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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Carta aberta ao presidente da câmara de Santarém


http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=52707&idSeccao=423&Action=noticia

Exmo. Sr. Francisco Moita Flores

Nesta hora da Sua fuga silenciosa e antecipada, com saída pela porta das traseiras, (ainda não sei se pela noite e com nevoeiro), não posso deixar de lhe dirigir umas singelas e sentidas palavras. Seria razão suficiente a minha condição de cidadão e munícipe - que acompanhou desde o primeiro dia a S/entrada na cidade de Santarém, fazendo um porta-a-porta, em pré campanha, com (aparente) humildade pela mão de algumas personalidades locais, de boa reputação, honradas e honestas, ciosos de uma mudança credível, que lhe serviram (ou de que V.Exa se serviu) de impulsão, e que depois se viram traídos e abandonados - para escrever este modesto manifesto.
Nesta minha condição de simples cidadão e de simples munícipe, V. Exa. não me iludiu por muito tempo. Logo, no decorrer do primeiro mandato, nas páginas dos Jornais locais “Ribatejo” de 09-11-2007 e “O Mirante” de 22-11-2007, eu denunciei claramente «o todo» que V. Exa. valia como presidente da câmara e a mais valia que representava para o Município. E «o todo», era nada.
Rapidamente se percebeu que a S/humildade, cheirava a falso e, com a mesma velocidade, veio à tona, a S/demagogia, arrogância, prepotência (tendências da formação policial, das quais não se consegue ver livre) e incapacidade de gestor.
Para gerir uma Câmara, uma empresa (grande, média ou pequena) não basta saber-se escrever. Mesmo, trazendo para a Câmara de Santarém um punhado de amigos, acólitos, “importados” de Lisboa, ou recrutados “ad hoc” em circuito fechado. Literatura, prosas, ficção, novelas e romances, áreas em que V. Exa. navega “como peixe na água”, e que eu muito aprecio, (nem tudo é mau), não ajudam nada. Antes pelo contrário. Deram uma mistura fedorenta e venenosa. Em muito desajudaram a gestão da Câmara que V. Exa. se propôs e prometeu timonar com competência, zelo e dedicação, preterindo-a, ocupando muito do tempo que lhe deveria ser dedicado, para se deleitar em programas televisivos de interesse social mais que duvidoso, porque estes, sim, dão muita visibilidade. No tempo que permaneceu como presidente da Câmara, a dívida cresceu ao ritmo da S/visibilidade televisiva.
Era bom que todos os munícipes de Santarém (e agora, os de Oeiras) conhecessem bem os nefastos e ruinosos resultados dos seus mandatos, à frente da Câmara.
Uns não sabem, porque não querem saber, outros porque abominam políticos e demagogos, outros, por comodidade e, finalmente, ainda outros que, sabendo, mesmo que o queiram denunciar, não podem dispor dos meios de comunicação social com a mesma facilidade com que V. Exa. os usa. Parodoxalmente remunerado.
As megas festas nas margens do rio Alviela, as palmadinhas nas costas dos Presidentes das juntas de freguesia de cores políticas variadas, as promessas falsas e demagógicas de obras de interesse local (veja-se o caso do polidesportivo de Pernes), tudo isto se transformou em gigantes e infindáveis pesadelos para os fornecedores, órgãos directivos de associações e Presidentes de Juntas de freguesia que embalaram na S/conversa populista e promessas irresponsáveis. Um “mãos largas”, que tudo dava a todos.
A razão porque lhe escrevo, vai para além da minha condição de cidadão e de munícipe. Eu fui duplamente enganado. Fui vítima como fornecedor. De muitas dezenas de milhar de euros. De trabalhos que a minha empresa forneceu ao município, com contratos legalmente estabelecidos, com o S/aval e a tradicional “palmadinha nas costas” da praxe, e que, três anos decorridos, não recebeu um cêntimo sequer. Não obstante os referidos contratos serem escrupulosamente cumpridos pela minha empresa.
Não obstante V.Exª me ter dado, em 02/Fevereiro/2012, “olhos-nos-olhos” a S/palavra, que me pagaria até 30 de Junho de 2012, depois de muitas reuniões e de muitas promessas por cumprir. Testemunha viva desta promessa feita no S/gabinete, é o presidente da Junta de freguesia de Vaqueiros, Sr Firmino Oliveira, (ingénuo e cioso de mostrar obra feita), onde os trabalhos foram prestados.
Eis que, chegado o último dia do prazo estabelecido, (30/Junho/2012), o presidente da Câmara de Santarém, havia desertado. E o substituto não cumpriu a palavra do chefe. E, provavelmente, nem conhece o compromisso do chefe, desertor.
Tanto amor e tanta fidelidade jurada à Sua amada Santarém, deu numa separação com fuga. Já com outro amor à espreita, lá para a linha; à beira-mar. Com tantos amores fugazes, faz-me lembrar o célebre capitão Roby. A seguir a Oeiras outras se seguirão, se Deus lhe der vida e saúde. Isto de amores duradouros e prolongados, fá-lo cair no marasmo. E V. Exa., dinâmico, ambicioso e preocupado pelo bem-estar das populações, não se conforma que lhe limitem o crédito. Independentemente de saber como vai pagar. Que se lixem os fornecedores. Que chore a traída Santarém, os scalabitanos, os eleitores, os fornecedores da Câmara e toda esta “corja” que são uns ingratos. Deve ser esta a S/retórica.
Quem ler as S/crónicas dominicais no «Correio da Manhã» e as relacionar com a realidade dos últimos oito anos da Câmara de Santarém, não vai acreditar que estamos a falar da mesma pessoa. “Faz o que eu digo, não faças o que eu faço”. Só assim poderemos interiorizar quanta hipocrisia mina aquelas frases, filosóficas e rendilhadas.
Sei que V. Exa. lida muito mal com a crítica. Lembro-me da célebre frase, vomitada por um não menos célebre (pelas piores razões) e medíocre ministro e político: «quem se mete com o....., leva».
Assim sendo, fico à espera. Porém, antes disso, cumpra a Sua palavra. Pague-me.

