12 de novembro de 2009

INTERLÚDIO II

120 ANOS DA
LINHA DE CASCAIS



Os Bardinos juntam-se a esta comemoração dos 120 Anos da Linha de Cascais e reforçam o convite que a CP faz no opúsculo acima reproduzido para visitarem a exposição que se encontra patente ao público na estação do Cais do Sodré.

Vamos lá todos visitar a exposição, pois qual de nós, nestes anos todos, não utilizou os comboios da Linha de Cascais para se deslocar!!!

Nesse sentido, deixamos aqui algumas fotos, retiradas da net, de alguns momentos e composições que ao longo destes anos circularam nesta linha tão especial para todos nós que aqui vivemos há tantos anos.


Passagem de nível em Carcavelos.




Primeiras carruagens eléctricas a circularem na Linha de Cascais.


Construção da estação do Estádio.


Composição junto à Av. da Índia.


Passagem de nível em Alcântara.


Estação de Paço de Arcos, nos anos 50/60.


Edifício e Largo da Estação de Paço de Arcos, anos 80/90 (?).


Passagem por Paço de Arcos nos dias de hoje.


Composição actual na Estação do Cais do Sodré.




Colaboração do Bardino Vitor Martinez.



INTERLÚDIO I


Vamos fazer aqui uma pequena pausa e vamos recuar uns bons anos e recordar o que era uma viagem de comboio entre o Cais de Sodré e Cascais no finais do séc. XIX, através de um texto de um autor que desconhecemos e que obtivemos através da internet, assim como as fotos aqui inseridas, e a quem desde já agradecemos o seu valioso contributo pela excelente narrativa que também nos oferece.

Também a pena de duas escritoras, Branca de Gonta Colaço e Maria Archer, nuns textos incluídos no seu livro “Memórias da Linha de Cascais”, editado numa parceria A.M. Pereira, CMC/CMO, nos oferecem uns pequenos apontamentos, deliciosos na sua descrição. Estes textos estão em itálico para se distinguirem do texto base.

É uma viagem repousante, muito característica e durante a qual podemos reviver o que seria essa mesma viagem nesses tempos já algo distantes e compará-la, de algum modo, com aquela que quase todos nos dias de hoje já fizeram, pelo menos uma vez.

Entrem então na vossa carruagem, sentem-se nos vossos lugares e apressemo-nos, pois está na hora da partida do comboio.

Boa Viagem!!!





VIAGEM ILUSTRADA AO PASSADO


"Em cada estação havia um chefe... Ele usava além da farda do ofício, e para despacho do comboio, duas bandeirolas e duas lanternas, uma vermelha e outra verde, que muito intrigavam as crianças. Mas o seu adorno principal era uma enorme campainha de cabo, uma campainha do tamanho de um sino pequeno, que empregava com ares de comando."

Quem diariamente, com olhar distraído, faz o percurso entre Cais do Sodré e Cascais, dificilmente imaginará o pitoresco e emoção de uma viagem, neste trajecto, feita pelos nossos avós, nos finais do século XIX, inícios do século passado.

"A viagem era morosa, poeirenta, fatigante, sacudida de solavancos. Vestia-se às vezes um guarda-pó para ir a Cascais. Uma poeira grossa, encarvoada, entrava pelas janelas do comboio e metia-se sem pedir licença, nos olhos de cada um mas não alterava a alegria do passeio, nem a beleza da paisagem marítima, nem o encanto da serra de Sintra a coroar o horizonte terrestre."

A Linha, que então era apelidada de ramal, começou por ter o seu início em Pedrouços e não no Cais do Sodré, como viria a acontecer anos mais tarde.


Cais do Sodré


Pedrouços


Vindo do lado da Baixa Pombalina, o alfacinha tomava um dos vapores da empresa Lisbonense e rumava a Pedrouços, para aí fazer transbordo e seguir viagem em direcção a Cascais. A viagem de omnibus ou de "americano" além de morosa não era muito agradável, pois a estrada municipal que ligava Lisboa aos arredores, para além do Aterro (Santos), era poeirenta e esburacada, sendo o caneiro de Alcântara, mais um obstáculo para quem o quisesse fazer por via terrestre.


