situações-limite»: a greve da morte e uma epidemia de voto em branco. Segundo Saramago, um bom romance «deve ser uma acha capaz de romper o mar gelado da nossa consciência (como dizia Kafka) e, se não for assim, não vale a pena». 
Ah. Uma anotação que não posso deixar de aqui registar: Saramago acha que a leitura obrigatória no 12º ano de Memorial do Convento deveria ser substituída por outra, e recomenda «um bom livro, um excelente livro, um admirável livro que é a Escola do Paraíso» de José Rodrigues Miguéis. Fica a dica (para eu própria o ler).
E terminou o livro com Dan Brown. Deste autor li «O código da Vinci» e, neste momento, não me apetece voltar a lê-lo.
Um livro muito interessante, sem dúvida, este «Conversas de Escritores». A ver vamos se o segundo volume me cativa da mesma forma.

sexta-feira, 25 de março de 2016

A leitura # Conversa... com Isabel Allende # 4

Hoje foi a vez da chilena Isabel Allende - uma escritora com quem simpatizo, mas da qual não conheço muito. Na adolescência, li «Eva Luna» e «Contos de Eva Luna» e, muito mais tarde, «Paula». Este último foi um livro marcante, completamente emotivo. Conta a história de sua filha que adoeceu e entrou em coma. Durante esse tempo, a mãe Isabel escreve-lhe cartas que descrevem o que foi a sua vida e as suas memórias, prevendo que, quando acordasse do coma, como lhe haviam dito os médicos, a filha teria lapsos de memória. A partir do momento em que sabe que a filha não acordará, altera o tom do livro, deixando de o escrever para ela. É um livro fortíssimo.
Apesar de ter muita vontade de ler mais da autora, tenho protelado. Cá por casa, esperam-me «A casa dos espíritos», «Retrato a sépia», «A filha da fortuna» e «O plano infinito». Os três primeiros constituem uma espécie de trilogia (fiquei a saber na conversa), que começa com «A filha da fortuna», prossegue com «Retrato a sépia» e termina com «A casa dos espíritos». Mas apetece-me alterar a ordem e começar pelo último (conta a história da sua família e do seu país, iniciando com uma carta também, como «Paula», desta vez ao seu avô) - que foi o primeiro livro da carreira da autora.

quinta-feira, 24 de março de 2016

A leitura # Conversas de escritores # 3

Hoje foi a vez de Miguel Sousa Tavares. Um homem com quem não simpatizo, de todo, mas cuja obra aprecio. Pelo menos o que li até ao momento. Adorei o «Equador». Achei um livro extraordinário. Gostei de «O rio das flores». Estou agora a ler «Sul» - muito diferente dos anteriormente enunciados, claro, já que é uma compilação de histórias de viagem. O modo como apresenta as crónicas não me está a fascinar, mas as descrições são interessantes. De seguida, vou ler «No teu deserto». Confesso que estou muito curiosa. Aliás, este livro conta uma antiga aventura no deserto, que também é contada no livro «Sul», que estou agora a ler.
A certa altura, diz MST na conversa: «Um bom romance, para mim, é o livro que largámos na véspera e que passamos o dia inteiro a pensar nele e a desejar que volte a ser noite, e que nós voltemos a estar na cama e que voltemos a reencontrar as personagens. É um livro em que os personagens e a história vivem connosco e enquanto nós estamos a lê-lo é como se tivéssemos uma vida paralela. Nós temos a nossa vida de todos os dias e temos aquela história que caminha connosco e, quando chegamos ao fim, fechámos o livro e a história continua a caminhar connosco, regressa muitas vezes.» Esta também é a minha noção de um bom romance!

quarta-feira, 23 de março de 2016

A leitura # Conversas de escritores # 2

Continuo a ler as conversas. Adoro ler uma boa conversa. Com escritores, normalmente, gosto ainda mais. Embora dependa dos escritores, como é óbvio. A conversa que se seguiu foi com a escritora Sveva Casati Modignani. Apesar de ser sobejamente conhecida, autora de imensos bestseller, nunca li nada dela. Nada! Gostei da conversa e fiquei curiosa. É óbvio que deve ser leitura para «entreter»... mas isso também apetece, de vez em quando... É um fator positivo a pontuação de alguns dos livros no Goodreads. Encomendei no OLX quatro livros da Sveva. Não porque a curiosidade fosse assim tão grande, mas porque estavam muito baratos e não me consegui decidir por um. Estão a caminho «A viela da duquesa», «Feminino singular», «O jogo da verdade» e «Baunilha e chocolate». Acho que exagerei... A ver vamos!
A conversa seguinte foi com Paulo Coelho. Nunca tive vontade de o ler. Li há muitos anos «Onze minutos» e não me acrescentou muito, com certeza, pois mal me lembro do tema... Mas também encomendei «O alquimista». Qualquer dia leio-o. Foi dos livros mais vendidos em 74 países, e isso também me deixou curiosa. Ouve-se falar tanto do escritor que gostava, também eu, de ter uma opinião... o que é impossível, se não o ler.