Manuel Gomes Valério-Cabeça Gorda
2000-792 VAQUEIROS-S C.C. 01605203
01/Julho/2012

terça-feira, 17 de julho de 2012

Inauguração do Canil provisório de Vila Fria.


Filomena Marta publicou no grupo OeirasPets
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Filomena Marta 13 de Julho de 2012 15:26
Caros amigos, no final da semana passada foi enviada uma carta ao Dr. Isaltino Morais, na sequência da inauguração do Canil provisório de Vila Fria. Na passada quarta-feira foi enviada a mesma Carta Aberta, por mail e com Cc o presidente da Câmara, ao vereador Emg. Ricardo Barros. Após um prazo razoável para que pudessem ler e analisar a mensagem, aqui fica a Carta Aberta ao Dr. Isaltino Morais, avisando que é extensa. Ainda não há resposta a esta missiva.




Carta Aberta
ao Exmo. Senhor Presidente
da Câmara Municipal de Oeiras
Dr. Isaltino Morais


Oeiras 03 Julho 2012


Exmo. Sr. Dr. Isaltino Morais,

Aceite as nossas melhores saudações.
É muito provável que não receba esta nossa mensagem com o maior agrado e que o simples facto de ver o nome do nosso grupo o coloque numa disposição desconfortável, antecipando a possibilidade de críticas ou queixumes. Pedimos-lhe, portanto, a gentileza de nos dedicar alguma atenção e tentar ler esta mensagem até ao fim com o espírito aberto e observador, que queremos acreditar que tem.
Queremos, também, acreditar que o Sr. Dr. não nos tem na conta de uns quantos pobres de espírito que nada mais têm a fazer na vida que não seja preocupar-se com cães e gatos, mas sim de cidadãos conscientes, activos, inteligentes e civilizados, para quem a protecção dos mais fracos e dos indefesos é uma prioridade.
Cuidar dos animais é uma demonstração de civilização. Quanto mais inteligente e civilizada for uma pessoa, for um povo, for um país, mais se preocupa com o bem-estar, a segurança e a protecção dos animais. Em última análise, é precisamente disso que se trata: de uma questão de inteligência.
Repare que todas as vozes que se têm erguido no mundo, ao longo das épocas, em defesa dos direitos dos animais, são de grandes homens, que tiveram os seus nomes inscritos na História da humanidade. Pensadores, grandes estadistas, filósofos, cientistas, mentes brilhantes que advogaram a defesa dos animais e da sua dignidade.
Repare, também, que os povos mais atrasados, os países mais incivilizados, são aqueles onde os animais mais sofrem e mais são desprezados. Não há dúvidas, como bem mencionou Ghandi, que "a grandeza de uma nação e o seu progresso moral podem ser avaliados pelo modo como os seus animais são tratados."
Quem queremos ser, e a forma como queremos ser recordados, está nas nossas mãos. Muitas vezes, temos de caminhar sozinhos, contra correntes retrógradas e incivilizadas. Outras vezes encontramos no nosso caminho ajuda inesperada. Gente que não se importa de estar ao nosso lado para nos ajudar a alcançar um bem maior e engrandecer o nosso nome. Creia em nós como essa gente que quer ajudá-lo, ajudando os animais, demonstrando ao país e ao mundo a inteligência e a civilização de um governo local, que pode demonstrar ser maior e mais eficiente do que o próprio Estado. Acompanhe-nos, também, e ajude-nos a ser melhores e a fazer melhor.
Somos, sem dúvida, um país atrasado em muitas vertentes. Um país de gente desinformada e às vezes até ignorante. Mas é dever de quem sabe mais, de quem vê mais longe, ensinar, orientar, liderar.
Mas só é possível ajudar quem quer ser ajudado.
Lamentavelmente, os anos vão passando e as alterações, as soluções, as melhorias, não acontecem. Será porquê, Sr. Dr.? Tem ao seu lado gente capaz? Será altura de fazer mudanças naqueles que o acompanham e aconselham? Ou trata-se apenas de falta de vontade, pura e simples?
Dir-nos-á que houve agora uma melhoria. Que se inaugurou um canil com melhores condições. Que continuamos a queixar-nos e que nada nos serve… não. Não nos serve, Sr. Dr., tal como não deveria servir-lhe a si. Os seus olhos e a sua inteligência não são diferentes dos nossos. Vemos as mesmas coisas e temos a mesma capacidade para pensar sobre elas.
É melhor? Qualquer coisa é melhor do que o matadouro onde se amontoaram animais nas mais ignóbeis condições durante tantos anos.
Isto chega? Não. Não chega. Dir-nos-á que é uma situação de carácter transitório, mas mesmo para um carácter transitório não chega.
