O Mundo de Peu é um blog que trata essencialmente do Autismo infantil, através da história de Pedro, 5 anos - que apesar de não ter um diagnóstico fechado apresenta caracteríscas peculiares do espectro autista - iremos tentar desvendar os mistérios do seu mundo.
Os pesquisadores coletaram células de crianças com e sem a doença. O resultado de testes, com diversos remédios, criou a esperança de que o autismo possa ser curado.
Ainda falta muito para recuperar cérebro inteiro, diz pesquisador. Estudo mostra base biológica de doença altamente estigmatizada.
O biólogo molecular e colunista do G1 Alysson Muotri e cientistas brasileiros conseguiram transformar neurônios de portadores de um tipo de autismo conhecido como Síndrome de Rett em células saudáveis. Trabalhando nos Estados Unidos, os pesquisadores mostraram, pela primeira vez, que é possível reverter os efeitos da doença no nível neuronal, porém os remédios testados no experimento, realizado em laborátorio, ainda não podem ser usados em pessoas com segurança.
Muotri, pós-doutor em neurociência e células-tronco no Instituto Salk de Pesquisas Biológicas (EUA) e professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego, trabalhou com os também brasileiros Cassiano Carromeu e Carol Marchetto. O estudo sai na edição de sexta-feira (12) da revista científica internacional “Cell”.
Para analisar diferenças entre os neurônios, a equipe fez uma biópsia de pele de pacientes autistas e de pessoas sem a condição. Depois, reprogramou as células da pele em células de pluripotência induzida (iPS) – idênticas às células-tronco embrionárias, mas não extraídas de embriões. “Pluripotência” é a capacidade de toda célula-tronco de se especializar, ou diferenciar, em qualquer célula do corpo.
A reprogramação genética de células adultas é feita por meio da introdução de genes. Eles funcionam como um software que reformata as células, deixando-as como se fossem de um embrião. Assim, as iPS também podem dar origem a células de todos os tipos, o que inclui neurônios.
Como os genomas dessas iPS vieram tanto de portadores de autismo como de não portadores, no final o trio de cientistas obteve neurônios autistas e neurônios saudáveis.
Comparação, conserto e limitações
Comparando os dois tipos, o grupo verificou que o núcleo dos neurônios autistas e o número de “espinhas”, as ramificações que atuam nas sinapses – contato entre neurônios, onde ocorre a transmissão de impulsos nervosos de uma célula para outra – é menor.
Identificados os defeitos, o trio experimentou duas drogas para “consertar” os neurônios autistas: fator de crescimento insulínico tipo 1 (IGF-1, na sigla em inglês) e gentamicina. Tanto com uma substância quanto com a outra, os neurônios autistas passaram a se comportar como se fossem normais.
“É possível reverter neurônios autistas para um estado normal, ou seja, o estado autista não é permanente”, diz Muotri, que escreve no blog Espiral. “Isso é fantástico, traz a esperança de que a cura é possível. Além disso, ao usamos neurônios semelhantes aos embrionários, mostramos que dá para fazer isso antes de os sintomas aparecerem.”
Os resultados promissores, porém, configuram o que é chamado no meio científico de “prova de princípio”. “Mostramos que a síndrome pode ser revertida. Mas reverter um cérebro inteiro, já formado, vai com certeza ser bem mais complexo do que fazer isso com neurônios numa placa de petri [recipiente usado em laboratório para o cultivo de micro-organismos]”, explica o pesquisador.
Entre as barreiras que impedem a aplicação prática imediata da descoberta está a incapacidade do IGF-1 de chegar ao alvo. “O fator, quando administrado via oral ou pela veia, acaba indo muito pouco ao cérebro. Existe uma barreira [hematocefálica] que protege o cérebro, filtrando ingredientes essenciais e evitando um ataque viral, por exemplo. O IGF-1 é uma molécula grande, que acaba sendo filtrada por essa barreira”, afirma Muotri. “Temos de alterar quimicamente o IGF-1 para deixá-lo mais penetrante.” Além disso, tanto o fator quanto a gentamicina são drogas não específicas, portanto causariam efeitos colaterais tóxicos se aplicadas em tratamentos com humanos.