Estação dos Vapores Lisbonenses


Americano no Cais do Sodré


Iniciada a viagem, de costas voltadas para a Torre de Belém e para o Mosteiro dos Jerónimos, o comboio atravessava a Ribeira de Algés e parava nesta estação, que estrategicamente se situava na confluência da estrada de Carnaxide com a estrada Real.


Estação de Algés


Recta de Algés


Algés era então uma pequena aldeia, dos arredores de Lisboa cujo núcleo de casario se situava na sua parte alta.

Seguia então o comboio, em linha recta para o Dafundo, que tinha apenas um apeadeiro, que se situava junto ao aquário Vasco da Gama.

Cruz Quebrada, a próxima estação, está situada na margem direita da Ribeira do Jamor, tal como hoje, junto à pequena praia de banhos.


Estação da Cruz Quebrada


Gibalta


A linha segue depois junto ao sopé das colinas da Boa Viagem e da Gibalta, em terrenos conquistados ao rio. Os mais velhos quando aqui passam, ainda recordam o desabamento de terras, que em Agosto de 1958, provocou a morte a muitos passageiros que seguiam nessa altura no comboio.

Caxias, a próxima paragem, fica virada para o forte de S. Bruno. Aqui terminava a via dupla e a linha afasta-se um pouco do rio.


Estação de Caxias


Estação de Paço de Arcos


Dirigia-se depois a Paço d'Arcos, com a sua elegante praia de banhos. Passava por enormes pedreiras em Santo Amaro, que ainda não tinha estação, e, atravessava a Ribeira da Laje, pela maior ponte da linha, alcançando Oeiras.


Ponte de Oeiras


Estação de Oeiras


Carcavelos está à vista, e por entre pinheiros e vinhas (que davam o famoso Carcavelos) a linha continua dirigindo-se à Parede, cuja praia era, e ainda é, considerada como uma bênção da natureza para quem tem problemas de ossos, atravessando-a pelo meio da povoação. Passa-se a Baforeira e a linha flecte um pouco para o interior. Atinge-se os Estoris.


Estação de Carcavelos


Estação da Parede


No traçado original, apenas S. João do Estoril tinha estação de comboio. Só posteriormente foram construídas, além da do Estoril propriamente dita, a de S. Pedro e a do Monte.

S. Pedro do Estoril, que ainda nos anos vinte se chamava de Cai-Água , teve a sua estação de caminho de ferro, graças aos esforços de Nunes dos Santos, proprietário dos antigos Armazéns do Chiado, que ali tinha comprado uns terrenos e que ofereceu o espaço e o dinheiro necessários para a construção de um apeadeiro, certamente tendo em conta, a valorização dos terrenos de que era proprietário.


Estação do Estoril


Muralha do Monte Estoril


No troço entre os Estoris e Cascais, a linha volta a aproximar-se do Oceano, tendo também por companhia, o verde dos pinheiros do Estoril e o escarpado das terras do Monte.

Cascais, vila piscatória, com os seus palacetes é o fim da viagem e da Linha.


Estação de Cascais (interior)


Estação de Cascais (exterior)




Colaboração do Bardino Vitor Martinez


PASSEIO MARÍTIMO

PASSEIO MARÍTIMO
(A Saga Continua)

Já passou ‘bué da’ tempo sobre a inauguração deste último troço do passeio Marítimo (Santo Amaro de Oeiras – Paço de Arcos).

Já esmoreceram os discursos, as manifestações de vontades (??), e, em cima de tudo, já passou o tempo das campanhas (autárquicas e outras).

Que acontece então?

Manutenção, vigilância e segurança são temas completamente arredados, ignorados, ausentes, mas manifestamente necessários; só que, de momento, não dão votos, logo podem, tranquilamente (onde é que já ouvi isto?), ‘esperar o seu tempo’. Claro, pudera, vozes de burro – neste momento - não chegam ao céu.

