gentileza

quando você faz alguma boa ação, você se sente bem, faz a outra pessoa se sentir bem e pode até contagiar quem estiver em volta observando. além disso, cada ato de bondade se espalha até três graus de separação e sempre retorna a você (lei do bumerangue).

veja que bacana o vídeo a seguir, do life vest inside, uma organização americana que apoia a educação e acredita que 'aumentando a bondade, a gentileza e o amor na sociedade pode-ser criar mais conexão entre as pessoas e uma vida melhor e mais feliz'.

conheça o site oficial do projeto e o canal do youtube. 
eles também estão no facebook, instagram e twitter.

quase normal

brad é homem de 40 anos, gay e solteiro, professor de uma universidade e que só queria ser 'normal'. então um dia sofre um acidente e acorda numa outra realidade: está de volta aos 18 anos, mas numa sociedade onde o normal é ser gay e os héteros são discriminados.

esta é a questão que será tratada no filme 'quase normal' (almost normal, 2005), que vi recentemente e achei bacana. não é um filme excelente, as atuações não são tão boas, a própria filmagem deixa a desejar. mas a proposta é bacana e bem interessante. 

os casais gays andam tranquilamente nas ruas, namoram nos corredores da escola, na biblioteca, se beijam e fazem piadinhas com os héteros. já estes sofrem preconceito, precisam esconder seus desejos, seus olhares e só conseguem se sentir mais à vontade quando vão a algum 'bar hétero'. 

olhar as coisas de outro modo e se colocar no lugar do outro pode ajudar a diminuir o preconceito e a intolerância. além disso, ver a situação invertida mostra como nossos valores e julgamentos são muitas vezes errados, por causa da sociedade e do que é considerado certo e 'normal'. 

como um dos personagens diz: 'o momento em que você aceita que é diferente é quando você se torna normal'. boa dica de filme pra ver com a família. e viva a diferença!

nova página - facebook

e aí, já curtiu a página do blog no facebook?

http://www.facebook.com/raileronline

ron mueck

esta é a última semana para conferir a exposição do ron mueck, no mam - museu de arte moderna do rio de janeiro. ele é um escultor australiano que reside e trabalha na grã bretanha. seu trabalho consiste em esculturas realistas que produzem com detalhes o corpo humano.

são ao todo nove obras de tamanhos diferentes, sendo algumas gigantes e outras em miniaturas (apenas uma delas não é representação humana, mas uma galinha pendurada num gancho). além disso há um vídeo documentando a criação de três das obras que foram feitas exclusivamente para esta exposição no rio. são exatamente aquelas que retratam momentos entre dois seres humanos e um vínculo entre eles (uma mãe e seu bebê, um casal de adolescentes na rua e um casal de idosos na praia). 

é incrível perceber a perfeição e o cuidado com que as obras foram feitas, exibindo os mínimos detalhes da pele, os pêlos, as veias, manchas e rugas. um talento incrível. se não fossem pelo tamanho poderiam se passar por pessoas de verdade.

vale a visita. será a única chance de ver as obras aqui no brasil.

autorretrato do artista

cervical

falando um pouco de saúde, fiz uma ressonância recentemente e descobri que estou com uma hérnia entre a quinta e sexta vértebras da coluna cervical. a dor do pescoço irradia para o ombro, clavícula e alguns movimentos com o braço nem consigo realizar. já estou na fisioterapia faz um tempo, o tratamento está dando resultado e depois de os sintomas sumirem, vou trabalhar fortalecimento de forma mais direcionada (rpg, pilates etc).

com isso, desde o início do ano nada de academia, nem mesmo correr, que eu tanto gosto. ficar parado, para alguém como eu que sempre pratiquei esportes e me exercitei, não é fácil. mas sei que é preciso pra eu poder ficar bem e depois retomar as atividades.

estou comentando tudo isso porque, numa conversa com a fisioterapeuta, ela estava me falando como aumentou o número de casos de pessoas com 'retificação' do pescoço. as vértebras, que antes faziam uma curva, estão ficando alinhadas e de forma reta. muito por causa do uso de computadores, que a gente sem querer projeta o pescoço pra frente, pra olhar a tela.

tenho me policiado quanto a isso, inclusive coloco o notebook numa base que levanta a tela até a altura dos olhos, evitando que eu olhe para baixo. daí coloco outro teclado à frente para utilização. a cadeira também é importante, com regulagem no encosto, braços e altura. sem falar na nossa postura sentados (leu isso e se ajeitou aí, né?).

outra coisa é o celular, que faz o pescoço ficar pra baixo por muito tempo, já que a tendência é usá-lo mais junto ao corpo. aliás, outra coisa comum na clínica tem sido tendinites na base dos polegares e dedos, por conta do uso excessivo do aparelho.

então, meu caros, por favor fiquem atentos e se cuidem. novos hábitos trazem também novas preocupações quanto à nossa saúde e bem estar. 

limpadores heróis

isso aconteceu ano passado, mas continua sendo visto no facebook e também serviu de exemplo para outras ações parecidas. um hospital infantil em pittsburgh, no estado da pensilvânia, nos estados unidos, resolveu surpreender as crianças doentes enquanto fazia um trabalho de rotina.

