sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Rede Asta por Francesca Versace

É com imenso prazer que apresentamos a você a Coleção Forget me Not - Rede Asta por Francesca Versace. São produtos criados em parceria entre nossa equipe de desenvolvimento de produtos e nossas queridas artesãs com uma estampa exclusiva, desenhada especialmente pela renomada estilista italiana para a Rede Asta. Através da Womanity Foundation, Francesca conheceu nosso trabalho e abraçou a causa pela geração de renda e valorização das mulheres artesãs de nossa Rede do bem.

Foram quase 60 artesãs envolvidas neste projeto, que criou 16 produtos com o toque criativo da estilista. A idéia principal da parceria é dar visibilidade ao talento de tantas mulheres e aumentar a renda gerada para elas.

A partir da estampa, as artesãs do Mãos Brasil, Busson Eco Arte, Pipa Carioca, Valentinas e Mulheres do Salgueiro arregaçaram as mangas e colocaram a criatividade em prática para produzir uma linha exclusiva, com roupão, nécessaire, canga, bolsa, toalha e caderno, que você só vai encontrar na Rede Asta. Ficamos felizes em poder fazer essa ponte entre Francesca e as mulheres guerreiras de nossa Rede, com a ajuda da querida Womanity Foundation.

"Estou honrada em fazer parte deste lindo projeto com a Rede Asta e Womanity. Eu criei esta estampa usando uma foto que tirei em Milão, acrescentando toque de cores da bandeira italiana e brasileira pintados à mão, um esboço de minha igreja favorita, o magnífico Duomo de Milão, juntamente com a flor "Forget Me Not”, muito rara na Itália, que simboliza amor e esperança. Exatamente o que eu espero gerar para as artesãs da Rede Asta e da sociedade brasileira." 

A criação da estampa foi um processo absolutamente afetivo da estilista, que uniu ícones como a catedral Duomo, de Milão, uma de suas paixões, e a rara flor italiana de nome “Forget me Not”, que simboliza amor e esperança. As cores da bandeira italiana também estão presentes na estampa convergindo com as da bandeira brasileira numa verdadeira relação de amizade entre os dois países.


Criar uma coleção que carrega a assinatura de um ícone da moda internacional nos enche de orgulho e alegria, além de nos mostrar que estamos indo no caminho certo!


Convidamos você a conhecer todos estes belos produtos em nosso site.
CLIQUE AQUI E CONFIRA!

#franciversace4asta

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Sonhos que nascem no tear

Quando a APA (Área de Proteção Ambiental) foi instituída na Região de Galdinópolis, muitas famílias que tinham a agricultura como única - ou principal - atividade econômica, migraram para as cidades, já que não conseguiam mais aumentar suas plantações.

Sem querer abandonar seu pequeno paraíso na beira do rio cercado de verde, Cristina começou a plantar ervas em seu terreno e assim iniciou uma oficina para ensinar as mulheres que ficaram na região a produzir chás. Ganharam dois teares manuais de uma ONG que Nelma, irmã de Cris, aprendeu a manejar muito bem. Assim nascia também a produção de almofadas, bandejas e tapetes feitos com a taboa retirada dos brejos (terrenos alagados) próximos e fios que elas compravam em Friburgo.


Foi assim que o grupo Oficina das Ervas começou e não parou mais. Mesmo isoladas em um povoado que em época de chuvas só se chega com carros altos para passar sobre as estradas de terra e pedra invadidas pelo rio, elas foram mais longe. Suas peças feitas nos teares ganharam logomarca, embalagem e hoje estão em vários hotéis e pousadas de Lumiar e regiões próximas. Oficina das Ervas é um nome conhecido por lá. As ervas são coletadas e usadas como preenchimento dos travesseirinhos e sachês que confeccionam no atelier.

Mas Cris e Nelma queriam mais. Vender para o Rio de Janeiro era um sonho, por isso, viram na Rede Asta a possibilidade de chegar lá.

É deste trabalho que tiram o seu sustento. São oito pessoas que participam das produções que são sempre feitas com muito amor, tranquilidade e cuidado. Elas valorizam cada pedacinho de tecido e fibra que passam por ali. Sabem que vem deles a possibilidade de continuarem a viver nesse pequeno paraíso, de onde as meninas pretendem nunca sair.

O grupo quer mesmo é levar todos para lá. Elas recebem turistas para visitar o espaço, onde os visitantes encontram o que chamamos de um verdadeiro trabalho de paz. Quem quiser visitar, entre em contato através do email contato@redeasta.com.br que passamos as informações.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Mulheres Arteiras na mídia

Que orgulho pra nós ver o trabalho de nossas artesãs reconhecido! A linha de produtos desenvolvidos a partir de reaproveitamento de banner pelo Mulheres Arteiras em parceria com a Rede Asta e a designer Monica Carvalho foi destaque no jornal O Globo este fim de semana.

