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O Mundo de Peu é um blog que trata essencialmente do Autismo infantil, através da história de Pedro, 5 anos - que apesar de não ter um diagnóstico fechado apresenta caracteríscas peculiares do espectro autista - iremos tentar desvendar os mistérios do seu mundo.
Por Debbie Denmon WFAA-TV
É fascinante ver o quão longe Roman Scott progrediu oito anos depois de ter sido diagnosticado com autismo.
"Com 2 anos de idade ele não falava", disse sua mãe, Elizabeth Scott. "Tinha momentos em que ele não podia ficar parado. Um dia ele correu 60 voltas em torno da nossa sala de estar, se tentássemos pará-lo ele chorava porque queria continuar correndo. "
Roman parecia estar correndo de medo.
Ele também sentia medo de tocar as coisas com texturas diferentes, como massa de modelar, bolhas, ou alimentos comidos com as mãos.
"Todos os dias eu sentia tanto medo", Scott acrescentou, "então eu orei e pedi a Deus:" O que eu tenho que fazer para ajudar essa criança? " Pedi sugestões de fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais e então eu criei o meu próprio programa para ele ".
Scott precisou abandonar sua carreira como professora e começou a dedicar seu tempo em sessões da terapia desenvolvida por ela com o objetivo de treinar o cérebro de Roman, começando com o uso de jogos educativos.
Ela disse que eles fizeram 78 treinos e habilidades de forma lenta e metodicamente para construir a sua confiança.
"Ele sentia medo da chuva", disse Scott, "assim ele também sentia medo de tomar uma ducha. Então tivemos que dessensibilizar sua cabeça. Eu pegava um punhado de água e salpicava-lhe sobre a cabeça, permitindo a ele se acostumar com a água caindo sobre seu rosto. "
O vídeo do verão passado da família mostrando ele nadando na piscina é uma realização enorme.
Scott trabalhou com Roman 10 horas por dia durante três anos, e seus esforços lhe garantiram o sucesso - 45 sintomas autistas desapareceram, disse ela.
"Eu sei que muitos pais dizem" 10 horas por dia? Oh, é muito tempo. " Mas eu digo que faria tudo de novo. E agora eu tenho o meu filho de volta ", disse Scott.
A capacidade de Roman para completar quebra-cabeças difíceis ainda assombra sua antiga professora, Paige Garza.
Roman já havia participado de uma classe de educação especial.
"Eu teria que dizer que eu nunca vi uma pessoa se recuperar de autismo", disse Garza. "Este é o primeiro."
Garza fica surpresa ao vê-lo jogar com os outros. Roman costumava chorar e gritar, se outra criança o tocasse. "Quando me lembro de como ele era quando estava na minha classe. E agora? Posso dizer que estamos falando de duas crianças diferentes.", disse Garza.
Roman é agora um aluno normal do segundo ano numa sala de aula tradicional.
Ele tem um melhor amigo, destaca-se academicamente, e joga dois esportes.
Scott escreveu um livro intitulado "Raindrops on Roman, detalhando exatamente o que ela fez para ajudar o filho a se recuperar.
"Eu acredito no seu milagre", disse Scott, "mas, eu quero o milagre para todos".
Durante uma viagem aventuresca do Texas às estepes da Mongólia em busca de cura xamânica para seu filho autista, o casal Isaacson é visto lutando contra as dúvidas e comemorando as pequenas vitórias.
Mas os vemos também no stress dos retrocessos e nos momentos de profundo cansaço e desânimo perante um desafio hercúleo.
O pequeno Rowan tem uma relação especial com animais, principalmente cavalos, e esse é o fio condutor tanto da experiência, como do filme. A câmera viajante capta os comentários imediatos dos pais, em vez de reflexões ponderadas a posteriori. Daí um sentido de urgência, temperado pelo lirismo com que são tratados lugares e sentimentos.
Daí também o espectador se envolver facilmente na obstinação e na doçura dos Isaacson.
Crítica retirada do blog de Carlos Alberto Mattos
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Temperatura
Algumas crianças com autismo ou são alheias ou são particularmente sensíveis à temperatura. Uma criança brincava alegremente na neve, trajando apenas uma camiseta, enquanto seus irmãos usavam casacos e suéteres. Outra insistia em usar um casaco, independente da temperatura.
Algumas crianças com autismo gostam de tocar ou lamber coisas frias (por exemplo, canos). Outras gostam de tocar objetos excessivamente quentes.
Vibração
Crianças com autismo costumam interessar-se pela vibração. Podem colocar as mãos ou partes do corpo (por exemplo, rosto ou pés) sobre a porta da máquina de lavar roupa, secadora de roupa ou canos pelos quais a água corre.
Tato e textura
Textura pode ser interessante para indivíduos com autismo. A sensação da pele ou cabelos pode despertar interesse em algumas crianças com ASD. Elas podem querer tocar ou esfregar as mãos na pele ou tocá-la com os lábios ou beijá-la.
Algumas crianças podem demonstrar grande interesse por diversas texturas e acariciam roupas deliberada ou distraidamente. Outras podem ser muito sensíveis às etiquetas nas roupas e insistem que elas sejam removidas antes de vestir-se. Algumas não toleram certos tecidos e recusam-se a usar qualquer coisa feita com materiais sintéticos.
Olfato
Muitas crianças com autismo percebem alterações de aroma no ambiente. Podem cheirar a comida, objetos ou outras pessoas à medida que exploram aromas.
Alguns pais dizem que seus filhos regularmente cheiram os alimentos antes de comê-los, aparentemente verificando se são conhecidos.
Algumas crianças acham difícil suportar os aromas de vários produtos de limpeza.
Paladar
Algumas crianças com autismo lambém alimentos e superfícies. Elas exploram pelo paladar e podem ser muito sensíveis aos sabores, surpreendendo os pais quando percebem a diferença entre várias marcas de cereais, feijões e petiscos, quando outros indivíduos parecem totalmente alheios a isso.
Sons
Algumas crianças com autismo ficam fascinadas com os sons do ambiente. Ao contrário de outras crianças, elas demonstram menos interesse no significado do som do que no próprio som. Algumas crianças procuram um ruído em determinado vídeo e o repetem várias vezes, ou gostam de manter o som em determinada altura; outras ficam fascinadas por ruídos domésticos como os da panela de pressão, exaustores etc.
É muito comum criança com autismo temerem, ao extremo, sons altos feitos por cortadores de grama, motores de helicóptero, aspiradores de pó, liquidificadores, trânsito pesado ou sinetas escolares. Na maioria dos casos, a reação instantânea da criança ao vê-los ou ouvi-los é levar as mãos aos ouvidos.
Trecho extraído do livro Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger
Bem-vindo ao blog O Mundo de Peu! Olá, tudo bem? Meu nome é Marcelo Rodrigues, pai de Pedro (Peu), sou o criador do blog O Mund...