22 de nov. de 2010

inconsequente

faço poemas inconseqüentes
(já não me importo com isso)
tudo que espero do poema
é que ele se liberte
(que ele me liberte)
que ele liberte
[alguém
ao acaso
acaso exista ainda
[alguém
aprisionado
neste tempo absurdo
de liberdade extrema
[e solidão
absoluta
onde meus versos ousam
chegar

Um comentário:

  1. nossa que lindo!
    que bom este desejar
    como se fosse pouco,
    assim, um quase nada,
    só libertar almas
    aprisionadas.

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