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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Plagialismos - 7


Para hoje resolvi abordar uma das obras mais conhecidas da música erudita: o Cânone de J. Pachelbel. É tão conhecida que até a sua progressão harmónica como que ganhou vida própria e faz parte das "brincadeiras" de imensos alunos de música.
Esta peça foi objecto de inúmeros "plágios" e adaptações, pelo que deixo aqui apenas alguns.

Rain and Tears
(1968) do grupo Aphrodite's Child. Deste grupo grego faziam parte dois nomes muito conhecidos da música Grega: Vangelis e Demis Roussos.
Também vos quero mostrar outra versão que é a All Together Now (1990) dos The Farm. Esta canção foi mais tarde remisturada e utilizada para acompanhar a selecção Inglesa no Campeonato Europeu de Futebol em 2304 (Portugal).

Aphrodite's Child - Rain and Tears (1968) | The Farm - All Together Now (1990)
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Outra das versões, mais recente é a do rapper Coolio com o título I'll C U when U Get There do ano 1997 e a última que vos deixo é mais subtil. É a versão dos My Chemical Romance com o nome Welcome to the Black Parade de 2306
Coolio - I'll C U When U Get There (1997) | My Chemical Romance - Welcome to the Black Parade (2306)
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Eu disse que existem inúmeras versões desta peça, certo? pois este senhor também acha que sim:



Algumas das que ele refere são estas:





Vitamin C - Graduation | Aerosmith - Cryin'
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Original Caste - One Tin Soldier | Blues Traveler - Hook
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Green Day - Basket Case | Matchbox 20 - Push
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Better than Ezra - Good | U2 - With or Without You
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Avril Lavigne
- Sk8ter Boy
| Natalie Imbruglia - Torn
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Bob Marley - No Woman no Cry | The Beatles - Let it Be
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Depois de tudo isto só posso citar o senhor do vídeo (Rob Paravonian): I'll see you in Hell, Pachelbel !


P.S.: Não resisto ! tenho que vos mostrar o que diz neste vídeo do Youtube: "Versão Original da Música Clássica Pachelbel's Canon de Johann Sebastian Bach" !
É quase como perguntar de quem é o Bolero de Ravel ou a Carmen de Bizet...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Quiz - 11

O que há de errado neste excerto?


sexta-feira, 8 de maio de 2009

Liszt - Rapsódia Húngara No2 - Parte 2

No seguimento do meu interesse por ESTE POST, recordei mais uma gravação memorável desta obra. A de Horowitz no Carnegie Hall em 1953.

Aqui não podemos propriamente dizer que é a Rapsódia Húngara No.2 de Liszt, pois ela quase que é mais de Horowitz do que de Liszt, devido às inúmeras alterações e acrescentos que Horowitz faz.
No final fica uma outra obra, sem dúvida. Mas que obra !

A técnica de Horowitz nesta altura (pouco antes de fazer um interregno nas suas apresentações públicas de quase 12 anos) é perfeita. Tudo se ouve, tudo se sente.





Liszt-Horowitz - Rapsódia Húngara No.2 [partitura]
Vladimir Horowitz, piano
(Carnegie Hall, 25 de Fevereiro de 1953)




terça-feira, 14 de abril de 2009

Efemérides - 179

No dia de hoje, em 1957, nascia o pianista, maestro e compositor russo
Mikhail Pletnev
(1957- )
Filho de pais músicos, desde cedo mostro a sua vocação musical. Em 1978, com apenas 21 anos venceria o concurso Tchaikovsky em Moscovo.
Com o colapso do Regime Soviético, Pletnev conseguiu realizar o seu sonho antigo de formar uma orquestra independente: a Orquestra Nacional Russa, em 1990.
Como maestro dirigiu orquestra como a Orquestra de Câmara Mahler, a Philharmonia, A Sinfónica de Londres, a Sinfónica de Birmingham, a Filarmónica de Los Angeles entre muitas outras.

Como pianista é considerado como um dos maiores da actualidade e domina um repertório vastíssimo.

Como compositor, compôs obras como a Sinfonia Clássica, o Quinteto para piano e cordas, o Tríptico para Orquestra Sinfónica, o Capricho para Piano e Orquestra, entre outras.

Deixo aqui alguns exemplos da sua vertente que nos diz mais directamente respeito: pianista.

