Cão como nós - VIII (FIM)
"Houve um poeta que me disse que o mundo, tal como está, pode matar. Não vou deixar que isso aconteça, sei bem que tenho uns ferros dentro do coração e que de repente posso começar a escorregar para dentro de mim mesmo.
Foi isso mesmo que o Zeca Afonso disse ao ouvido da mulher quando estava a morrer: Não consigo parar.
Mas não vou deixar que o mundo, tal como está, dê cabo de mim. Tenho as minhas canas de pesca e as minhas espingardas. É sempre possível ir aos robalos, dar uns tiros. Ou então pegar na caneta e vir para aqui falar contigo.
Um cão nunca abandona o dono. Mesmo que não te veja sei que estás aí: é quanto me chega. As minhas armas e eu. O meu cão e eu."
Foi isso mesmo que o Zeca Afonso disse ao ouvido da mulher quando estava a morrer: Não consigo parar.
Mas não vou deixar que o mundo, tal como está, dê cabo de mim. Tenho as minhas canas de pesca e as minhas espingardas. É sempre possível ir aos robalos, dar uns tiros. Ou então pegar na caneta e vir para aqui falar contigo.
Um cão nunca abandona o dono. Mesmo que não te veja sei que estás aí: é quanto me chega. As minhas armas e eu. O meu cão e eu."
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home