Síndrome de Rett
O foco do estudo foi a chamada Síndrome de Rett, uma doença neurológica que faz parte do leque dos autismos. “Leque” porque o autismo não é uma doença única, mas um grupo de diversas enfermidades que têm em comum duas características bastante conhecidas: deficiências no contato social e comportamento repetitivo.
No caso dos portadores de Rett, há um desenvolvimento normal até algo em torno de seis meses a um ano e meio de idade. Mas então começa uma regressão. Além das características autistas típicas, neste caso bem acentuadas, eles vão perdendo coordenação motora e rigidez muscular.
Essa síndrome foi escolhida para o trabalho de Muotri, Carromeu e Marchetto porque tem uma causa genética clara – mutações no gene MeCP2 – e porque afeta os neurônios de forma mais acentuada, facilitando comparações e verificações de reversão.
“Talvez a implicação mais importante desse nosso trabalho é o fato de que os neurônios derivados de pessoas com autismo mostraram alterações independentemente de outros fatores.
Isso indica que o defeito foi autônomo. Por isso, esse dado deve contribuir para reduzir o estigma associado a doenças mentais”, comemora Muotri. “Você não fica autista porque sua mãe não te deu o amor necessário ou porque seus pais foram ruins.”
Utilidade das iPS
Lygia da Veiga Pereira, doutora em Ciências Biomédicas e chefe do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE) da USP, saudou a pesquisa: "É mais um trabalho que mostra a enorme utilidade das células iPS, não como fonte de tecido para terapia celular, mas como modelo para pesquisa básica, para entender os mecanismos moleculares por trás de diferentes doenças que tenham forte base genética."
Lygia faz uma ressalva sobre as características muito específicas da Síndrome de Rett. Como a disfunção é exclusivamente associada a uma mutação genética, ficam de fora os fatores ambientais que desencadeiam o autismo.
Ainda segundo a especialista, os resultados obtidos por Muotri também realçam "o que brasileiros podem fazer trabalhando com infraestrutura e agilidade para conseguir reagentes, por exemplo, e interagindo com uma comunidade científica de grande massa crítica".
Temple Grandin, diagnosticada com autismo na infância, fala sobre como a sua mente funciona - compartilhando a sua habilidade de "pensar em imagens", que a ajuda a resolver problemas que cérebros neurotípicos não conseguiriam. Ela traz à tona que o mundo precisa de pessoas com o espectro autista: pensadores visuais, pensadores em padrões, pensadores verbais e todos os tipos de crianças espertas e inteligentes.
Legendas em Português - clique acima em [View subtitles] e selecione [Portuguese (Brazil)]
O jovem engenheiro eletrônico Adam acaba de perder o pai. Com dificuldades de se socializar, vive isolado em seu apartamento excessivamente organizado em Nova York. Sua rotina se transforma quando a atraente Beth se muda para o andar de cima. Inicialmente reticente com o comportamento estranho do vizinho, ela aos poucos passa a conhece-lo melhor e a entender as razões por trás de suas dificuldades de comunicação.
Adam possui a Síndrome de Asperger, um tipo de autismo que faz com que ele tenha certa dificuldade em identificar os pensamentos e os sentimentos das pessoas que o rodeiam.
Percebendo o interesse de Adam e a ligação profunda que se formou entre eles, Beth resolve dar uma chance ao relacionamento. Competição do Festival de Sundance 2009.
Tradução do documentário "Autism Made in The USA". Um trabalho voluntário de Claudia Marcelino e dos pais do grupo do Yahoo - Autismo Esperança. Se a legenda não aparecer, ative-a na setinha no canto abaixo do vídeo do lado direito.