Dona Antonia e Márcia, à frente do grupo, falaram sobre a produção de peças de banner e como as empresas podem se beneficiar do trabalho de reaproveitamento. Tudo isso,  gerando renda para uma comunidade e produzindo a inclusão social.

Parabéns a esses mulheres guerreiras que correm atrás dos seus sonhos usando sua arte na costura. Parabéns às Mulheres Arteiras!




sexta-feira, 5 de setembro de 2014

5 de setembro, dia da Amazônia

Hoje é o dia da maior reserva de biodiversidade do mundo e o maior bioma do Brasil. A Amazônia tem mais de 2.500 espécies de árvores e 30 mil espécies de plantas. São mais de 4 milhões de km2 ocupando 49,29% do território nacional. 


E é deste ambiente incrível que brotaram produtos exclusivos, feitos com insumos vindos da floresta e de sua imensa flora. A partir do talento de nossos artesãos, participantes do projeto Coletivo Artes Coca-Cola, e do olhar criativo da designer Mônica Carvalho, uma artista com alma de artesã, criamos uma linha de acessórios, bolsas e objetos decorativos que levam de sementes a fibras e materiais reaproveitados, como garrafas PET e latinhas de refrigerante.


Através do artesanato, pode-se conhecer um pouco mais da cultura popular de uma região. Ele revela costumes, crenças, tradições e histórias de vida de um povo. Em comunidades da Amazônia, muitas vezes o artesanato é importante fonte de renda, muitas vezes responsável por boa parte do orçamento de uma família.



O projeto abrangeu 10 grupos de artesãos na região, 5 do município de Parintins, famoso ponto turístico local, e 5 das margens do Rio Negro. Aproveitando a identidade de cada grupo, muitos impregnados da herança da cultura e do artesanato indígena e sua produção, foram feitas oficinas para o desenvolvimento dos produtos artesanais feitos com materiais naturais e embalagens. Os produtos trazem a alma da região e sua maior marca: a floresta Amazônica. 


Foram usados materiais como o fio de tucum, o açaí, a semente de Jarina, a fibra da palmeira Tawary, entre outros. Um dos destaques da coleção é a bolsa pirarupet, feita pelo grupo Japiim da comunidade conhecida como Acajatuba, de Rio Negro, com mais de 200 escamas feitas de garrafa PET recortadas à mão e lixadas. As escamas de PET impressionam pela semelhança com as escamas do peixe pirarucu, considerado o maior peixe de água doce do mundo.

Ao todo 65 artesãs foram beneficiadas na primeira fase do projeto. E cada vez que você adquire um destes produtos, você está contribuindo para o crescimento pessoal e gerando rendas para suas famílias.


Coletivo Artes Coca-Cola

O objetivo deste projeto é capacitar grupos de artesãs de baixa renda usando uma dobradinha certeira: oficinas de design + reuniões sobre gestão e empreendedorismo. Cada grupo desenvolve uma coleção exclusiva de produtos que reciclam embalagens de Coca-Cola. Essa coleção é oferecida em canais de comercialização mais amplos do que a venda local, como a internet e o catálogo da Rede Asta. Isso garante que os grupos recebam pedidos mensais e se mantenham gerando renda e consciência ecológica. Do lado do consumidor, fica a certeza de adquirir um produto sustentável e afinado com os preceitos do comércio justo.


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Chegou a nova linha de produtos feitos de banner!

Tem novidade na área! Acabaram de chegar aqui na Rede Asta os novos produtos feitos com reaproveitamento de banner de propaganda, criados pelo grupo Mulheres Arteiras. Os itens foram confeccionados a partir de uma oficina desenvolvida este ano, fruto de um projeto da Caixa Econômica Federal em parceria com a Rede Asta e a designer Mônica Carvalho. Foram dois meses de criação e aprimoramento das peças, que resultou na linha completa de itens feitos em banner que você pode conferir aqui.

O objetivo das oficinas de desenvolvimento foi desenvolver uma linha de itens unissex e clássicos com excelente acabamento, melhorando a percepção do cliente frente aos produtos feitos com esse material: o banner. Para isso, foi previsto agregar outras matérias-primas que valorizassem o insumo principal, o banner, como forros internos térmicos ou acolchoados para as peças, viés, gorgurão e outros.

Os produtos foram pensados no detalhe, da escolha do banner, cor e padronagem, até a seleção dos aviamentos para o acabamento e forros internos, de modo que tudo se harmonizasse e fizesse sentido para o consumidor final. O resultado é uma linha de produtos diferenciados, cheios de design e qualidade, como você merece.

