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quarta-feira, 12 de agosto de 2009


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Estes dias, meu dono tem acompanhado os noticiários tanto pela manhã, antes de sair para o trabalho e à noite quando chega. SBT, Globo, Record, Bandeirantes... não importa a emissora ou o apresentar em questão, o assunto é um só: a crise no Senado. Quero dizer, também tem aquele lance da gripe suína, mas eu falarei disso em outra postagem.
Fico, realmente, impressionado em ver como ALGUNS POLÍTICOS conseguem ter tanto equilíbrio para ficar em cima daquela corda bamba. Quando a gente pensa que, finalmente, ele vai cair, eis que o dito cujo se recupera e volta à pose inicial.
A turma do "deixa disso" insiste em negar os fatos, colocando panos quentes e o povo fica num mato sem cachorro. Bem feito, quem mandou votar nestes crápulas, não é mesmo?
O fato é que eu sempre ouço alguém afirmar que no Senado rola a maior cachorrada, por isso eu procurei o comitê de um partido político aqui da cidade, interessado em me filiar para, num futuro próximo, tentar disputar uma vaga mas não me aceitaram. Disseram que eu não tenho aptidão para o cargo, fiquei muito chateado...
Tive que argumentar. Expliquei que sei ler, escrever, sou um cão bem informado e estou com todas as vacinas em dia. Enquanto isso, há inúmeros políticos (prefeitos, deputados, senadores e, por que não dizer, um presidente) analfabetos funcionais, completamente despreparados para o cargo que ocupam. Se gente assim é eleita, por que um cão não pode, ao menos, tentar se candidatar?
Resultado: expulsaram-me de lá, como se eu tivesse sarna!
Depois que a raiva passou, desabafei com um amigo que me deixou mais calmo.
Concluí que não vale a pena me envolver com política e resolvi deixar para lá, afinal, isso não é coisa para um cão, mas sim para os grandes e velhos tubarões, se é que você me entende.


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A cachorrada anda solta em Brasília by Nat Valarini is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Para maximizar a tirinha acima, é só clicar!

Hoje de manhã apareceu um gato na minha porta. O bicho fazia um barulho tão insuportável que eu fui lá fora decidido a escorraçar o miserável com bons latidos, só que, quando abri a minha portinha de cachorro, notei que era um filhote. Ele estava molhado, tremendo de frio e deveria estar sem comer a dias!
Eu não sou chegado em gato, mas esse era tão fofinho... além disso era um bebê, não tive outra escolha, resolvi ajudar! A primeira providência foi colocar o bichano para dentro de casa, deu um trabalhão, afinal, ele também não deve ser muito chegado a cachorro. Ele botou as garras para fora e até me arranhou, tive que me segurar para não dar uma mordiscada nele, mas eu me controlei, afinal, a mãe o abandonou, ele estava com medo. Peguei um pano de limpar o chão e segurei o gatinho, além de me proteger das unhadas, consegui segurá-lo e secá-lo. Já em meu colo, ele estava mais calmo, deve ter percebido que eu sou um cão amigo. Depois, recheei o bucho do felino! Preparei um pouco de leite em pó com água quente e dei a ele na minha vasilha. Ele tomou tudo, lambeu o fundo do recipiente e me olhou com aquela cara de quero mais, nem precisou miar, percebi logo que ele ainda estava com fome. Dei mais leite e deixei-o descansando dentro de uma caixa de papelão.
Meu amigo veio aqui e nós ficamos trocando idéia. Perguntei se ele gostaria de adotar o felino, mas ele disse que infelizmente não pode, pois os animais exigem tempo e dedicação e que cuidar de um bicho de estimação não é apenas por dentro de casa um filhote bonitinho, pois eles precisam comer, fazer as suas necessidades em local adequado, precisam de vacinas e outros medicamentos, além de receber amor e carinho, é quase um filho. Quando ele disse isso pensei:
- Ele precisa ter uma conversa urgente com meu dono sobre isso!
Mas, voltando ao assunto, ele me ajudou com o caso fazendo uma placa: “Dê um lar a um gatinho neste natal!” Logo apareceu uma moça e se dispôs a tentar arrumar uma casa para ele, mas se ninguém puder adotá-lo, vai criá-lo em definitivo. Ela é legal, tá sempre pela vizinhança, ao menos, ficarei sabendo notícias do que aconteceu com o filhote. Ainda bem, né? Pois eu não tenho a menor disposição para cuidar de crianças, ainda mais sendo eu um cão, não poderia adotar um gato!
Mas sabe que me afeiçoei a ele? Se eu fosse um cão independente, até topava dividir o teto com o gatinho... mas foi melhor assim. Adoção, mais que um gesto de amor é coisa para quem pode, em todos os sentidos. Já a solidariedade pode ser praticada por todos nós!

