Uma pessoa que lutou pelos direitos que temos hoje dizia-me há dias que 6 meses de licença de maternidade é uma idiotice, é óbvio que estamos a pôr-nos a jeito de represálias por parte da entidade patronal. Porque será que os direitos das mulheres que se conseguiram há anos atrás foram conquistas mas os de agora são mariquices?
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3 comentários:
Que falta de respeito...
Ainda bem que hoje aqui regressei porque ainda ante ontem li um texto escrito por um homem a mencionar a falta de equality entre machos e fêmeas no que concerne a cuidar das crias; diz ele (e com razão), que enquanto ele é elogiado por tomar conta do bebé, que todas as pessoas lhe dão palmadinhas nas costas, que o acham um exemplo ter "abdicado" de alguns meses de trabalho em prol da licença de paternidade, qualquer mulher será sempre vítima de escrutínio, quer pretenda ficar aqueles meses em casa (porque, lá está, coloca-se a jeito de nunca subir na carreira), ou porque prefere ser ela a abdicar dos primeiros meses do filho(a) (e que raio de mãe será ela ao deixar o bebé "sozinho", porque o pai não tem, afinal, as mesmas valias e capacidades, enfim, porque é homem). O que acho que se está a passar cada vez mais, é a questão do neo-feminismo, não ser antes uma regressão de direitos e deveres das Mulheres, invés da sua defesa. O neo-feminismo, é exactamente esse exemplo que estás a dar, de mulheres contra mulheres, de bocas umas para as outras e sempre, mas sempre a apontar o dedo, numa campanha constante em denegrir a outra e não em a ajudar.
Acho que sei de que texto estás a falar, ou li um na mesma linha. Não sei se se chama neo-feminismo ou o raio, mas é de uma tremenda idiotice esta crítica permanente, o escrutínio de escolhas isoladas, sem ter em conta o total, sem o benefício da dúvida. O dividir para reinar está num expoente máximo, sem dúvida.
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