Vendo as costureiras em ação, ficamos admiradas em saber que uma linda bolsa feira é feita em apenas 20 minutos, desde a modelagem, o corte, a costura final até o acabamento. Por dia, a Márcia, uma das líderes do grupo, nos contou que elas produzem em média 100 bolsas. Agora imagine quanto material que iria para o lixo é reaproveitado a partir do talento destas mulheres! No grupo, as tarefas são divididas em linha de produção. Tem quem corte o molde com o estilete, quem costure e quem faça o acabamento da peça. Cada uma faz sua parte e juntas elas são um time imbatível na criação destes produtos!

Os banners são recebidos pela Rede Asta como doação de empresas como o SESC, a SRCOM, a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, entre outras. São limpos e organizados em rolos em nosso estoque. Dali são escolhidos pela qualidade que apresentam e vão para as mãos dessas mulheres. O olhar clínico das artesãs faz a separação do banner de forma que certas partes não entrem na produção por conterem logotipos de empresas e outros detalhes.


O importante é que o banner seja bonito, visualmente atrativo e o ideal é que permita compor produtos de uma mesma “família”. Assim, um mesmo banner pode gerar uma bolsa, uma pasta envelope, uma nécessaire, um porta-vinho e uma pasta para laptop, por exemplo. E todos juntos terão o mesmo estilo de cor e padronagem, valorizando as peças no conjunto.

Depois de cortar os moldes que vão gerar os produtos, as artesãs costuram a peça do avesso e, no final – pasme! - a viram usando o calor de um secador de cabelos, que torna o material mais maleável e fácil de moldar. E assim elas criam os produtos todos os dias, recortando, modelando, costurando, entre histórias, risos e um café preto, porque ninguém é de ferro.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

As seis perguntas do consumo consciente

Você sabe o que é consumo consciente? Pratica? Quando você compra um produto, procura saber sua origem? Busca informações da empresa que o produz? Ou sua compra acontece de modo impulsivo e automático? Muitas dessas perguntas sequer são questionadas na hora que adquirimos um produto para nosso consumo no dia a dia.



Pra que todos nós tenhamos mais consciência sobre o que estamos comprando, o Instituto Akatu levantou as seis perguntas fundamentais pra que criemos uma maior consciência sobre o nosso consumo. Afinal, o ato de consumir é uma poderosa ferramenta de transformação da sociedade, da economia e também afeta diretamente o meio ambiente, já que a produção de bens utiliza os recursos do planeta. Já consumimos 30% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra e isso é alarmante porque, se não houver uma mudança nos padrões de consumo e produção, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. Ou seja, nossas escolhas são fundamentais para ajudar na construção de uma sociedade mais equilibrada. Que tal parar um pouco e responder essas seis perguntas?

1. por que estou comprando?

Será que você realmente precisa do item que está comprando ou está agindo por mero impulso? Será que você precisa mesmo trocar de carro ou de celular agora? O que é realmente importante neste momento para você?

2. o que irei comprar?

Dentre as opções disponíveis, escolha as que realmente atendam às suas necessidades. Pra isso é preciso ter claro em mente o que você precisa de fato. Evite o desperdício e busque produtos de qualidade que ofereçam maior durabilidade.



3. como irei comprar?

Você tem recursos financeiros pra quitar sua compra? Vai pagar à vista ou a prazo? Como irá buscar suas compras: carro, ônibus, bicicleta ou a pé? Você as trará em sacolas plásticas ou usará ecobags?


4. de quem irei comprar?

A escolha do fabricante é das mais importantes. Como é a produção desta empresa? Ela usa mão de obra infantil? Ela valoriza seus funcionários? Ela polui o meio ambiente? Ela cria oportunidades para as comunidades no seu entorno?

5. como vou usar o que comprei?

É preciso saber usar da melhor forma os bens que compramos, para evitar trocas sucessivas sempre que algo novo surgir no mercado ou entrar na moda. Você costuma consertar produtos quebrados, ou simplesmente os descarta e compra um novo? Você evita o desperdício de energia deixando os aparelhos eletrônicos desligados quando estão fora de uso?


6. como descarto o que não uso mais?

O descarte é tão importante quanto a compra. Será que o que você está jogando fora não pode ser reutilizado por você ou por outra pessoa? Será que aquela blusa do inverno passado não pode ser reaproveitada com alguns ajustes? E os móveis? Que tal uma pátina para renová-los? Se mesmo após estas perguntas você achar que deve mesmo se desfazer do produto, de que maneira pretende descartá-lo?

Nós, da Rede Asta, acreditamos no consumo consciente e estamos sempre buscando formas de reaproveitar resíduos para a confecção de novos produtos. O consumo dentro da nossa visão de negócio é uma poderosa ferramenta de inclusão social e econômica. Para cuidarmos melhor do planeta e melhorarmos as relações de consumo é preciso mudança de hábitos em pequenas ações do nosso dia-a-dia. Depende de cada um de nós darmos nossa contribuição para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.

Fonte: Instituto Akatu