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12.1.12

FORAM SEIS

Não gosto de bola. Mas achei alguma piada que o novo presidente da Liga Portuguesa de Futebol tivesse sido eleito à revelia dos três clubes santarrões que apoiavam o derrotado. Por um voto se ganha, por um voto se perde. Foram seis.

15.11.11

O REGRESSO DO EMPLASTRO

O grande momento da noite televisiva transmitida a partir de Benfica foi, sem dúvida, o regresso do "emplastro". Lá andava ele a rondar todas as câmaras de todas as televisões, silencioso e estático, antes da coisa começar. Os adeptos ruidosos que aparecem a pular no fim, sem conseguir dizer coisa com coisa, têm algo a aprender com o nosso homem.

14.9.11

UMA LIÇÃO E UM AVISO CUMPRIDOS


Sei perfeitamente que isto é de uma incorrecção política a toda a prova. Mas há muito tempo que não via a zona de Benfica tão "cercada" por automóveis estacionados nos locais mais inverosímeis por causa da bola. E, sobretudo, por tantos automóveis. Em Março de 1995, Pulido Valente prodigalizava - precisamente numa medonha quarta-feira "europeia" (que ironia, esta adjectivação) - «sob a ameaça de ser cercado por uns milhares de fanáticos e não poder sair para um jantar irresponsavelmente combinado para esta noite (eu regressava pacatamente para o meu, em casa)». Terminava com uma "lição"e um "aviso". Lição: «o futebol anuncia o futuro.» Aviso: «a «Europa» e o mundo levarão a nata e nós ficaremos com as sobras.» Anunciou. E levaram.

3.4.11

CRETINOS SÃO CRETINOS E VINTÉNS SÃO VINTÉNS


Detesto bola. Mas ainda consigo detestar mais os homúnculos que fazem da bola uma coisa lamentável e rasca. Apagar as luzes de um estádio com as condições técnicas como o do Benfica (seguido de sistema de rega activado) para apoucar o inevitável - a celebração da vitória do FCP - é uma javardice própria de incivilizados. Se fosse ao contrário, também era. Mas não foi. Um abraço aos meus amigos desta bancada.

27.1.11

A ESTACA

Gilberto Madail, ao arrepio do que tinha pensado (?) fazer, deverá recandidatar-se à federação da bola. Madail é um bom exemplo daquilo que é o pessoal do regime. Uma estaca em busca da mumificação em vida.

1.12.10

"UM BOM NEGÓCIO"

O sr. Madaíl, que ninguém tem coragem para "defenestrar" da vida pública, garante que "o mundial de 2018 será um bom negócio". Temos visto para onde nos arrastaram os "bons negócios" anteriores. O betão de 2004 ainda não está pago e este eterno irresponsável já quer mais. Exportem-no. Um tipo que fervilha constantemente em "ideias" deste jaez deve valer bom dinheiro numa rádio do Chávez ou numa tenda do Kadafi, dois amigos do peito do regime. Troquem-no por camelos a sério.

19.9.10

PIOR

Um tipo chega a casa, regressado de uma soberba praia do Guincho e, em meia-hora, estraga-se toda essa ideia de beleza porque em torno da sua casa (vastas redondezas) não consegue estacionar o carro. Motivo? Porque estava tudo atascado de viaturas do ululante "povo" da bola. Merecem o Socrátes? Merecem pior que o Sócrates e para aí umas setenta pragas do Egipto.

10.9.10

NA PONTA DOS PÉS

Não há dia nenhum em que não apareça o sr. Humberto Coelho, um tipo da bola que detesta Queiroz e que recomendou a sua remoção por todo o lado. Será coincidência?

9.9.10

DA PORCARIA

Os anacoretas da FPF fizeram o gosto ao dedo do sr. Laurentino - e de alguns serventuários avulsos e oportunistas que já devem estar a pensar na parelha ibérica - correndo com Queiroz. Suponho que o "povo" também deve ter apreciado o exercício dadas as suas inclinações esquizofrénicas para a glória efémera e para a humilhação alheia. Espero que Queiroz reaja a esta porcaria toda como ela merece.