Não está bem feito, não assegura o bem-estar dos animais que dependem inteiramente do nosso cuidado e protecção. Que dependem de si. De si, senhor Doutor, porque o senhor é a figura máxima do Concelho. Não são os seus vereadores, é o senhor. A derradeira responsabilidade é sua. O nome em cheque é o seu.
Comecemos pelo princípio, e o princípio foi mau.
Uma inauguração feita a uma quinta-feira às onze da manhã impede qualquer cidadão activo e trabalhador de estar presente.
Quem desenhou, analisou, concebeu e desenvolveu este projecto de canil provisório? As pessoas que conhecem bem a realidade e as necessidades dos animais foram consultadas?
Não nos parece, porque existem erros crassos na concepção dos espaços. Qualquer falta de consulta e pedido de aconselhamento e orientação só pode dever-se a falta de Vontade, porque todos os que protegem e cuidam de animais no nosso círculo estão à inteira disposição da sua Câmara e dos Vereadores responsáveis pela área dos animais.
Para a Câmara Municipal de Oeiras os animais valem menos do que um apartamento T1 numa zona pobre? A Câmara só tinha 20 mil euros para gastar num projecto desta importância e envergadura?
O senhor, que tem com toda a certeza um bom poder de análise e raciocínio, olhou para a obra feita e considerou-a adequada e suficiente?
O senhor sabe que existe Lei definida sobre as condições mínimas para alojamento de animais?
Sabe que os animais são seres vivos com necessidades básicas de protecção que têm de ser cumpridas? Que sofrem com o calor e com o frio?
O senhor, no seu discurso de inauguração do canil “provisório”, levantou (talvez inconscientemente, mas o nosso subconsciente tem muito que se lhe diga) uma questão pertinente ao dizer “estão ali os homens dos animais, eu espero que eles gostem de animais, quem não gosta tem dificuldade…”
Como são escolhidas as pessoas que lidam com os animais? Que competências têm? Que sensibilidade, conhecimentos e formação têm?
Acreditamos que nem o senhor saiba isso, porque não diria “espero que gostem de animais” se assim fosse, e porque é inconcebível ter gente a tratar de animais sem gostar deles!
Mas houve outra coisa dita por si que nos preocupa quanto ao carácter “provisório” deste pseudo-canil: “Agora as palmeiras estão pequeninas, mas vão crescendo.”
Esperamos que os animais não estejam onde estão quando as palmeiras crescerem, Sr. Dr., porque uma palmeira demora pelo menos dez anos a crescer. Este canil, mesmo com melhores condições do que aquelas que agora apresenta, só deverá manter-se por um ano, no máximo 18 meses, contando com atrasos na construção das instalações definitivas.
Já não falamos sequer no facto de a escolha de árvores ter sido inadequada, pois as palmeiras não são árvores de sombra, tão necessárias para refrescar o ambiente, principalmente em locais que albergam animais.
Outra questão de extrema importância reflecte-se numa ausência notória: qual é o espaço destinado à protecção dos gatos?
Não há gatil. Não há instalações para acolher gatos, nem há sinais de instalações que possam estar a ser construídas para esse fim. Através das fotografias tiradas no local verificamos a existência de uma espécie de jaula inacabada e vazia que não poderá, em absoluto, servir para o fim de acolhimento de gatos. Portanto, não há infra-estruturas concebidas ou adequadas a manter gatos em protecção. Há estas estruturas projectadas? Em que moldes? Para quando?
Todos os canis e gatis devem possuir duas áreas distintas, uma interior e outra exterior, e de preferência serem construídos junto a zonas arborizadas, para usufruírem da sombra, ou terem árvores plantadas na área circundante.
As zonas interiores devem possuir uma cama/repouso, comedouros e bebedouros e, no caso dos gatos, zonas de ginásio para trepar e arranhar as unhas. Devem ter espaço suficiente para os animais se moverem, boa circulação de ar e devem ser climatizadas, permitindo aos animais proteger-se da chuva, do frio e do calor.
As zonas exteriores devem ser construídas voltadas a nascente, de modo a usufruir dos raios de sol matinais, mas tendo protecção de sombra a partir das onze horas da manhã. O parque exterior dos canis deve ter espaço suficiente para o animal se exercitar, e o dos gatis deve ter zonas de sol e sombra e diferentes níveis em altura. O exterior deve ser concebido com escoamento de água da chuva e de lavagens, geralmente constituído por um ralo ou rasgo que conduza a escoadouro principal.
