Prosimetron
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sábado, 6 de setembro de 2014
O Salão de Jimmy
Após uns anos emigrado nos EUA, o irlandês Jimmy Gralton regressa a Leitrim, sua terra natal. O país, anos depois da terrível Guerra Civil, respira esperança e promessas de mudança. Autodidacta e de personalidade carismática, Jimmy quer dedicar a sua vida à mãe, depois da morte do irmão. Antes de ter fugido para a América, ele tinha um salão de baile, Pearse Connolly Hall, que foi encerrado. Mas, os jovens pressionam-no para que o reabra, o que vem a acontecer.
O salão de baile é um local onde todos são bem-vindos e onde é possível dançar, aprender e debater ideias, livremente. O sucesso é tal que a sua influência sobre a população trabalhadora não tarda a ser encarada como uma ameaça pelos membros da Igreja Católica e pelos latifundiários da zona, que passam a apelidar Gralton de comunista. Aproveitando o facto de ele ter um passaporte americano, deportam-no para os EUA, onde ele vem a morrer, sem nunca mais ter voltado à Irlanda.
Nada neste filme de Ken Loach nos é estranho, a nós portugueses.
James Gralton
Recorte da imprensa irlandesa, noticiando a deportação de James Gralton para Nova Iorque, 16 ago. 1933.
O salão chamava-se Pearse Connoly em homenagem a Patrick Pearse e James Connolly, dois nacionalistas irlandeses, lideres da Revolta da Páscoa, tendo por isso sido presos e fuzilados.
James Connolly
Esta noite, este post vai ter seguimento com umas canções irlandesas sobre Patrick Pearse e James Connoly.
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