primeira classe

outro dia li uma postagem no blog do humberto (o humberto explica) sobre algum poder que cada um gostaria de ter. ele disse que queria poder voar. eu comentei que "eu amo viajar, por isso sempre sonhei em poder me teletransportar".

já pensaram se a gente tivesse poderes assim, como os x-men? qual seria o seu, se você tivesse a chance de escolher? ficar invisível, voar, ler mentes, teletransportar-se, viajar no tempo, ficar blindado, capacidade de regeneração do corpo, congelar o tempo, lançar fogo ou gelo, correr super rápido, respirar embaixo d'água...

recentemente vi o novo filme dos x-men, que se passa antes da história contada na famosa trilogia. a ideia é justamente mostrar como tudo começou e como charles (professor xavier) e eric (magneto) eram aliados antes de se tornarem inimigos.

além dos dois, conhecemos também um pouco mais de raven (mística), rank (fera, interpretado pelo ator nicholas hoult, o menino de 'um grande garoto') e outros mutantes que surgem e vão enriquecer a história, como sebastian, interpretado pelo sumido kevin bacon.

mais uma vez o filme toca na questão do preconceito e da aceitação, o que torna a franquia x-men sempre cativante e interessante. é bacana ver como eles ficam empolgados quando descobrem que não estão sozinhos, ou seja, que existem outros iguais a eles e que também sofreram discriminação por serem diferentes.

as cenas de ação e os efeitos são incríveis, além do roteiro bem bolado e que realmente explica muitas situações e relações entre as pessoas que vimos na trilogia. vamos conhecendo os personagens, o que os motiva e o modo como enxergam a vida, fazendo com que a gente se importe com eles.

gostei também da sacada das duas participações especiais de atores da trilogia.
divirtam-se. viva a diferença.

bazinga!

eu e jim parsons (the big bang theory) - new york city

visibilidade desperdiçada

neste domingo são paulo foi palco da parada gay que se orgulha em ser a maior do mundo em termos de número de pessoas. infelizmente muitas delas estão lá apenas para curtir a boate a céu aberto em que tudo é permitido, desde beijar, beber pra cair e até se drogar pra 'aproveitar' melhor a farra. onde fica a questão política, a luta, a reinvindicação por direitos? mesmo com temas como a criminalização da homofobia ou a favor de um estado laico, quantas dessas pessoas realmente sabem disso e se importam?

nesse mesmo domingo aconteceu a parada do orgulho gay da cidade de nova iorque, momento mais do que adequado para se comemorar a histórica noite de sexta-feira em que houve a assinatura do 'marriage equality act' permitindo o casamento gay em todo o estado de nova iorque. mais um marco para a cidade que foi palco de muitas lutas ligadas à comunidade lgbt, como a rebelião de stonewall, 42 anos atrás.

a gay pride de nova iorque reúne um número bem menor de gente do que são paulo ou rio, mas a qualidade supera a quantidade. a ideia lá fora atinge muito mais pessoas do que aqui, pois é uma marcha de verdade, um desfile em prol do respeito.

as ruas são fechadas com grades e todos ficam nas calçadas, acompanhando os grupos que vão representar várias entidades e mostrar que não tem existe vergonha, mas sim orgulho de ser o que são. além disso, a parada mostra também que os homossexuais estão inseridos em todos os grupos e cada vez mais abertamente.

eu estive em nova iorque no dia da gay pride dois anos atrás e gostei muito do que vi: policiais gays abriram a marcha, seguidos por bombeiros gays, políticos engajados na luta por direitos iguais, empresas mostrando apoio (supermercados, cias aéreas, escritórios de advocacia, empresas de tecnologia etc). depois vinham comunidades de vários países de toda a américa, seguidos por grupos de corredores, times de natação, velejadores, veteranos de guerra, times de vôlei e também representantes de igrejas de inclusão homossexual.

havia um carro da pflag (pais, famílias e amigos das lésbicas e homossexuais), com crianças e seus pais, sendo que elas usavam camisas com dizeres 'eu amo meu dois pais/ minhas duas mães'. vi também entidades de luta por um melhor sistema de saúde, principalmente no que diz respeito aos medicamentos contra o hiv, e associações de professores/educadores gays, além do grupo de blogueiros ativistas.

