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quarta-feira, 13 de junho de 2012

A crise



   Nas notícias que todos os dias nos chegam há um factor comum a quase todos os países em crise: a aposta desenfreada que foi feita no imobiliário e em grandes obras públicas tendo-se criado uma situação de dívida, difícil de resolver.
   O nosso País não é excepção e aqui no nosso Município de Oeiras há bastantes exemplos de um volume de construção de habitação e escritórios que ultrapassam as necessidades conduzindo já há existência de um número apreciável de andares à espera de moradores. Também, como apontam algumas notícias, concretizaram-se várias opções rodoviárias que não foram bem esquematizadas e não resolveram os problemas de uma correcta mobilidade.
   Mas, apesar da clara constatação que grandes obras deverão ser muito bem ponderadas e até esperar por uma retoma dos mercados, Oeiras já está a fazer propaganda à sua megalomania de Município excelso e, além de outras coisas, o Alto da Boa Viagem – Vale do Jamor começam a ser noticias (?), acrescentando-se as marinas…
   Nestes tempos de crise que estão mesmo a obrigar à paragem de grandes investimentos, não se poderia aproveitar todo o saber e experiência que os Serviços da Câmara possuem para concretizar acções de recuperação do património edificado no nosso Município, na dinamização da ocupação das muitas casas devolutas, na correcção e melhoria das acessibilidades, nos transportes… mesmo que para isso o Município de Oeiras tivesse um papel de parceiro dinâmico e harmonioso entre outras Entidades e não o arauto que tem querido ser?   

Maria Clotilde Moreira  / Algés

Artigo publicado no Jornal de Oeiras de ontem 


quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ideias e projectos para Oeiras



     Tem sido divulgado um apelo para a participação dos cidadãos na apresentação de propostas para melhorar o nosso Município e já é conhecido o calendário das várias Assembleias Participativas que irão decorrer no Município de Oeiras durante o mês de Junho. O site da CMO dá pormenores http://op2012.cm-oeiras.pt
     Nestas Assembleias as várias propostas podem ser discutidas e com um intercâmbio de ideias e de conhecimentos de vários quadrantes e experiências, talvez meia dúzia delas possam ser aceites e encontrar realização.
     Não sei se estará dentro do espírito desta iniciativa, mas um assunto que gostaria de ver discutido, ou melhor, que tivesse uma boa resolução é a segurança dos nossos jovens no espaço escolar. Com frequência, infelizmente, temos noticias que nas escolas portuguesas acontecem acidente e incidentes entre alunos que poderiam ter sido evitados se a escola tivesse colaboradores preparados que acompanhassem mais de perto os alunos. Os órgãos do Município podem não ter uma intervenção directa nas escolas, mas têm com certeza o dever de conhecer as falhas de pessoal e denunciar e intervir junto dos responsáveis para a sua correcção. Claro que com esta mentalidade de “poupar”, um dos sectores bastante atingido é na área da escola/educação.
     Mas com a colaboração de todos – pais, professores, eleitos e cidadãos – poderá ser atendível esta necessidade das escolas serem dotadas de pessoal que permita que as escolas do Município de Oeiras sejam simplesmente seguras.

Maria Clotilde Moreira / Algés



Publicado no Jornal de Oeiras de 29.5.2012
 

terça-feira, 15 de maio de 2012

Sacrifícios?




   Tempos complicados os dias de hoje. A velocidade com que tudo acontece derrota muitos dos Portugueses que estão mesmo empenhados em encontrar caminhos para ajudar a sair da crise que uns poucos criaram e lá nos colocaram. Mas não é com desemprego, mesmo que substituído por subsídios, que se salva o presente.

   Depois, a desilusão quando somos informados que muitos dos que andam a apregoar sacrifícios afinal fizeram carreiras academias e profissionais facilitadas por amigos, têm ordenados bem altos, que acumulam com pensões de reforma quando são ainda novos e também gastos em determinados organismos oficiais por exemplo com frotas automóveis de altíssima gama e muito mais que – embora não venha claramente na comunicação social – as redes sociais vão divulgando e confirmando. Mesmo com todo o cuidado com as fraudes que podem ser montadas, hoje muita coisa não pode ser mesmo escondida e lá vamos sabendo dos desatinos que acontecem.

