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domingo, 7 de junho de 2015

Pegadas portuguesas no mundo


Cisterna de Mazagão (El-Jadida)
Neste dia 7 de Junho comemora-se mais um aniversário do Tratado de Tordesilhas que, no já longínquo ano de 1494, dividia o mundo conhecido mais o que haveria para descobrir, em duas metades: uma para Espanha, outra para Portugal. Na metade portuguesa ficou toda a África, parte do Brasil, uma grande parte da Ásia (até algum ponto, mal definido durante muito tempo!).
A partir daí, a história é mais ou menos conhecida. Espalhamo-nos por todos os continentes, procurando aventura e conhecimento, mas principalmente produtos para comerciar. Misturamo-nos com os nativos das diversas regiões, criámos muitas mestiçagens. Também criámos um império que tardou em perceber que o mundo tinha mudado.
Entre as mestiçagens de que fomos protagonistas, quero destacar a mestiçagem cultural, de que o Brasil é, provavelmente, o melhor exemplo. Por todo o lado, deixámos palavras, modos de viver, toponímia, construções, muitas vezes inovadoras nas suas técnicas construtivas e nos materiais utilizados. 


Forte da Aguada, Goa Velha

Quem se lembra daquele concurso As 7 Maravilhas Portuguesas no Mundo? O anúncio original dizia, com alguma graça, que, se os portugueses tivessem ido à Lua, não teriam deixado apenas pegadas. Independentemente das considerações morais ou éticas que possamos fazer sobre o estabelecimento do império português, temos uma herança a manter, a valorizar, e de que nos devemos orgulhar. O que têm em comum a velha Goa, a fortaleza de El-Jadida e a cidade de Ouro Preto? Todas elas foram construídas pelos portugueses. Todas elas são Património da Humanidade, reconhecido pela UNESCO.
A lista do Património Mundial de Origem Portuguesa, reconhecido pela UNESCO, é imensa. São 962 bens, localizados em três continentes, África, Ásia e América. Estes bens estão dispersos por 153 Estados, estando 745 bens classificados como culturais, 188 como naturais e 29 mistos. Da lista total de 962, foram selecionados pela sua excelência e bom estado de conservação 11 bens patrimoniais que são testemunho da presença portuguesa no mundo. Podem ser consultados no site da Direção Geral do Património Cultural.
Não conheço a maioria destas maravilhas, mas tenho pena. Para quem gosta de viajar, como eu, talvez seja um bom objectivo para os próximos anos!


Igreja de S. Francisco, em São Salvador da Baía


(Imagens retiradas da net)

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Selfies e paus de selfie



Encontramo-las por todo o lado e vieram para ficar. As selfies conquistaram adeptos, muitíssimos, e estamos sempre a tropeçar em pessoas que tiram selfies nos mais variados locais. Estendem o braço, apontam a câmara ou o telemóvel, fazem o seu melhor sorriso e tiram a foto. Depois, viram as costas e vão embora sem mais um olhar, como se a selfie fosse necessária e suficiente para atestar a sua passagem por aquele local. "Olha p'ra mim aqui!"
Há quem diga que a selfie representa o expoente do egocentrismo, mas eu não me vou meter nessa discussão. A verdade é que a selfie é omnipresente. Agora, frequentemente agarrada ao seu pau de selfie.
Não tenho nada contra paus de selfie, ou mesmo selfies. Mas compreendo que não é o acessório mais indicado para utilizar num museu ou noutro qualquer local muito frequentado. Há o risco de dar com o pau de selfie na cabeça de um passante ou até, numa obra de arte em exposição. Provavelmente por esta razão, vários locais têm vindo a banir os paus de selfie. Dentro do espírito de serviço público deste blogue, aqui fica a lista mais ou menos atualizada desses locais.

- National Gallery, Londres
- Museu do Louvre, Paris
- Palácio de Versalhes, Paris
- Museu Albertina, Viena
- Centro Georges Pompidou, Paris
- Museu d'Orsay, Paris
- Coliseu, Roma
- Museus Smithsonian, Washington
- Art Institute, Chicago
- MoMa, Nova Iorque
- Metropolitan Museum of Arts, Nova Iorque
- Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro
- Museu de Arte de São Paulo

Além de museus, outros locais baniram o uso do pau de selfie, ou mesmo da selfie, por questões de segurança, como é o caso das famosas Festas de San Firmin, em Pamplona, ou o recinto dos leões ou dos tigres, no Zoo de Nova Iorque.
Também em Meca as selfies foram proibidas. Os crentes têm de estar concentrados na oração e não noutras coisas mais profanas.

Resta acrescentar que no Reino Unido e no Brasil, por exemplo, os paus de selfie também foram banidos dos estádios de futebol, pela razão óbvia de que podiam ser utilizados como potenciais armas.
Já me parece menos óbvia a proibição de selfies na Praia de la Garoupe, em Antibes, no sul de França. A razão é o desconforto que poderiam causar aos utentes da praia.
Mas a proibição mais radical vem da Coreia do Sul: os paus de selfie são banidos de todo e qualquer local público. E ponto final!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

O hotel de luxo voador




Tem uns milhares de euros disponíveis? Quer dar uma volta ao mundo sem ter o trabalho de marcar hotéis? Gosta mesmo é de voar de um lado para o outro? Então, a nova proposta da cadeia de hotéis Four Seasons é mesmo para si: voar num Boeing 757 transformado num hotel de luxo.
Os hóspedes deste hotel voador terão um chef para lhes preparar as refeições durante os dezasseis dias da viagem, que passará por Seattle, nos EUA, Japão, Maldivas, China, Tanzânia, Turquia, Rússia, Marrocos e Nova Iorque, novamente nos EUA. Terão, além disso, direito a todos os luxos a que possam almejar, desde champagne e caviar até ipads para utilizarem durante o voo.
Interessados? O hotel levanta voo já a 16 de agosto e a viagem custa apenas cerca de 110 mil euros. Uma ninharia, certo? 
Mais informações no site Four Seasons Private Jet Experience.



domingo, 11 de abril de 2010

Volta ao Mundo em 80 segundos

Júlio Verne escreveu esse maravilhoso clássico, chamado "A Volta ao Mundo em 80 Dias". Com a aceleração típica da nossa época, este jovem realizador mostra-nos o Mundo em oitenta segundos. As imagens levam-nos de Inglaterra ao Egipto, à India, à China, aos Estados Unidos. É uma volta ao mundo diferente, rápida, captando só o essencial, ou talvez nem isso. É a imagem possível do Mundo em oitenta segundos.