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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Arte Xávega




Pesca artesanal,
pescadores enfrentam
o mar sem temor.

©Piedade Araújo Sol

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Pescadores




Os pescadores sabem que o mar é perigoso e a tormenta terrível, mas este conhecimento não os impede de lançar-se ao mar.

Vincent van Gogh

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Pescadores




Os pescadores, sim,
não permanecem em terra
- porque sim
Não permitem que o medo os tolha
pela maior e elementar razão
- têm de ir à cata do pão
Mesmo sabendo ir à pesca de dores

hajota

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Arte Xávega




 Lançamos o barco, sonhamos a viagem: quem viaja é sempre o mar.

Mia Couto

sábado, 3 de dezembro de 2022

Pescadores de Arte Xávega




 Arte-xávega é uma técnica de pesca artesanal, local, de cerco envolvente, realizada atualmente por 8 companhas (grupos de pescadores afetos a uma embarcação) que presentemente podem integrar, cada uma, cerca de duas dezenas de pessoas, organizadas em dois grupos: tripulação de mar e de terra.

Remonta ao século XVIII, trazida para a Costa da Caparica por comunidades piscatórias de Ílhavo e Olhão, responsáveis pelo povoamento do lugar. Pela adaptação às condições do mar e das praias da Costa e Fonte da Telha adquiriu aqui características específicas que a distinguem de práticas semelhantes noutras regiões.

Na Arte-xávega, a arte (composta por várias redes e malhagens) é lançada ao mar a partir de uma embarcação, deixando em terra uma ponta da corda (banda panda). Depois de largar a rede no mar, a embarcação regressa à praia, trazendo a outra ponta de corda (banda barca) e inicia-se lentamente o processo de alagem, em simultâneo, de ambas as cordas, puxando a rede para a praia, mantendo verticais os «panos» das mangas laterais da rede, formando uma “parede” que vai orientando o peixe para o interior das mangas.

No mar, a rede opera quase à superfície, sem arrastar no fundo marinho. A alagem é hoje mecanizada, feita com recurso a tratores. A cavala, carapau e sardinha são algumas das espécies capturadas em maior quantidade, o robalo e a lula são também significativas. É uma atividade sazonal, sobretudo entre março e outubro, embora existam já companhas que a praticam todo o ano. Na contra-safra, pesca-se com armadilhas, com redes de tresmalho e de emalhar ou com palangre, usando as mesmas embarcações com que se pesca com Arte-xávega.

Esta técnica de pesca ancestral foi inscrita em 2017 no Inventario Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI_2017_002); D.L. n.º 7/2000 de 30 de maio (classificação da pesca com Arte-xávega); Portaria 1102-F/2000 de 22 de novembro (regulamentação da pesca com Arte-xávega) e, em seu torno, estão a ser desenvolvidos, pela Câmara Municipal de Almada, conteúdos para criação de um museu vivo dedicado à pesca na Costa da Caparica e Fonte da Telha.

Fonte : https://www.cm-almada.pt/viver/cultura/arte-xavega

sábado, 22 de outubro de 2022

entardecer




 Quem carrega o mar nos seus limites tem carinho com o mar.

Adélia Prado

sábado, 30 de julho de 2022

Pescadores




 Os pescadores têm pés
de caminhar sobre as águas
colhem ouro em escamas
ao fim de dia - o sal das mágoas.

hajota

sábado, 16 de julho de 2022

Pescadores




Os pescadores sabem que o mar é perigoso e a tormenta terrível, mas este conhecimento não os impede de lançar-se ao mar.

Vicent Van Gogh

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Barcos




Não é água com açúcar que acalma, é água com sal.

quarta-feira, 24 de março de 2021

Arte Xavega




 Arte Xávega, um Património Cultural Imaterial
A Arte Xávega é uma técnica de pesca tradicional que consiste na utilização de uma rede de cerco envolvente que é lançada ao mar e posteriormente puxada para terra.
Constitui parte integrante do Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial desde 16 de fevereiro de 2017, mediante uma candidatura única em Portugal apresentada pela Câmara Municipal de Almada à Direção Geral do Património Cultural.