   Na área da agricultura, há muito que se vinha falando dos preços de miséria pagos aos produtores e daqueles que temos de pagar e do que é arrecadado pela distribuição. Nos últimos dias os procedimentos, de um certo marketing, saltou para as páginas dos jornais e para os comentários desde a televisão às rádios até à mesa do café de bairro. E ficámos mesmo a ter a certeza que os nossos agricultores são desprezados, que se importa produtos que podiam e deviam ser da nossa Terra, bastando para isso uma melhor organização e o cumprimento de regras. Claro que vivemos na globalização onde parece que todos podem fazer o que entendem, mas há sempre maneira de dar a volta. E se cumpríssemos o slogan: “Ao comprar português contribui-se para o emprego de familiares e amigos”. Talvez esteja um pouco na nossa mão obrigar os “responsáveis” a seguirem outros caminhos. Eu e muitos dos meus Amigos compramos português.


Maria Clotilde Moreira / Algés 

Artigo publicado no Jornal de Oeiras desta data.

 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Panfletos de publicidade, lixos e desperdícios

Publicado no Correio do leitor do Jornal de Oeiras no dia 1 de Maio





   Com muita frequência temos as caixas de correio cheias de publicidade para tudo e de múltiplas origens. O mais certo destes panfletos é irem imediatamente para o lixo, quando não são atirados para o chão da rua. Em dois dias já contei mais de 20 desdobráveis informando sobre telemóveis, colchões e sofás, sapatos, vestidos e roupa interior, pinturas interiores e exteriores e muitas produtos relacionados com a alimentação. Por um lado estamos a desperdiçar papel e tintas e a encher os contentores, mas também é verdade que este “comércio” dá trabalho a algumas pessoas, que os fazem e distribuem.
   A Câmara de Oeiras, continua a desenvolver uma campanha de boas práticas de deposição dos lixos nos sítios e nos horários a isso destinados, mas a quantidade de lixo doméstico deixado de qualquer maneira na via pública em volta dos contentores, demonstra que falta muito para uma quantidade apreciável de moradores no Município de Oeiras terem correctas práticas de cidadania. E os papelões? E os vidrões? Também à volta destes há muito caos.
   Todos os dias nos deparamos com mobílias, frigoríficos e restos de remodelações perto dos contentores do lixo que ali ficam dias à espera que alguém informe os respectivos serviços para os virem recolher. E o que nos chama a atenção são as muitas coisas abandonadas parecerem que estão ainda em estado de serem aproveitadas. Diz quem sabe, que a recuperação dessas peças é caro e há poucas pessoas que sabem ainda recuperá-las e, depois, quem as vai querer se elas já não estão na moda? Nem dadas haverá quem as queira.
   O aumento do lixo e dos desperdícios será a resposta do mundo evoluído em que vivemos? Não aproveitar: comprar novo o último grito colocado no mercado será sinal de uma sociedade consciente? Uma coisa é certa: estas atitudes são mesmo o reflexo do actual mundo novo.

Maria Clotilde Moreira / Algés 
 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Um sorriso para Abril






Há lágrimas, há tristeza em muitas conversas neste mês que já foi de muita esperança, de muita alegria. Agora há quem se deixe levar por devaneios de raiva e até de ameaças, pela frustração dos sonhos por cumprir e de uma vida melhor que tarda em chegar. Depois de anos de explosões de alegria muitos foram atrás de falsos profetas e apoiaram promessas de paraísos.
Houve vozes a avisar os embustes, as falsidades e os caminhos esburacados que nos estavam a meter debaixo dos pés, mas uma maioria não quis acreditar e até ajudou (e infelizmente ainda está) a esconder os aguilhões que nos estão agora a empurrar para o fundo.
Apesar de tudo existe “sempre alguém que resiste, sempre alguém que diz não” e que apesar de ainda ser uma minoria, continua a não desistir e tem como palavra de ordem não aceitar “uma pátria parada à beira de um rio”. Esta gente que resiste dá notícias, dá sugestões, desmonta as embustices, aclara as falsidades. É urgente sair da fatalidade, acreditar, estar presente, denunciar as malandragens e não embarcar nas falsas promessas. Nós não somos um povo de mãos vazias: nós temos História que nos garante que podemos ver a nossa pátria florir. Podemos fazer o vento mudar de direcção, encontrar outras soluções e trazer de volta o início do caminho para um País mais feliz.