homens se vestiram de super-heróis para realizar uma missão dupla: limpar as janelas e também combater a tristeza, colocando sorrisos nos rostinhos dos pequenos. o resultado não podia ter sido melhor: crianças muito felizes, animadas e emocionadas ao ver ali pendurados, do lado de fora, os seus grandes ídolos: homem-aranha, super-homem, batman e capitão américa.

basta um pouco de criatividade para se criar uma bela e inesquecível experiência.

cubo rubik

hoje o cubo rubik, conhecido também como cubo mágico, completa 40 anos (está até homenagem em um doodle interativo do google). criado pelo húngaro ernő rubik em 1974 ele se tornou um dos brinquedos bem popular e presente em todas as gerações desde então.

eu mesmo sempre fui fascinado pelo cubo. tenho dois originais 3x3 (um fica em casa no suporte e outro na mochila) e também um mini chaveiro 3x3 original (que funciona).

sim, eu consegui resolver o cubo e voltá-lo à sua forma original com os lados corretos e também sei criar padrões, como pode ser visto na foto abaixo. quando eu começo a mexer com ele, me concentro e relaxo. outro dia estava com o cubo no metrô e algumas pessoas, que acompanhavam o que eu estava fazendo, começaram a bater palmas quando eu o finalizei! morri de vergonha. hehe

meu tempo? por volta de 3 minutos e muitos movimentos. o recorde mundial é de poucos movimentos realizados em 5.66 segundos! (vídeo aqui)

além do cubo clássico, existem versões 2x2, 4x4, 5x5 e até com outras formas geométricas (poliedros). também é possível encontrá-lo em versões para daltônicos (cores escritas nos lados), cegos (em braille) e milionários (cubo master piece, feito com pedras preciosas e ouro).

modelos e representações

andei tendo umas discussões com umas pessoas que acham que a tv está 'passando dos limites' ao mostrar coisas como beijos gay, famílias com casais do mesmo sexo, mulher deixando o marido pra ficar com outra e por aí vai.

uma coisa que é bom sempre lembrar é que todas as pessoas têm o direito e precisam ser representadas na tv. lembro que antigamente, por exemplo, uma negra não tinha uma referência na televisão que tivesse cabelo afro, pois todos eram alisados. mas é importante que haja um modelo para que as pessoas possam se reconhecer ali e também para que sejam conhecidos outros tipos de beleza além daquilo a que estamos acostumados a ver.

do mesmo jeito, se existem diferentes tipos de família (homem-homem, homem-mulher, mulher-mulher, mulher-filho, homem-filho, só homem, só mulher etc), por que não mostrá-las em rede nacional? é uma realidade e que precisa ser respeitada, conhecida e aceita.

sobre pessoas que deixam a família para serem felizes com outra, seria melhor pra elas serem infelizes e ficarem vivendo um casamento de mentira? vamos abrir os olhos e ser menos egoístas. achar que alguém tem que ficar com a gente é besteira. as pessoas estão conosco porque querem e porque devem estar felizes e terem algum tipo de retorno da relação (sexo, dinheiro, companhia etc).

o mundo tá girando e tá mudando. quem não girar junto vai ficar perdido.

morar sozinho é...

esse é para os marinheiros de primeira viagem!

sem noção

imagine que você tem o pessoal do seu trabalho no facebook. daí você liga um dia e diz que vai faltar porque está doente. nesse mesmo dia você faz uma postagem com várias fotos na praia, curtindo com os amigos... fazer isso seria inocência, provocação ou falta de noção mesmo?

esse exemplo é fictício, mas usei pra ilustrar uma outra coisa. a falta de comprometimento, até de respeito, das pessoas, quando estão conhecendo alguém.

já vi casos de gente dizendo que quer conhecer a outra pessoa, mas alega que nunca tem tempo, que está sempre ocupada e que o celular fica sem sinal. mas não sei porque, talvez por achar que a outra pessoa é boba, passam o dia postando coisas nas redes sociais, fotos de selfie na academia, check-ins em bares, postagens e status no facebook informando que estão em festas e tal.

em outras situações, já vi casos parecidos com o exemplo inicial... dizer que está doente, de cama, mas postar na internet que foi ao cinema acompanhado.

me pergunto se realmente existe vontade ou interesse na outra parte. por que então não falar que não está a fim? dizer que estão ocupados ou sem acesso e ter atitudes contrárias é mostrar que ou não entendem de tecnologia ou acham que isso vai passar despercebido ou ainda é um atestado de que não sabem lidar com a situação.

enfim, cada um na sua. eu ainda prefiro a velha e boa conversa.

united buddy bears

está acontecendo no rio de janeiro, no final da praia do leme, uma exposição muito bacana e a céu aberto: a united buddy bears - a arte da tolerância, parte da temporada da alemanha no brasil. é a exposição internacional dos ursos de berlim, representando vários países reconhecidos pela organização das nações unidas.

