domingo, 19 de maio de 2024

Um fado para o domingo

Outra vez a Teresinha Landeiro.
Descobri esta fadista há pouco tempo e gosto muito da voz.
Bom domingo, com fado!



 

sábado, 18 de maio de 2024

Pensamentos

Comprei-o por sugestão de uma colega, no início do ano.

Não pego nele todos os dias, porque me esqueço, mas quando me lembro leio o pensamento do dia e a reflexão que o acompanha. 

É sempre positivo.

                                                                                         



O pensamento para hoje: " Dá a tua atenção ao que estiver à tua frente- seja uma ideia, um ato ou um princípio. Isto é o que mereces. Poderias ser bom hoje, mas em vez disso escolhes o amanhã." Marco Aurélio, Meditações, 8.22

Na verdade, dedicamos muito tempo e energia a lembrar o passado e imaginar o futuro, quando nem um nem outro são certos. Certo é o presente e esse é que precisamos de viver a cem por cento.

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Um poema

 

Trajecto na escrita


Vou entrançando

o traçado

do meu trajecto na escrita


Consulto os mapas da alma

o júbilo, a assombração

do coração a desdita


os atlas da insubmissão

as cartas dos oceanos

os versos, a alegoria


Vou navegando á bolina

por entre ventos contrários

e ondas enraivecidas


Com a bússula da transgressão

os astrolábios dos dias

e as palavras da poesia


Vou atando e desatando

o destino e a desdita

misturando os nós dos mares


com o anelo da paixão

e o alvoroço da vida

as dúvidas da harmonia


e a minha melancolia


Estranhezas, pág.20/21


                                                                                  



terça-feira, 14 de maio de 2024

Marcadores CXIV




Marcador recortado (a base não faz parte, é apenas para contrastar)


1


2


3


4




Marcadores pequenos da Bertrand

(Talvez já tenha colocado aqui algum...)




1-2-3-4- Marcadores de livros comprados
 

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Uma história de amizade

 A capa é giríssima, mas o título é horroroso. Lá dentro explica o título, mas de qualquer maneira, na minha opinião, podiam ter escolhido outro mais bonito.

É uma história para adolescentes, mas que se lê muito bem. O final não é previsível, talvez por isso,  ganhe mais interesse.

Gostei de ler.

                                             
                                          






sábado, 11 de maio de 2024

"Todos os dias são dias bons"...ou não

 "Desejava poder voltar ao passado. E sabia que não o podia fazer. Nunca voltaríamos a estar os quatro juntos enquanto família, algo que eu antes considerara tão banal. Nunca: o frio da palavra fez-me gelar de tristeza.

        Para todos aqueles que conhecemos, virá inevitavelmente um dia que marca uma linha divisória, além da qual não nos voltaremos a encontrar."

[...]

        Porém, de que outra forma podemos viver? Nunca nos podemos preparar antes de acontecer o pior, e, depois de acontecer, não podemos fazer mais do que habituarmo-nos gradualmente à dor."


"Todos os Dias São Dias Bons", pág.170/171.




"- Abre os teus olhos. As nossas vidas são uma torrente de oportunidades perfeitas para descobrirmos que podemos desfrutar de cada dia, independentemente daquilo que ele possa trazer."


Idem, pág.193


sexta-feira, 10 de maio de 2024

Encadernação

Entre leituras e leituras, um livro acabado de chegar.

Este livro é muito interessante e muito completo. Partindo daqui dá possibilidade de criar e inventar o que se quiser. Para quem gosta, é um mundo!




E a propósito....

Livros de Artista



quinta-feira, 9 de maio de 2024

"A Desobediente"

Nunca fui grande fã da Maria Teresa Horta, mas também não me era antipática. Como nunca li nada dela, apenas um ou outro poema, um ou outro texto, que aparecia aqui ou ali, não tinha uma opinião sobre a escritora ou sobre a sua escrita.