Em anexo enviamos-lhe alguns exemplos do que deve ser um canil e um gatil. Estes modelos deveriam ter sido seguidos neste canil provisório de Vila Fria, usando materiais modulares e pré-fabricados que posteriormente poderiam ser desmontados e integrados no projecto final, em complemento das estruturas definitivas que fossem criadas em alvenaria. Poderiam, inclusive, tornar-se posteriormente áreas de quarentena, por exemplo. Portanto, um investimento reaproveitável.
Em resumo, o canil “provisório” agora apresentado em Vila Fria não satisfaz, é apenas o mínimo exigível (apesar de ser obviamente melhor do que as condições absolutamente deploráveis e desumanas que existiam em Paço de Arcos), e as condições que apresenta não protegem os animais nem zelam pelo seu bem-estar. É um canil obviamente não legalizado e não-legalizável. Considerando que os animais devem ser naturalmente tratados com dignidade, suscita admiração a satisfação que demonstrou por esta obra.
Estará a pensar que “é provisório”. Tem razão, a indicação dada é essa, mas suscita nova questão: se este é provisório, para quando o canil/gatil definitivo? E para onde?
No seu discurso referiu que o processo estava inquinado pelo problema do terreno que “tinha vindo à posse da Câmara Municipal numa espécie de doação, a empresa que o tinha entregue à Câmara faliu”… a que terreno estava a referir-se? À Quinta Carbone? À Serra de Carnaxide? Ao Bairro dos Navegadores em Porto Salvo? O da Serra de Carnaxide não será, pois é pertença da Câmara… portanto, que mais se está a passar com a Quinta Carbone e o Instituto Zoófilo, no já longo rol de transacções, vendas milionárias, promessas de permuta, avanços e recuos que têm acontecido de há 12 anos a esta parte?
Na mesma sequência, que “espécie de doação” é referida? Será o incidente com a Quinta Carbone…? Há escrituras? Há protocolos?
Estamos certos que o Sr. Dr. considera, como nós, ter já sido ultrapassado todo o limite de decência, bom-senso e paciência nos atrasos reiterados e sucessivos na criação de condições dignas e capazes para os animais do nosso Concelho.
Temos todas as condições para ser um exemplo para o nosso país e até para o Mundo, criando condições para o tratamento e alojamento dos animais recolhidos pela Câmara, com uma boa divulgação para adopção, e para a implementação da figura do animal comunitário, principalmente no que refere colónias de gatos, que podem e devem ser tratadas, testadas a doenças transmissíveis entre felinos, esterilizadas, estabilizadas e posteriormente protegidas, alimentadas e monitorizadas. Pelo que nos foi transmitido em reunião com o Digmº. Vereador, sabemos que estamos no bom caminho, mas continuamos a esperar os desenvolvimentos do tão importante programa RED (Recolha, Esterilização e Devolução), que irá marcar o início de uma nova era na protecção, tratamento e monitorização dos animais no Concelho de Oeiras.
A única explicação para que Oeiras ainda esteja na Idade da Pedra da Protecção Animal é a falta de Vontade dos políticos e responsáveis. É uma vergonha para o Concelho a que o Sr. Dr. preside a forma como os animais são maltratados e desprezados, porque não tenha dúvida que a civilização de uma Nação e de um povo se vê na forma como os seus animais são tratados.
Os políticos deviam sempre lembrar-se de uma coisa: os animais não votam, mas nós votamos. E todos os grandes movimentos da História começam com apenas uma voz, que se multiplica e cresce, e que pode tornar-se num clamor de muitos milhares de vozes.
Nós não desistimos, Senhor Doutor.
Porque eles não têm voz. Porque são frágeis e indefesos. Porque dependem de nós. Porque não há cães vadios, há cães que os donos abandonaram nas ruas. E porque “a compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de carácter e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem.”
Ficamos a aguardar a sua amável e rápida reacção a esta nossa missiva, e a sua resposta a todas as questões que aqui lhe são colocadas.
Estamos à sua total disposição para um encontro informal, ou uma reunião formal, como preferir, para de uma vez por todas podermos chegar a bom porto com esta questão tão importante.