Maria Clotilde Moreira / Algés 

Imagem da net


Artigo publicado no Jornal de Oeiras de hoje

terça-feira, 17 de abril de 2012

Por aqui quase tudo na mesma




Continua o estacionamento selvagem em curvas, cruzamentos e entalados em becos sem saída. Muitas vezes cruzamo-nos com a Polícia que passa mas não actua. Parece que, no Município de Oeiras, a Policia não tem nenhum reboque e por isso não tem meios para retirar os carros. Mas ao menos podia actuar numa perspectiva de sensibilizar os prevaricadores e levá-los a cumprir regras de segurança. Há locais crónicos, sinalizados já pela Junta de Freguesia que os vai reportando superiormente mas com nenhuma resolução visível.  
Também os semáforos da Rua Damião de Góis e entrada da Av. dos Combatentes nunca mais são complementados com luz avisadora para os automobilistas para melhor coordenação com a passadeira de peões.
Quanto a monos e lixos continuam cenas tristes: uma parte importante dos moradores continua a colocar os lixos de qualquer maneira, fora dos contentores mesmo quando há espaço dentro deles. Os monos - cadeiras, restos de armários, colchões, fogões e até restos de sanitários - ficam dias e dias nos passeios porque não há comunicação com os serviços de recolha. E roupas? Ficam estendidas a sair dos sacos à espera que alguém as meta nos caixotes do lixo.
Coisas positivas podemos referir o espaço infantil no Jardim de Algés onde muitos avós estão a levar os netos com satisfação pela sua limpeza e manutenção.       
                  De assinalar também a mudança do Espaço Jovem que, deixando a Rua 
                  de Olivença, está a ser instalado no Palácio Ribamar na sala do ex-posto 
                  de atendimento, mesmo ao lado da Sala de Exposições. Será uma maneira 
                  de dar mais vida a este agradável local que envolve aquele Palácio.
 
 
Maria Clotilde Moreira
 
Artigo publicado hoje no Correio do leitor do Jornal de Oeiras

quarta-feira, 4 de abril de 2012

1 de Abril em Oeiras


Às vezes há boas notícias quando menos se espera. Esta foi mesmo espantosa: aconteceu no Domingo dia 1 de Abril. Acabaram as obras de desmantelamento do SATUO: as carruagens foram muito bem vendidas para os desertos das Arábias; os carris serão aproveitados para a linha do comboio de bitola europeia que vai ligar os nossos portos à Europa; a tecnologia dos automatismos será alugada a vários consórcios europeus que renderá alguns milhões a uma PPP a constituir e que irá criar um número significativo de lugares de “chairman” vocacionados para fiscalização da correcta aplicabilidade desta técnica. Também toda a estrutura está a ser cuidadosamente desmontada e encontra-se já na net para ser vendida pela melhor licitação. E de uma maneira rentável acabou este assunto que só dava prejuízo.  
   

Outra noticia foi a conclusão da duplicação da ribeira de Algés – há tantos anos falada – e que afinal com uma técnica muito semelhante à laparoscopia foi possível a introdução na cavidade já existente de um longo tubo flexível que irá fazer aumentar a potencialidade de descarga. Mais uma promessa cumprida para descanso de todos.
   

Também continuou a atribuição ao Município de Oeiras do prémio internacional pelas boas práticas de cidadania: as campanhas de informação, sensibilização, e de alguma aplicação de multas no seu início, tornou este Município conhecido além fronteiras no que se refere a não haver lixo fora dos contentores e ausência absoluta de dejectos caninos na via pública. As Freguesias de Oeiras competem entre si pela conservação dos seus passeios sem buracos para o que contribuem, também, todos os moradores. É pena é que tudo isto seja assinalado num dia 1 de Abril.



