É a ausência em sua completeza
Que me pulsa, antecipadamente
Anacrónica, ascende, ardentemente
Uma hipócrita necessidade, uma incerteza
Há de se considerar a dor:
Sobrevivência
Dela nasce o ódio, o amor
Nela cresce o homem, em veemência
Mas a inércia em seu último estágio
Destrói qualquer mínima partícula assumida
Pois uma vez de si própria tão próxima
É tão distante, é escondida
Não mais a vida
Para tal sensação
Isolamento, sólido sentimento
Ego que grita: intenso tormento!
domingo, 21 de dezembro de 2008
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