eles estão lado a lado e como se estivessem de mãos dadas, promovendo a tolerância e a união entre os povos e culturas. são mais de 140 ursos, cada um com dois metros de altura e criado por um artista que colocou seu estilo e um pouco do seu país na criação da obra.

gostei de poder ver todos juntos, diferente de quando acontecem aquelas exposições das vacas (cow parade) e afins, em que cada obra fica distante uma da outra, em vários pontos da cidade.

desde 2002, esses ursos saíram de berlim e fazem turnê pelo mundo. no rio ficarão até 20 de julho.

espanha

eu e o urso argentino

verso

nova cara

qual a cara do hiv/aids? no brasil, é fato que a imagem mais marcante é a do cazuza em seu momento terminal e isso contribuiu para uma imagem negativa dos soropositivos, além da associação da aids com os gays, impacto causado principalmente pela falta de informação.

já comentei no blog algumas vezes (tema hiv/aids) que, com o avanço da medicina, há remédios que controlam a carga viral e permitem que as pessoas tenham qualidade de vida. mesmo assim é preciso sempre se cuidar e usar camisinha, pois o vírus continua por aí infectando cada vez mais pessoas.

uma fotógrafa e cineasta, jo ann santangelo, resolveu quebrar o paradigma e mostrar como são e como vivem hoje os portadores do vírus hiv. por um ano ela visitou 16 pessoas soropositivas em austin, no texas/eua, registrando uma realidade diferente daquela quando a aids surgiu.

o projeto é composto de fotos e também um mini documentário através de entrevistas com homens e mulheres, de várias idades, perfis e orientações sexuais, mostrando que não existe 'grupo de risco'. pessoas contaminadas há anos, vivendo normalmente e de forma saudável (vale lembrar que o fato de ter o vírus não torna ninguém 'doente').

o projeto "austin faces aids: portraits of people living with hiv and aids" foi feito como parte do aids services of austin. além do vídeo geral, há outros com a história de cada pessoa. vale conhecer e tomara que o projeto sirva para diminuir o preconceito que ainda existe. 

Austin Faces AIDS from Jo Ann Santangelo on Vimeo.

look up

belíssimo poema (em inglês) sobre os momentos que a gente perde olhando o telefone e as coisas/pessoas que deixamos de perceber.

realmente tenho notado um aumento de gente que prefere buscar o mapa no celular, pesquisar o google, do que interagir com alguém na rua. sem contar aquelas pessoas que caminham olhando pro telefone e escrevendo!

olhe pra cima! tem um mundo aí fora!

rio 2

apesar de a história começar no ano novo no rio de janeiro, 'rio 2' vai levar a turma para a floresta amazônica. blu e jade continuam grudados, mas não acorrentados como no primeiro filme. agora eles têm três filhos e decidem ir para a floresta encontrar seus donos, túlio e linda, que estão investigando a possibilidade de existirem outros pássaros da espécie da arara azul. na floresta, blu terá que aprender a viver num ambiente novo e selvagem, além de ajudar a combater os humanos que ilegalmente estão desmatando o lugar.

o diretor carlos saldanha (trilogia 'a era do gelo') nos brinda novamente com cenas belíssimas e bem realistas do brasil. isso mesmo, não só do rio, pois durante a viagem para o estado do amazonas vamos passar por cidades como ouro preto (mg), brasília (df) e manaus (am), que foram recriadas nos mínimos detalhes.

as sequências de dança dos pássaros no ar é um show à parte, com muitas cores, movimentos, coreografias e músicas legais. destaque também para um dos personagens cantando 'i will survive', com direito a paródia de flashdance!

eu recomendo ver a animação dublada (se possível em 3d). a mensagem sobre o desmatamento é importante principalmente para as crianças que vão ver o filme. foi bem bacana e divertida a história, com vários animais e cenários tipicamente brasileiros. gosto disso.

* reparem o nome do barco que leva a turma pelo rio amazonas: 'céu azul'.
referência à produtora do filme, a "blue sky".

uma vida boa

está em cartaz no teatro do oi futuro flamengo, aqui no rio de janeiro, a peça 'uma vida boa', baseada numa triste história real, que já foi contada no filme 'meninos não choram', que deu o oscar de melhor atriz a hillary swank, e no documentário 'the brandon teena story'.

um drama forte e trágico. 

uma história que precisa ser contada e não deve ser esquecida. 

um crime de ódio, consequência da intolerância, medo e principalmente da ignorância.

b. é um homem que nasceu no corpo de uma mulher. assim ele vive vagando em busca de um amor, em busca de aceitação, em busca de uma vida sem preconceito. ao chegar numa cidade rural no interior dos estados unidos, faz 'amizade' com j. e, através dele, conhece e se apaixona pela linda l. entretanto, quando o segredo de b. aparece, as pessoas irão revelar quem realmente são e o quanto (não) estão dispostas a aceitar a diferença.

em cena, os atores amanda vides veras, daniel chagas e julianne trevisol dão vida aos personagens com ótimas atuações, bem convincentes, dirigidos por diogo liberano, com texto de rafael primot. às quintas-feiras, após a peça, o elenco sempre fica para um bate-papo com a plateia. recomendo!

* quinta a domingo, 20h, até 25 de maio.