outro dia encontrei a turma com a qual fiz pós-graduação dois anos atrás. estávamos lembrando de toda a luta e dedicação para concluirmos o curso, trabalhar, dar atenção à família e às pessoas queridas. realmente quando vem o resultado e olhamos pra trás, a gente vê que valeu a pena o esforço.
entregamos os projetos finais com uma média de duzentas folhas, que continha um plano de comunicação e marketing para uma empresa escolhida pelo grupo. foram horas em frente ao computador digitando páginas, discutindo, modificando os textos.
ficamos imaginando como era fazer um projeto final de muitas páginas assim na época em que só existia máquina de datilografar. a maioria das pessoas pagava pra alguém bater à máquina, mas antes tinham que escrever tudo à mão, marcando com setas as ordens dos parágrafos, revisando tudo direitinho pra não ter problema.
imagina um erro na última linha de uma folha cheia de texto? devia ser pedir pra morrer... ter que digitar tudo de novo, se não pudesse ter rasura, ou então usar aqueles corretivos líquidos brancos (liquid paper, errorex) pra limpar, esperar secar (soprando) e depois bater a palavra/letra certa por cima.
ao final, ainda era preciso fazer a capa usando aqueles moldes de letras/números (compactor) comprados em qualquer papelaria. era colocar na ordem e ir colorindo por cima com canetinha, tomando cuidado para não borrar.
acho que antigamente devia durar mais pra terminar uma pós-graduação, mestrado ou qualquer curso assim, devido ao trabalho que dava pra escrever todo o material final. hoje em dia você escreve, apaga, coloca de cabeça pra baixo, de lado, insere folhas no meio, faz como quiser. é a praticidade do computador e seus editores de texto.
pelo menos quem chegou a fazer um curso de datilografia (como eu) ainda pode utilizá-lo, de maneira bem mais tranquila (e macia), no teclado do computador. quanto à máquina de escrever, quem ainda tiver uma, faça uma doação pra algum museu.
entregamos os projetos finais com uma média de duzentas folhas, que continha um plano de comunicação e marketing para uma empresa escolhida pelo grupo. foram horas em frente ao computador digitando páginas, discutindo, modificando os textos.
ficamos imaginando como era fazer um projeto final de muitas páginas assim na época em que só existia máquina de datilografar. a maioria das pessoas pagava pra alguém bater à máquina, mas antes tinham que escrever tudo à mão, marcando com setas as ordens dos parágrafos, revisando tudo direitinho pra não ter problema.
imagina um erro na última linha de uma folha cheia de texto? devia ser pedir pra morrer... ter que digitar tudo de novo, se não pudesse ter rasura, ou então usar aqueles corretivos líquidos brancos (liquid paper, errorex) pra limpar, esperar secar (soprando) e depois bater a palavra/letra certa por cima.
ao final, ainda era preciso fazer a capa usando aqueles moldes de letras/números (compactor) comprados em qualquer papelaria. era colocar na ordem e ir colorindo por cima com canetinha, tomando cuidado para não borrar.
acho que antigamente devia durar mais pra terminar uma pós-graduação, mestrado ou qualquer curso assim, devido ao trabalho que dava pra escrever todo o material final. hoje em dia você escreve, apaga, coloca de cabeça pra baixo, de lado, insere folhas no meio, faz como quiser. é a praticidade do computador e seus editores de texto.
pelo menos quem chegou a fazer um curso de datilografia (como eu) ainda pode utilizá-lo, de maneira bem mais tranquila (e macia), no teclado do computador. quanto à máquina de escrever, quem ainda tiver uma, faça uma doação pra algum museu.
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