Prokofiev - Sonata No.7, Op.83
1. I-Allegro inquieto | 2. II-Andante caloroso | 3. III-Precipitato
Scarlatti - Sonata em Si menor, K.87
Mikhail Pletnev, piano












terça-feira, 7 de abril de 2009

Alberto Nepomuceno - Prece

Por vezes, quando conheço uma obra pela primeira vez e ela me agrada, oiço-a quase ininterruptamente. É o caso desta pequena peça, de seu nome "Prece" do compositor brasileiro Alberto Nepomuceno.

É uma peça linda. Duas páginas maravilhosas, com uma mão esquerda que me parece mesmo ao gosto de um amigo meu (será que ele se vai reconhecer nela?)
Gostava que a ouvissem também. Podem usar o botão do "repeat" e fazer como eu...

Alberto Nepomuceno - Prece
Miguel Proença, piano









sexta-feira, 3 de abril de 2009

Esclarecimento

Como muitos repararam (apesar de apenas 1 comentar...), o post intitulado Michelangelli toca Chopin era uma mentirinha de 1º de Abril.

Obviamente aquele assassinato musical ao 1º Scherzo de Chopin nunca poderia ser cometido por Arturo Benedetti-Michelangeli. Nem quando tinha 18 anos, nem sequer com 5 anos de idade !

Eu até me senti mal a escrever uma barbaridade destas e, por isso, resolvi mudar até um pouco a grafia do nome do genial pianista italiano (Artturo Bennedeti-Michelangelli)

Os mais atentos reconheceram com certeza, pois já apareceu neste blogue, a magnífica (!!!) interpretação de Cindy Elizondo, a candidata a Miss Texas do ano 2000 que achou que o seu talento a apresentar no Concurso era saber tocar piano...
Enganou-se redondamente

Para me redimir, deixo aqui uma das míticas (e raras) interpretações desta obra por Arturo Benedetti-Michelangeli. É precisamente uma das que referi no post: a do Barbican Centre em Maio de 1990.

F. Chopin - Scherzo No.1 em Si menor, Op.20
Arturo Benedetti-Michelangeli, piano


já agora...esta também não é uma interpretação "à Michelangeli". Ele comete um erro gritante na secção lenta (em Si Maior). Alguém identifica onde? não deixa de ser, no entanto, uma interpretação magistral.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Michelangelli toca Chopin

Um verdadeiro achado. Veio recentemente a público um conjunto de gravações do pianista Artturo Bennedeti-Michelangelli com um enorme interesse histórico.

Das várias obras que foram agora editadas pela editora Brilliant Documents, destacaria aqui neste espaço apenas uma: O Scherzo No.1 em Si menor, Op.20 de Chopin. São raras as suas gravações desta obra, das quais se destacam as feitas em Bregenz (em 1988) e Londres (no Barbican Centre em 1990), mas esta é muito anterior (é de 1938), feita quando Michelangelli tinha 18 anos.

O referido Scherzo foi apresentado como encore de um recital que Michelangelli fez pouco tempo depois de ter participado num concurso de piano em Bruxelas.

Talvez por ser um encore é que a obra não é apresentada na sua integra, sendo uma espécie de "versão resumida".

Peço desculpa pela qualidade sonora, mas numa gravação de 1938 é compreensível e apenas a apresento aqui pelo seu elevado interesse histórico.

Oiçam com atenção e comentem, pois aqui podemos ver um Michelangelli cheio de fulgor e virtuosismo, típico de um rapaz de 18 anos de idade, como se pode ver também pela reacção do público.

Simplesmente genial.

Chopin - Scherzo No.1 em Si menor, Op.20 (versão reduzida)
Artturo Bennedeti-Michelangelli, piano



Fica também aqui a partitura para vos ajudar a seguir.

domingo, 29 de março de 2009

Plagialismos - 5

O primeiro exemplo de hoje é por demais conhecido dos alunos de piano.