em um dos blocos os voluntários da 'gay american heroes foundation' carregava fotos (com nome e idade) lembrando todos aqueles que tinham sido assassinados, vítimas de crimes de ódio e intolerância, inclusive harvey milk.

claro que tinham drag-queens, mas inseridas em todos esses grupos, além de grupos gays dos ursos e lobos (os peludos), dos amantes do couro, naturistas, crossdresses (homens que gostam de se vestir de mulher) e até mesmo grupos héteros de apoio aos gays estavam representados. a polícia fazia todo a segurança e não vi brigas, gente bêbada e, acreditem, nem vi casais 'se pegando'.

o brasil precisa aprender com os países mais evoluídos. aqui cada 'parada gay' reafirma o esteriótipo do homossexual festeiro e que não está nem aí para a questão política do evento. lutar pelos direitos humanos é mais do que fazer um carnaval gay, é mostrar pra sociedade que a diferença existe e precisa ser respeitada, em todos lugares.

não existe 'opção sexual', já que não é uma questão de escolha, mas sim 'orientação sexual'. a única escolha que existe é a nossa de respeitar, conviver de forma solidária e ajudar na luta para que todos tenham direitos iguais. um evento deste tamanho, com milhões de pessoas e toda a visibilidade que tem, poderia ser melhor aproveitado nesse sentido.

quatro anos

em 2007 eu resolvi criar um blog pra compartilhar minhas ideias e também praticar meu gosto pela escrita. a primeira postagem foi tímida (aqui) mas com o tempo fui ganhando confiança pra trazer mais coisas bacanas pra cá.

hoje o blog já tem bastante conteúdo e um histórico legal que eu vou, de vez em quando, relembrando no meu twitter.

obrigado aos leitores e aos amigos blogueiros que eu tive o prazer de conhecer através da internet (alguns eu já conheci ao vivo e outros eu ainda espero conhecer).

tou tirando uns dias de férias,
mas logo estarei de volta!
abraços!

fright night

quando eu era criança eu já gostava de ver filmes de terror/suspense. mas sempre pedia minha mãe pra ver comigo, pra eu não ficar com tanto medo. só que uma vez ela estava cansada e eu queria muito ver o filme pois no outro dia todo mundo ia comentar sobre ele na rua e eu não podia ficar de fora.

o filme em questão era 'a hora do espanto' (fright night, de 1985), sobre um cara que descobre que seu vizinho é um vampiro. a história se tornou um clássico, misturando terror, suspense e doses de comédia.

fiz um ninho de almofadas e me enrolei completamente no cobertor, deixando apenas os olhos de fora. eu já arrepiava só de ouvir a música de abertura do super cine, muito sinistra! então vi o filme morrendo de medo, mas vi tudo.

lembro que me assustei muito quando o charley, sabendo que um vampiro não entra numa casa sem ser convidado, descobre que sua mãe chamou o vizinho pra entrar. também marcou a cena do vizinho mordendo e jogando a maçã para o menino que o vigiava escondido e a parte na boate em que a menina, dançando com o vampiro, percebe que ele não tem reflexo no espelho.

mais de 25 anos depois uma nova versão será lançada, em 3d. nessa refilmagem, o papel do vampiro será de colin farrell e dizem que o ator chris sarandon, o vampiro original, fará uma breve participação.

agora é esperar até setembro. enquanto isso, vejamos o trailer.

morar sozinho é

agendar a entrega/troca dos filmes da minha locadora online (netmovies) e esquecer de deixá-los com o porteiro.

demonstre

não importa o idioma, hoje é dia de dizer
'eu te amo'.

aproveite a data especial e mostre a alguém
o quanto essa pessoa é importante.
vale pra namorados,
pais, filhos, avós,
amigos.

amor é pra ser demonstrado.

elogios em excesso

elogios fazem sempre bem? e quando eles acontecem em excesso?

