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sábado, 15 de junho de 2024

sábado, 15 de dezembro de 2018

Loiça de Sacavém em Cascais


«Sabia que parte da família real portuguesa do século XIX se dedicou à decoração de peças de cerâmica? É um mundo menos conhecido da realeza portuguesa, o que agora se mostra no Espaço Capela do Centro Cultural de Cascais. Deslumbre-se, pois, com peças de serviço e decoração pintadas pelos Reis D. Fernando II, D. Luís I (patrono da Fundação homónima), D. Carlos I e por rainhas, príncipes e membros da corte, provenientes das coleções do Palácio Nacional da Pena, do Palácio Nacional da Ajuda e do Museu Nacional de Arte Antiga e de coleções particulares. Nos objetos expostos, predominam os temas rurais, representações da vida selvagem existente nas imediações do Palácio ou recriações do dia-a-dia na corte. Para além de serem usadas na vida quotidiana da realeza, estas peças serviam também de oferta a familiares e amigos da corte.
«A ligação dos reis portugueses à Fábrica de Sacavém acontece durante a época de veraneio. No final do século XIX, a realeza passava o verão em Cascais, acompanhada pela nova aristocracia e burguesia. Durante esse período, o Rei D. Luís I conhece John Stott Howorth, à época dono daquela fábrica, iniciando-se assim uma relação que só terminará com o fim da monarquia.
«O objetivo da mostra A Família Real e a Loiça de Sacavém, organizada pela Fundação D. Luís I e a Associação de Amigos de Loiça de Sacavém (AALS), é recriar o ambiente cultural da época, bem como a envolvência artística em que as peças de cerâmica eram decoradas pela família real e produzidas em Sacavém.
«Para tal, o programa conta com um recital de canto e piano (24 fev. 2019) pela soprano Sónia Alcobaça e pelo Maestro João Paulo Santos, ao piano, com obras de compositores próximos da família real (Alfredo Keil, Angelo Frondoni e Vianna da Motta, entre outros). Realizar-se-ão também dois seminários (12 e 26  jan. 2019) promovidos pelo Museu de Cerâmica de Sacavém e pela AALS.» (Newsletter)
A exposição pode ser vista até 24 de fevereiro de 2019 no Centro Cultural de Cascais.

sábado, 6 de outubro de 2018

Tempos Modernos, no Museu do Azulejo


Esta é a primeira exposição realizada em Portugal inteiramente dedicada ao design para a indústria cerâmica nacional, da primeira metade do século XX. «Exclusivamente constituída por uma seleção de cerca de quatrocentas peças pertencentes à coleção particular de AM-JVM, a exposição procura evidenciar as relações entre a produção cerâmica portuguesa e o contexto internacional, no rescaldo das vanguardas artísticas do início do século XX, centrando-se no período entre as duas Grandes Guerras. Considerando uma larga amostra de manufaturas representativa do tecido industrial da época: Fábrica de Sacavém; Aleluia; Vista Alegre; Massarelos; Lusitânia; Sociedade de Porcelanas de Coimbra; entre outras; e objetos de várias tipologias: serviços de mesa; candeeiros; floreiras; caixas e figuras; trata-se de um sólido conjunto de peças de uso doméstico que apela à memória coletiva do país.» (http://www.pportodosmuseus.pt/)
A exposição pode ser visitada até 31 de março de 2019. 

Fábrica Aleluia, Aveiro - Jarra modelo 31 (transformado), c. 1935-45. Fotografia Tiago Pinto.

Fábrica de Loiça de Sacavém - Peças de serviço de mesa, c. 1930-50. Fotografia Tiago Pinto.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Jardins - 35

 
Gosto muito do modo como Joana Vasconcelos arranjou este pequeno jardim do Palácio Pimenta com peças da fábrica Bordalo Pinheiro.
A Raposa e a Cegonha 
A raposa e as Uvas? Não me parece porque aqui não há uvas. :)
Estes pratos estão semeados nos muros do jardim.