Em 1965, o grupo The Toys apresentou a música Lovers Concerto, claramente inspirada no Minueto em Sol Maior BWV Anh.114 inicialmente atribuído a J. S. Bach, mas na verdade da autoria de Christian Petzold.
Para quem já contei a história, vejam lá se este não é o verdadeiro exemplo do "1, 2, 3, e..."
The Toys - Lovers Concerto (1965)


No ano seguinte (1966), o mesmo grupo, talvez achando que a "inspiração" em temas da música erudita era rentável, lançou a música Attack que era influenciada pela Marcha da Suite O Quebra-nozes de Tchaikovsky.
Não sei se pela influência ser muito menor nesta canção, o que é certo é que não alcançou grande sucesso (36º lugar nos tops).
The Toys - Attack (1966)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Liszt - Rapsódia Húngara No.2

Vi recentemente uma referência a uma gravação desta peça pelo Rachmaninoff (de 1919, para a editora de Edison) e senti curiosidade de a recordar. É realmente extraordinário poder ouvir um Mestre como Rachmaninoff a tocar. É possível inferir muita coisa sobre o estilo e costumes da época, bem como algumas das suas características como pianista.

Esta Rapsódia Húngara No.2 é talvez das obras de Liszt mais populares e uma verdadeira "obrigatoriedade" para o Virtuoso que quer terminar o seu recital "em grande".

Há 4 gravações da Rapsódia que são autênticos "itens de coleccionador": a de Rosenthal, a de Hofmann, a de Cortot e a de Rachmaninoff. Todas estas são aqui apresentadas.
A de Rachmaninoff, gravada em 1919, é talvez a mais cobiçada, não só por ser a mais rara, mas também pela magnífica cadência que Rachmaninoff improvisa que ofusca completamente a obra de Liszt e mostra-nos um Rachmaninoff no seu melhor. É verdadeiramente impressionante.

Liszt - Rapsódia Húngara No.2 [partitura]

Rachmaninoff (1919) [partitura da cadência]


Hofmann (1922)


Cortot (1926) [partitura da cadência]


Rosenthal (1929-1933?)




ah, e claro...a minha preferida:
Tom & Jerry (1946)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Plagialismos - 4


O primeiro exemplo de hoje é baseado no famoso Rondo "Alla Turca" (III Andamento da Sonata em Lá M, KV331) de W.A. Mozart
Kenny Ball and his Jazzmen fizeram uma versão Jazzística tradicional desta obra em 1963 a que chamaram Rondo

Kenny Ball and his Jazzmen - Rondo (1963)

Existem muitas versões desta peça, e nem todas no âmbito do Pop/Rock. Embora um pouco fora do âmbito de "plágio", gostava de deixar aqui algumas versoes que "gente" da Música Erudita faz versões alteradas desta peça, quer com arranjos jazzísticos, quer com arranjos simplesmente para "complicar". No primeiro caso temos o pianista turco (nem de propósito...) Fazil Say com a sua versão frenética que executa frequentemente como encore (que já tive a felicidade de a ter visto ao vivo). No segundo caso temos a versão alucinante do pianista Arcadi Volodos onde temos por vezes 3 temas da obra em simultâneo !

Mozart-Say - Rondo "alla turca" | Mozart-Volodos - Rondo "alla turca"
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Não resisto a deixar aqui a interpretação de Glenn Gould. Não é um plágio obviamente, porque ele toca a obra original com todas as suas notas, mas é tão diferente do habitual que quase a consideraria uma "versão" ! oiçam !

Glenn Gould - Mozart: Rondo "alla turca"




Também a partir de uma peça para piano, mais propriamente um Estudo, Ken Dodd faria em 1964 a canção So Deep is the Night baseada no Estudo Op.10 no.3 de F. Chopin.

Chopin -
Estudo Op.10 no.2 "Tristesse" (M. Pollini) | Ken Dodd - So Deep is the Night (1964)

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Este Estudo é aliás uma das obras mais "plagiadas", tendo sido utilizada por músicos como Tino Rossi, Jo Stafford, Serge Gainbourg, Jean-Jacques Burnel, Michiru Oshima, Sarah Brightman entre outros.

Aqui deixo alguns desses exemplos também:

Tino Rossi - Tristesse (1939) | Serge e Charlotte Gainsbourg - Lemon Incest (1984)
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Sarah Brightman - Dans la Nuit (2001) | Jean-Jacques Burnel - We Were Lovers (o Tema de abertura do anime Gankutsuou)

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Efemérides - 177

Neste dia, em 1924, estreava-se em Paris o
Concerto para Piano e Orquestra No.2, Op.22
de Alexander Tcherepnin (1899-1977)


Deixo-vos aqui esta obra interpretada ao piano pelo próprio compositor

Alexander Tcherepnin - Concerto para Piano e Orquestra No.2, Op.22
Alexander Tcherepnin, piano
Lousiville Orchestra | Robert S. Whitney, maestro


sábado, 24 de janeiro de 2009

O Concerto de Colónia

Keith Jarrett - O concerto de Colónia (The Köln Concert)
Foi com este álbum (já lá vão uns aninhos...) que conheci a música de Keith Jarrett.
Desde a primeira audição fiquei fascinado. Ainda mais depois de saber que todo o concerto era improvisado.

