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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Mário David, Saramago e a Bíblia



Caros leitores,

Gostaria de deixar aqui o e-mail que enviei hoje ao Eurodeputado Mário David sobre a polémica de Saramago e a Bíblia.

"Exmo. Sr. Eurodeputado,

Permita-me fazer uso da minha liberdade de expressão, essa conquista democrática que V/ Exa. tanto despreza.

Venho pedir-lhe, não só em meu nome, mas também em nome de alguns milhões de portugueses que prezam a liberdade, para que evite proferir declarações de índole totalitária como aquela que proferiu hoje.

Queira V/ Exa. saber que no Artigo 37º da Constituição da República Portuguesa refere a liberdade de expressão e informação como um direito dos cidadãos deste país. Pois Saramago apenas fez uso desse direito que lhe é conferido. A opinião do Nobel da Literatura, partilhe-se ou não é legítima. Por outro lado, ao Sr. Eurodeputado é-lhe igualmente reconhecido o direito de discordar de tal declaração. O que já não é legítimo é o Sr. Eurodeputado vir à praça pública apelar para que o grande escritor português renuncie à cidadania portuguesa, como se para ser português fosse necessário ser crente. Para além de ser uma enorme desconsideração para os milhões de portugueses amantes da liberdade, também é uma enorme afronta para quem não é crente ou professa outras religiões. Apesar de uma parte dessas pessoas não ter votado no seu partido, tal como eu, não lhe fica nada bem proferir afirmações infelizes como a que hoje fez.

Sei que fez a sua ardilosa declaração apelando para que Saramago fosse avante com uma intenção que ele já antes demonstrara, mas tal estratagema do Sr. Eurodeputado só demonstrou uma coisa, o seu perfil totalitarista.

Como sou amante da Democracia e do meu país nunca poderia ficar calado, sem lhe demonstrar o meu enorme desagrado e vergonha pelas declarações proferidas por um cidadão português eleito democraticamente.

Espero que faça tanto pelo seu país como Saramago já fez por Portugal.

Saudações democráticas.

Do eleitor,
Helder"

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Cartazes de campanha



Talvez porque a maioria deles sejam políticos no activo e com cargos de poder!!

Foto: Abnóxio

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Quando os Meninos de Direita estão numa de Rebelde Way



Até aqui aquela bandeira cheira a mofo.

O problema de Portugal e dos portugueses continua a ser o de olharmos constantemente para o passado em vez de olharmos para o futuro. Estou farto deste saudosismo bafiento! Deixem-se de Salazares, de Sá Carneiros e dos Reis, olhem para a frente, pá!!

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Estou preocupado com o Paulinho das Feiras

É verdade! Estou mesmo preocupado com o Paulinho das Feiras. Com tantos beijos, apertos-de-mão e abraços ao Zé Povinho ainda é capaz de apanhar a tão ululada pela comunicação social Gripe A. Não só ele, mas toda a classe política que tem o hábito de sempre que se aproximam eleições (coincidência ou não) de cumprimentarem o povo.

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domingo, 2 de agosto de 2009

O Sistema Partidário, uma influência do Feudalismo


Hoje gostaria de vos presentear com uma excelente comparação entre o sistema partidário e o sistema feudal, retirado do livro "Cultura" de Dietrich Schwanitz.

Se quisermos entender como este sistema funciona do ponto de vista político, temos de dar uma vista de olhos aos partidos actuais. O chefe do partido determina quem vai ocupar os cargos partidários superiores, os lugares cimeiros das listas eleitorais, os postos dos chefes regionais do partido e as chefias dos governos regionais: esses são os duques. Dos seus cargos dependem, por seu lado, redes de cargos, cujos detentores, os condes, magraves, condes imperiais, landgraves, têm, por seu lado, cargos a atribuir. Quem tem a maior probabilidade de alcançar um posto alto, tem o maior séquito. Este apoia-o porque espera obter em troca um rico saque em termos de cargos, isto é, feudos. Só aquele que, devido, à sua capacidade, à sua audácia, ao seu bom nome junto do senhor feudal supremo ou por ser da família da respectiva mulher, tem as maiores perspectivas de poder distribuir muitos cargos, também tem o maior número de vassalos e subvassalos. A ele é que se guarda lealdade.

