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sábado, 12 de agosto de 2023

Moedas coloridas comemorativas do Centenário da República

 Em 2014 escrevi uma mensagem sobre uma moeda colorida do Centenário da República Portuguesa. Um anónimo fez hoje uma pergunta o que motivou esta nova mensagem.

Tenho mais duas na minha coleção:


E verifiquei que não guardei nenhuma (ofereci várias) iguais à que tinha colocado em 2014, que volto a repetir de seguida:


A diferença, para além da tonalidade do verde, é ter a coroa de louros/carvalho também pintada de verde.

Comprei todas em França, numa casa de moedas. Julgo que a Arthur Maury também vendia.

Aliás, vi agora, a do Erasmo, portuguesa, também colorida:

se não for proibido, aqui fica o link: https://www.arthurmaury.fr/les-euros-en-couleur/10014044-portugal-2022-erasmus-2-euro-commemorative-en-couleur-3666920187374.html.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Mais uma moeda colorida: Centenário da República

Depois de ter feito o post sobre as moedas coloridas de Euro, encontrei mais uma: a de 2 Euro, de 2010, comemorativa da República. Haverá mais?




segunda-feira, 10 de março de 2014

Caixa do correio - 23

Em cima: um postal republicano; em baixo: Coimbra, Alta em demolição, des. Francisco Matias.

domingo, 21 de agosto de 2011

Vinheta- 21 de Agosto


Para não me acusarem de sectarismos, escolhi, para hoje, dia em que se completam 100 anos sobre a entrada em vigor da Constituição de 1911, a fotografia do presidente da assembleia que a aprovou, aliás transitando nesse dia (e sem qualquer novo acto de escolha democrática...) para presidente do Senado.
A legenda aponta as contradições que marcaram muitos desta geração; lembro um artigo sobre Manuel de Arriaga publicado na última Sábado. Mas, há que reconhecê-lo, não tenho dúvidas sobre a boa fé, não digo de todos, mas de boa parte destes cultos (mas, in my humble opinion misguided) patriotas de há uma centúria.
A Constituição de 1911, em si mesma, falhou redondamente. Mas, como em dia de aniversário, há que dizer bem ou sublinhar os aspectos positivos, aqui ficam dois:
a) o efeito de vacina que teve para os constituintes de 1976;
b) a introdução em Portugal da fiscalização judicial difusa da constitucionalidade (à americana, via Brasil), ainda hoje, apesar dos abusos e má compreensão, uma das garantias fundamentais de qualquer cidadão contra a vontade do poder.
ABF genealogista (epíteto que rejeitava) e heraldista, fica para outro "centenário".

sexta-feira, 25 de março de 2011

Há 100 anos


A Biblioteca Nacional estava então instalada numa parte do Convento de S. Francisco da Cidade, no Largo da Academia Nacional de Belas Artes.

«O jornal O Século anuncia o novo director da Biblioteca Nacional, Faustino da Fonseca. Sobre o novo director, o redactor refere: "é um escritor muito apreciado, pelos seus romances históricos, entre os quais avulta A descoberta do Brasil, [e] há muito que se dedicava ao estudo dos serviços bibliotecários e por isso o governo lhe confiou o lugar de director da nossa primeira biblioteca pública, sendo de esperar que o desempenho com toda a prociência".
«O periódico chama também a atenção para o facto de Faustino da Fonseca ter determinado "que não fosse alterado o actual horário [da biblioteca] até ao dias primeiro de Abril, pois, faltando poucos dias para acabar o mês, era melhor durante este tempo organizar os serviços e turnos que, em conformidade com a nova lei, devem funcionar".»
Fonte: O Século, Lisboa, n.º 10517, 25 Mar. 1911, p.3
http://www.centenariorepublica.pt/conteudo/25-de-mar%C3%A7o-de-1911-nova-direc%C3%A7%C3%A3o-da-biblioteca-nacional

Faustino da Fonseca (1871-1918), jornalista, escritor e político. Oficial do Exército, demitiu-se após a Revolta do 31 de Janeiro. Colaborou em muitos jornais, com destaque para O Século, O Mundo e A Luta e A Vanguarda. Deputado à Constituinte de 1911, foi posteriormente eleito senador. Foi director da Biblioteca Popular de Lisboa, antes de ser nomeado para a Biblioteca Nacional. Escreveu, como já foi referido, numerosos romances históricos.



quinta-feira, 24 de março de 2011

Hoje, nos Paços do Concelho

Mais um colóquio organizado pela Fundação Mário Soares, desta feita sobre A República e os Monárquicos. É às 18h, nos Paços do Concelho, sendo o Prof.Romero de Magalhães o orador convidado.

domingo, 20 de março de 2011

O quotidiano na escola republicana



Mais informações
http://www.centenariorepublica.pt/conteudo/coloquionoscemanosdareforma

SINOPSE
A grande reforma republicana do ensino primário foi publicada em 29 de Março de 1911. A este importante documento que abrangia os ensinos infantil, primário e normal, outros diplomas se seguiram que incidiram sobre os outros níveis de ensino, modificando a estrutura educativa herdada da Monarquia. Uma nova concepção de escola, novas disciplinas, novos níveis de ensino e novas universidades fizeram parte de algumas das grandes inovações da escola republicana. Nesta semana, em que se celebram os cem anos da Reforma de 1911, propomo-nos com este colóquio dar a conhecer, pela voz dos especialistas, como se vivia e aprendia na nova escola criada pelos republicanos.

