Passam mais 365 dias e conforme estes vão somando-se a sua
vida, você se sente cada vez mais um super herói, capaz de sobreviver com um
copo de bebida, uma festa no final de semana ou talvez duas e a boa companhia
de amigos. Aqueles que você ainda não tem certeza se são seus companheiros ou
da sua carteira.
Enquanto isso de longe, talvez de um porta retrato, ela te
olha, vendo cada vez mais você distante do que era pra ser um amor desde seu
nascer. A mãe!
Quando a adolescência paira, toda a coragem, capacidade de
viver por si só vem junto e lhe ‘’tasca’’
um tapa na cara, penetrando por todo o seu corpo e fazendo com que pense que
assim como no Renascimento, lá na concepção do antropocentrismo, o centro do
mundo agora é você, com as atenções e os holofotes todos brilhando a seu favor. Enquanto aquela que lhe trouxe
até ali é esquecida cada vez mais como se você não precisasse mais dela, e por
ela lhe dar a vida você teria mais ou menos 10 há 11 anos de companhia a fazer
e assim quitasse sua dívida com essa grande mulher. NÃO!
Não é porque você hoje é formado no colegial, estuda um
ensino superior, ou ainda não chegou a isso, ainda está entrando no colegial, que você é um adulto independente que pode viver com a mesada que seus pais lhe dão e você nem agradece, e que não precisa mais de quem te deu a vida.
Vale a pena você ser mais forte do que ‘’o tapa de super
poderes’’ e valorizar acima de tudo sua Mãe. Fazer um programa dos mais
simples, tomar um sorvete ou talvez um filme na sexta a noite, uma rosa no
domingo de manhã ou um simples abraço agradecendo por estar mais um dia ao seu
lado, e um eu te amo pra trazer la do fundo todo o amor que sente por ela; que é
maior que qualquer desentendimento, ou desobediência. Vale agradecer quem te
deu o direito de hoje você estar lendo isso. Vale viver uma vida inteira por Ela.