Com os nossos melhores cumprimentos,

P’lo Oeiras 4Pets

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segunda-feira, 19 de maio de 2008

UM DOCUMENTO HISTÓRICO

Professor da Ministra escreve-lhe uma carta aberta!

Leiam o texto e vão ao endereço ler a carta do professor da nossa ministra.

Divulguem!

http://www.scribd.com/doc/2497642/Minha-querida-Maria-de-Lurdes-Rodrigues

A ministra da educação foi professora primária, tirou a licenciatura em Sociologia, no ISCTE, como estudante trabalhadora, aos 28 anos de idade. No curriculum vitae oficial, incluído no portal do Governo, esse facto é omitido.
Foi aluna de Raul Iturra. Fez tese dedoutoramento com João Freire, o sociólogo a quem encomendou o estudo que esteve na base do novo ECD. O ex-professor de Maria de Lurdes Rodrigues, no ISCTE, o prof. Raul Iturra, escreveu um texto muito crítico e irónico em relação à forma de agir da ministra para com os professores.
Vale a pena ler e verificar como é que a mente humana é uma coisa complexa. Maria de Lurdes Rodrigues foi, na década de 80, uma estudante radical, fortemente influenciada pelo marxismo. Vinte anos depois mostra uma face completamente diferente: intolerante, autoritária e inflexível.
Como é que se pode passar, em vinte anos, da extrema-esquerda para a defesa do liberalismo selvagem? Como é que é possível uma antiga professora primária mostrar tanto desamor e desconfiança pelos professores? Como é que uma antiga professora primária pode manifestar tanto desconhecimento sobre a complexidade do trabalho do professor?
[recebido por e-mail]