sábado, 31 de dezembro de 2016

acabou o ano

Estive a ler o que escrevi o ano passado por estas horas. As reflexões de 2015... tinha sido um ano difícil e estava-me a queixar! Dizia até que depois de um treino assim, 2016 seria passado com uma perna às costas! Lol e LOL! Mal sabia eu o que o ano 2016 nos ia trazer! Foi um ano mau. Mau para todos! Começou mal e acaba comigo entre cirurgias, ou seja. Foi um ano que Angola piorou mais do que achávamos possível, foi um ano de pesadelos, sustos, medos. Vai acabar daqui a horas e eu espero bem, do fundo do coração, que o próximo seja mais leve. Mais simples e mais bondoso. Que se inicie na perfeição nos seus primeiros dias e que assim se desenrole. Que nos traga a todos muita saúde porque é só disso que precisamos. Em termos de resoluções, não tenho nenhumas das bonitas de ler. Conheci dois países novos em 2016, e trabalhei menos, mas não fiz exercício físico nem nenhum álbum de fotografias! Para 2017 quero recuperar totalmente, e normalizar a minha vida! Mas acima de tudo, saúde para mim e para os que amo!

Feliz 2017*

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Natal

Este ano estou cá. Quando digo estou cá, quero dizer mais tempo! E mesmo assim, tratar de prendas torna-se tarefa difícil, para não dizer impossível!
Ou é a minha falta de paciência ou é a minha saúde, ou a falta de ideias, mas tudo complica! 
Os shoppings andam impossíveis e só de ver os parques, já não consigo entrar! 

Mas, a propósito dessa história das prendas, fiquei chocada com o anúncio da Fnac, onde aparece um urso a recomendar um telemovel e uns óculos de et, que na minha santa ignorância nem sei para que servem, como prenda de natal a um filho! Filho este, que se depreende do discurso sobre o quarto desarrumado, que se trata de um puto, ou no máximo, um adolescente! Ora vai disto... se não há ideias, nada como esperar 1100€ na prenda do puto. 
Pergunto eu, quanto tem de ganhar uma mãe para dar esta prenda? Sim, porque tem na mesma de fazer o jantar do bacalhau, comer o resto do mês, dar prendas ao irmão, marido, pai, mãe, vizinha, etc!
Não quero com isto dizer que sou contra prendas caras.. muito pelo contrário! Até as aprecio bastante! Mas a televisão é para as pessoas normais, classe média. E a classe média não oferece Rolex, viagens a Bora Bora, carteiras Chanel etc... e também não oferece telemoveis de 1000€ a crianças! Só se for a crédito!!!!

Acho que a Fnac falhou!!! Redondamente! Ou eu aterrei no planeta errado! 

a festa do Gui

https://vimeo.com/195630206

domingo, 11 de dezembro de 2016

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Continuamos por cá, por este pais ou paraíso à beira mar plantado. Claro que o espírito podia ser melhor mas temos tido sorte. O sol tem sido presença frequente e a chuva e o frio, e consequentes constipações, tem estado ao longe. O que eu agradeço muito! Tenho tido tempo para pensar em tudo! Demasiado talvez, mas também ainda não me sinto com força para nada sem ser pensar!
Ontem passei pela Baixa para ver as iluminações de Natal. Passamos de carro e nem sequer estacionamos. Também, nem que quiséssemos. Estava um maranhal de gente que impressionava. Pergunto-me eu... antes da moda da Baixa, quando eu andava na faculdade por exemplo, onde se metiam estas pessoas? Não saiam? Não gostavam da sua cidade? Lembro-me bem do Porto deserto, até por alturas do Natal. Uma cidade triste e sombria onde vagueávamos entre trabalhos e diretas e copos e bares que só quem ali estudava e vivia se lembra.
Passamos do oito ao oitenta!! O Porto é a cena! Não querendo com isto dizer que não me agrada, esta coisa das gentes do Porto serem um bocado "carneirinhos" sempre me enervou! Mas adiante, amo o Porto e sempre amei e não é de agora, por isso, a minha consciência está tranquila!!! 
Mas do que vinha falar era das cores da iluminação. Luz amarela (como se quer em qualquer circunstância) e AZUL! Azul, essa cor tão natalícia que sempre ocupou as decorações desta época! Really???!! wTF!!! Há coisas que não se inovam, não se inventam. Os mercados de Natal por essa Europa central a dentro são bons exemplos a copiar. Vermelhos, verdes, luz e luz e luz amarela! Esqueça lá o azul sr presidente, seja qual for a sua justificação para o efeito! É feio e fica mal! 

