Em 1592 é decretado um imposto de 3% sobre todas as mercadorias que entravam e saíam do reino de Portugal com o objectivo de pagar as embarcações que protegiam a costa portuguesa de piratas e corsários. No ano seguinte Peniche passa a fazer parte de uma lista de localidades que possuíam tripulações pertencentes a estas pequenas armadas.
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segunda-feira, 22 de abril de 2019
Armada da Costa
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sábado, 20 de maio de 2017
Os culpados do costume!!!
O interior de uma viatura foi
alvo de furto, tendo sido levado inúmeros bens do seu interior. É uma situação
que ninguém deseja, pois ficamos com um sentimento de invasão de privacidade,
para além do valor sentimental e económico dos bens. Mas afinal quem são os
culpados? Não são os donos que mostram tudo o que têm no interior da viatura e
que os deixam tipo chamariz. Não são os coitados dos ladrões que apenas querem
ter um pouco mais de autonomia financeira. Não são os pais destes ditos
senhores que não lhes ensinaram as regras de bem viver em sociedade. Não é a
escola que em invés de os trazer para o lado correto, os colocou do lado de
fora. Não é culpa do estado que forneça a estes senhores todos os direitos e
mais alguns em invés desses direitos serem atribuídos às vitimas. Não é culpa
dos tribunais quando estes chegam ao seu interior e são mais depressa liberados
que quem os colocou lá. Não é culpa dos espertos que gostam de comprar os
aparelhos furtados por metade do preço. Não é culpa da segurança social que forneça
aos ditos subsídios atrás de subsídios. Não é culpa do sistema prisional que ao
invés de os trabalhar no sentido correto, mais parece um depósito de
malfeitores. Não é culpa dos "cidadãos de bem" que muitas vezes testemunham
as situações e colocam-se na maioria das vezes de fora, porque não querem
problemas. Não é culpa da economia que faz jovens e menos jovens terem que se
desenrascar por outros meios devido à falta de oportunidade no mercado de
trabalho.
Afinal
de quem é a culpa? Eu sei de quem é a culpa. São dos senhores vestidos de azul.
Essa corja que recebe ordenados chorudos, muitos deles deslocados das suas
famílias, sim famílias como qualquer um de nós, vivem em camaratas e respectivos
beliches, com condições na maioria das vezes inferiores aos indivíduos que
praticam crimes. Estes senhores que possuem as mais altas tecnologias de material
e de trabalho. Esses senhores que olham para um indivíduo dentro de um carro e
conseguem através da psique desvendar se o mesmo é o dono do dito. Esses senhores
de azul que têm de despender horas atrás de horas, sem sequer ser remunerado
por isso, porque trabalha para o bem comum. Esses senhores que podem estar uma
vida inteira a fazer o seu trabalho correctamente e num ápice passa a ser o pior
dos seres humanos. Esses senhores que tentam travar o ímpeto de alguns que se
julgam os "fitipaldi" das estradas e que por vezes matam quem afinal
ia a passar uma estrada estragando assim a vida de famílias inteiras. Esses
senhores de azul que na maioria das vezes têm áreas enormes para patrulhar,
pois os recursos humanos são escassos, mas que devem estar omnipresentes em
todo o lado, tipo "Deus" estão a ver. Sim, estes últimos são os
culpados de todos os actos cometidos pelos outros.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Guerra na Feira.
(Vista de Peniche no ano de 1842)
Na primeira metade do ano de 1805 realizou-se a feira da Nossa Senhora dos Prazeres em Peniche. Tudo corria bem mas numa localidade com exercito e polícia a coisa não correu bem nesta feira. Talvez o vinho ou a personalidade de alguns fez com que uma patrulha do exército do Regimento de Peniche, comandada pelo Coronel Luis António Castelo Branco e uma patrulha da polícia da Guarda Real de Peniche, comandada pelo Capitão Marquêz de Valença, entrasse em diferendo. A situação vem a ser reportada pelo Marchal de Campo Marquêz de Vagos, governador das Armas da Corte da Província da Estremadura ao Secretário de Estado dos Negócios da Guerra.