li no jornal sobre uma pesquisa na universidade de columbia, em que crianças de 10 anos consideradas inteligentes foram comparadas com outras da mesma idade, consideradas como esforçadas.

por não conseguir fazer uma tarefa facilmente, o primeiro grupo ficou angustiado e desmotivado, enquanto o segundo enfrentou a situação de forma diferente, querendo aprender a fazer direito e ter sucesso na próxima vez.

assim, fiquei pensando na questão dos elogios. você pode achar algo interessante, pode gostar, achar muito bom, ótimo, excelente, maravilhoso, extraordinário e até genial (percebe o grau de cada palavra?).

mas se você faz um elogio além do que é realmente merecido, isso pode ser prejudicial porque as pessoas podem acabar não se esforçando e se acomodando em fazer 'mais ou menos' aquilo que fazem.

se alguém merece um elogio, ele deve ser feito, mas na medida certa. dar um feedback sincero e construtivo faz a pessoa se sentir melhor e vale mais do que mentir pra agradar. nossas palavras podem ajudar alguém a crescer ou a ficar no mesmo lugar. prefira sempre a primeira opção.

glee

essa semana vi o final da segunda temporada desta série que vem conquistando todo mundo que gosta de música e curte novas versões para canções de sucesso. o clube glee é o lugar da escola onde os excluídos e perdedores (vide o L de 'losers') têm a chance de se sentir aceitos e incluídos em um grupo.

todos querem melhorar sua reputação e se tornarem mais populares. há um cadeirante, um gay, um cara que não tem autoconfiança, uma adolescente grávida, uma menina que quer ser estrela a todo custo, uma loira burra, asiáticos, negros e judeus.

eles são treinados pelo professor de espanhol, que encontra no coral uma forma de satisfazer seu sonho antigo de se realizar com a música e faz de tudo para inspirá-los, mesmo sendo intimidado o tempo todo pela treinadora das líderes de torcida, que deseja acabar com o coral pois ele passou a receber uma parte do orçamento da escola que ia para ela.

comparada a 'high school musical', glee virou um fenônemo e mostrou-se superior, sendo que as músicas são o grande trunfo. elas estão sempre inseridas num contexto e há até versões originais do próprio elenco.

eles já cantaram amy winehouse, journey, madonna, queen, adele, bon jovi, kiss, beyoncé, u2, avril lavigne, billy idol, the police, beatles, van halen, r.e.m., michael jackson, lady gaga, stevie wonder, abba, keane, jay-z, riahnna entre vários outros, além de consagrados temas de musicais da broadway.

alguns episódios têm histórias bobas, mas a maioria deles valem a pena, emocionam e nos fazem torcer por esta turma. o preconceito contra os integrantes do clube é algo comum e o modo como eles encontram forças para lutarem e não desanimarem pode servir de inspiração para muitas pessoas que se identificam com as situações pelas quais eles passam.

abaixo um vídeo curto com algumas das músicas já utilizadas e momentos bacanas,
pra você conhecer ou rever.

usando bem o twitter

tempos atrás eu falei aqui que eu ia deixar de utilizar o twitter, depois que eu li uma reportagem que tinha uma citação que eu gostei e até usei na época, muito pertinente: "o tempo que você passa longe das pessoas é o que permite que você seja interessante de novo para elas".

aconteceu que eu deixei o twitter de lado mas depois voltei a usá-lo (como pode ser visto na barra lateral aqui do blog), refazendo minha lista para algo mais profissional, para manter contato com pessoas que citam artigos interessantes, dão dicas de boas matérias para leitura, além de notícias e sites que valem a pena.

deixei de seguir muita gente que ficava contando que acordou, o que comeu, o que está vendo na tv, o que está vestindo ou quando e pra onde vai viajar. também não sigo pessoas famosas já que normalmente estão 'tuitando' coisas assim.

toda ferramenta pode ser útil se for bem usada. claro que isso depende dos interesses de cada um. mas você, que se cansou do twitter, talvez possa repensar isso e torná-lo mais útil pra você.

agora, se for pra saber novidades de alguém, que tal ligar ou marcar um encontro?