(1. Aspecto antes da floração)
(2.Após a floração)
(3. Inflorescência)
(4. Infrutescência)
A Erva-tintureira (Phytolacca americana L.) planta da família Phytolaccaceae, é também designada vulgarmente por uma longa série de outros nomes (Fitolaca, Baga-moira; Erva-dos-cachos-da-Índia; Erva-dos-cancros; Erva-dos-tintureiros; Tintureira; Uva-da-América; Uva-dos-tintureiros; Uva-dos-passarinhos, além de outros).
Originária da América do Norte, encontra-se actualmente naturalizada em muitas outras regiões, onde foi introduzida para utilização das bagas em tinturaria, finalidade que encontra expressão em vários dos seus nomes comuns.
Em Portugal ocorre principalmente nas regiões do centro e norte do Continente, à margem de caminhos e em terrenos incultos, mas sobretudos em terrenos cultivados ou em pousio, preferindo solos argilosos, com alguma humidade e aráveis, onde as suas raízes (que chegam a atingir grandes dimensões) se podem desenvolver em melhores condições. É considerada pelos agricultores como planta infestante e de difícil erradicação, pois das suas raízes, mesmo que parcialmente destruídas pelas lavras, brotam novas plantas, na primavera seguinte.
As suas raízes são usadas em fitoterapia, para tratamento de várias doenças, incluindo as reumatismais e o cancro, além de várias outras. Não tendo certezas sobre a utilidade dos tratamentos, do que parece não haver dúvidas é que as suas bagas (se é que não se pode dizer o mesmo em relação a todas as partes da planta) são tóxicas, toxicidade que, todavia e aparentemente, não afecta as aves que delas se alimentam. Provavelmente, porque conhecem a medida certa e não abusam. Nos seres humanos adultos, 10 bagas já são suficientes para originar intoxicação.
(Local: Troviscal - Sertã; Datas: Foto 1: 19-Maio-2010; Foto 2: 14-Junho 2009); Foto 3: 17-Julho 2010; Foto 4: 17-Agosto 2009)
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