Rayan Al-Astal; Mian Al-Astal; Salam Al-Astal; Zein al-Najjar; Yasmine El Masry; Maria Al-Masry; Aisha Shaheen; Rahima Shaheen; Mohammed Abu Jazar; Tia Abu Jazar;Bahaa Musa; Rakan Musa; Musk Hegazy; Ahmed Nofal; Moaz Al-Aidi; Qais Al-Aidi; Nabil Al-Aidi; Alma Hamdan; Misk Gouda; Bilal Hamdan; Abdul Awad; Tahany Zoroub; Mohammed Atallah; Mustafa Saqallah; Abdul AlFarra; Mohammed Shehab; Sarah Al-Farra; Bilal Sobh; Obaida Muailiq; Louay Al-Ajrami; Iyad Muheisen; Anisa Mahmoud; Ahmed Ali; Hamza Ashour; Salma Shaaban; Mohammed Abu Hamad; Aseed Abu Hamad; Ahmed Daloul; Mohammed Radwan; Aseel Dhair; Mohammed al-Akkad; Mohammed Aliwa; Eliana Mekheimer; Abdul Saad; Omar Al-Bahtini; Watin Abu Hilal; Malak Abu Saif; Hoda Abu Seif; Misk Al-Halabi; Omar Shamlakh; Ibrahim Al-Qara; Osama Aslim; Ahmed AlHaddad; Hoor Al-Eid; Ghazal Al-Haddad; Shaima Al-Laham; Moaz Al-Wadiya; Tayim Jaarour; Ayla Abu Ras; Amal Al-Bayouk; Layan Hussein; Ghazal Abu Lashin; Sham Al-Sawalha; Mohammed AlKhayyat; Adam Al-Dahdouh; Adam Abu Ajwa; Jalal Masa; Khaled Al Baba; Maha Al Baba; Ayat Farwaneh; Firas Tamraz; Essam Farag; Moatasem Hammad; Khaled Abu Al-Amrain; Sarah Hammad; Mahmoud Al-Baba; Abdul Al Baba; Raed Alai; George Al-Souri; Alia Al-Souri; Ismail Farhat; Rose Al-Ghoul; Alyan Al-Ashqar; Sanad Amara; Rima Al-Buraim; Hassan Al-Amsi; Anas Al-Hasanat; Zaid Al-Bahbahani; Mohammed Al-Qanou; Sarah Ahl; Mohammed Al-Dairi; Mohammed Al-Qanou; Celine Daher; Raghad Abu Khattab; Jannah Hamouda; Hour Al-Mamlouk; Aws Al-Aleel; Taqa Abu Nuseira; Hind Jahjouh; Hour Al-Azaib; Suzan Al-Ashi; Joan Amer; Basil Abu Jasser; Mahmoud Abu Shawish; Youmna Al-Rifi; Raed Rajab; Abdul Hoso; Maria Al-Shanti; Aylool Abu Rahma; Salama Abu Atiwi; Celine Al-Bahtiti; Sham Al-Qufaidi; Fahd Al-Ajez; Lana Loulou; Diaa Musa; Jihad AlDalis; Rafif Al-Faqawi; Youssef Abu Mahdi; Manal Abu Al-Awf; Joel Al-Amsh; …
* Nomes de alguns dos bebés assassinados nos bombardeamentos de Israel contra a Faixa de Gaza, todos com menos de um ano completo. A lista, retirada de aljazeera.com, prolongava-se por mais de 330 páginas, contendo o nome e a idade de todos os mortos que foi possível identificar até ao dia 25 de Outubro: bebés, crianças, jovens, idosos, grávidas, refugiados de 1948 e de 1967, médicos, enfermeiros, jornalistas, funcionários das Nações Unidas… Quando há quem tente centrar o debate em saber qual a «medida certa» do mal chamado direito de Israel a defender-se e em regatear os números de vítimas apresentados pelas autoridades de Gaza e por organizações internacionais que lá trabalham, é útil lembrar que os palestinianos são pessoas e não números. Que cada morte deixa pais sem filhos e filhos sem pais, sonhos desfeitos e traumas inimagináveis. Como se fosse cá. Ou em qualquer outro lado.
Gustavo Carneiro
Avante nº 2606 de 9 de Novembro de 2023