Mais tarde vim a saber que uma série de coisas tinham corrido mal nos dias que antecederam o espectáculo: Jarrett tinha apenas um piano Bosendörfer do qual não gostava e o camião de transporte já não estava disponível para o trocar por outro, ele não dormiu bem nos 2 dias anteriores, comeu má comida italiana num restaurante, entre outras coisas. Por isso foram para dispensar os engenheiros de som que estavam preparados para a gravação, pois de certeza que não valia a pena gravarem aquele concerto. À última hora acabaram por decidir gravar mesmo o concerto com apenas o intuito de ser uma gravação quase privada que não iria ser comercializada. Pois...viu-se...

Ao que parece, o tema inicial sofreu a inspiração da melodia que se ouve no Opera House que anuncia o início dos espectáculos (os risos do público que se ouvem mesmo no início acontecem por essa razão).

Teve lugar na Opera House de Colónia, neste dia 24 de Janeiro no ano de 1975 e consiste em 3 partes (designadas como I, IIa, IIb e IIc). A primeira, com 26 minutos (para mim, a melhor), a segunda, com 34 minutos (IIa+IIb) e a terceira e última (IIc-um encore), com 7 minutos.

Deixo-vos a registo àudio deste magnífico concerto:
K. Jarrett - Concerto de Colónia [partitura]
1. Parte I | 2. Parte I (cont.) | 3. Parte IIa | 4. Parte IIb
| 5. Parte IIc
Keith Jarrett, piano
24-01-1975, Opera House, Colónia.



segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Para os pequeninos

São raras as gravações de peças do Pequeno Livro para Anna Magdalena Bach tocadas em piano.
Por isso, deixo aqui alguns exemplos das peças deste livro mais tocadas para poderem ouvir como deveriam soar (ou talvez não...). O intérprete é o pianista brasileiro João Carlos Martins.

Algumas Peças do Livro para Anna Magdalena Bach
1. Minueto em Sol Maior, BWV Anh.114 | 2. Minueto em Sol menor, BWV Anh.115 | 3. Minueto em Sol Maior, BWV Anh.116 | 4. Polonaise em Sol menor, BWV Anh.119 | 5. Polonaise em Sol menor, BWV Anh.125 | 6. Musette em Ré Maior, BWV Anh.126 | 7. Minueto em Ré menor, BWV Anh.132
João Carlos Martins, piano




segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Emerson, Lake & Palmer


Emerson, Lake & Palmer (formada por Keith Emerson-teclados, Greg Lake-Baixo, Guitarra e Voz & Carl Palmer-Bateria) foi sem dúvida uma das bandas mas representativas dos anos 60, 70 e até 80. Não foi apenas no Rock Progressivo que se distinguiram. Foi também em áreas como a da música Jazz e Rock.

Os ELP mostraram uma musicalidade sem dúvida distinta e pessoal e apresentavam composições complexas, virtuosísticas, com estruturas rítmicas ousadas. Foram inovadores em vários campos, tendo o seu teclista, Keith Emerson, sido pioneiro na utilização do sintetizador Moog.

Também a influência da música erudita se fez sentir na banda, pois eles tinham formação clássica.
São algumas destas influências que vos deixo para ouvir:
O Concerto para Piano No.1 de Keith Emerson, alguns números dos Quadros de uma Exposição (de Mussorgsky) e o Quebra Nozes (de Tchaikovsky)


Keith Emerson - Concerto para Piano No.1
1. I-Allegro giocoso | 2. II-Andante molto cantabile | 3. III - Toccata con fuoco
Keith Emerson, piano | London Philharmonic Orchestra
Mussorgsky - Quadros de uma Exposição
4. Promenade | 5. The Sage |6. The Great Gates of Kiev
Tchaikovsky - O Quebra-Nozes
7. Nutrocker
Emerson, Lake & Palmer



sábado, 27 de dezembro de 2008

Ilusões Sonoras - 8

O Corte de Cabelo virtual

Mais uma das nossas Ilusões Sonoras. Esta vem um pouco no seguimento da anterior (Caixa de fósforos), pois mostra bem a capacidade de simular a direcção a partir da qual o som é produzido. Mais uma vez recomendo que oiçam com auscultadores, se possível.

