assiti a este filme brasileiro e cada vez fico mais contente em perceber o quanto nosso cinema tem evoluído. que filme bacana! você ri, torce, chora, emociona e se diverte muito com a história.
baseado no livro de mesmo nome da escritora/poetisa gaúcha martha medeiros, essa história foi apresentada por anos no teatro, encenada pela atriz lília cabral, que também faz a mesma personagem no filme. mercedes é uma professora de matemática quarentona, casada e com dois filhos, que resolve fazer terapia buscando auto-conhecimento.
é um filme inteligente e bem humorado, dirigido por josé alvarenga jr, o mesmo diretor de 'os normais - o filme', e com roteiro de marcelo saback. também estão no elenco josé mayer, como o marido, e alexandra richter, como a melhor amiga, além de cauã reymond, reynaldo gianecchini e paulo gustavo.
o analista nunca aparece, é como se ela falasse para o público e compartilhasse conosco suas questões: uma mãe que sempre viveu em função da família e que, de repente, precisa aprender a viver em função de si mesma; uma mulher que tem medos, por exemplo, diante da possibilidade de experimentar novas sensações que achava que com sua idade não experimentaria. o filme também é sobre amizade e respeito com a opinião dos outros em relação a como levar o casamento, seja de maneira mais tranquila ou com ciúmes e possessividade.
lília cabral comandando o filme, mostrando que é uma excelente atriz e protagonizando ótimos diálogos e ótimas cenas, que acontecem de forma bem natural e passam credibilidade. destaque para o papo sobre masturbação, o creme pro rosto, as saídas pra fazer compras, as idas ao salão e a cena da maconha.
na questão do marketing, as marcas foram inseridas na história de forma bastante sutil, com um merchandising muito diferente do que acontece nas novelas ou bbb, por exemplo. o cinema americano faz isso muito bem e o nosso está aprendendo. a marca tem que estar inserida no contexto de forma natural e não forçada. neste filme, por exemplo, o nome do supermercado está ali na cestinha de compras e os produtos do anunciante aparecem durante as conversas, atingindo o público muitas vezes de forma inconsciente.
apenas uma marca fugiu a isto e foi escancarada no filme, ocupando a tela inteira do cinema (não lembro de ter visto isso antes em nenhum filme). a marca refere-se à uma grande e moderna boate gay carioca que foi cenário para a história.
divã (site oficial) foi bem realizado e é indicado pra todo mundo, principalmente por falar sobre como a felicidade chega, não importa a idade, e que, mesmo sozinhos, a gente tem sempre uma grande companhia, aliás, a melhor de todas: a gente mesmo!
baseado no livro de mesmo nome da escritora/poetisa gaúcha martha medeiros, essa história foi apresentada por anos no teatro, encenada pela atriz lília cabral, que também faz a mesma personagem no filme. mercedes é uma professora de matemática quarentona, casada e com dois filhos, que resolve fazer terapia buscando auto-conhecimento.
é um filme inteligente e bem humorado, dirigido por josé alvarenga jr, o mesmo diretor de 'os normais - o filme', e com roteiro de marcelo saback. também estão no elenco josé mayer, como o marido, e alexandra richter, como a melhor amiga, além de cauã reymond, reynaldo gianecchini e paulo gustavo.
o analista nunca aparece, é como se ela falasse para o público e compartilhasse conosco suas questões: uma mãe que sempre viveu em função da família e que, de repente, precisa aprender a viver em função de si mesma; uma mulher que tem medos, por exemplo, diante da possibilidade de experimentar novas sensações que achava que com sua idade não experimentaria. o filme também é sobre amizade e respeito com a opinião dos outros em relação a como levar o casamento, seja de maneira mais tranquila ou com ciúmes e possessividade.
lília cabral comandando o filme, mostrando que é uma excelente atriz e protagonizando ótimos diálogos e ótimas cenas, que acontecem de forma bem natural e passam credibilidade. destaque para o papo sobre masturbação, o creme pro rosto, as saídas pra fazer compras, as idas ao salão e a cena da maconha.
na questão do marketing, as marcas foram inseridas na história de forma bastante sutil, com um merchandising muito diferente do que acontece nas novelas ou bbb, por exemplo. o cinema americano faz isso muito bem e o nosso está aprendendo. a marca tem que estar inserida no contexto de forma natural e não forçada. neste filme, por exemplo, o nome do supermercado está ali na cestinha de compras e os produtos do anunciante aparecem durante as conversas, atingindo o público muitas vezes de forma inconsciente.
apenas uma marca fugiu a isto e foi escancarada no filme, ocupando a tela inteira do cinema (não lembro de ter visto isso antes em nenhum filme). a marca refere-se à uma grande e moderna boate gay carioca que foi cenário para a história.
divã (site oficial) foi bem realizado e é indicado pra todo mundo, principalmente por falar sobre como a felicidade chega, não importa a idade, e que, mesmo sozinhos, a gente tem sempre uma grande companhia, aliás, a melhor de todas: a gente mesmo!
pretérito perfeito: estômago, a crítica do excelente filme brasileiro