Em matéria de abordagem do autismo, o filme de Michel Orion Scott situa-se a meio caminho entre o tom “pra cima” de Autism: The Musical e o tom “pra baixo” de O Nome dela é Sabine.
Durante uma viagem aventuresca do Texas às estepes da Mongólia em busca de cura xamânica para seu filho autista, o casal Isaacson é visto lutando contra as dúvidas e comemorando as pequenas vitórias.
Mas os vemos também no stress dos retrocessos e nos momentos de profundo cansaço e desânimo perante um desafio hercúleo.
O pequeno Rowan tem uma relação especial com animais, principalmente cavalos, e esse é o fio condutor tanto da experiência, como do filme. A câmera viajante capta os comentários imediatos dos pais, em vez de reflexões ponderadas a posteriori. Daí um sentido de urgência, temperado pelo lirismo com que são tratados lugares e sentimentos.
Daí também o espectador se envolver facilmente na obstinação e na doçura dos Isaacson.
O site Inspirados pelo Autismo está com uma seleção de vídeos chamada "Uma Solução para o Autismo", neles são apresentadas as técnicas e as metodologias do Programa Son-Rise.
Abaixo os fundadores do Programa Son-Rise, Barry e Samahria Kaufman, falam sobre o programa que desenvolveram para o filho Raun na década de 70, o qual ajudou a criança a chegar à total recuperação do autismo.
Para assistir a outros vídeos também legendados em português é só clicar no link:
Oitenta e cinco vezes, Dick Hoyt empurrou seu filho deficiente, Rick, por 42 quilômetros em maratonas. Oitenta vezes, ele não só empurrou seu filho os 42 quilômetros em uma cadeira de rodas, mas também, o rebocou por quatro quilômetros em um barquinho enquanto nadava e pedalou 180 quilômetros, com ele sentado em um banco no guidão da bicicleta, tudo isso em um mesmo dia.
Dick também o levou em corridas de esqui, escalou montanhas com ele às costas e chegou a atravessar os Estados Unidos rebocando-o com uma bicicleta.
E o que Rick fez por seu pai?
Não muito, exceto salvar sua vida.
Esta história maravilhosa de amor começou em Winchester, nos EUA, há quarenta e três anos, quando Rick foi estrangulado pelo cordão umbilical durante o parto, ficando com uma lesão cerebral permanente e incapacitado de controlar os membros de seu corpo.
– “Ele irá vegetar pelo resto de sua vida”, disse o médico para Dick e sua esposa Judy, quando Rick tinha nove meses.
– “Vocês devem interná-lo em uma instituição”, complementou o médico. Mas, o casal não acreditou. Eles repararam como os olhos de Rick seguiam os dois pelo quarto.
Quando Rick fez onze anos eles o levaram ao departamento de engenharia da Tufts University e perguntaram se havia algum jeito do garoto se comunicar.
– “Não há jeito, seu cérebro não tem atividade alguma”, disseram a Dick.
– “Conte uma piada para ele”, Dick desafiou.
Eles contaram e Rick riu.
Na verdade, tinha muita coisa acontecendo no cérebro de Rick.
Usando um computador adaptado para ele poder controlar o cursor tocando com a cabeça um botão no encosto de sua cadeira, Rick, finalmente foi capaz de se comunicar.
Suas primeiras palavras? – “Go Bruins!”, o grito da torcida, dos times da Universidade da Califórnia.
Depois que um estudante ficou paralítico em um acidente e a escola em que estudava decidiu organizar uma corrida para levantar fundos para ele, Rick digitou: – “Papai, quero participar”.
Isso mesmo. Mas como Dick poderia, justo ele, que considerava a si mesmo um “leitão”, que nunca tinha corrido mais que um quilômetro de cada vez, como poderia empurrar seu filho por 8 quilômetros?
Mesmo assim, ele tentou.