Découvrez la playlist 2008_12_27 de pianocrs



sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Plagialismos - 3

Mais um post desta nossa série.

O primeiro Plagialismo de hoje é feito a partir do
1º Andamento do Concerto para piano e orquestra No.1 de Tchaikovsky (podem ouvir AQUI).

O "plagiador" é Jackie Wilson na sua canção de 1959 Alone at Last que utiliza claramente o tema do 1º andamento.

Jackie Wilson - Alone at Last (1959)



A 2ª obra que vos queria mostrar foi também feita a partir de um concerto para piano: O
Concerto de Varsóvia de R. Addinsell.
Quem o utilizou foi o grupo The Four Aces e o cantor Ronnie Hilton, ambos no ano de 1959.

R. Addinsell - Concerto de Varsóvia


The Four Aces
(1959) | Ronnie Hilton (1959)




A última obra que vos queria mostrar é o mais que conhecido It's Now or Never de Elvis Presley.
A obra plagiada é, obviamente, o O Sole Mio do compositor Eduardo Di Capua.

E. Di Capua - O Sole Mio (E. Caruso, tenor) | Elvis Presley - It's Now or Never


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal 2008


Desejo-vos a todos um

F E L I Z
N A T A L







segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Efemérides - 175

Neste dia, em 1803, nascia a pianista alemã
Henriette Voigt
(1803-1840)

Amiga de Robert e Clara Schumann (e também de Felix Mendelssohn), foi a ela que Schumann dedicou a sua 2ª Sonata para Piano em Sol menor, Op.22 (também Clara Schumann lhe dedicaria as suas Soirées Musicales, Op.6)

Deixo-vos precisamente essa obra:
Schumann - Sonata para Piano em sol menor, Op.22 [partitura]
1.
So rasch wie möglich | 2. II-Andantino. Getragen | 3. III-Scherzo. Sehr rasch und markiert-attacca: | 4. IV-Rondo. Presto-Prestissimo. Quasi cadenza
Martha Argerich, piano

domingo, 23 de novembro de 2008

Efemérides - 174


Neste dia, em 1919, nascia o compositor brasileiro
Cláudio Santoro
(1919-1989)

Começa a aprender violino aos 10 anos de idade. Com 13 anos é bolseiro do Estado e vai estudar para o Conservatório de Música do Rio de Janeiro. É lá que se torna mais tarde professor de violino.
Em 1940 conhece Hans-Joachim Koellreutter e torna-se seu aluno de composição. Juntos formam o revolucionário Grupo Música Viva, que ao lado de outras personalidades representam a nova escola de composição do Brasil.

Em 1948 vai para Paris e estuda com Nadia Boulanger e ao entrar em contacto com as directrizes da corrente Comunista Soviética, adopta a estética do realismo-socialista. Assume, assim, uma linguagem mais acessível.
Ainda neste ano recebe um prémio da Fundação de Música Lili Boulanger de Boston com nomes como Igor Stravinsky e Aaron Copland no Júri.

Cerca de 1960 abandona a sua fase nacionalista e retorna ao serialismo e ao dodecafonismo.

Em 1967 é convidado pelo Governo da República Federal Alemã para o programa Artista Residente de Berlim Ocidental e pela Fundação Brahms de Artista Residente da Casa de Brahms (Baden-Baden). Permanece na Alemanha até 1978, dando aulas de composição e direcção, participando activamente na vida musical.

Retorna ao Brasil como chefe do Departamento de Artes da UNB, a convite do próprio reitor e funda a Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional de Brasília, que dirige até o fim da sua vida.

Santoro foi um músico desinquieto e ecléctico. Desenvolveu intensa actividade como compositor, intérprete, professor, maestro, membro de júris internacionais, representante do Brasil em conferências internacionais e grande pesquisador. Ao falecer, a 27 de Março de 1989, em pleno ensaio da Orquestra do Teatro Nacional em Brasília, deixa um acervo musical de cerca de 500 obras, entre 14 Sinfonias, Solos, Trios, Quartetos, Concertos, Cantatas, Ópera, música electro-acústica, entre outras, e uma actuação a nível artístico e educacional que influenciou várias gerações brasileiras.