PROGRAMA
10H00 Sessão de abertura
10H30 O ENSINO PRIMÁRIO
Património e quotidiano escolar, Maria João Mogarro IE/Universidade de Lisboa
Modos de ensinar, Margarida Felgueiras FPCE/Universidade do Porto
12H00 Debate
12H30 Intervalo para almoço
14H00 ENSINO SECUNDÁRIO E SUPERIOR
Ensino técnico e profissional, Luís Marques Alves FL/Universidade do Porto
As Universidades, Luís Reis Torgal FL/Universidade de Coimbra
15H30 Debate
16H00 Pausa
16H15 A MULHER E O ENSINO, Maria Alice Samara, ESE Setúbal
17H00 Debate

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Adelaide Cabete

Lembram-se dela? Coloquei há uns dias um retrato de uma gordinha, nascida em Elvas, possivelmente comedora de ameixas de Elvas...
Adelaide Cabete nasceu em Elvas a 25 de Janeiro de 1867.


Lisboa: CIG, 2010


O olhar do homem*
«Não passa uma ou mais senhoras por um grupo de dois ou mais cavalheiros, sejam velhos ou novos ou sejam de que categoria forem, que não salte um pelo menos a fazer considerações mais ou menos pesadas, conforme a sua educação, sobre a mulher que passa, mas fazendo sempre a diligência para que esta ouça a amabilidade e assim chegar ao requinte da finura e delicadeza. Pobres de espírito! As suas considerações são sempre feitas debaixo dum único ponto de vista: considerando-a exclusivamente como fêmea. Se é velha – que já não presta, se é nova que devia ser (para lhes agradar) mais assim ou mais doutra maneira, etc., etc., mas sempre a ideia fixa da sexualidade.»
Adelaide Cabete - «As mulheres que passam». In: Igualdade, 3 Nov. 1928, p. 4

Alguma coisa mudou, mas não muito. Os pensamentos são menos exteriorizados.

* Título atribuído por Isabel Lousada, na antologia que organizou no final da biografia que escreveu.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Para 2011 e não só...

Aproveitando a boleia do Centenário, a Colares Editora resolveu editar a A Republicana-Agenda Perpétua, que eu só vi já depois do Natal. Se tivesse sido antes, teria servido de presente natalício...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Columbano Bordalo Pinheiro (1900-1929)


O Grupo do Leão.
Também poderia ter escolhido este quadro para a série Auto-retrato(s): Columbano é o terceiro, em pé, a contar da esquerda.


Inaugura amanhã, no Museu do Chiado, em Lisboa, a segunda parte da grande exposição dedicada a Columbano, que pode ser visitada até 27 de Março de 2011.

«(…) homenzinho trigueiro, pequeno, silencioso, com a sua miopia doce e o seu ar contrafeito (…) cheio de susceptibilidades, modesto por orgulho, intransigente por princípio».
Fialho de Almeida – Os Gatos, 1891, IV, p. 48
Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929), pioneiro do realismo português, introduz um discurso de modernidade, especialmente através do retrato, desde a década de 80, e representa as mais destacadas personalidades da sociedade portuguesa, em imagens identificadoras das mudanças sociais, ao longo de três gerações da viragem do século. O projecto desta exposição aborda estas intenções do artista e apresenta o retrato como tema clarificador dos diferenciados programas estéticos do autor. No início, sucedem-se os retratos de familiares e amigos mas, a partir dos anos 90, emerge uma elite, politicamente afirmada e culturalmente sólida, um inventário figurativo de elementos significativos dos meios políticos, literários, jornalísticos e artísticos portugueses, inclusive dos meios teatrais. A sua vasta produção de uma centena de retratos, entre 1885 e 1928, correspondente a uma crescente projecção do autor, que se afirma a partir de uma mediatizada exposição, em 1894, é reveladora deste gosto que abrange a sua própria imagem, em algumas pontuações icónicas.
Por outro lado, importa registar o interesse pela natureza-morta, desde 1872, e especialmente na década de 90 até ao final da sua vida, que desenvolve paralelamente ao esforço de captação psicológica exigido pelo retrato. Na tranquilidade do lar, cenas intimistas remetem para realidades interiores, expressas por um estatismo misterioso de discretas e delicadas figuras, em pinturas sensíveis.
Director do Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, da Sociedade Nacional de Belas Artes, professor na Escola de Belas Artes, Columbano esboça, em inícios de 1900, e após grandes sucessos nacionais, uma intenção de internacionalização, através da participação em numerosas exposições no estrangeiro, mas também pela integração de obras suas nas colecções do Musée du Luxembourg, actualmente no Musée d’Orsay, e Galeria degli Uffizi-Palazo Pitti. Estas pinturas, inéditas em Portugal, são apresentadas nesta exposição, tal como um núcleo de peças da sua autoria, pertencente à colecção do Museu das Belas Artes do Rio de Janeiro. Esta exibição contará também com um Auto-retrato do seu amigo John Singer Sargent, colecção da Galeria degli Uffizi-Palazo Pitti, uma pintura de esquema compositivo e cromático semelhante a muitos dos retratos de Columbano.
Maria de Aires Silveira
Comissária da Exposição

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Constituição de 1911

Está a decorrer na Lusíada um colóquio dedicado à Primeira República e à Constituição de 1911, sendo hoje, segundo dia, ocasião para discutir Arquitectura e Património na 1ªRepública. Amanhã, abordar-se-á a Constituição de 1911: aspectos históricos e jurídico-políticos com um painel de luxo: Duarte Nogueira, António de Araújo, Rui Ramos, Carlos Blanco de Morais, Luís Bigotte Chorão, Luís Barbosa Rodrigues e João Carlos Simões Loureiro.