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quarta-feira, 27 de abril de 2011
Polícia
Um dia Deus encontrava-se muito atarefado. Encontrava-se a moldar um homem, quando apareceu um Anjo e diz:
Também tem que possuir quatro braços, para poder conduzir, disparar e ainda chamar reforços pelo rádio.
O Anjo olha para Deus e diz: quatro braços? Impossível!
Deus responde: os quatro braços não são o problema, mas sim três pares de olhos que necessita.
Também pedem isso nesse modelo? - Pergunta o Anjo.
Sim, necessita de um par com raio-X, para saber quem são os criminosos entre a multidão e o que escondem os seus corpos; de outro par para cuidar de seu camarada e outro para conseguir olhar e zelar pelas vítimas que estejam a sangrar. Ter o discernimento necessário para julgar tudo numa fracção de segundos e dizer que tudo corre bem, quando sabe que isso nem sempre corresponde à verdade.
Nesse momento, o Anjo diz: Descanse e poderá trabalhar amanhã.
Não posso, responde Deus! Além disso ele tem que ser capaz de acalmar ou dominar um toxicodependente de 130 quilos sem nenhum incidente.
Estar sempre pronto para o serviço, com o sentimento de honra a percorrer as veias e ao mesmo tempo manter uma família com seu salário.
Espantado o Anjo pergunta a Deus: Mas Senhor! Não é muita coisa para colocar num só modelo?
Deus rapidamente responde: É, e para acrescentar tudo isso tenho que retirar algumas coisas. Vou tirar o orgulho, pois infelizmente, para ser reconhecido e homenageado ele terá que estar morto, também não irá precisar de compaixão, verá todos os dias da sua vida o que ninguém vê. A dor das vítimas despedaçadas jovens ou velhas, vidas destruídas e ao sair do velório de um companheiro, ele terá que voltar ao serviço e cumprir a sua missão normalmente.
Será uma pessoa fria e cruel? - Pergunta o Anjo.
Claro que não - responde Deus. Quando chegar a casa, deverá esquecer que ficou frente a frente com a morte, deverá dar um abraço carinhoso aos seus filhos e dizer que está tudo bem, terá que esquecer os tiros disparados ao dar um beijo apaixonado a sua esposa, terá que esquecer as ameaças sofridas e fazer contas à vida com o seu salário e terá que ter muita, mas muita coragem para no dia seguinte, acordar e retornar ao trabalho sem saber se irá voltar para casa novamente.
O Anjo olha para o modelo e pergunta confuso: E com tudo isso conseguirá ainda pensar?
Claro que sim! - Responde Deus.
Investigará e prenderá criminosos em menos tempo que cinco juízes discutindo a legalidade dessa prisão... Poderá suportar as cenas de crimes às portas do inferno, consolar a família de uma vítima, interrogar e vasculhar as almas dos criminosos alheando-se dos sentimentos e no outro dia ler nos jornais notícias de como os policias são insensíveis aos "Direitos dos Criminosos".
Por fim, o Anjo olha para o modelo, passa-lhe os dedos pelas pálpebras e diz: Meu Deus, ele está deitando água. Eu acho que está a pôr muita coisa nesse modelo!
Não é água, são lágrimas... Responde Deus.
E porquê lágrimas? - Perguntou o Anjo.
Deus respondeu:
Por todas as emoções que carrega dentro de si...
Por uma mãe morta...
Por uma criança violada...
Por um companheiro caído...
E por um sentimento chamado justiça!
És um génio! - Responde-lhe o Anjo.
Deus olha para o Anjo em tom sério e diz: Não fui eu quem lhe pôs as lágrimas... Ele chora porque é simplesmente um homem!
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