domingo, 27 de novembro de 2016

Coincidências da vida

Vou-vos contar uma história para acabar bem este domingo. E juro que é tudo verdade...

Havia um menino, que vivia num país africano, chamado G, que em meados do ano, queria uma festa de anos da Patrulha Pata. Quando a sua mãe, enjoada por natureza destes temas, lhe tentou dar a volta, a substituição ainda foi pior, sendo que a escolha recaiu sobre os Minions e o seu mundo amarelo! Meu deus, pensou a mãe!! Qual liberdade de escolha ou expressão, qual carapuça e tentou habilmente tentar levar a criatura G a escolher ou a pensar que escolhia, um tema "bonito"! Sim, eu sei que isto de mudar a vontade da criatura para ter uma festa bonita é vergonhoso! Shame on Mãe do Gui! Em meados de Julho e depois de uma quase derrapagem no Pirata Jake, lá a mãezinha conseguiu que o tema fosse "Piratas" mas na generalidade, conseguindo fugir da Disney. Veio Setembro, a família voou para Portugal, e a festa lá se fez com o devido tema e por sinal, muito bonita! Mas, na vida, nem tudo é como escolhemos, e a sua mãe teve um contratempo, não regressando a família ao país africano, onde o tema da sala do colégio do G este ano, eram as borboletas (WTF de ema!!!). Enquanto a mãe tratava de si, a criatura passou a frequentar um colégio português cujo tema da sua sala, espantem-se... são os piratas! A sua adaptação foi optima e tudo corria bem. No dia que sua mãe teve alta do hospital, a criatura fez a sua primeira visita de estudo e sabem onde? A uma nau, supostamente "ao navio dos piratas"! Nesse dia, ao sair do hospital, à porta do mesmo, estava uma pequena banca com bonecos à venda. Que bonecos? Piratas! Piratas que ajudam crianças a ter uma casa nos intervalos de tratamentos. A banca só lá esteve nesse dia, no dia da alta, no dia da visita. Esta semana, a criatura foi ao teatro. Ver o que? A Terra do Nunca e os seus piratas! 

 Há coincidências? Há piratas!!! 
O meu pirata anda feliz :) 

domingo, 20 de novembro de 2016

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Nos dias que estive internada pensei bastante. Pensei em coisas absolutamente diversas e distintas. Tive no quarto uma companheira que nunca vou esquecer e que irei guardar para sempre no coração. A D. E., Sra de 95 anos, (e peço desde já desculpa por falar num caso sem autorização para tal) era um exemplo de vida. Com esta belíssima idade tomou a decisão de tirar a segunda mama (sendo que a primeira tinha sido retirada há trinta anos atras) e dizia-me a sorrir que nada doia. Não tinha dores e apenas se queixava da comida ensossa. Acho que lhe conquistei o coração quando troquei a minha sopa com ela, pois a minha tinha o normal de sal! A D. E era um amor!!! Completamente lúcida, apesar de um bocado surda, o que dificultava as nossas conversas, era benfiquista ferrenha e tinha vivido quarenta e dois anos em Luanda. 

Depois disto, não consigo deixar de acreditar no destino! 
D.E foi um gosto e um privilégio conhecê-la! 

sábado, 19 de novembro de 2016

Sapatos para casar


Se eu estivesse a pensar casar, comprava estes sapatos! Por acaso, mero acaso não estou, mas os sapatos são preciosos!!! Estive com eles na mão ontem. São lindos!!!!! 