8.9.10

NADA

Mais do que de Queiroz - que assistiu à coisa provavelmente como eu: sorrindo de ironia e cansaço - ou dos pobres dos jogadores, a derrota da selecção nacional na Noruega (considero sempre excelentes estas derrotas por causa do famigerado "ego" nacional) é sobretudo a derrota de um tipo famoso de lixo representado, na circunstância, pelos Laurentinos, pelos Madaíl e pelos Carvalhos secos. É uma derrota política porque fizeram do futebol política e da política futebol como se pode ver todos os dias nas televisões, nos jornais ou nos blogues. Quando tudo é futebol, então nada é futebol. Foi o que aconteceu. Nada.

7.9.10

O "POVO"


O título de O Jogo explica, sinteticamente e sem necessidade de derrames académicos, uma sociedade e a sua miséria instintual. E também explica o que é que "comunica" a comunicação social.

30.8.10

OS ANTI-QUEIROZIANOS


Queiroz lá vai a caminho do seu privativo Gólgota. Agora foi a "autoridade" a que pertence o senhor alegadamente insultado na pessoa de sua mãe - também fui, num lupanar rosa-choque, e por alguém que dias depois estava deputado da nação e é amigo de dois terços da blogosfera, da mesma cor berrante ou não, e não me queixei - que o suspendeu por seis meses. Mais claros do que isto não podem ser - tanto zelo disciplinar não cai propriamente do céu. De Laurentino (o delegado do PS para o desporto no governo) aos eternos Madail, ao seu "número dois" na FPF até a esta "autoridade", ninguém do mandarinato da bola (com o referido Laurentino à cabeça) quer Queiroz à frente de uma selecção da qual, parece, os jogadores querem fugir. Tal como aquelas tragédias ambulantes querem fugir de pagar a Queiroz que, espero, os deve esmifrar até ao tutano. Na realidade, quem é que está disposto a representar este charco mesmo nesse medonho circo para o povo que é a bola?

25.8.10

É TRISTE


A bola. O Braga. A múmia Mesquita Machado. O tudólogo Marcelo que nem sequer deve ter dormido as míticas quatro horas. O povo. O aeroporto. Outra vez o povo e outra vez o aeroporto. O Paciência e a falta dela. A menina da rádio à porta dos quiosques sob as arcadas do que resta do Café Vianna. «Quantos jornais vendeu? Um Record e Bolas.» E a bola. Sempre a bola. O massacre da bola. Mais um processo contra o Queiroz - se fosse ele pregava um murro em cada uma das alimárias, com testemunhas, e "agora já me podem processar". Penhore a tinta do cabelo do Madail, os implantes dentários do Carvalho e o único neurónio do Laurentino. E sempre a razão do Rodrigo da Fonseca antes de bater a bota. Nascer, viver e morrer entre brutos é triste.

20.8.10

O "KIMISMO" DA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA BOLA

Não gosto nem desgosto de Carlos Queiroz. Não me diz nada. Porém, desde ontem, e graças a um "Madaíl dois" da FPF, um Carvalho qualquer do PS - é da assembleia municipal de Sintra pela agremiação a que também pertence Laurentino -, Queiroz passou a ser alvo de novo processo desta feita por delito de opinião. Processos por delito de opinião, como qualquer não-câncio sabe, são processos de natureza norte-coreana. Nem sei mesmo se o verdadeiro Kim não terá já mandado fuzilar o treinador nacional que "falhou" no campeonato das vuvuzelas. O "kimismo" nacional está um pouco por todo o lado. O sr. Carvalho, pelos vistos, representa-o brilhantemente na FPF. Que lhe faça bom proveito.

19.8.10

A PRAGA DO FUTEBOL

A facilidade com que Santana Lopes (e outros) passa das considerações acerca do país e da "crise" - a tal que serve de pasto aos Ricardos Costa a partir do calçadão de Quarteira - para a bola é extraordinária. «O País deve olhar para Braga e sem ser por um canudo. Deve atentar neste exemplo e meditar no que significa. O Braga a disputar o Playoff da Liga dos Campeões, o Braga no meio dos " grandes", sem receio, com humildade e com ambição. Quem quiser, quem não estiver muito ocupado a discutir, que medite.» Medite sobre o quê, dr. Santana Lopes? Sobre o Sporting de Braga e uma coisa chamada "playoff" de preferência acompanhado por tremoços? Não haverá mais nada para fazer neste cantinho de hooligans despreocupados e leves de pensamento? Valha-me Deus.