Esta teia de relações constitui um circuito fechado. Quem tem feudos a conceder, tem vassalos, e quem tem vassalos é o primeiro a ter acesso aos cargos. No entanto, o mesmo circuito fechado também actua ao contrário, quando a fortuna trai o homem do topo. Se cometer demasiados erros, se contrair a peste, se a sorte o abandonar, o seu séquito também o abandona. É precisamente por isso que, na Idade Média, se apela tanto à fidelidade. A concorrência entre os legítimos e os hábeis é constante. Isso faz da Idade Média a época das querelas partidárias. O programa do partido reduz-se invariavelmente ao homem do topo, ao cabecilha de uma teia de influências.

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terça-feira, 21 de julho de 2009

Ainda sobre Alberto João e a proibição do comunismo

Deixo-vos aqui o Editorial do Público do passado domingo, assinado por Nuno Pacheco.

"Correu esta semana alguma tinta, embora não muita, por causa das declarações de Alberto João Jardim sobre uma eventual proibição do comunismo, a par do fascismo, na Constituição portuguesa, numa futura revisão. A Madeira vai discutir dia 22 o projecto que, como já se escreveu, não tera nenhuma novidade face a propostas anteriores mas que agora, por via das declarações públicas do líder madeirense, ganhou alguma projecção mediática. Comedida, como a tinta gasta, porque se presume que Jardim vale o que vale e muito do que diz (não do que faz) acaba por ser irrelevante.
Mas o que disse realmente Alberto João a propósito do tema? Há um registo vídeo (ver videos.publico.clix.pt), onde é possível ouvi-lo a garantir que "não é justo que a democracia "não tem necessidade de proibir qualquer ideologia que seja" (sic). Mas, há sempre um "mas", a Constituição da República "deveria proibir as ideologias totalitárias", ou seja, "os fascismos de direita e os fascismos de esquerda". Isto porque o incomoda que à esquerda haja quem não diga claramente se aceita a democracia representativa e o pluralismo parlamentar (embora na Madeira, disse "eles" façam o jogo da democracia).
O problema de Jardim é, sem coragem para claramente o assumir, o fantasma do comunismo. PCP, Bloco e organiszações congéneres. Se fossem proibidos por lei, ele ficaria aliviado, o que só honraria o PCP e o Bloco por serem, agora numa democracia que se crê e quer consolidada, alvo de novas perseguições e autos-de-fé.

Num livro de 1997 só agora editado em Portugal, o escritor Imre Kertész (não diremos húngaro porque ele não gosta, embora o seja, mas podemos dizer que a sua condição judaica o levou a ser preso pelos nazis em Auschwitz e Buchenwald ainda muito jovem, com 14 anos) escreveu o seguinte: "A estúpida pergunta sobre se vemos diferença entre fascismo e comunismo, podíamos dar esta resposta breve: o comunismo é uma utopia, o fascismo é uma prática - o partido e o poder é quanto os reúne e faz do comunismo uma prática fascista." (Um Outro - Crónica de uma Metamorfose, Ed. Presença, pág.82).
Jardim, que será tudo menos estúpido, sabe com certeza que assim é. Os muitos comunistas que ao longo de décadas lutaram e morreram pela liberdade, sua e dos outros, não o fizeram em nome da opressão social, mas sim de uma utopia de traços igualitários e humanistas. A tragédia funesta que se seguiu deveu-se, em muito, à degenerescência alquímica cruamente retratada por Kertész. Em Portugal, onde os comunistas se integraram de forma satisfatória no jogo democrático, a sugestão de Jardim soa a insulto. Sobretudo vinda de quem, em matéria de democracia, já há muito viu estalarem os vidros que lhe servem de telhado."

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sieg Alberto João

" O presidente do Governo Regional da Madeira quer que a constituição proíba a ideologia comunista, para além da fascista, avança o “Diário de Notícias”.

“A democracia não deve tolerar comportamentos e ideologias autoritárias e totalitárias, não apenas de direita – como é o caso do fascismo, esta expressamente prevista no texto constitucional – como igualmente de esquerda, como vem a ser o caso do comunismo, não previsto no texto constitucional”, diz a nova redacção da proposta de revisão constitucional do PSD/Madeira, que irá ser apresentada no próximo dia 22 por Alberto João Jardim e a que o “Diário de Notícias” teve acesso."

Se a porra da nossa "Democracia" realmente funcionasse e se alguém ligasse peta ao texto da Constituição não teríamos a besta totalitária que temos há quase 4 décadas na frente dos destinos da Madeira.

Fonte: Económico

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Portugal dos pequeninos... governantes


Deixo-vos aqui mais um texto brilhante de Miguel Sousa Tavares sobre o estado do nosso país (para ler com atenção):

sic

Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos... Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos... - Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km. Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa. - Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim. Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta... - Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade. Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa. - Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.

- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada? - Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor. Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:

- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?

- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez. Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:


- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Par de Chifres do Manuel Pinho (ex-Ministro da Economia)

Agora vai pastar para outro lado. Para aí como administrador numa grande empresa pública.

Este é o perfeito exemplo da qualidade da canalha que nos governa.

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domingo, 21 de junho de 2009

Sócrates e o Estranho Caso de Dr. Jeckyll & Mr. Hyde

Muitos falam da recente mudança de personalidade de Sócrates, apontando-lhe duas personalidades distintas. De facto, a história de Sócrates é muito semelhante ao clássico da literatura "O Estranho Caso de Dr. Jeckyll & Mr. Hyde".

Vejamos:

Sócrates, ao estilo de Dr. Jeckyll, queria provar que o bem e o mal existem em todas as pessoas, principalmente nos políticos e que estes últimos têm sempre duas faces. Para o conseguir provar, e depois de muito trabalhar, não no seu laboratório como a personagem Dr. Jeckyll, mas no seu gabinete de "Engenheiro" descobre uma poção.

- "Porreiro Pá!! Descobri!!" - grita ele, cheio de alegria e entusiasmo, na mesma noite em que é eleito primeiro-ministro de Portugal.

Para não colocar a vida de ninguém em risco, ele próprio decide tomar a poção.
O resultado desse acto está à vista, se atentarmos à forma como o "animal feroz" (qual Mr. Hyde) tem actuado nestes últimos 4 anos. Os impostos aumentam, uma grande parte das empresas encerra, o número de desempregados aumenta, algumas classes profissionais são atacadas, os Sindicatos também o são, as urgências e maternidades são fechadas, a Justiça portuguesa torna-se numa anedota, o crime aumenta, a corrupção aumenta, assim como o desespero cada vez mais gritante dos portugueses. Com o país a afundar cada vez mais, Mr. Hyde Sócrates, assim como os seus ministros tem uma atitude prepotente, arrogante e autoritária perante os portugueses, perante os seus opositores partidários e, até mesmo, perante alguns dos seus correligionários mais discordantes com as suas políticas. Enquanto que o país cai a pique o "animal feroz" considera que o segredo para inverter esta tendência é recorrer às obras megalómanas (investimento público chama-lhe ele), construindo um novo aeroporto internacional para Lisboa em Alcochete e trazer para Portugal o TGV.

Felizmente a poção inventada por Sócrates tem um prazo limite e o mesmo chega ao fim, coincidentemente, logo após as eleições europeias. Agora Sócrates olhando para os excessos cometidos pelo seu lado "Mr. Hyde" está arrependido, e com razão. Ora pois!!

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Oh Sócrates não me enganes com as notas dos exames!!

"Começou ontem época de exames nacionais, com teste de Português, considerado por todos muito fácil. Professores dizem que notas vão subir e, com elas, resultados escolares vão-se aproximar das médias europeias. Estratégia que, dizem, tem vindo a ser seguida pelo Ministério. Em ano eleitoral, alunos salientam necessidade de melhorar as estatísticas."

E isto tudo reflecte o que tem sido a política seguida por este Governo, ou seja, governar para os números somente para "inglês ver". Neste caso para o resto dos europeus verem.

As notas escolares "inflacionadas" desta maneira têm praticamente a mesma utilidade que as notas da nossa carteira têm quando a inflação (no sistema monetário) é bastante acentuada, ou seja não servem de grande coisa. Os alunos saem da Escola para o mercado de trabalho e dificilmente encontrarão emprego. Esta inflação serve apenas para enganar os restantes europeus e para enganar os alunos, mas ainda há muita gente que não cai nessa...

Fonte: Exame online

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

O Passado Obscuro de alguns Políticos

Quem diria, na altura, que o senhor que diz apreciar muito "bunda" chegaria a Governador da Califórnia!
Depois, se nos centrarmos nos últimos 3 presidentes norte americanos, ficamos com a impressão de que, para se chegar a Presidente dos EUA é condição obrigatória, ter tido experiências com drogas, álcool ou sexo! Quem não assumir pelo menos uma destas três possibilidades, pode já ter como "guaranteed" a ausência de qualquer chance de vir a ser "The President of the United States of America"!
E José Maria Aznar, com o seu "Cachuli's Look", digam lá se não nos remete para o universo daquela grande série portuguesa da década de 80 "Duarte & Companhia"??

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

TGV - crónica de um país arruinado

"O ministro das Obras Públicas, Mario Lino, afirmou esta segunda-feira no Parlamento que o projecto do TGV é para continuar apesar das criticas que têm sido feitas num quadro crise económico-financeira."