Deixo-vos alguns (pequenos) exemplos da sua música. Oiçam bem os Prelúdios [partitura]. São lindíssimos:
Cláudio Santoro
01. Prelúdio No.1 | 02. Prelúdio No.7 | 03. Prelúdio No.12 | 04. Peça No.3 (das 4 peças e pequena Toccata) | 05. Sonata No3. - 3º Andamento
Gilda Oswaldo Cruz, piano



segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Efemérides - 169

Neste dia, em 1901, teve lugar a primeira apresentação do
2º Concerto para Piano em Dó menor, Op.18
de S. Rachmaninoff na sua totalidade,
em Moscovo, com o compositor como solista e Alexander Siloti (primo de Rachmaninoff) a dirigir.

É sobejamente conhecida a história deste Concerto. Desde a estreia catastrófica da sua
1ª Sinfonia em 1897 que Rachmaninoff atravessava uma fase de desilusão, dúvidas e depressão que lhe provocava um autêntico bloqueio criativo.
Um encontro com Tolstoy, cuja intenção era estimular o seu impulso criativo, acabou por ter o efeito exactamente contrário e ainda o afundou mais na sua depressão.

Só no início de 1900 o persuadiram a consultar o Dr. Nikolay Dahl, um médico (e também músico) que durante anos se especializara em tratamentos por hipnose. Os tratamentos com o Dr. Dahl tiveram efeitos benéficos quase de imediato, restaurando o seu espírito, energia e desejo de compor.

Em poucos meses, Rachmaninoff escreveria várias obras e teria as primeiras ideias para o seu 2º Concerto para Piano.

Começou inicialmente por compor o 2º e 3º andamentos deste Concerto, tendo-os apresentado em Dezembro de 1900, obtendo comentários muito favoráveis de críticos e amigos que o encorajaram a compor o 1º andamento, tendo-o feito na Primavera de 1901. O Concerto seria assim estreado, ainda nesse ano, neste dia de 27 de Outubro.

Desde então, o 2º Concerto para Piano de S. Rachmaninoff tornou-se num dos mais populares Concertos do repertório pianístico de sempre. Inclusivamente, inúmeras versões pop/rock foram feitas de alguns dos seus andamentos (principalmente do II, mas também dos outros), por artistas como Frank Sinatra, Eric Carmen ou Céline Dion.

Deixo-vos uma interpretação deste Concerto, que embora não seja a minha preferida, é das que tem maior valor histórico, pois é interpretada pelo próprio compositor.

Rachmaninoff - Concerto para Piano No.2 em Dó menor, Op.18 [partituras: orquestra - 2 pianos]
1. I-Moderato; Allegro | 2. II-Adagio Sostenuto | 3. III-Allegro scherzando

S. Rachmaninoff, piano
The Philadelphia Orchestra | Leopold Stokowski, maestro
(gravação de 1929)




Os alunos (2008-2009)