Manutenção está completamente ausente:
- as ervas daninhas crescem ao desbarato, são mais, em alguns locais, que os arbustos plantados (e muito bem);

- os aterros assim ficaram desde o dia das eleições; que vai suceder? Perfeita incógnita; serão os tão esperados e desejados parques de estacionamento, inqualificavelmente adiados, ignorados, postos no congelador, mesmo depois de décadas de protestos, solicitações e propostas?

- e os sanitários? Além de um inacreditável e inaceitável caça-níqueis, para que serve? Nem para mamarracho!

- e os bebedouros danificados por actos de vandalismo? É para ficarem assim? Haja Deus;

- para quando sistemas de vigilância e segurança?

- continua-se a ver donos (com ar importante e decisivo) a passearem impunemente os seus cãezinhos ou mastodontes, sem se preocuparem, sequer, em apanhar os seus dejectos (haverá algumas excepções, mas poucochinhas);

- e os biciclistas? Por quanto tempo vamos nós, que queremos usufruir tranquilamente das virtualidades deste magnífico espaço, ter que aturar as ‘barbas’ destes ‘desportistas da tanga’?

- já agora renovo o meu apelo a que seja englobado na proibição (?????????) o uso de patins em linha. É que o perigo que representam não é inferior ao das bicicletas. Pelo contrário vê-se mais gente de ‘pouco rim’ a querer dominar os aparelhos, que os outros, com os resultados espectáveis.

Ou guardar para outra oportunidade um comentário sobre as obras no Forte de S. João das Maias, seriamente estou com enormes dúvidas sobre os reais objectivos, mas admito, para já, que possa ser apenas a minha veia de ‘velho do Restelo’ a querer manifestar-se.

‘A ber bamos’.




Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.



11 de novembro de 2009

HOMENAGEM A JOSÉ DE CASTRO


Chegou-nos ao conhecimento através dos órgãos de comunicação social, que no próximo dia 22 de Novembro vai realizar-se em Paço de Arcos uma homenagem ao actor José de Castro, que aqui há bem pouco tempo passou a ter lugar de relevo neste blog.

Esta homenagem realiza-se todos os anos, por iniciativa de um grupo de cidadãos paçoarquenses, e consta, segundo apurámos, de uma concentração junto ao monumento ao José de Castro, que terá lugar pelas 16.30 horas, onde serão proferidas algumas palavras por algumas individualidades pertencentes à comunidade de Paço de Arcos.

Segue-se, pelas 17.00 horas no Salão Nobre do C.D.P.A., um espectáculo intitulado "Poemas da Minha Vida", que contará com a participação de alguns convidados especiais, como aliás, tem acontecido em anos anteriores.

Daqui endereçamos o convite a todos os paçoarquenses, e não só, que nos lerem, a comparecer nesta homenagem que é prestada a um dos maiores actores portugueses, que algum dia pisaram os palcos dos nossos teatros!

Compareçam!

E ao José de Castro, os Bardinos aqui deixam desde já a sua homenagem, com a frase que aqui finalizou o texto que lhe dedicámos:

Obrigado, Zé!






Colaboração do Bardino Vitor Martinez.


6 de novembro de 2009

BARDINADA EM ALTA


No passado dia três tomaram posse os novos (recém-eleitos) ‘corpos gerentes’ da Assembleia de Freguesia e da Junta de Freguesia de Paço de Arcos, nas suas decrepitas (ou inapropriadas, se preferirem) instalações.

O Grupo Tertúlico “Os Bardinos” marcou presença por uma razão específica, para além da função social participativa que se pretende. É que um dos empossados era precisamente um dos seus mais carismáticos e antigos membros.

Trata-se, como decerto já adivinharam, do amigo e companheiro António José “Nicha” Dias da Silva (ou Nichinha, como ele gosta de se chamar a si próprio).