O célebre ministro "Jamais" (leia-se em francês) continua obstinado com a grande obra do TGV. Parece não querer ouvir a voz do povo português que no passado dia 7 de Junho disse qualquer coisa do género "mudem ou mudar-vos-emos". Esperemos que esta declaração seja parecida com aquela do "em Alcochete jamais", caso contrário estaremos dando mais um passo, bem largo, em direcção ao abismo.

Fonte: Correio da Manhã - Online

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Coisas que não compreendo

O CDS pretende agora impedir as sondagens durante a campanha eleitoral. Ora, se não houver sondagens durante a campanha eleitoral, principalmente quando são apontados valores sofríveis ao CDS, como poderá este partido comemorar no final das eleições?

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O Veto Correcto

Como o Opinion Shakers não tem somente o propósito de fazer críticas aos políticos, o objectivo do post de hoje é o de salutar a excelente medida tomada ontem pelo Presidente da República quando decidiu vetar o vergonhoso diploma sobre o financiamento dos partidos políticos.

Segundo o comunicado, divulgado no site da Presidência, não se encontra «devidamente acautelada a existência de mecanismos de controlo que assegurem a necessária transparência das fontes de financiamento privado, no quadro de um sistema que, sublinhe-se, adopta um modelo de financiamento tendencialmente público, do qual já resultam especiais encargos para o Orçamento do Estado e para os contribuintes.»

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Eleições, celebrações e desilusões

Muito já foi dito sobre os resultados das Eleições Europeias e nós, para não fugirmos à regra, iremos tentar fazer o mesmo.

É por demais consabido que a campanha eleitoral foi uma vergonha, que em nada instruiu os eleitores portugueses sobre qual o programa de cada um dos partidos em relação à Europa resumindo-se a uma troca de insultos e a uma propositada confusão entre as Europeias e as Legislativas, a consubstanciação da mesma nos resultados que foram lançados ontem à noite não trouxe novidade nenhuma. O PS perdeu uma oportunidade de fazer uma campanha mais esclarecedora sobre os seus objectivos na Europa, porque por uma questão de timing e oportunidade não lhes era, de todo, favorável entrar no debate político interno. No entanto caíram na esparrela montada pelos partidos da oposição.

Mais uma vez, estas foram umas eleições em que praticamente quase toda a gente saiu vencedora, exceptuando o maior derrotado que foi o PS logo seguido do Opinion Shakers cujo número de visitas baixou drasticamente no dia de ontem.

Ricardo Araújo Pereira referiu ontem que nem tudo foi tão bom para o PSD nem tudo foi tão mau para o PS, porque tendo o Partido Socialista um desgaste enorme em termos de governação, estando o seu líder envolvido como suspeito no caso Freeport, todos os problemas com a Educação, com a Justiça e com a crise económica, apenas o simples acto de chamar Vital Moreira para encabeçar a lista de candidatos às Europeias era quase o mesmo que estar numa feira, num Poço da Morte e chamar a atenção do público "Vejam, agora sem mãos!!".

Embora não partilhe dos ideias sociais democratas, tenho a noção de que o PSD tinha a obrigação de ganhar as eleições de ontem. Embora o Paulo Rangel tenha sido praticamente o One Man Show da campanha laranja, para além do muito que fez, contribuiu também mudar a perspectiva que muitos analistas políticos tinham da Ferreira Leite que a encaram agora como uma líder com uma maior legitimidade dentro do próprio partido pela aposta que fez. Cá para mim, duvido mesmo que o Paulo Rangel cumpra o seu mandato até ao fim no Parlamento Europeu.

O Bloco de Esquerda, com alguma surpresa, tornou-se a terceira força política em Portugal, constituindo-se assim, e tendo em conta os outros dois partidos de direita que ocupam os dois primeiros lugares PS e PSD, como a única força de esquerda a ocupar o pódio.

A CDU perdeu o lugar para o Bloco de Esquerda, obtendo ainda assim uma desvantagem muito ténue.

O CDS apesar de ter sido o 5º partido mais votado, também cantou vitória visto que o seu maior oponente eram mesmo as sondagens. CDS=1 Sondagens=0.

Last but not least, a grande vencedora da noite foi mesmo a abstenção, mesmo tendo sido tão hostilizada pelos partidos, ela foi o verdadeiro grito de desagrado e desencanto do povo para com a corja que nos governa.