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Gui e o seu Porto

Chegar a casa, dum dia a correr de um lado para o outro (até parece que estive a trabalhar!) e a tentar organizar a vida estes tempos cá em Portugal, e ter esta prenda é bom...é muito bom!
Ver estas imagens, ver-me nestas imagens, algumas tao lindas, com o Guilherme, foi o máximo que podia esperar deste dia!
O Gui e o seu Porto, é um conjunto de sessões que lhe/nos oferecemos, para que ele nunca se esquece de onde é, dê o mundo as voltas que der!

Não há melhor que ter estas imagens para sempre*




quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A festa dos Piratas

Este ano, o tema escolhido foram os Piratas. Aliás, sendo mesmo honesta, mesmo mesmo mesmo, este foi o tema induzido! Tipo um parto que tem de nascer mas não sabe se quer. A primeira vez que abordamos o assunto, a resposta foi imediata- Patrulha Pata. E eu, subtilmente, acabei com a conversa. Segunda tentativa - Minions!!! Ou seja, como se costuma dizer, pior a emenda que o soneto! Depois, e correndo o risco de ser apelidada de tinhosa, má mãe, esquisita, queque, etc e tal, comecei a indução. Mostrei-lhe fotos de festas giras de piratas. E ao fim de duas ou três semanas, chegamos a um "acordo". Já adorava a ideia dos Piratas.
Antes que alguém fale, sei que vai haver um dia que não vou ter hipótese alguma de fugir aos temas menos bonitos, às cores fortes, e aos bonecos (alguns) horrorosos que andam por aí, mas enquanto eu puder ir contornando, vou continuar!
E assim, e tentando poupar tempo e cabeça, o local escolhido foi o mesmo do ano passado- o Meet, no Parque da Cidade do Porto.
Com a precioso trabalho da Raquel , foi montada toda a imagem gráfica da festa. Continuamos na mesma palete de cores mais neutra, tentando fugir à imagem do Jake e da Disney e das suas cores garridas e fortes.
Este foi o resultado! Foi um dia imensamente feliz, rodeados de quem nos quer bem. O Guilherme transbordava felicidade e alegria. As suas gargalhadas eram contagiantes e ainda hoje ouve vezes sem conta o vídeo dos parabéns!

algumas imagens 
(as profissionais da Stim, virão depois)





 os docinhos individuais são da Luisa
 
 a criadora e o aniversariante 







 o bolo e as bolachas - uma criação maravilhosa de Um dia feliz

domingo, 9 de outubro de 2016

Mudanças

Ficamos por Portugal uns tempos. Tempos de mudança ou de pausa. Tempos que não se avizinham fáceis mas também nunca ninguém disse que a vida era fácil. Adoro estas frases feitas!! E melhor ainda são as suas continuações " mas vai valer a pena"! É convém que valha mesmo. 
Vamos indo e vendo. Um dia de cada vez é o lema. O outro grande lema destes dias é "ir indo sem pensar". Há uma frase antiga que dizia "penso, logo existo". Neste momento ando mais no "para existir tenho de não pensar". O outono está a ser simpático e tem-me dado sol para me alegrar o espírito e ajudar nas caminhadas. Nos próximos episódios vou tentar experimentar o ioga, e vou tentar descansar. Vou fazer álbuns de fotos e vou ler. 

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

• 4 •

A vida faz-nos tropeçar. E levantar. E tropeçar e cair e levantar. E tudo! E tudo e mais alguma coisa. Mas um dia vai ser dia de pensar nisso. Hoje não é o dia. Fez ontem quatro anos que o Guilherme nasceu. Quatro anos que num sábado fantástico de calor, a criatura decidiu não esperar pela data marcada, e querer nascer assim de rompante. Sem avisos, sem marcações. Como a vida! E nestes quatro anos, muitas foram as alegrias. Os sustos, alguns, mas de longe as gargalhadas foram em número superior. Este ano o Guilherme adorou fazer anos. Sentiu-se importante, sentiu que o dia era especial! 