O último acto (de vulto) das cerimónias competentes foi, como é regular, a eleição inter-pares para os diversos cargos e pelouros, da qual resultou a indigitação do companheiro “Nicha” para a Presidência da Mesa da Assembleia de Freguesia, resultado já esperado pelo seu perfil único, ou seja o apreço de todas as forças políticas representadas.

Para orgulho da Bardinada, rezam as crónicas que foi mesmo o único a ser eleito como que por unanimidade. Na verdade não averbou nenhum voto contra, e as três abstenções somadas terão sido originadas por estratégias políticas dos partidos representados.

Esta figura proeminente da Vila de Paço de Arcos (a mais charmosa do País para uns e a mais perfumada do País para outros) não pede meças a ninguém.

Já foi pronto-socorro e salva-vidas das mais diversas organizações e instituições, nesta terra e em outras. É só pensar, deve ter estado em todas. Mas extravasou, também prestando assistência ‘salva-vidas’ desde Federações Nacionais até particulares.


Eu, confessamente grande amigo e admirador deste Bardino (até lhe gamei a namorada há, práí meio século, e continuámos amigos como sempre), duvido que ele próprio fosse capaz de estabelecer o seu currículo completo. E, certamente, não seria capaz de listar todos aqueles que quis e pôde ajudar desinteressadamente.

Repito uma frase romântica que, não há muito, utilizei para elogiar uma outra personalidade desta terra:
- Bem hajas Vila que tais filhos és capaz de parir.

Termino repetindo-me (agora não é contigo, Vítor).

“Nicha”, Tósculo-te reconhecido.

Fernando Reigosa



Colaboração do Bardino Fernando Reigosa.



5 de novembro de 2009

FIGURAS DA VILA 19

ELISIÁRIO CARVALHO
PINTOR, (1913-1998)

Elisiário Carvalho era um homem simples e modesto, mas que possuía uma habilidade extraordinária para transformar o que via à sua volta em belos desenhos e quadros.

Era um autodidacta que aprofundou os seus conhecimentos ao longo de muitos anos, chegando ao ponto de misturar as suas próprias tintas a partir dos pigmentos comprados em drogarias.

A sua imensa curiosidade e uma certa falta de recursos levaram-no a trabalhar com materiais tão diversos como as tintas de óleo então usadas na construção civil e as tintas de esmalte para a pintura de miniaturas. Trabalhava geralmente sobre madeira ou platex, tendo pintado o seu primeiro quadro numa placa de contraplacado que encontrou na praia trazida pelo mar!



Esteve associado desde o primeiro momento aos artistas que a partir de 1992 se reuniam no velho café Rapioca, em Paço de Arcos, para discutir arte e planear exposições, e que acabaram por lançar a Paço de Artes - Associação de Artistas Plásticos de Paço de Arcos.




Até ao seu falecimento, em 1998, participou na quase totalidade das exposições organizadas pela Paço de Artes, da qual foi nomeado Sócio Honorário.





Texto do Catálogo da Exposição Retospectiva, Julho 2006.

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Deixamos aqui alguma reproduções de trabalhos de Elisiário Carvalho, sobre a sua terra natal: Paço de Arcos.













Fim da Parte III.


Colaboração do Bardino Vitor Martinez.


4 de novembro de 2009

FIGURAS DA VILA 18

ELISIÁRIO CARVALHO
PINTOR, (1913-1998)

Nasceu no local onde hoje se ergue o Mercado Municipal, na Rua Costa Pinto, em Paço de Arcos.

Órfão (1915), a viver com os seus avós, começou a evidenciar nos bancos da escola (1922/23) os seus primeiros dotes para o desenho e a pintura, prontamente interrompidos pela realidade da vida profissional que iniciou como caieiro (1924) e, logo após, pintor de construção civil, com o seu primeiro trabalho na estação do Cais do Sodré.



Continuava a desenvolver o gosto pelas artes plásticas, sem esquecer a pesca, à porta de casa, à beira-Tejo - primeiro como passatempo, depois como apoio à sobrevivência - quando surgiu no seu caminho, Pina d'Emarghi, pintora e contista, aluna da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e da Academia de San Fernando, em Madrid, filha de italianos e veraneante habitual em casa de sua avó, junto ao Chafariz Velho, em Paço de Arcos.

