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domingo, 9 de setembro de 2018

Uber Eats

Estava aqui a ler que há cada vez mais pessoas a pedirem para levar o telemóvel no caixão. 
Agora imaginem que batem a caçoleta, são enterrados e, vá-se lá saber porquê, acordam ao fim de seis dias cheios de larica. Às escuras no caixão, começam a apalpar e lá dão com o telemóvel que vos permitirá mandar vir comida através do Uber Eats (o gajo vai ter que escavar um bocado para dar com a vossa morada, mas isso são outros quinhentos...) Ansiosos, carregam no botão de ligar, o telemóvel acende-se e, a seguir, vocês enganam-se três vezes a meter o PIN.
Deve ser uma azia do caraças...

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Diz-me como falas ao telemóvel, dir-te-ei quem és!

Não simpatizo com pessoas que falam alto ao telemóvel. Sim, estou a falar daquele tipo de gente que acha que deve utilizar na conversação um nível de decíbeis proporcional à distância a que o receptor está de si. O que acaba por suceder, é que a pessoa fala para o telemóvel como se tal objecto fosse um idoso octogenário sem aparelho auditivo, fazendo inevitavelmente com que todas as pessoas à sua volta ouçam a conversa.
Acontece que se eu quisesse saber da vida dos outros, lia aquele tipo de revistas que vocês, pessoas simples e pouco instruídas, tanto apreciam, e que para alguém letrado como eu, não passam de literatura para arrear o calhau. Arrear o calhau.. no pinhal. Porque em casa sempre tive papel higiénico, e nunca precisei de limpar o meu escultural rabo a uma página de revista que dê conta do novo hit musical de uma ex-concorrente da Casa dos Segredos, com um indivíduo africano. O meu rabo merece melhor que isso. Merece um papelinho mais suave, e de folha dupla. Vá, agora parem lá de pensar no meu rabo. Ladies, hold your orgasms please!
Eu pertenço a outro leque de pessoas quando falo ao telemóvel: àquelas que percorrem para aí 8 Km’s, às voltas, de um lado para o outro, enquanto estão a falar com uma pessoa que está a 2 Km’s de distância, em linha recta. O que, vendo bem as coisas, também é um bocado parvo. Não sei porque é que isto acontece. É instintivo. E ao mesmo tempo uma questão de respeito pelo objecto, já que ele se chama “telemóvel” e não "telenãomexasapeida". Mas é igualmente uma questão de saúde e bem-estar. Senão vejamos: se vocês fizessem o mesmo, talvez estivessem um bocadinho mais magros. Sim, porque com esses bandulhos a que chamam "barriguinha", bem podem andar duas vidas a mamar daqueles sumos de espinafres com kiwis, que a coisa não vai lá.