Ainda há pouco recebi por e-mail um video histórico, estou falando mais propriamente do video onde Tomás Taveira demonstrava o seu apetite voraz por aquela parte onde terminam as costas e começam as pernas. Ao ouvir aquelas célebres expressões do Taveira do estilo: "Calma, calma, calma!!"; "Já está todo lá dentro!!"; "Aguenta!!" e "Não chora!!", não pude deixar de pensar que o Tomás Taveira é uma perfeita metáfora para os nossos governantes, enquanto que por outro lado as moçoilas que iam ao escritório do conhecido Arquitecto, somos nós o Povo Português. Explico-me melhor. As senhoras íntimas do Taveira quando iam ao escitório dele iam na convicção de que alguma coisa mudasse na sua vida, e não estou só falando do andar, estou-me referindo ao facto de que muitas delas para subirem na carreira tiveram que levar com o carimbo do Taveira. Nós como povo, fomos também ontem ao escritório dos nossos governantes para ver se algo começa a mudar na nossa vida, mas ao contrário das moças do Taveira, o mais certo é que a única coisa que conseguiremos mudar na nossa vida será a dificuldade em andar e ficarmos cada vez mais pobres. Passámos este tempo todo a dizer "Ai, Ai dói tanto!", mas o que é certo é que a esperança continua lá...

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domingo, 7 de junho de 2009

Sugestão para acabar com a abstenção

Hoje estaremos na iminência de atingirmos um número recorde nas eleições para o Parlamento Europeu. Entretanto já há vozes que se fazem ouvir, defendendo que o melhor era fazer do voto uma obrigação, nós por cá esperamos que essas vozes não cheguem ao céu. Um dos grandes defensores desse sistema é o Presidente do Governo Regional dos Açores.

Tenho uma sugestão bem melhor do que essa para terminar com a abstenção e é simples. Passo a explicar: por cada voto os candidatos seriam eleitos tal e qual como agora, porém acrescentar-se-ia um pequeno pormenor ao processo, por cada um desses votos todos os candidatos levariam um murro nos queixos ou no estômago (era só votar onde). Para que tudo isto terminasse em beleza todos os candidatos teriam de ser tratados num hospital público (e não privado) tal e qual como a maioria dos cidadãos, tudo isto antes de nos representarem no Parlamento Europeu. Este sistema deveria ser extrapolado também para todos os outros tipos de eleições. Tenho a certeza absoluta que a abstenção diminuiria drasticamente. Teríamos, talvez, alguma abstenção da parte dos familiares e amigos dos candidatos, e daí talvez não.

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domingo, 31 de maio de 2009

Os irmãos siameses


O estado calamitoso do nosso país tem como principais responsáveis os partidos PS e PSD. Estes dois partidos de baixo-nível têm também preconizado uma campanha às Europeias deplorável, como não poderia deixar de ser. Depois do avô cantigas, agora mais conhecido como Vital Moreira - cabeça de lista do PS, ter defendido um imposto europeu, eis que o PSD veio logo retrucar contra tal medida. Hipocrisia das hipocrisias, afinal parece que o PSD já tinha votado a favor da criação desse imposto em 2007 no Parlamento Europeu. Assim se vêm as parecenças destes dois irmãos siameses PS e PSD. Fartam-se de barafustar, mas são iguaizinhos!! Até parece uma telenovela da TVI com gémeos separados à nascença, depois de anos separados voltam-se a encontrar, só que um, geralmente, é sempre mau e outro bonzinho. Mas a diferença,neste caso, é que os dois são maus.

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Sinal Vital...

"(...)Intervindo no período reservado às questões da audiência, cifrada em cerca de duas centenas de pessoas, o constitucionalista recusou a hipótese de um referendo ao Tratado em Portugal, exibindo uma cópia do documento.

«São 600 páginas, centenas e centenas de artigos, dezenas de protocolos anexos. Devo dizer que ler este documento é árduo para o especialista mais aplicado, pergunto quantos cidadãos portugueses iriam ler isto?», disse.

«Num referendo iríamos distribuir este calhamaço a cada cidadão português?», inquiriu, questionando o que cada português iria votar se chamado a pronunciar-se sobre o Tratado. (...)"

Pois muito bem!! Já que o povo é burro, conforme Vital Moreira nos apelidou, porque é que haveríamos de votar nele e na cambada que o acompanha? Por eles serem iluminados de mais para a nossa compreensão, a minha proposta é não votarmos nestes malfeitores que estão à frente da política nacional.

Fonte: TSF

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domingo, 24 de maio de 2009

Política em Portugal para Tótós

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