sábado, 19 de março de 2016

A leitura # Conversas de Escritores # 1

Nestes últimos tempos não tenho lido praticamente nada. O que não me deixa satisfeita, nem sossegada. Ler é muito importante para o meu bem-estar e para a minha sanidade mental. Mas o tempo que me resta depois de todas as tarefas cumpridas é pouco e acabo por optar por outras atividades que me descansem mais o cérebro. Não é que ler não me descanse o cérebro... mas há outras que o descansam muito mais! Tenho iniciados vários livros e não acabo nenhum. Não consigo entender bem isto. É algo novo, que não acontecia anteriormente. Acabava sempre ou quase os meus livros. A não ser que fossem intragáveis. O que nem é o caso. Estou a ler então: «Sul», de Miguel Sousa Tavares; «Um começo inteligente para o seu bebé»; «De animais a Deuses: breve história da humanidade» e «Cemitério de pianos», de José Luís Peixoto. O meu objetivo era acabá-los antes de iniciar qualquer outro. E por isso fui adiando pegar num novo. Mas nem lia os iniciados nem lia nada... Então decidi começar outro!
Hoje iniciei «Conversas de Escritores» de José Rodrigues dos Santos. Ainda só li a conversa com dois escritores. São 10. Com Ian McEwan e com Luís Sepúlveda. 
Diz o José Rodrigues dos Santos que «Um escritor é grande quando gostamos muito do que ele escreve. Embora aceite que esta definição é exasperantemente redutora, não encontrei nenhuma que fosse mais operacional.» Destes dois escritores conheço muito pouco. De Ian McEwan li «A criança no tempo», de que gostei. Não adorei. E vi o filme Expiação, baseado num dos seus livros. Diz o autor na entrevista que «Uma das grandes forças dos romances é mostrar-nos o que é ser outra pessoa». Concordo plenamente e é este um dos motivos que torna tão fascinante a leitura, principalmente quando as personagens estão bem trabalhadas e construídas.
O outro autor, cuja entrevista já li, é o chileno Luís Sepúlveda. Também conheço muito mal. Só li «Diário de um Killer sentimental» e também não adorei. As duas principais ideias que me ficaram desta entrevista foram «a leitura fundamentalmente tem de proporcionar ao leitor aquilo a que se chama possibilidade de evasão» e «quando lemos um livro desligamo-nos da realidade e, consoante o que tenhamos lido, voltamos à realidade em melhores condições, um pouco mais inteligentes, um pouco mais alegres. Essa é a única função que o livro tem.» Não podia concordar mais. 
Vamos prosseguir as entrevistas, que estou a gostar!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A leitura # 35 Jade


«Jade Goody mergulhou na fama em 2002. Vibrante e divertida, Jade rapidamente conquista os corações da sua nação. Este volume - que cobre a incrível história de Jade da miséria à riqueza - foi inicialmente proibido após acusações de racismo na casa "Celebrity Big Brother". Jade revela tudo sobre a sua vida, desde a sua infância conturbada até ao modo como ela encontrou a fama e fortuna. Embalado com altos e baixos incríveis, Jade conta a história dos seus sucessos, fracassos, e a sua curta vida com os filhos amados Bobby e Freddy.»

domingo, 21 de dezembro de 2014

A leitura # 34 A peregrinação do rapaz sem cor

«Nos seus dias de adolescente, Tsukuru Tazaki gostava de ir sentar-se nas estações a ver passar os comboios. Agora, com 36 anos feitos, é engenheiro de profissão e projeta estações, mas nunca perdeu o hábito de ver chegar e partir os comboios. Lá está ele na estação central de Shinjuku, ao que dizem «a mais movimentada do mundo», incapaz de despregar os olhos daquele mar selvagem e turbulento «que nenhum profeta, por mais poderoso, seria capaz de dividir em dois». Leva uma existência pacífica, que talvez peque por ser demasiado solitária, para não dizer insípida, a condizer com a ausência de cor que caracteriza o seu nome. A entrada em cena de Sara, com o vestido verde-hortelã e os seus olhos brilhantes de curiosidade, vem mudar muita coisa na vida de Tsukuru. Acima de tudo, traz a lume uma história trágica, que a memória teima em não esquecer. Os quatro amigos de liceu, donos de personalidades diferentes e nomes coloridos, cortaram relações com ele sem lhe dar qualquer explicação. Profundamente ferido nos seus sentimentos, Tsukuru perdeu o gosto pela vida e esteve a um passo da morte. A páginas tantas, lá conseguiu não perder a carruagem. 
Com "Os Anos de Peregrinação" de Liszt nos ouvidos, regressa à cidade que o viu nascer e atravessa meio mundo, viajando até à Finlândia, em busca da amizade perdida. E de respostas para as perguntas que andam às voltas na sua cabeça e lhe queimam a língua. Será que o rapaz sem cor vai ser capaz de seguir em frente? Arranjará finalmente coragem para declarar de vez o seu amor por Sara? 
Uma inesquecível viagem pelo universo fascinante deste escritor japonês que chega a milhões de leitores espalhados pelo mundo inteiro. Um romance marcadamente intimista sobre a amizade, o amor e a solidão dos que ainda não encontraram o seu lugar no mundo.»

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