– “Daquela vez eu fui o inválido”, lembra Dick.
– “Fiquei com dores durante duas semanas”.
Porém, aquilo mudou a vida de Rick.
Ele digitou em seu computador: – “Papai, quando você corria eu me sentia como se não fosse mais portador de deficiências”.
O que Rick disse, mudou também a vida de Dick. Ele ficou obcecado por dar a Rick essa sensação quantas vezes pudesse. Começou a se dedicar tanto para entrar em forma que ele e Rick estavam prontos para tentar a Maratona de Boston em 1979.
– “Impossível!”, disse um dos organizadores da corrida.
Pai e filho não eram um só corredor e também não se enquadravam na categoria dos corredores em cadeira de rodas. Durante alguns anos, Dick e Rick simplesmente entraram na multidão e correram de qualquer jeito.
Finalmente, encontraram uma forma de entrar oficialmente na corrida. Em 1983, eles correram tão rápido em outra maratona, que o tempo obtido por eles permitia qualificá-los para participar da maratona de Boston no ano seguinte.
Depois, alguém sugeriu que tentassem um Triatlon.
Como poderiam?!
Dick nunca soube nadar e não andava de bicicleta desde os seis anos de idade, como rebocaria seu filho de cinqüenta quilos em um Triatlon?
Mesmo assim, Dick tentou.
Hoje, ele já participou de duzentos e doze Triatlons, inclusive, quatro cansativos Ironmans de quinze horas de duração, no Havaí.
Deve ser demais, para alguém com seus vinte e cinco anos de idade, ser ultrapassado por um velho rebocando um adulto em um barquinho, você não acha?
Então por que Dick não competia sozinho?
– “De jeito nenhum”, ele diz. Dick faz tudo isso apenas pela sensação que Rick pode ter e demonstrar com seu grande sorriso, enquanto correm, nadam e pedalam juntos.
Em 2006, aos sessenta e cinco e quarenta e três anos de idade respectivamente, Dick e Rick completaram a vigésima quarta Maratona de Boston na posição 5.083, entre mais de vinte mil participantes.
Seu melhor tempo?
Duas horas e quarenta minutos, em 1992, apenas trinta e cinco minutos a mais que o recorde mundial que, caso você não saiba, foi batido por um homem que não empurrava ninguém numa cadeira de rodas enquanto corria.
– “Não há dúvida”, digita Dick, “meu pai, é o pai do século”.
E Dick também ganhou algo com isso. Há dois anos, ele teve um leve ataque cardíaco, durante uma corrida. Os médicos descobriram que uma de suas artérias estava 95% entupida. Os médicos disseram que se ele não tivesse se dedicado para entrar em forma, é provável que já teria morrido, uns quinze anos antes. De certa forma, Dick e Rick salvaram a vida um do outro.
Rick, que hoje tem seu próprio apartamento (ele recebe cuidados médicos) e trabalha em Boston, e Dick, que se aposentou do exército e mora em Holland, Massachussets, sempre acham um jeito de ficarem juntos. Eles fazem palestras em todo o país e participam de corridas, nos finais de semana.
Em todo dia dos pais, Rick sempre paga um jantar para seu pai, porém, o que ele mais desejaria fazer pelo seu pai, é um presente que ninguém poderia comprar.
“Eu gostaria...”, digita Rick, “...de um dia poder empurrar meu pai na cadeira, pelo menos uma vez”.
"Um homem não morre quando deixa de existir e sim quando deixa de sonhar".
Reportagem sobre Rick e Dick no Fantástico - Parte 1
Reportagem sobre Rick e Dick no Fantástico - Parte 2
Fonte: Sports Illustrated - Rick Reilly Tradução: Blog Quero Contar... - http://www.stories.org.br/ Adaptação: Organização Não-Governamental “Projetos sociais meu sonho não tem fim”.
