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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

INSULTOS...





Poucas coisas são gratificantemente libertadoras como um bom insulto aplicado no momento certo. Tem o efeito de uma ventania forte num dia nublado: deixa-nos o céu azul e solarengo. Limpa-nos a alma.Não falo do insulto fácil, como os que costuma fazer, no Oeiras Local, o Sr.!!! António Manuel Bento, um cidadão sempre atento e ao serviço da comunidade que não requer grande esforço dada a sua aplicação despersonalizada a qualquer pessoa ou situação. O insulto fácil é uma coisinha processada que sabe à mesma coisa em qualquer parte do mundo: um McDonalds da retórica. Agora um insulto personalizado e meticuloso ou inspiradamente aplicado é uma forma visceral de arte. Perpetuável no tempo, sem outra aplicação que não seja a original, que o viu nascer. Deixo aqui alguns exemplos de indivíduos tipo António Manuel Bento, um cidadão sempre atento e ao serviço da comunidade, que consegue ser ainda mais visceral e muito mais atento.



A população é eminentemente portuguesa, quer dizer que ela é lenta, pobre, indolente, apática e preguiçosa.
Mark Twain, sobre os Açores.

O homem é tão inseguro de si mesmo que usa o cabelo como um idiota filho da puta, de modo a que as pessoas o possam reconhecer.
Rich Giachetti, sobre Don King.

Malditos sejam os danados porcos de ossos gelatinosos, os viscosos, os invertebrados inchados e insinuantes, os miseráveis sodomitas fétidos, os ardentes pederastas, os chorões, babando-se, perturbando-se, paralíticos, o bando fraco que fez a Inglaterra de hoje. Eles têm clara de ovos nas veias e a sua langonha é tão aguada que é um milagre que se possam reproduzir. Porquê, porquê, porque nasci eu em Inglaterra?
D.H. Lawrence, sobre o seu país natal.

Bambi com testosterona.
Owen Gleiberman, sobre Prince.

O encanto do homem é letal. Durante um momento está a nadar ao nosso lado e zás! Há sangue na água. A nossa cabeça foi-se.
John Barry, sobre Rupert Murdoch

Os americanos são uma raça de convictos e devem estar agradecidos por tudo aquilo que os deixamos fazer sem os enforcar.
Samuel Johnson



Texto criado por: Boavida Pires (promotor do Cu de Oeiras)

http://cudeoeiras.blogs.sapo.pt/


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