E é! Sendo ele a estrela da minha vida, o dia foi especial! Foi feliz e com sol! Como eu desejo do fundo do coração que seja para todo o sempre! 

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Dois dias antes do dia

Dois dias antes de fazer quatro anos, observo-o. É sem qualquer dúvida, o melhor que fiz em toda a minha vida. Apesar de nunca ter sido o meu grande sonho, ser mãe, sempre foi algo que tinha (quase quase) a certeza que seria. Nunca tinha pensado a sério nisso, mas era algo que existia em mim desde sempre. A certeza que um dia seria mãe. Sem pressas, sem pressões, sem dramas, sem grandes sonhos ou alaridos. Houve depois uma altura que pensei que não o poderia ser, que tive dúvidas e muitos medos. E até ai, o medo, talvez por ser ainda uma coisa incerta não deu muito para pensar. Hoje, vejo-o a brincar com um puto alemão, sem dizer uma única palavra que se entendem e tenho orgulho. Um orgulho desmedido no que ele é. Uma criança feliz! Imensamente feliz! Com um sorriso desmedido por todos o que o rodeiam. Um amor imenso por esta pequena criatura que me faz faltar o ar. Que faz todas as notícias mudarem de tom. Que faz todas as coragens subirem e descerem como se a bipolaridade fizesse parte de mim. Há quatro anos, barriguda que estava, longe de achar que o dia estava tão perto, estava calma e serena. Sem pressa. E assim tem sido a nossa vida. Um dia de cada vez!

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

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Escrevo já sentada no banco do aeroporto. Mais uma ficha, mais uma volta. Hoje, de noite, nos trinta segundos que antecederam o meu adormecer, pensei... Ainda ontem dizia que faltava tanto até voltar, até aos novos exames e decisões. Ainda ontem pensava em adiar o pensamento e com isso o problema. Antes disso ainda havia a fabulosa semana de férias, o Kenya, o safari, o mês de Agosto onde todas!!!! as transferências iam sair (iam...ou não!), o recomeço as aulas na sala dos quatro anos..havia um sem número de coisas e momentos que ainda iam acontecer. E o hoje chegou! Num ápice! E cá estou eu a viajar novamente.
Ontem pensava que por isso (sim, e por muitas outras coisas mais) é que Angola "não mata mas mói". Porque da mesma maneira que vivemos o ano em quatro fases distintas (entre idas a casa) como já falei aqui, também da mesma maneira o nosso pico de ansiedade varia em três meses. Subimos nos dias antes ao topo, estacionamos uma semana entre amigos, jantares e saudades, e descemos até ao zero, prontos a recomeçar todo um novo ciclo cada vez que desembarcamos nesta cidade. Nesta cidade onde o calor põe as pessoas loucas! Sim, essa é a única possível explicação para alguns dos últimos dias. Apesar de ainda estarmos no cacimbo!!! Mas é esta montanha russa durante o ano, as quatro descidas e subidas vertiginosas que nos cansam. Que nos envelhecem muito! Que nos moem! Aqui a vida passa a correr, rápida! Ainda ontem cheguei e hoje já estou a embarcar! Eu e uns trezentos chineses que pela conversa vão para não voltar... Nem os chineses querem voltar....


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Ainda o Alta Definição


Ainda hoje penso na entrevista. Ainda ontem a relatei durante um almoço. Acho realmente que o Gonçalo Diniz foi grande sem querer ser herói. Foi comovente sem ser lamechas. Foi directo e franco. Muito honesto, também! Mas hoje, enquanto trabalhava calada, lembrava-me de outras frases da entrevista. As frases sobre a mulher dele, Sofia.
Já vi muitas declarações de amor, mas estas foram fortes. Tão bonitas!

