3 de agosto de 2012

JANTAR MENSAL

 

O jantar de Julho decorreu no formoso “estádio” Carula. Para este Grupo Tertúlico é uma visita recorrente, tendo em atenção as insuperáveis qualidades do, "recinto", a saber: extraordinária simpatia, competência da/na confecção, qualidade do "material" utilizado (quer sólido, quer liquido), e last but not least, ajuste perfeito à medida do apetite dos comensais, sempre com preços francamente competitivos.

Como habitual em épocas estivais, há sempre ausências por razões de ordem vária, entre elas, e a mais óbvia, deslocações em férias, Na circunstância não puderam marcar presença os Bardinos Fernando "Sampaio", Vítor Martinez e Carlos Neves (estes dois últimos repetentes). Em contrapartida o pré-Bardino Guilherme Jorge voltou a animar o repasto, tendo mesmo desempenhado a tarefa de repórter fotográfico.





O bardino "Nicha" da Silva (Nichinha para as meninas, segundo o próprio), fez a habitual alocução inicial, todavia acrescentando um forte aviso à Bardinada, sobre a necessidade do Grupo, por assim dizer, regressar às origens estatutárias de pugnar com vigor pela coisa Paçoarquense, em toda a extensão. Em seu entender as actividades do Grupo estão um tanto “desmoralizadas” pelo que será imperioso repensar estratégias e objectivos, para atacar as falências (possíveis), que, infelizmente, não faltarão nesta terra tão maltratada.





Foi obsequiado com a prenda de aniversário, em atraso, o magnífico Bardino Alexandre Baiona.




Poucos assuntos específicos foram abordados com maior profundidade. Realce para a situação dos Bombeiros em geral, dada a situação incendiária do País no momento, e de Paço de Arcos em particular, pela polémica recente no blog "A Malta de Arcos de Paço".




Já no "antipasto", o Bardino "Nicha" da Silva se tinha manifestado contra a actual organização do Euromilhões. Daqui resultou que o team Euromilhões tivesse ocupado quase todo o tempo em consultas, tendo, por fim, apresentado uma reestruturação do sistema que implica redução de custos significativa, mas, quiçá, com diminuição de hipóteses ganhadoras – é a vida!
 

 
Ainda no "antipasto" foi audível uma recomendação ao Mandante no sentido de escrever à Direcção do Sporting Clube de Portugal, protestando para a incoerência de agendar os jogos do clube sempre (ou quase) às quintas-feiras, coincidindo com as magnas reuniões do Grupo Tertúlico “Os Bardinos”. Parece segregação. Em abono da verdade, esta proposta ficou um pouco diluída, não antevendo este escriba grande futuro. Paciência; há que saber encarar as derrotas com desportivismo.


 (a febre Belenense)

A longa sessão terminou com a habitual romagem ao Patrão Lopes, desta vez sem perturbações inesperadas. Apenas o Bardino José Manuel Rodrigues foi dispensado dada a sua condição convalescente.
 





Entretanto, e no decurso da peregrinação, o Mandante foi anunciando que a próxima assembleia/ajantarada terá lugar a 20 de Setembro, com a missão principal de escolher a personalidade a homenagear em Outubro (conforme os estatutos), e mandatar o/os Bardino/s responsáveis pelo contacto. 

 

Preparem-se, há que propor gente Paçoarquensemente emblemática.




  
Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.


12 de julho de 2012

JANTAR MENSAL

  O ‘Ajuntamento’ Bardínico de Junho

Em Junho o Grupo Tertúlico “Os Bardinos” cumpriu, uma vez mais, escrupulosamente os Estatutos, deslocando-se à Academia de Santo Amaro para assistir a mais uma magnífica peça revisteira da autoria do enorme (talento e tamanho – em todos os sentidos) Miguel Dias.

Infelizmente uma série de infelicidades e percalços atingiram o grupo neste dia, que noutras circunstâncias seria apenas nefasto.

As desistências foram de vulto; o primeiro foi o casal Martinez por ‘obrigações’ inadiáveis; depois o anterior Mandante José Manuel Rodrigues, vítima de recuperação prolongada relacionada com operação cirúrgica complexa, também foi forçado a ausentar-se; o casal Tormenta também não pôde marcar presença; o Bardino Carlos André foi impedido por ‘obrigações’ partidárias; o casal Neves esteve ausente devido a compromissos do Carlos com os paralímpicos (boa causa); a esposa do Mandante igualmente não marcou presença; para terminar esta agrura, poucas horas antes do repasto faleceu a irmã do excelente Bardino Alexandre Baiona, o que teve como consequência, além da sua ausência, também a do companheiro Nortadas, seu ‘amigo do peito’.

A consequência imediata foi que dos 28 promitentes assistentes, apenas 13 marcaram presença.

Para ‘emoldurar’ este desastre, o hipotético repórter (este escriba) teve uma tarde diabólica, de que resultou aparecer no jantar sem o necessário equipamento, não havendo, logo, hipótese de reportagem fotográfica.

Embora a 13, o jantar decorreu sem incidentes, tendo o habitual ’declamante’ (Bardino Nicha da Silva), feito uma alocução mais sucinta, em homenagem às senhoras. O local foi o do antigo rinque de patinagem, como habitualmente ‘ocupado’  pelo Núcleo de Instrução e Beneficência. Foi uma refeição rápida e competente, e, não menos importante, barata.

O espectáculo (O Fantasma da Revista) consistiu na habitual paródia revisteira, muito bem conseguida e divertida, desta vez decalcada na conhecida peça “O Fantasma da Ópera”.