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Para maximizar a tirinha acima, é só clicar!



A humanidade possui uma série de esquisitices, mas a que mais se destaca é a mania de se referir aos outros seres de sua espécie por nomes de animais.
Em momentos de alegria, chamam uns aos outros de gatinho, borboletinha, ursinho, periquitinha e por aí vai. Na hora da raiva não é muito diferente, apenas mudam os adjetivos para vaca, cavalo, piranha, porco, anta, burro, cachorro, cadela, entre outros.
Não tenho certeza sobre o posicionamento do restante da fauna local em relação ao assunto, mas confesso que isso me aborrece extremamente. Não vejo grandes motivos para chamar um cidadão de cachorro, pois até o presente momento, não testemunhei humanos latindo, apanhando o jornal com os dentes e nem bebendo água nos vasos sanitários.
Certamente, há pequenas semelhanças entre homem e cão: ambos babam quando observam uma fêmea, rosnam quando outro macho se aproxima do seu território de maneira ameaçadora, sem falar que tanto um quanto o outro urinam nos postes, mas ainda assim, apenas um deles é o mastim.
Meu dono, por exemplo, é chamado, injustamente, de cachorro pelas mulheres.
Segundo elas, o dito-cujo não assume compromisso firme com ninguém e é um tremendo irresponsável. Marca algo com as moças e nunca chega no horário, paquera outras fêmeas mesmo com a namorada do lado (a essa altura, você deve estar pensando que meu proprietário é um galinha, certo?). Sejamos francos: já viu um totó ou qualquer outro bicho fazer coisas assim? Nem eu!
Apesar de todos os argumentos femininos, isso não incorpora o camarada ao gênero Canis. Ele está mais para o lado do Homo (não esse Homo cheio de firulas que você está pensando), um Homo Sapiens. Entretanto, quando ele traz alguma mulher para casa, transforma-se num legítimo Homo Erectus! Mas nem vou entrar em detalhes, pois este já é assunto para outra postagem.
Vamos pensar de forma lógica e fazer a seguinte reflexão: se elas o consideram um cachorro, as companheiras dele não seriam cadelas?!
Antes que pensem que sou um cão machista, afirmo que não tem nada a ver.
Quero mostrar apenas que ninguém é obrigado a aceitar o mau comportamento do outro. Ao invés de xingá-lo, seria melhor dar um 'chega para lá' na persona non grata como muitos fazem com os animais sarnentos e o problema estaria solucionado. Porém, elas correrem atrás como se estivessem no Cio e depois dizem que eu sou o irracional...
Quem deseja o respeito, deve se fazer merecedor, ou seja, FÊMEAS não se comportem como cadelas para evitar que sejam tratadas como tal. MACHOS, por favor, parem de achar bonito o fato de serem chamados de cachorros, deixem isso para mim.
PS.: O cão trata sua mina como uma verdadeira dama. Além do mais, ele sempre liga no dia seguinte.

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terça-feira, 18 de novembro de 2008


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A família está sendo devorada pela vida moderna. Posso contar nos dedos as raízes que permanecem firmes após alguns anos de casamento.

Homens e mulheres estão perdidos em meio ao relacionamento e não sabem administrar em conjunto a criação de seus filhos, seja por falta de tempo ou por pura irresponsabilidade mesmo. Depois que a coisa desanda, é um tal de dizer que a culpa foi do marido e por sua vez o camarada acusa a esposa. O casal briga, o interesse sexual pelo parceiro diminiu. O que antes era amor, passa a ser frio e estranho. Com isso, os filhos sofrem.

Não acredito que a única finalidade do casamento seja ter filhos. O casal em si, ao se unir através dos laços do matrimônio, já constitui ali uma família. Caso os dois optem por gerar crianças, tem que ser feito de forma consciente. Depois, não vai adiantar botar nos filhos a culpa pelo fim do matrimônio e nem na sociedade a culpa pelos marginais que moram debaixo de seu teto, quem cria e (deveria) educar seus rebentos, são os pais.

Abaixo aos pais 'cachorros' e omissos!


PS.: O cão não tem tempo para filhotes e não deixaria sua mina na mão criando-os sozinha, por isso ele optou por não tê-los.






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