Eu, que até não tinha opinião da Sofia Cerveira (nem boa, nem má), fiquei a achar que ela é um mulherão! É daqueles braços que nos levantam quando estamos a cair.
Soube-lhe dar o espaço, o mimo, a paciência, sempre na dose certa, o que imagino que também para ela tenha sido um desafio gigante. Estar lá apenas. Muitas vezes é o estar lá, ainda que sem aparecer, sem falar, que faz a grande diferença.

sábado, 17 de setembro de 2016

Alta definição

Já vi boas entrevistas do Daniel Oliveira. Já vi muitas pessoas a falar de cancro. Mas o Gonçalo Diniz bateu lá em cima!
Ele diz cancro de boca aberta. Chora quando tem de chorar. Ri alto e diz tantas verdades...Tantas, que só Deus sabe. Fala de medo, fala da falta de paciência, fala do não pensar.

O peixeiro esteve em grande! És grande Joni!!!!!

Gonçalo Diniz*

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Novo ano


Mais uma etapa. Mais um ano. Mais um começo!

 Olho para o Guilherme a entrar novamente no Colégio, de passo decidido e sem dúvidas, ainda que os desenhos animados em casa o tenham feito vacilar, e penso que gosto deste espaço. Sinto nele confiança e o meu filho sente-se bem. Penso que esta vida de estar permanentemente a pensar em mudar pode não ser assim tão saudável. Mas, ao mesmo tempo surge a contradição...
Na reunião de sábado pediram-me uma foto de família, para este primeiro dia. Não tive duvidas de qual levaria. Porque o Portugal faz parte de nós.

Porque parece que lá somos mais. Porque lá somos mais completos. Ou seja, estou a precisar de organizar ideias!

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Wish list #16


Acho que a escassez dos dólares e a inexistência das transferências, (apesar das noticias dizerem o contrario!) ainda me aguçam mais o apetite das compras.
Se calhar valem apenas pela alegria de procurar, escolher, pensar, porque enquanto as notas não chegarem a Portugal, não vou ter de me preocupar em decidir!

Enquanto isso...alguns dos meus favoritos da estação!
Dolce Gabbana - verdes?!! (eis a duvida!)



Chanel



Chanel 


Chanel 





Chanel  - estes parecem-me uma perdição! Apesar de que de oculos de sol tem pouco!





quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Wish list #15 Adidas

Quem me conhece (e nem precisa de conhecer muito bem) sabe que não sou moça de sapatilhas. Eu até gosto, mas nunca fui rapariguinha de as usar por aí além. Não sou praticante de desporto (SHAME ON ME!!) e profissionalmente não me dá muito jeito usa-las. Como tal, sobra o social. E socialmente confesso, também não sou árdua utilizadora das mesmas. Coleciono imensas imagens que adoro onde as sapatilhas são rainhas, mas em mim, por muita e diversas razões, nunca ficam assim tão bem como nas foto que idolatro. Mas já há uns tempos que ando mais fã da coisa e como tal, com a desculpa do "pandan pandan" comprei as que toda a gente usa (além das NB, que Nossa Sra das Sapatilhas, já enjoam!!). Sim, comprei as superstar brancas e pretas com cópia no nº 26 para a pequena criatura. Mas este ano, estou deliciada com as novidades. e muita tentada a ter estas pecitas no meu armário. Não sei é como/quando/onde/ e com o quê as vou usar, a mas isso...

E decididamente não as vou comprar toda :(





quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Ainda a Liberdade - palmas à Escocia

Palmas à Escócia que entende e defende a verdadeira Liberdade!

A policia escocesa instituiu a burca como um dos uniformes possiveis às mulheres muçulmanas que integram os seus serviços.


