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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Três meninas loiras brincando

No jovem Pancho Guedes, a paixão pela pintura manifestou-se antes da opção pela arquitectura e não mais o abandonou.
Legendas das imagens que acompanham o post anterior:

- planta da cidade de Maputo assinalando intervenções de Pancho Guedes (1951-1975). Miguel Santiago, Pancho Guedes: Metamorfoses Espaciais. Casal de Cambra, 2007.
- Escola clandestina no Caniço (1969)
- Jardim-Escola Piramidal (1966)
- Diversos edifícios de empresas e habitação na área central de Lourenço Marques
- Escola Primária da Missão Suiça, Escola Superior de Enfermagem, Casa Vermelha
- Padaria Saipal ("O Pão da Cidade"), 1952
- "O Leão que Ri", bloco de apartamentos e escritórios (onde Pancho teve atelier), 1956.

domingo, 26 de outubro de 2008

As esquinas de Pancho Guedes

Amâncio d'Alpoim Miranda Guedes, conhecido por Pancho Guedes, nasceu em Lisboa em 1925. Mas a sua actividade de arquitecto desenvolveu-se sobretudo em Moçambique e na África do Sul.
Em Lourenço Marques, onde trabalhou quase 25 anos (entre o princípio da década de 50 e 1975) deixou marca em toda a cidade. Marca de uma criatividade exuberante aliada a um exigente rigor formal, onde a arquitectura é anfitriã de outras artes, nomeadamente a pintura. Pancho Guedes deu um contributo fundamental para materializar na cidade o cosmopolitismo de que justamente se orgulhava, ao mesmo tempo que ajudou a projectar na região e fora dela os valores da singular criatividade dos seus residentes.
Conheço mal Maputo, que apenas pude visitar por duas curtas ocasiões. O suficente, porém, para a ter como inesquecível. Houve duas pessoas que me ensinaram a amar esta cidade onde quero voltar. Pancho Guedes é evidentemente uma delas.




Durante vinte e cinco anos em Moçambique, inventei e construi edifícios suficientes para formar uma cidade de tamanho considerável. Uma cidade imaginária, mas bem provável, caótica e composta de memórias, uma cidade de várias pequenas e dispersas facilidades de regularidade obsessiva [Pancho Guedes, An Alternative Modernist, 2007]