20 de agosto de 2008

PAÇO DE ARCOS HOJE

O PASSEIO MARÍTIMO EM PAÇO DE ARCOS


Obras do Paseio Marítimo junto ao Forte das Maias

Também já fiz a minha estreia pelo novo passeio marítimo que, embora avançando a passos largos, ainda há por ali muito para dar ao dedo, lá isso há!!

A minha observação sobre aquilo que por agora se pode ver, vai muito ao encontro daquilo que o Sampaio por aqui deixou escrito.

No entanto gostava de deixar aqui duas notas de duas situações que me saltaram à vista, e que fico a aguardar com alguma expectativa quanto ao resultado final.

Refiro-me em primeiro lugar ao estado de alguma degradação, e alguma é com muito boa vontade, do Forte das Maias e que eu gostaria que no final da obra não fosse tão evidente, pois ficará com muito mau aspecto uma obra daquelas com um edifício em tão mau estado de conservação. Pelo menos uma pintura e um reforço de cimento em alguns locais mais degradados, e o arranjo e recuperação de uma ou duas guaritas que estão todas ferrugentas e em muito maus estado de conservação. Esperemos que, como foi feito com o forte de Catalazete, este também seja sujeito a alguns melhoramentos, pelo menos para a vista não sofrer tanto.

O outro aspecto prende-se com a nascente de águia doce das Fontaínhas, que neste momento praticamente desapareceu, mas que eu acho que haveria todo o interesse em recuperá-la, pois parece-me que ela ainda tem água a correr e é a imagem de marca daquele local, que se quer de algum modo recuperar, para se tornar um sítio onde todos nós vamos querer passear, rodeados de motivos naturais que nos darão todo o prazer desfrutar.

Vamos esperar para ver, como se costuma dizer, e daqui a algum tempo aqui voltarei a dar conhecimento da forma como acho que o passeio marítimo está a ficar.

Vitor Martinez

10 de agosto de 2008

PAÇO DE ARCOS HOJE






A propósito desta e de outras notícias que surgiram sobre o futuro do Palácio dos Arcos, abrimos hoje aqui um espaço de debate de ideias sobre este assunto, que se no afigura de muito interesse e que, ou muito nos enganamos ou ainda vai fazer correr muita tinta.

Abrimos este espaço de discussão e debate, que se quer saudável e elevado, com um texto do bardino Fernando Sampaio. Esperemos que outros por aqui apareçam e que por aqui deixem as suas ideias, pois este foi um dos motivos que nos levou a “fundar” este blogue: criar um espaço de discussão e debate sobre assuntos de especial interesse e relevância para a nossa vila, a vila de Paço de Arcos.

“Como já referi no nosso último jantar, o meu conhecimento sobre a possível utilização do Palácio é muito escasso, por isso a minha opinião é mais ditada pelo coração do que pela razão. Á primeira vista custa-me a compreender que o ex-líbris da nossa vila, que inclusive encerra em si o nome da própria vila, seja desviado para fins que têm pouco a ver com o usufruto e deleite da população. Argumentará a Câmara que não dispõe das verbas minimamente necessárias para a recuperação e manutenção das instalações e jardins envolventes, e até mesmo terá dificuldade em desenvolver um conjunto de actividades de interesse público adequadas ao espaço em causa. Claro que é tudo uma questão de prioridades, a edilidade não terá possibilidade de ir a “todas”, antes terá de encontrar um ponto de equilíbrio que a saúde financeira lhe permita. Mas então, porque não pensar em grande? A C.M.O. ainda há pouco tempo foi candidata a ser palco da construção da Cidade Judiciária do nosso país; a ideia não foi para a frente mas esteve quase. Porque não desenvolver os contactos convenientes a nível ministerial, governamental e empresas privadas e começar a substituir os elefantes brancos que pululam na nossa vila por empreendimentos de grande porte?
A saber:
Instituto de Socorros a Náufragos – De grande utilidade até meados dos anos cinquenta do século XX viu a sua importância diminuir de forma drástica, chegando a permitir o aparecimento de meios de salvamento alternativos que, inclusive, também não estão actualmente em grande actividade.
Direcção Geral de Faróis – Tendo desaparecido a sua principal razão de ser (alimentação e manutenção dos faróis da nossa costa), parece estar confinada a manter em actividade sectores administrativos e oficinais da Marinha. Talvez fosse um bom local para albergar o Instituto de Socorros a Náufragos; tem tudo o que é necessário, rampa, porto de abrigo, doca, e são da mesma família.
Antiga Escola Militar de Electromecânica – Grande esplendor nos passados anos cinquenta e sessenta, recebeu os primeiros “parafusos” que a vila viria a acolher no seu seio, constituindo famílias assentes de pedra e cal em Paço de Arcos, tem hoje um aproveitamento muito aquém da sua enorme área geográfica, dos equipamentos e alojamentos que dispõe. Até em matéria de residências se nota um quase total abandono na sua utilização (uma das mais visíveis foi durante bastante tempo residência do pai do nosso bardino fundador, o saudoso capitão Pereira Júnior).
Por último, pelo menos nesta lista, gostava de referir aquela que na minha visão pequenina das coisas, seria a melhor alternativa para aquilo que querem fazer no Palácio dos Arcos:
O Forte da Legião - Penso que será difícil encontrar melhor área, melhor vista de mar, melhor localização. É evidente que estaria em causa a protecção e realojamento dos seus actuais moradores (tanto quanto julgo saber, ainda retornados e seus descendentes das ex-colónias), mas os milhões que tal iniciativa iria movimentar, daria sobejamente para todas essas necessidades, e ainda sobraria qualquer coisinha para recuperar e aprimorar o Palácio dos Arcos.”