Ao reconhecer o talento do jovem, a pintora levou-o às Belas Artes, na busca de encaminhamento das suas capacidades, o que lhe foi prontamente recusado, por falta de habilitações literárias adequadas. Ultrapassado o desgosto, terminado o serviço militar (1934), regressou, ainda mais apaixonado, aos encantos da paleta, sempre presentes a par da sua vida profissional.




Julian Philip Leacock (c.1894/c.1974) se chamou um abastado inglês naturalizado português que, na década de cinquenta, comprou a Quinta do Barro, actualmente de São Miguel dos Arcos, na Terrugem, em Paço de Arcos. Possuidor de uma considerável colecção de obras de arte, conhecedor do talento do seu conterrãneo, Leacock convenceu-o a recuperar alguns quadros da sua colecção.



Depois entrou em cena o Acaso, quando o Tejo devolveu à praia fronteira à residência do artista, uma chapa de contraplacado. Recolheu-a, limpou-a e nela criou o seu primeiro quadro, uma vista do Tejo para Paço de Arcos, daí em diante tema inevitável de toda a sua obra, cerca de centena e meia de trabalhos que marcaram presença através de três exposições individuais (1989, 1992 e 1996) e doze colectivas (1980/97). Em vez de comercializar as suas obras, preferiu oferecer algumas a familiares e recolher as restantes, carinhosamente, na sua casa ribeirinha.

Foi agraciado com a Medalha de Mérito Municipal, grau prata (Oeiras, 1994) e o Prémio Patrão Lopes - Arte e Cultura, da Junta de Freguesia da sua terra natal e é recordado na Rua Elisiário Carvalho, na Terrugem, em Paço de Arcos.

Elisiário Santos Carvalho, um Homem tão simples como a sua Vida.





Texto de Rogério Gonçalves.



Fim da Parte II.



Colaboração do Bardino Vitor Martinez.


FIGURAS DA VILA 17

ELISIÁRIO CARVALHO
PINTOR, (1913-1998)

Vamos hoje recordar aqui uma figura que marcou, de algum modo, dentro da sua simplicidade, da sua simpatia e da sua honestidade, a vida de Paço de Arcos durante alguns anos, numa vertente social ligada à Cultura e especificamente às Artes Plásticas, através da sua pintura.

Estamos a referir-nos, evidentemente, a Elisiário Carvalho, o pintor de construção civil, o pescador, o homem ligado aos barcos e às embarcações, e que se foi, em relação à Pintura considerada como arte, um verdadeiro "naif", como hoje, infelizmente, já é raro encontrar, dada a sua arte ser intrinsecamente genuína e, de alguma forma, ingénua na sua expressão.

Dado não existirem muitos registos escritos e fotográficos que retratem a sua vida, vamos socorre-nos de um texto que o emérito historiador Rogério Gonçalves concebeu aquando de uma exposição retrospectiva das suas obras, organizada pela Associação Paço de Artes, no ano de 2006, assim como o texto que englobava o catálogo dessa exposição.

Vamos pois, tentar dar a conhecer um pouco uma figura da nossa vila, paço-arquense de raiz, um homem que viveu a sua vida em pleno e que nos deixou, felizmente, um testemunho da sua arte em inúmeros quadros que a sua família, e não só, tem em seu poder.


Fim da Parte I.


Colaboração do Bardino Vitor Martinez.



OS BARDINOS NA IMPRENSA


Pois é, "Os Bardinos" já chegaram à imprensa escrita!!!

Mal escritos, é verdade, mas chegaram!!!

Se não acreditam cliquem na imagem acima e verão na sinopse biográfica da "nossa" ministra, a referência ao nosso grupo.

Tá gralhado, pois está, mas também não se pode ser perfeito em tudo, não é??!!!

Ficamos agora a aguardar quando a bardinagem chega à televisão!!!



Colaboração dos Bardinos José Nortadas e Vitor Martinez.