A causas do Autismo ainda são desconhecidas, porém, existem várias evidências de possíveis relações entre vários tipos de exposição a toxinas ambientais e a ocorrência de Autismo.
Vários profissionais estão agora considerando a existência de “gatilhos ambientais” que podem desencadear o Austismo. Estudos recentes demosntram que indivíduos autistas apresentam níveis comparativamente mais elevados de diversas toxinas e possuem tendência a uma capacidade de detoxificação mais reduzida.
A frequência de Autismo também parece ser mais elevada em áreas de maior poluição. Uma pesquisa conduzida no Departamento de Psicologia da University of Northern Iowa, nos E.U.A, constatou que a incidência de Autismo no Estado de Iowa é maior em escolas localizadas próximas a locais contaminados, os chamados EPA Superfund Sites. Esses locais são áreas de contaminação de vários aspectos ambientais como sedimentos, água, solo e ar e fazem parte de uma projeto de renovação elaborado pela Agência de Proteção do Meio Ambiente dos E.U.A.
A autora especula que indivíduos geneticamente predispostos estejam sendo expostos a “gatilhos ambientais” em taxas mais elevadas do que as gerações anteriores. Mais um motivo para nos preocuparmos com a saúde do meio ambiente, reduzindo a quantidade de substâncias químicas nocivas que são lançadas na natureza. A preservação da saúde de nossas crianças também depende da saúde do Planeta.
Durante a ECO 92 - Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro - Uma menina canadense de 12 anos já nos alertava sobre os problemas ambientais. Severn Suzuki tornou-se mundialmente famosa por seu discurso.
Uma criança dando uma verdadeira aula de Responsabilidade Ambiental para adultos, o vídeo já tem 17 anos, mas, poderia ter sido feito ontem que as palavras seriam as mesmas.
Na véspera do feriado de 21 de abril fui assistir a uma palestra da disciplina de Empreendedorismo cujo tema era: Atitudes Vencedoras para Superar Desafios com Valdir Schmidt. Depois de um longo dia de trabalho achei que fosse cochilar durante a apresentação, estava enganado a palestra fui ótima e saí dela cheio de idéias na cabeça.
Vocês devem estar se perguntando o que isso tem a ver com autismo, já explico.
Logo no início da palestra nos foi apresentado um vídeo motivacional e a cada frase dita eu só conseguia pensar em Peu, nos meus projetos para ele, no desafio que o autismo nos apresenta e que a superação deles só depende de nós mesmos.
Assistam o vídeo e abaixo está a transcrição do texto narrado.
Parece que nos encontramos novamente falando da grande e fantástica evolução humana. É incrível e ao mesmo tempo estranho que toda vez que nos deparamos com tudo isso, temos a sensação de que essa é uma história que não nos diz respeito.
Às vezes parece que somos meros expectadores diante de todas essas incríveis e maravilhosas transformações.
A única certeza que temos é para se viver nesse novo mundo que está surgindo será preciso mudar radicalmente nossas atitudes, nosso modo de agir, nosso modo de pensar, temos que transformar limitações em ousadia, sonhos em ações, derrotas em vitórias, dificuldades em oportunidades, lágrimas em sorrisos, saudade em alegria, dúvidas em certeza, medo em coragem, ódio em amor.
Será preciso que os nossos olhos aprendam a ver o mundo de uma forma diferente. Mais do que enxergar as mudanças será preciso senti-las com a alma e com o coração, muito acima da nossa própria razão.
O poder de sonhar com aquilo que ainda não existe.
É preciso encurtar o tempo, para se fazer as coisas, para se aprender, para se desenvolver, para se viver intensamente.
Você já se deu conta que muitas vezes deixamos de perceber o real significado na nossa própria existência. Toda essa correria maluca do mundo moderno tem vendado os nossos olhos para observar e compreender as coisas mais simples.
E são nessas coisas tão simples e tão singelas que se escondem toda a essência do Universo.