Fernando Sampaio

PAÇO DE ARCOS HOJE




O PASSEIO MARÍTIMO EM PAÇO DE ARCOS


Obras do Passeio Marítimo nas Fontainhas

Li com agrado a crónica sobre o “Passeio Marítimo”, e como já tinha sido noticiado em intervenções anteriores, vamos ter ali matéria de discussão e de comentários variados, durante bastante tempo; tenho acompanhado a obra com certa regularidade, e ontem atrevi-me a fazer a primeira incursão naquele que vai ser o traçado de Paço de Arcos até à muralha da doca da Direcção de Faróis. Entrei pelo lado do Saysa, passei na praia da Colónia Balnear, contornei o Forte das Maias e segui até à nossa praia nova. Vai ser um passeio extraordinário, disso não tenho a menor dúvida, a visão permanente dum dos mais belos estuários do mundo, vai trazer a calma e o relaxe que o nosso quotidiano tanto necessita.


Mas… há sempre um malvado mas em todos estes grandes empreendimentos. Verifiquei que em todo o percurso foi eliminada a vista da mata das Fontainhas; a própria casa do Rebelo está completamente entaipada e não se consegue vislumbrar uma simples folhinha. A minha ideia há seis meses atrás não excluía a convivência harmoniosa entre o mar e o campo, mesmo tendo assistido à construção da muralha de separação dos dois elementos. Estou certo que o futuro vai fazer dissipar este primeiro embate menos optimista, mas que aquela muralha podia ter um poucochinho menos de altura isso podia. A não ser que a alegre passagem dos utilizadores do “passeio” venha a afectar a visão dos inquilinos do parque das Fontainhas.


Fernando Sampaio


7 de agosto de 2008

PAÇO DE ARCOS EM FOTOGRAFIA (03)



Vamos hoje aqui mostrar uma última série de fotografias, que, na continuidade daquelas que já aqui mostrámos, são das mais antigas fotos a que tivemos acesso.
A qualidade não é de forma alguma a melhor, o formato também não ajuda muito, mas achamos que dentro daquela tarefa a que metemos ombros, ou seja, mostrar a nossa vila em todos os seus aspectos, estas fotos parecem-nos que têm um valor histórico considerável, pois ajudam-nos a perceber, embora às vezes com alguma dificuldade, como era Paço de Arcos há praticamente cem anos, e como cresceu, evoluíu e se modificou durante este período, ainda não tão longo como isso, de tempo.
Esta fotos mostram-nos, dentro do possível, como era a costa aqui neste lugar, com a Praia Velha de alguma forma diferente daquela a que hoje lhe damos esse nome, e mostram-nos também os primórdios do edifício dos Socorros a Náufragos.
Como aconteceu nas fotos anteriores, não temos qualquer identificação do(s) autor(es) das mesmas.


´ Praia de Banhos



Praia Velha


Praia Velha



Praia Velha



Praia Velha



À Beira Mar



Salva-Vidas



Salva-Vidas