Liberdade

Voltando ao post de ontem, (porque para mim tudo ronda o tema do medo) julgo que anda uma nuvem de estupidez a pairar sobre o mundo. Mas agora, não podemos ir para a praia vestidos como entendemos? É proibido? Na terrinha da Grande Igualdade, Fraternidade e Liberdade, sim Liberdade, não podemos escolher o que vestir? Agora é na praia, e a seguir? Vamos proibir as burcas no Shoping, no aeroporto? Proibir porque ofende os franceses que sofrem com os últimos ataques de terrorismo? Não entendo! 
Não entendo como pessoas, ditas inteligentes, ditas pessoas que governam países e os seus milhões de pessoas conseguem ser tão cegos. Leis como estas alimentam o ódio pela diferença, a proibição, o racismo!
Mas tão chocante ou mais do que até a própria lei, é ver (ou ler) os nossos treinadores de bancada de fb, a comentar a lei! Há demasiada gente que concorda, que defende, que apoiaria a lei em Portugal! Portugal, que segundo me lembro, pertence a uma Europa que apregoa a Liberdade. Mais uma vez essa palavra tão traiçoeira. Tão traiçoeiramente usada! Podemos usar a liberdade e até somos livres, mas pelos vistos de pensar e ser iguais aos outros. Ou pelo menos aos outros que não sejam muçulmanos! Tudo é possível quando a vida corre bem! Quando há medo, e quando as situações são verdadeiramente difíceis, vale tudo, mesmo a falta de respeito pelo "outro".

Hoje, a propósito da notícia que relatava a polícia francesa em Nice a obrigar uma mulher a retirar o burkini, li vários comentários que defendiam o mandar a dita para casa. E em vários, dei-me ao trabalho de responder "E se a mulher for francesa? Vai para onde?". Até à hora ninguém me respondeu. Sim, porque muito provavelmente a mulher é nascida e criada em França e apenas professa a religião islâmica. Não terá ela o direito de ir à praia no seu belo país, tão dela como de qualquer outro francês católico, vestida como entender?
Tudo está tão mal nesta notícia. Uma humilhação pública, em que segundo o relato, quem assistiu, batia palmas! Bater palmas ao ver alguém ser privado dos seus direitos, das suas liberdades?
Qual é o próximo passo, pergunto? Proibir a religião? Ou proibir os trajes na via pública?Muito provavelmente proibirão também os muçulmanos de se candidatarem a cargos públicos. Sim, porque este tipo de proibições são rastilhos, que vão consumindo mentalidades e se instalando silenciosamente em nós. Um dia destes, um mês destes, lá para o Natal, já os proibimos de andar no metro, não vão eles explodir-se!

É verdade que alguns dos ditos países muçulmanos são rígidos, e quando lá vamos, nos sentimos pressionados e até legalmente obrigados a ter comportamentos diferentes dos habituais. Mas lá está... Por isso é que devíamos ter orgulho! Porque nós somos diferentes. Porque nós permitimos a diferença, a multiculturalidade e até a multi religião e seu culto! Porque nós somos a favor da Liberdade, mas aquela verdadeira, a pura, e ganhamos com isso! Porque nós vemos mais longe que quem restringe, obriga, fecha a mentalidade e o olhar! 

Serão isto tudo ilusões?

Salvaguardando exageros, as praia de Nice estão a um pezinho de areia dos "neo-nazis" e quem lá está, com o seu belo bikini aplaude!

Haja santa estupidez!!!! 

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Onde nos leva a violência

Ser revistada para entrar na loja da Emirates. Ter de abrir a carteira e explicar ao segurança o que venho fazer. Ao que chegamos! 
Temos medo de assaltos? Temos medo de terrorismo em lojas árabes? Temos medo do quê afinal? 
Vamos viver com medo para sempre?
Detesto viver num mundo com medo, apesar de não nunca me ter sentido totalmente segura em Luanda. Mas esta tensão dissimulada confesso que me faz impressão. Detesto viver num mundo em que a violência nos faz ter medo de tudo!  Vamos ser revistados nas lojas, nos concertos, nos shopings? Que mundo é este?

Ontem "desamiguei" uma página no fb. A página "Pais criativos, filhos felizes". Era uma página que seguia já há algum tempo e confesso que nem sempre concordava com as suas opções ou ideais. Mas, como em tudo na vida, não acho que tenhamos de concordar plenamente com as ideias de todos, nem sequer dos nossos melhores amigos. Acho que podemos e até devemos ler outras ideias diferentes da nossas. Acho é que os nossos melhores amigos, ou o que lemos, mesmo tendo ideias distintas das nossas, têm de cumprir alguns princípios básicos, que aos meus olhos são a base do ser. Senão, não são meus amigos. E o mesmo se passa com os blogs ou as páginas que sigo. Não concordo com todos em absoluto. Longe disso! Tenho grandes amigas, bloggers, que defendem ideias distintas das minhas em vários assuntos. E são minhas grandes amigas! E continuarão a ser! Mas há outros blogs ou páginas, com os quais não me identifico, e por isso, não os sigo nem leio. Não sou daquelas que segue para dizer mal! Acho isso ridiculamente absurdo! E por isso deixei de ler a página em questão. E tudo consequência dum post sobre a "violência".

