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sábado, 11 de fevereiro de 2012

A História do Lagarto na Piscina


Publiquei a foto na internet ontem e o pessoal não para de me perguntar o que aconteceu. Então vou contar a história de uma vez!
Eu estava bem tranquila em casa, aguardando o homem da seguradora que vinha fazer a vistoria do carro, quando Mama me chamou para ver os lagartos na piscina. Sim, meus caros: os lagartos, no plural!


Peguei a minha câmera e fui. Não estava enxergando nada, por isso aproximei-me. Nesse meio tempo, um dos lagartos já tinha ido embora. Agora, deixem-me explicar que é preciso pular uma taipa no meio do terreno. Do lado esquerdo ela é baixinha, do lado direito, ela é muito mais alta.  Ultrapassado esse obstáculo, cliquei o lagarto, como vocês podem ver.


Como ele estava imóvel e nessa posição estranha, chamei a Mama. Pensei que ele pudesse estar doente ou machucado. Como fazer para resgatar um lagarto? Chamamos a Dona Maria, que estava fazendo  limpeza na casa, e pedimos um pedaço de madeira. Também chamamos meu pai. Pronto, família de loucos reunida. Mama pegou a madeira de 3 metros de comprimento, provavelmente imaginando o mesmo que eu: que o lagarto ia agarrar o pau com as patinhas e ia ser resgatado, com grande emoção de todos. Claro que não, pois, para começar, ela bateu com o pau na cabeça do bicho e ele adernou. E eu: "pô, mãe! Precisava afundar o bichinho, coitadinho? Ele não é jacaré!!!!"


A minha primeira reação foi: "Entra na piscina, pai!". Não sei se vocês sabem, mas eu sou ótima para distribuir tarefas! Ele recusou-se (hã!) e eu fiquei pulando em volta da piscina, mas a Dona Maria tirou o tampão para esvaziá-la. Esclarecendo: é uma piscina de meio metro de profundidade, não sei a capacidade ao certo, e ao contrário do que suspeita a Ana Cristina, eu não me banho ali, é só para os gansos. Aliás, nessa hora, eles ficaram entretidos com a água que saía da piscina. Ainda bem. 


Enquanto isso, meus pais ficaram vasculhando a água para ver se enxergavam o lagarto, que continuava no fundo. Eu já temendo uma tragédia. Até que ele apareceu, lá do outro lado da piscina, mexendo a perninha, mas não conseguimos firmeza para pegá-lo. Então fiz a volta, subi a taipa e subi a outra taipa a outra.... e como descê-la? Apoiei-me na Dona Maria. A sorte é que ela conseguiu evitar a nossa queda, pois se caíssemos, seria uma queda cinematográfica, mas sem direito a dublê. Bem ali, onde o terreno é acidentado e em declive, sabem? Não queiram saber. Pelo menos eu tinha deixado a câmera a salvo.


E o lagarto? Ah sim, voltei à piscina e o lagarto tinha desaparecido de novo. Eu fiz todo esse esforço para ver se o pegava à mão, mas demorei muito me equilibrando em cima da taipa e em cima da pobre da Dona Maria (preciso dar um aumento para ela). Depois de uns 10 minutos, ela enxergou o bicho, bem próximo ao local onde o meu pai estava, então ele o puxou por uma das patinhas e o jogou.... bem pertinho da pobre da Dona Maria. Vou dizer uma coisa, a cena foi cinematográfica, de novo: saiu o lagarto para um lado e Dona Maria, que morre de medo de lagarto, para o outro. Nunca ri tanto na vida! Mais um pouco, o lagarto tinha caído em cima dela. 


Mas se eu soubesse que lagarto respira embaixo d'água, eu não teria feito tanto drama. Bem, ainda não estou certa, será? Ele parecia meio encharcado, como se tivesse engolido muita água.
E ainda estou em dúvida se não era um lagarto fêmea de biquíni!


Bom, essa é a história de como quase afogamos um lagarto e depois de como o salvamos! 


p.s. Esse é dos pequenos, não chega a dois metros de comprimento.

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