É na imaginação livre de uma criança que as fantasias se transformam em realidade.
É nas asas leves dos pássaros que está guardado o segredo de voar.
É na fragilidade das flores que está o perfume, a beleza que adoça o nosso espírito.
É na rudeza da terra que se transformam sementes em frutos.
E é principalmente na paixão pela vida que renasce a certeza de um novo amanhã.
Cada um de nós é um universo a ser desvendado, cada um de nós traz dentro si toda a sabedoria que só as mãos hábeis de um Deus foram capazes de criar.
É preciso aprender a usar essa força, muitas vezes adormecida dentro do nosso coração e da nossa mente.
Pare por um instante e olhe atentamente ao seu redor. Volte o seu olhar para dentro de si mesmo e se pergunte: O que realmente eu tenho feito para ser melhor? para ser diferente? como tenho encarado meus planos e objetivos? Será que eu também não tenho sido um mero expectador da minha própria vida?
O Poder da Visão nada mais é do que a capacidade de sonhar, é a alegria de viver, é a vontade de aprender, é a paciência e o carinho de ensinar. É a capacidade de compreender as falhas humanas, e é principalmente o sentimento sincero de carinho, de respeito e de amor para com o seu semelhante tudo isso é o Poder da Visão.
Esse mundo em que vivemos tem várias faces, vários rostos, vários credos, vários costumes.
Mas o sentimento de amor é um só. Um sentimento único que resiste, apesar das guerras, das injustiças, apesar do egoísmo e da hipocrisia de muitos.
E é esse sentimento que irá nos mostrar o caminho mais seguro para uma sociedade mais justa, mais humana.
Um dia, os sonhos mais verdadeiros de todos os seres humanos irão se juntar ao sonho de muitos outros sonhadores que já se foram, liberando uma corrente de energia tão forte e tão intensa que será capaz de transformar nosso planeta num lugar onde todos possam encontrar a sua felicidade.
Mais do que nunca acreditamos que o caminho para que tudo isso se torne realidade está no desenvolvimento das pessoas, na sua preparação, na sua cultura, no seu compromisso para com a qualidade.
Para que isso comece a acontecer precisamos de pessoas com um perfil diferente.
Pessoas que não se conformem com coisas mal feitas.
Pessoas que não se intimidem diante das crises e das dificuldades.
Pessoas que se utilizem da criatividade, da compreensão, da humildade, da perseverança, da motivação, do espírito de liderança e principalmente do amor.
E é nesse sentimento que está à chave para se adentrar nesse novo mundo não como um mero expectador impotente diante de todas essas transformações, pelo contrário, você pode ser um dos personagens principais dessa maravilhosa peça a ser encenada chamada EXISTÊNCIA.
Nick Touma jogou alguns minutos, tempo suficiente para acertar um arremesso de longe e emocionar a mãe dele, que registrou o momento.
Uma história que parece um sonho de criança. O menino chamado Nick foi reprovado no teste para o time de basquete da escola. Não é um craque. Mas os colegas tiveram a ideia de convidá-lo para jogar só o primeiro minutinho de uma partida.
Ele aceitou o convite, entrou em quadra e tentou a cesta, mas errou. Acontece que o time dele conseguiu abrir uma vantagem grande sobre o adversário. Aí, Nick Touma ganhou a chance de jogar mais um pouquinho e fez bonito para a emoção da mãe dele.
Lembra até a história de sonho de outro americaninho, em 2006. Jason acertou seis arremessos de três pontos em sequência e fez o time ganhar o jogo de virada em quatro minutos. Foi recebido até pelo presidente naquela época.
Além dos arremessos precisos de longe, o que Jason tem em comum com Nick é o fato de ambos serem autistas.
O autismo é uma alteração cerebral que afeta a capacidade de comunicação e de relacionamento com a família e com os amigos, mas são muitos os mistérios do cérebro humano e os do coração também.