As pessoas hoje vivem com medo de alguma coisa. Do diferente, do longínquo, particularmente do árabe, sem dúvida. E ver dois putos parvos, árabes, a espancar um miúdo português até a morte, levantou questões graves no nosso país, e sobretudo nas redes sociais. Os miúdos têm imunidade, coisa pelos vistos antiga e que sempre existiu. Se é errado no meu ponto de vista??? Não tenho dúvida! Neste caso eles deveriam ser julgados. Aqui ou lá? Se fossem condenados tanto me faz. Agora, que se coloque a cara deles, num blog que apregoa as boas condutas da educação, da felicidade, do bem estar, e lhes chame "fuças"?!!WTF??! Isso é duma estupidez sem limites. E as justificações ou os comentários seguintes, ultrapassam ainda mais a eventual estupidez do post, que até podia ter sido escrito num momento instintivo de raiva sem pensar nas consequências. Isso é a velha história... "Eu sou boazinha, eu leio estes blogs lindos todos, e defendo a não-violência, mas se baterem no meu filho, eu parto-vos a focinheira toda!!!" Ou seja.. Vamos publicar a foto e se alguém os vir, podemos atropela-los, ok??? 
Ó minha gente, isso resolve-se assim? É mesmo isto que querem divulgar? Éisto que querem ensinar aos vossos filhos? Do gênero, "quando alguém vos bater, peguem na foto dele e partilhem nas redes sociais!". 
Eu até posso não concordar com a justiça, (muitas vezes até, demasiadas talvez) mas não acho certo este julgamento em "praça publica de FB" e muito menos numa pagina destinadas a crianças.
E tenho dito!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Amigos em S.O.S

 
Era uma caixa deste antibiótico por favor. Se possível com o S.O.S (o vulgar paracetamol) de bons jantares e umas excelentes gargalhadas, acompanhadas dum belo copo de vinho. 
Ao longo da vida vamos tendo amigos. Amigos do infantário, da escola primária, secundário, faculdade, etc.Também há aqueles amigos que nos são impostos, porque são filhos dos amigos dos nossos pais, e como tal, teremos toda a vida de levar com eles, gostando ou não. Há os amigos que vamos criando e que entretanto seguem para outros cursos, outros grupos e até outras vidas, impossíveis muitas vezes de partilhar com as nossas. Posso dizer que neste campo, já vivi um pouco de tudo. Já tive bons amigos que perdi sem saber porquê, já me chateei e fiz as pazes, mas também tenho histórias com anos e anos e anos. Tenho muito bons amigos, felizmente. E até tenho bons amigos, que o acaso estranho da vida me trouxe, que ainda hoje me divirto a pensar que no decorrer usual do dia-a-dia, nunca seriamos amigos. Haja circunstâncias felizes. Tenho de tudo. Amigos correctissimos, certinhos, loucos desvairados, equilibrados, preocupados e até aqueles que quase se esquecem de ser amigos. 
Sou daquelas que faço pela amizade. Que me preocupo (às vezes demais) e até acho que devemos fazer alguns sacrifícios. E confesso, faz-me alguma espécie quem não é assim. Quem acha que as amizades se mantêm por si, sozinhas, e sem telefonemas sequer. Aquele conceito do "ele sabe que estou lá, se precisar, liga" não me assiste, como se diz por ai. 
Tudo isto para no final concluir que gosto dos meus amigos. Acho que "comprimi-los" numa caixinha e traze-los no bolso, para situações difíceis, era uma excelente ideia!