Recomenda-se, e quem tenha curiosidade pode consultar a página do Facebook – Academia de Santo Amaro. Recorda-se que esta gente é meramente amadora e merece, por isso, muito mais respeito, sobretudo tendo em conta a elevada qualidade exibida.

Apetece fazer um comentário: ainda há uns ‘malucos’ que conseguem puxar pela cultura portuguesa, mesmo sem qualquer ajuda, em detrimento do ‘comboio’ de festivais carregados de grupos e artistas que nada têm a ver connosco. Volta João, precisamos da tua exaltação.

Uma última nota: este espectáculo vai ser interrompido na próxima semana, mas vai voltar à cena em Setembro para mais três meses de exibição. Não percam, vale a pena.

Se consultarem, conforme recomendamos, a página do Facebook, verão que esta gente tem em cena mais dois espectáculos, um de crianças para crianças, outro de adolescentes para adolescentes.

Agora também vamos de férias; voltaremos à liça em Setembro (penso eu), até lá façam-nos o favor de serem felizes.

PS – Ainda houve tempo para comentar a trágica situação do País, lembrando um ilustrérrimo Bardino, que a solução é simples: copiar o Alves dos Reis. Mai nada.



Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.


19 de junho de 2012

ARQUITECTO MANUEL TAINHA, ILUSTRE PAÇOARCUENSE

 
 
 
O arquitecto Manuel Tainha, distinguido com os prémios AICA e Valmor, morreu na segunda-feira dia 18 de Junho aos 90 anos em Lisboa, informou esta terça-feira a Ordem dos Arquitectos.

Manuel Tainha nasceu em Paço de Arcos em 1922, arquitecto pela ESBAL (Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa) em 1950, é autor de diversas obras reconhecidas na área.

Entre os edifícios assinados por Manuel Tainha contam-se a Pousada de Santa Bárbara (Oliveira do Hospital), a Escola Agro-Industrial de Grândola, as Torres dos Olivais, em Lisboa, e a Faculdade de Psicologia, em Lisboa, que lhe valeu o prémio Valmor em 1991.


A par do trabalho de projecto, destacou-se como professor e no ensaio crítico, “num país em que os arquitectos não gostam muito de escrever”, disse João Belo Rodeia, presidente da Ordem dos Arquitectos.

Contemporâneo do arquitecto Nuno Teotónio Pereira, Manuel Tainha foi o fundador da revista Binário em 1958 e, pelo conjunto da actividade crítica, recebeu em 2002 o Prémio Jean Tschumi, da União Internacional dos Arquitectos.

Em 2000, foi agraciado com a Ordem do Infante D.Henrique e foi-lhe dedicada uma exposição retrospectiva na Casa da Cerca, em Almada.

Em 2007, doou o seu espólio à Fundação Calouste Gulbenkian, reunindo mais de 50 anos de trabalho na arquitectura.


Em comunicado, o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, lamentou a morte de um arquitecto que era “indiscutivelmente um dos maiores mestres da arquitectura portuguesa”.

Para Manuel Tainha, “o moderno e o popular nunca chocaram, antes se encontraram sempre num diálogo harmónico”, disse o secretário de Estado da Cultura na mesma nota de pesar.

Um ilustre paçoarcuense que desaparece e a quem todos os paçoarcuenses se curvam à sua memória.

(Texto in Público).
 

Colaboração do Bardino Vitor Martinez.

28 de maio de 2012

JANTAR MENSAL

 
 
 
Em Maio, o Grupo ‘voltou às origens’. O jantar mensal teve lugar na terceira quinta-feira do mês.

 

  

 


A escolha da organização recaiu no Restaurante Bom-Dia.  Excelente escolha por diversas razões; porque está num espaço muito querido de qualquer Paçoarcuense que se preze, o antigo pavilhão-jardim, em pleno jardim; porque se fez a opção por alguém que já merecia a nossa visita, o ‘Manel das couves’; porque é um espaço realmente amplo, tal como carece a bardinagem, sempre em movimento; porque o nível ‘decibélico’ que cresce com o avançar do repasto, não produz incómodo assinalável para os outros frequentadores.





Os ‘comes’ estiveram completamente à altura do prestígio dos patrões, e a simpatia de quem nos aturou foi ‘5 estrelas’. Nota alta, portanto, com a recomendação a quem nos acompanha de que deverão, mandatoriamente, ‘repastar’ neste lugar de eleição, e de tradição. Limas e Marmeladas foram longamente recordados, mas sem desprestígio para a actual gestão.



 

Desta feita apenas o Bardino Alexandre Baiona não pôde marcar presença (compreensivelmente), o que retirou parte importante da habitual animação. 


O “Nicha” recuperou o dom, com alguns improvisos até, da alocução inicial.


 


O mandante distribuiu as competentes mordomias aos aniversariantes, no caso os Bardinos Carlos André e Zé Manel Rodrigues.



As conversas foram fluídas como habitual, talvez com menos intensidade, em virtude do fenómeno ‘Malta de Paço de Arcos’, grupo a correr no facebook onde algumas das mais importantes (e preocupantes) questões são longamente ‘opinadas’, com intervenção de uns quantos Bardinos.





Os Bardinos Rafael e Fernando Reigosa ficaram de investigar a possibilidade de recuperar a visita pelos Santos Populares à Academia de Santo Amaro.


 A sessão terminou, como é tradicional, com a romagem ao Patrão Lopes.



Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.