Usar apelidos em sala de aula pode prejudicar o aprendizado e ainda transformar as relações entre as crianças
Por Marina Telecki
Objetivos:
★ Levar o educador a refletir sobre o uso de apelidos no relacionamento com os alunos, inclusive os carinhosos
★ Mostrar que o professor é um grande mediador das relações, e que cabe a ele melhorar a convivência entre as crianças
Frequentar o ambiente escolar é relacionar-se intensamente. Isso acontece entre as crianças, entre os adultos e na interação educandos e educadores. Em meio a tantas relações que se formam nesse espaço, é inevitável que surjam laços de maior ou menor afinidade. O que não se pode, alegam os especialistas, é permitir o uso de rótulos e apelidos - tanto os positivos quanto os negativos. Assim, da mesma forma como não se deve aceitar rótulos de pestinha, bagunceiro ou briguento, também se deve evitar chamar as crianças por princesinha ou queridinha. Rotular os alunos, ou permitir que eles se rotulem, pode atrapalhar no aprendizado e transformar um simples vocativo em identidade até mesmo entre os próprios estudantes. E cabe aos professores e à coordenação cuidar para que isso seja evitado. Conheça algumas orientações a seguir, passadas ao Guia Prático por experientes educadoras.