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domingo, 6 de maio de 2018
quinta-feira, 21 de julho de 2016
O Homem que Viu o Infinito
O Homem que Viu o Infinito é um filme sobre o encontro entre dois matemáticos: o já célebre professor de Cambridge G. H. Hardy e um desconhecido autodidata indiano Ramanujan.
Ramanujan passa cinco anos em Cambridge, chegando a fellow da Universidade e da Royal Society, o que na época era impensável para um indiano.
Logo no início do filme, lembrei-me da ficção de David Leavitt, O escriturário indiano, que li há anos sobre o mesmo assunto.
Lisboa: Teorema, 2010
«Numa manhã de janeiro de 1913, G. H. Hardy - um homem excêntrico, carismático e, aos 37 anos considerado já o maior matemático britânico do seu tempo - recebe pelo correio um misterioso envelope coberto de selos indianos. Dentro do envelope encontra uma estranha carta de um auto-proclamado génio matemático que afirma estar prestes a resolver o mais importante problema matemático insolúvel de sempre. Hardy está determinado a saber mais acerca do misterioso matemático autodidata Ramanujan, e convence-o a ir para Cambridge, onde se torna uma celebridade e vai estar no centro de grandes rivalidades científicas e amorosas.
Uma história emocionante para todos aqueles que gostam da história recente, dos enigmas matemáticos e do conflito entre emoções e lógica racionalista.» Isto é a sinopse do romance de Leavitt porque o filme é «baseado em factos verídicos».
Godfrey Harold Hardy
Srinivasa Ramanujan
Pode ler uma entrevista dada ao Público por Leavitt, aquando da edição do livro em Portugal, aqui:
https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/matematica-em-tempos-sombrios-260270
sábado, 30 de abril de 2016
segunda-feira, 27 de julho de 2015
quinta-feira, 4 de março de 2010
"Pedras que Jogam"... 1
No Centro Cultural de Ferreira do Zêzere está uma exposição organizada em parceria com: a Escola Básica e Secundária Pedro Ferreiro: Departamento de Matemática; a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; o Museu da Cidade de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa, intitulada "Pedras que Jogam".
Escolhi alguns dos painéis. A exposição cativou-me porque vi "tabuleiros" de jogos de estratégia encontrados em locais sagrados e profanos ao longo da História.
Do catálogo retirei este pensamento:
"No Manuscrito intitulado Libros de Ajedrez, Dados, y Tablas, encomendado por Afonso X no século XIII, defende-se queDeus quis que os homens fossem naturalmente alegres."
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Na Anta de Pendilhe, Sever de Vouga, foi encontrado o jogo do moinho, gravado na face superior da tampa do dólmen. O jogo é composto por três quadrados inscritos. Não há dados concludentes quanto à cronologia, no entanto alguns autores consideram que a inscrição do tabuleiro é medieval.
No Templo Romano, em Évora foi encontrado um tabuleiro com o jogo do moinho no embasamento do templo.
No Museu da Cidade de Lisboa encontra-se o jogo do alquerque dos doze, numa tampa de um sarcófago de época romana proveniente do Castelo de S. Jorge.
No Museu da Cidade de Lisboa encontra-se o jogo do alquerque dos doze, numa tampa de um sarcófago de época romana proveniente do Castelo de S. Jorge.
Fotografia do jogo alquerque dos doze
Na Sé de Lisboa foram encontrados dois jogos situados na parte superior das anteparas do claustro entre dois vãos de arcos: o jogo do moinho e o alquerque dos doze.
Fotogarfia do jogo do moinho.
Na Sé de Lisboa foram encontrados dois jogos situados na parte superior das anteparas do claustro entre dois vãos de arcos: o jogo do moinho e o alquerque dos doze.
Fotogarfia do jogo do moinho.
Jogo do Moinho - engloba todo um conjunto de jogos de tabuleiro que se caracterizam pelo mesmo objectivo:colocar três peças em linha numa mesma fila. Conhecido desde o tempo da Grécia e dos comerciantes Fenícios, é atribuída a estes últimos a sua difusão pela zona mediterrânica.
Jogo o Alquerque - é também um dos jogos mais antigos. Os primeiros testemunhos remontam, tal como o jogo do moinho, ao antigo Egipto. Foi introduzido na Península Ibérica pelos muçulmanos, no século VIII.
Desculpem a extensão do post. As notas foram retiradas do catálogo da exposição.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Signo Caranguejo: Alan Turing
Alan Turing, o homem por detrás da moderna ciência computacional, nasceu em Inglaterra a 23 de Junho de 1912. Tendo estudado em Cambridge, desenvolveu actividade no campo da Matemática, da Física e da Ciência Computacional. Durante a Segunda Guerra Mundial trabalhou no complexo de Bletchey Park, onde quebrou o código dos submarinos nazis, o famigerado "Enigma". Foi encontrado morto a 8 de Junho de 1954, de aparente suicídio com cianeto (numa maçã - alvitrou-se que estaria a reconstituir o episódio de "A Branca de Neve").
David Leavitt escreveu uma biografia sua, sob o título "The Man Who Knew Too Much: Alan Turing and the Invention of the Computer", que me pareceu de tal forma densa em torno da derivação das fórmulas matemáticas que se tornou praticamente ilegível (Leavitt viria a corrigir brilhantemente a mão ao endereçar um tema similar de forma romanceada em "The Indian Clerk", sobre Ramanujan). O romance de Robert Harris, "Enigma", aborda igualmente o trabalho de Turing, que serve também de base a uma série de referências de ficção científica.
Etiquetas:
Alan Turing (1912-1954),
David Leavitt,
Matemática,
Segunda Guerra Mundial
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