Entre papéis, canetas coloridas, cigarros, músicas, chicletes e sentimentos, eis que surgem os excessos, que de qualquer forma precisam ser escoados...
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Meio
"depois da transa, o silêncio. depois de tudo que pensei que fosse explodir, apenas aquele silêncio de arrancar das palavras qualquer gemido desnudo. depois foi só isso. não houve depois. depois de amanhã é sábado e nem assim. tudo o que houve depois do início foi que aqui dentro tudo parece mais turvo, mais confuso, mais perigoso.
depois da trama, do drama todo que criamos juntos, partiu-se ao meio o nós e seguimos sozinhos, você e eu como estranhos que dividiram apenas uma transa.
não esperei promessas de amor. não esperei bilhete nem telefonema. mas, por que o silêncio tão cru, como minha pele nua que emprestei para que escrevestes? Por que?
Acho que não haverá qualquer resposta. somos atores, eternos farçantes. dionisíacos e presos a ideologias da paixão. amar é coisa intocável, como sua palavra. suspensa."
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O silêncio as vezes nos tortura, e nossa imaginação acaba ajudando, tentando entender o porque do silêncio!!!
ResponderExcluirBeijos, beijos!!!
Taty
Nem sempre o silêncio significa o fim de algo, ou algo ruim sobre algo que foi bom...
ResponderExcluirMel, também adorei teu canto menina. De cara.
ResponderExcluirVoltarei com certeza, bastante vezes!
Post lindo.
Um beijo, e boa semana moça bonita.
V.