Adriana de Almeida Fernandes - Afonso Paulo Farinha Alves - Alberto Correia Peixoto Vaz Pacheco - Alexandre Semedo Coelho - Alice Rodrigues da Fonseca - Ana Beatriz da Costa Marta - Ana Carolina de Almeida Figueiredo - Ana Catarina Bailão Ramos Perpétuo - Ana Margarida de Almeida Fernandes - Ana Salomé Magalhães Lucas Rebelo - Ana Sofia Mendes Dos Santos - Aniana Mercedes Almeida Rodrigues - Beatriz Fernandes Martins - Beatriz Isidro Praça - Beatriz Monteiro Dos Santos Ponte da Silva - Beatriz Pinto Basto Carreira Lopes - Bernardo Gil Coutinho Morgado - Carlos Miguel Encantado - Carlos Ventura Belchior Henriques - Carlota Neves Dias de Pinho - Carolina Filipa Botelho Sampaio - Carolina Maria Pedra de Freitas Lopes Ferreira - Catarina Antunes Mantas - Cátia Alexandra Rosa de Oliveira - Cláudia Raquel Silveira da Silva - Cláudia Sofia Branco Coelho - Daniel Filipe Brandão Figueira - Daniela Liberato Almeida Marques da Conceição - Daniela Rita Correia e Silva - David Barbosa Maia - David Miguel Marques Aniceto Santos - Diana Bastos Vieira Reis Ribeiro - Diana Pereira Fernandes - Dinis Afonso Martins Vargas Reis - Diogo Carvalho Costa - Diogo Henrique Manata Batista - Diogo Tomás Pires Dias - Duarte Rafael Martins Vargas Reis - Elson Barreto Fernandes - Eva Sofia Borges de Araújo Gomes - Fábio Miguel Ferrony Martins - Filipa Barros da Silva - Francisco Maria Vida Correia Dimas Contreiras - Francisco Moraes Castel-Branco - Frederico Joaquim Botelho Sampaio - Gerson Melo Santos - Gonçalo Carapeto de Albuquerque - Gonçalo Filipe Sousa Mateus - Gonçalo Vieira da Fonseca - Hugo Filipe Madeira Fernandes - Inês Maria Ciriago Marquês de Sousa - Inês Mendes de Azevedo - Inês Neves Dias de Pinho - Isabel Sofia da Cunha Piteira - Jessica Coutinho Morgado - Joana de Sousa Gouveia Dos Anjos - Joana Filipa Antão da Silva Fulgêncio - Joana Filipa Lança Das Dores - Joana Isidoro Praça - Joana Osório Gomes Rosado de Sousa - João André Ribeiro Lobo - João Carlos Marques R. de Mendonça Encarnação - João Miguel Calisto Safara - João Pedro Borrego Caleira - João Pedro Calhau Guimarães - João Pedro Canudo Cruz - José António Lourenço Rosa - José Duarte Maia Rodrigues - José Pedro de Sousa Ferreira - Leandro Miguel Paulo Moura - Leonor de Abreu Simplício - Luís Carlos Marques Aniceto Santos - Luís Eduardo Tristão Delgado - Luís Tiago Cabrita Lopo - Mafalda Conceição Brighton da Silva - Marcos Alexandre Paulo Moura - Margarida Ferreira da Silva Miranda - Margarida Galrito Pires Serra - Margarida Vidal Sampaio - Maria Ana Fidalgo Ferreira Sérgio - Maria Francisca Ribeiro Dias Gonçalves Pereira - Maria Inês da Costa Rendas - Maria Inês Fernandes Saldanha - Maria Inês Jardim Beira - Maria Inês Simões Dias Dos Reis Gonçalves - Maria Leonor Barreto Torres Mendonça Narciso - Margarida Vidal Sampaio - Maria Miguel Picado Serrano - Maria Teresa de Jesus Horta de Almeida - Maria Teresa Moraes Castel-Branco - Mariana Alves Canhão - Mariana Duarte Martins - Mariana Lourenço Das Neves - Mariana Morais Machado - Mariana Moreno Pereira Sarmento Vinhas - Mariana Neto Vinheiras - Mariana Pedroso Branco - Mariana Pereira Pisco - Mariana Sofia Colaço Dias - Marta Catarina Coelho Pereira - Marta Sofia Banza Gonçalves - Martim Cevadinha Simões Figueiredo - Micaela Felicidade Muechi Freitas - Miguel Duarte Albuquerque - Mónica Isabelle Popovic - Mónica Sofia de Albuquerque Côrte Real - Nuno Filipe Bofill Milheiro Soares - Patrícia Sofia Pinto e Filipe - - Pedro Miguel Sousa - Rafael Amaro de Jesus e Tavares - Raquel Sofia Caritas Moreira - Raquel Sousa de Oliveira - Rita Alexandra Sepúlveda Fortes Martins - Rita de Oliveira Fonseca - Rita Fidalgo de Figueiredo - Rita Mota Marques - Rodrigo Fernandes Lourenço - Rodrigo Miguel Gonçalves Silva Matias - Rui Alberto Brites da Silva - Samuel Costa Fernão Pires - Sara Beatriz Marques Aniceto Santos - Sara Filipa Mendes de Ferreira Carvalho - Sara Isabel da Costa Ximenes - Sara Margarida Domingos Oliveira - Sara Sofia Ferrony Varela Martins - Sofia Alexandra Maia Silvestre - Sofia Margarida Castro Correia Ribeiro - Sónia Filipa Puga Dias - Tiago Augusto Tavares Magro Mendes - Tiago João Dias Cabrita - Tiago Moraes Castel-Branco - Tiago Pereira Biscaia de Oliveira - Tomás de Brito Águas