Maria Clotilde Moreira / Algés

Artigo publicado no JO

terça-feira, 27 de março de 2012

Coisas da comunicação social



   Aqui há tempos, notícias amplamente divulgadas informaram que um jogador de futebol internacional português foi assaltado dentro do seu Audi R8, tendo sido obrigado a entregar bens como algumas jóias, um anel, um relógio e algum dinheiro, cerca de oito mil euros. Ao todo, terá ficado sem 45 mil euros.
   Nos tempos que estão a correr, impressionou-me nesta notícia os factos de um homem andar no dia a dia com jóias – um caríssimo diamante num brinco, e oito mil euros como dinheiro de bolso.
   Também sabemos que na Av. da Liberdade há muitas lojas a venderem – e vendem – artigos de muito milhares de euros. Serão jogadores de futebol alguns dos seus clientes e, se calhar, também, aqueles “gestores” que dispondo já de boas pensões por lustrosas carreiras, ainda acumulam uns bons milhares de euros por outras modernas funções, que poderão gastar nestes luxos e dar emprego a meia dúzia de portugueses nesta avenida de referência. Também têm sido divulgadas os ordenados principescos de muitos gestores e até os valores pagos pela presença de certas individualidades em programas televisivos.
   Mas fico a pensar se alguns milhares destes euros não podiam, não deviam, ser canalizados para assegurar empregos necessários e que por falta de verbas levam a tanto desemprego. Um jogador não podia ter um salário mais baixo? (Afinal anda só a correr atrás de uma bola!) …e os tais milionários incluindo os que aparecem na TV com frequência a opinar sobre todas as coisas, não podiam gastar o seu saber a encontrar soluções para os nossos jovens ficarem no nosso País? É que ser rico também tem obrigações para com a Sociedade.

Maria Clotilde Moreira / Algés


Artigo publicado hoje no Correio dos Leitores do JO

 
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quarta-feira, 21 de março de 2012

Falando em projectos


   Houve alturas que anunciar grandes projectos para o nosso Município de Oeiras foi o verdadeiro ópio que adormeceu muitos que se deixaram ir atrás dos arautos. Como em tudo, uns mais avisados tentaram chamar a atenção para o impacto negativo que alguns dos tais projectos, pela sua dimensão, poderiam criar no futuro. E, pelo caminho, muitas intervenções necessárias estão por realizar. 


   Lembram-se do entusiasmo do eléctrico rápido para a Falagueira? Entretanto, apareceu o SATUO que continua às moscas e que parece que só dá despesas. 


  Também a orla ribeirinha tem sido muito apetecida pelas suas potencialidades e a ambição máxima será a sua transformação numa imensa marina. Assim, diversas vezes falam em projectos de marinas para Algés e agora, com insistência, para a Cruz-Quebrada. (Não se deve esquecer até uma antiga ambição para a frente de Caxias). Claro que todos estes projectos admiravelmente apresentados em suportes cada vez mais inovadores deslumbram qualquer pessoa.


   E com estas marinas aparecem os hotéis, os blocos de escritórios e, claro, habitação de luxo que isto de ter o Tejo aos pés tem de se aproveitar. E também os projectos para a resolução da mobilidade com a linha do comboio a ser enterrada, alterações nas via existentes com nós rodoviários – uns por cima, em viadutos, outros desnivelados para o lado da Boa Viagem. Também para esta zona se andou a falar em grandes projectos incluindo até um auditório ao ar livre aproveitando o vale que ali existe. 


   Claro que muitos vêem na concretização destes projectos boas contrapartidas para o Município mas esquecem-se que também poderá acentuar a descaracterização que tem vindo a acontecer e um aumento desnecessário de betão para não referir algum endividamento. Mais que grandes obras será necessário que cada Terra se mantenha actualizada não perdendo a sua Memória e tenha um Futuro sustentável. Não se pode hipotecar o Futuro dos nossos jovens.  


Maria Clotilde Moreira / Algés


Artigo publicado no Correio do Leitor do JO de ontem.
   
     

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cães perigosos à solta


Jornal de Oeiras de 21 Fevereiro de 2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Poupar nos refrigerantes




Artigo publicado no JO de 31.01.2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O lixo


Jornal de Oeiras de 4 de Outubro 2011