18.8.10

A SUSPENSÃO LAURENTINA

O "prof." Queiroz, seleccionador nacional, foi ou vai ser suspenso na sequência da indignação do sr. Laurentino Dias que, por sua vez, suscitou a indignação do sr. Madaíl que, parece, ainda é vivo. Queiroz teve a defendê-lo pesos pesados da bola como Pinto da Costa, Vieira e Figo. Não lhe serviu de nada. Julgo que pode e deve recorrer. A FPF é uma coisa que não se recomenda e que faz lembrar uma fanfarra cambada que já não consegue produzir um som novo há anos e anos. Laurentino, enfim, é Laurentino. E Madaíl tem mais a ver com a qualidade das pilhas. Não sei por que é que Queiroz merece ser pior que estes dois.

29.7.10

ABOBORAR

O Estado, através da suas duas golden shares na bola - os srs. eterno Madaíl e Laurentino Dias -, decidiu "vetar" de cernelha o "prof." Queiroz. O método é velhíssimo. Vai buscar-se uma coisa que estava a aboborar para o que desse e viesse. De seguida, aboborada, abre-se um processo e, finalmente, despede-se com justa causa e uma choruda indemnização. Se o desempenho vuvuzelense tivesse sido outro, alguma vez teria sido conhecido o episódio aboborado?

11.7.10

«ESPANHA, ESPANHA, ESPANHA», COMO ELE DISSE



Sócrates - recordam-se certamente - começou o mandato absoluto com uma rídicula prédica que incluia o lancinante apelo "Espanha, Espanha, Espanha". Depois passou a "Chávez, Chávez, Chávez" e acabará, fatalmente, "Brasil, Brasil, Brasil." É da natureza das coisas, dos negócios e, sobretudo, dos envolvidos. Desta vez, na bola, regresse-se a Espanha. Àquela Espanha de que o insuspeito António Sardinha, citado por Sena, disse «só parecer perigosa àqueles em cuja alma insegura se empanou o altivo e intransigente sentimento da pátria». Uma pátria improvável desejada por todos os que recusam «uma pátria retórica com um Tejo a transbordar de naus que se afundaram todas há muito.» (clip: Manuel de Falla, La vida breve. Danza Española nº 1.Teatro Monumental. Madrid,2005. Jesús López Cobos.Castañuelas: Lucero Tena)

1.7.10

A QUEDA DE UM "PROFESSOR"



Um jornal titula que Queiroz, o "professor" Queiroz, ganha quinze vezes mais que o Chefe de Estado. Curiosamente, foi preciso o referido "professor" perder na África do Sul para se fazerem rapidamente as contas e esfregarem-lhe o recibo de vencimento nas ventas. Ele não ganhava já aquilo quando ainda era um herói nacional tocado a vuvuzelas, a Madaíl e a prosas asnáticas? Pendurá-lo num pelourinho é pendurar o país de impotentes manhosos que ele representa. Não percam tempo.

30.6.10

RONALDO, O PÓS-HUMANO


Ronaldo, aquela glória internacional do futebol espanhol, emitiu um comunicado na linha das "redacções" do ensino básico com que temos sido brindados ultimamente, quer por altas figuras e ex-figuras do Estado, quer por escribas menores que o regime aproveita para melhor significar a sua patetice iliterada. Reza mais ou menos assim. "Eu sou um ser humano. Eu sou um ser humano que está triste. Eu estou triste e quero estar sozinho". A última frase terá seguramente feito tremer de comoção milhares de bolas de silicone por esse mundo fora, desejosas de acolher no respectivo "seio" tamanha solidão e não menor tristeza. Ronaldo, se bem percebi, passeou a sua extraordinária pessoa pela África do Sul. Desde que chegou de helicóptero à Covilhã que se preparava para umas férias que incluiam, eventualmente, uns chutos na bola entre Joanesburgo e a Cidade do Cabo. Nada que o maçasse excessivamente. Agora que a coisa borregou, Ronaldo fez um breve intervalo na sua "pós-humanidade". A vida custa a todos.