Agora que li a  biografia fiquei com alguma admiração pelo seu percurso,  coragem e coerência, embora não partilhe das mesmas ideias.

Gostei bastante deste livro e para poder ter alguma ideia da sua escrita, comecei a ler as "Novas Cartas Portuguesas". Não posso dizer que estou a adorar...até à página 28 tem um pré-prefácio e um prefácio de Maria de Lurdes Pintasilgo, que já se torna um bocado aborrecido (tenho a terceira edição da Moraes Editores) e as cartas, vamos ver...não sei se me vou entusiasmar para o ler até ao fim, quando tenho tantos outros livros interessantes para ler.

Sei que é um livro de reconhecido valor, mas se calhar, para mim, já passou a idade de me entusiasmar a lê-lo...ou simplesmente nunca tive essa idade. 

Se não conseguir avançar nesta leitura, não desisto de conhecer um pouco mais da obra de Maria Teresa Horta. Vou procurar outros livros e depois se verá. Até porque as Cartas têm três autoras e não se sabe quem escreveu o quê.

                                                                                         




sábado, 4 de maio de 2024

Ainda, Fernanda de Castro

 Depois de ler as memórias, agarrei-me aos livros. Creio que já tinha lido "Maria da Lua", mas foi há muitos anos, e voltei a lê-lo. 

Os livros lêem-se bem, prendem e falam de heroínas fortes e nobres de carácter,  de  esperança, da busca da felicidade e alegria de viver... são livros positivos, mesmo quando contam histórias de vidas difíceis (do tempo em que foram escritos). Resisti a ir ler o final...detesto quando não consigo resistir; arrependo-me logo, de espreitar!

Fiquei fã da Fernanda de Castro.

Hei-de  voltar às cartas, à poesia e a mais algum romance que apareça.

Por agora, vou ler a Biografia da Maria Teresa Horta, de Patrícia Reis. 

                                                                                      


Foi o último que li e é uma história infantil, em que o Bem vence o Mal. 



"Sílvia, agora, sabia enfim o que era uma casa. Não a casa onde se mora, não a casa onde se vive, mas a casa onde se é." Pág.138




quarta-feira, 1 de maio de 2024

Fernanda de Castro


     Acabei de ler os dois volumes de memórias da Fernanda de Castro e adorei. Fiquei a conhecer uma mulher admirável, criativa e cheia de uma energia fabulosa, que nunca desistia daquilo a que se propunha, apesar das contrariedades. E não foi uma vida feita só de  facilidades. Teve grandes desgostos que ultrapassou com força e determinação. 
     Ricas ou pobres, as grandes Mulheres do seu tempo tinham uma força, uma dignidade e uma coragem de ferro, que hoje pouco existe  (penso na minha mãe, uma grande Mulher, que apesar dos poucos estudos, era uma Mulher muito inteligente, que juntamente com o meu pai, trabalhou muito e soube dar aos cinco filhos as ferramentas necessárias para uma vida boa, digna e confortável. Faz hoje um ano que faleceu a minha mãe e penso sempre que, se no seu tempo tivesse tido a possibilidade de ter estudado, teria de certeza muito sucesso na profissão que escolhesse. Era inteligente, destemida, persistente e muito trabalhadora, colocando acima de tudo a família. Também era mandona e  vaidosa. Uma vaidade de que nós gostavamos. Desde que me lembro, ia todas as semanas à cabeleireira e nunca saía sem um colarzinho ao pescoço.)
     A leitura destas memórias fez-me lembrar muitas vezes da minha mãe, por achar que na essência são mulheres muito parecidas.

     Entretanto comecei a ler algumas das suas obras.
     Vale a pena voltar a Fernanda de Castro.





Fica um link para um documentário muito interessante, sobre a Fernanda de Castro. Não consegui colocar aqui o video.

 https://www.dailymotion.com/video/x2c4a7j