p.s: isto a propósito dum telefonema (por motivos até tristes) com um velho amigo



segunda-feira, 15 de agosto de 2016

As fotos de Chalé




Nos últimos dias no Kenya, estivemos na Chale Island. Uma mini ilha no sul de Diani Beach, a cerca de 6okm de Mombassa. Seguimos directamente do safari para lá e posso-vos dizer que os acessos me desmoralizaram completamente. Aqueles kms percorridos novamente em picada até chegar ao embarcadouro onde o barco ou o tractor fazem a travessia, deixaram as minhas expectativas mesmo rentinho ao chão. Vimos mais uma vez inúmeros imóveis abandonados, muros fechados, cadeados gigantes, cartazes de venda que ninguém deve dar resposta. Finalmente passamos para a ilha e a minha alegria voltou. O sitio era perfeito. Tudo o que eu imaginava e mais ainda. Tudo o que eu acho que devem ser os hoteis nestas paragens. Despretensiosos mas com elegância e qualidade, com trajes locais e um aroma a fresco no ar. O hotel é lindo, e os funcionários são de uma simpatia sem limites. Ou os quenianos gostam todos de crianças, ou o Guilherme foi um verdadeiro sortudo estes dias.
A ilha possui uma vegetação imensa, mesmo densa, o que permite criar uma atmosfera muito tropical e fresca em todos os espaços. Possuiu uma praia onde estão colocadas as espreguiçadeiras, mas é possível percorrer a ilha e aproveitar as áreas mais desertas. Possui ainda três piscinas, sendo uma de água salgada.
Mais uma vez, devido às marés e à grande diferença que provocam nestas áreas, fazíamos praia de manhã num imenso areal branco, de areia fina como o pó, aproveitando os corais, as zonas de mergulho, e as ”pocinhas” a fazer as delicias do Guilherme. De tarde, e depois de almoçar no bar da praia, íamos até à piscina. Usufruímos de tudo e fazíamos a vontade a todos!
Foram dias de verdadeiro descanso e paz. Comemos lindamente, apanhamos sol, descansamos muito e ainda conseguimos conhecer o spa, uma das minhas áreas de eleição em qualquer destino.
O spa, era sem dúvida uma das áreas mais bonitas da ilha. Embrenhado no coração da vegetação e junto a uma zona de lagoa, as salas de tratamento eram pequenas cabaninhas dispersas entre a intensa vegetação. E aqui dediquei duas horas à minha pessoinha, numa maravilhosa esfoliação de lemongrass, seguida de uma massagem de óleos quentes.
Do fundo do meu ser, cada dia acho mais, que devia (devíamos) ter duas horas destas por mês (no mínimo). São duas horas em que a mente começa a pensar, atinge rapidamente um grau de preocupação intenso, mas depois…Depois deixo-me ir e esqueço. Deixo as preocupações para depois, e descanso…Corpo e mente!
Foram dias muito bons. Foram dias de ferias, em família, de gargalhadas, de alegria, de coisas boas e muito boas.
Foram dias que me fazem pensar que tudo vai correr bem!

 Foto retirada do site do hotel. Aqui é possível ver a proximidade da ilha. Uns horas, uma ilha onde se chega de lancha. Outras, uma praia, atravessada de tractor.

o acesso à ilha de barco - maré alta


  
"KARIBU" - bem vindo em swahili
  a praia com a maré baixa e os corais
a praia com a maré alta 

  
o aceso ao spa e as cabanitas
preparada para duas horas para mim

os ovos das tartatugas




 
A area que atravessamos de lancha no primeiro dia e de trator no ultimo -o acesso à ilha  




 O regresso a casa via Joanesburgo - Sobrevoando o fronteira com a Tanzânia. O Monte Kilimanjaro e o Monte Meru. Apesar da cor, a foto não possui nenhum filtro. O tom azul é consequência da incidência dos raios solares (quase frontais a esta hora da manha) nas janelas do avião.

 
Aeroporto de Joanesburgo - O Guilherme e o Sr Madiba :)
em missangas!