Massa vai da euforia à frustração em segundos, mas sai de cabeça erguida
O que aconteceu ontem com Felipe Massa, comprova a minha teoria de que na vida não basta competência se não tivermos a bendita da sorte. Massa fez tudo direitinho, correu bem, ganhou e Hamilton vinha na sexta posição, o que daria ao brasileiro o campeonato, mas - e a nossa vida nesse mundo é cheia de "mas" - aos 18 segundos do final, Hamilton consegue ultrapassar o alemão Glock, chega em quinto levando o campeonato. A sorte era dele, além da competência. Para vencermos na vida é sempre assim: competência e sorte.
. . .
Ele cruzou a linha de chegada como vencedor do GP Brasil e campeão da Fórmula 1. A Ferrari já vibrava nos boxes, e Felipe Massa erguia o número 1 para a torcida que delirava na arquibancada do autódromo de Interlagos. Mas tudo mudou a poucas curvas do final. O inglês Lewis Hamilton ultrapassou o alemão Timo Glock, da Toyota, conseguiu o quinto lugar que precisava e tirou o título do brasileiro.
No pódio, Massa nem de longe lembrou a postura de 2006, quando cerrou os punhos, vibrou, bebeu champanhe e caiu nos braços dos mecânicos da equipe. O piloto de 27 anos chorava no cockpit da Ferrari, a família deixava revoltada o paddock e lamentava a perda de um título que esteve tão próximo.
Conformado, o piloto da Ferrari tratou de segurar o choro, vibrou discretamente no lugar mais alto do pódio e mostrou muito controle na entrevista coletiva para segurar a emoção. Ele optou por um discurso diplomático e reafirmando o que já havia dito durante a semana. "Foi uma sensação muito estranha. Estava muito feliz quando venci a corrida, não sabia o que fazer. Comemorei corrida, mas estava comemorando mais a vitória. Quando soube que perdi, comecei a chorar, foi uma emoção super estranha, histórica, inédita na minha carreira. Será um aprendizado e uma boa recordação para o futuro", lamentou.
"Isso é o esporte. Eu sei como ganhar e como perder, e esse foi um dia de muito aprendizado na minha vida", completou o piloto, que já havia dito durante a semana que não havia merecimento no título. "Quem somar mais pontos, tem de ser campeão. No esporte, não existe merecimento. Isso é coisa de chorão", disparou.
Para Massa, a emoção sentida em Interlagos só provou a máxima que os pilotos sempre utilizam antes das provas. "A corrida só acaba na bandeira quadriculada e hoje foi uma prova disso. Foi uma corrida especial, muitas coisas aconteceram de uma vez. A gente tinha chance de vencer o campeonato, as coisas mudaram totalmente a nosso favor no final da prova e de repente foram do lado contrário na última curva", explicou.
Na sua avaliação, o importante é aprender com o fato, procurar melhorar em 2009 e buscar a taça que escapou. "Saio orgulhoso daqui. Às vezes as coisas acontecem para a gente crescer, às vezes as coisas parecem escritas para você e outras vezes, não. Mas saio daqui feliz, nós conseguimos o campeonato de construtores e estou muito orgulhoso. Saio daqui de cabeça erguida", disse.
O piloto da Ferrari ressaltou que não há qualquer razão para lamentar, apesar de o título ter ficado tão próximo. "Saio daqui como um vitorioso, sem nenhum tipo de velório", afirmou Massa, que ainda nesta noite de domingo participará da festa de encerramento da Ferrari em uma casa noturna em São Paulo.
fonte:UOL
Ele cruzou a linha de chegada como vencedor do GP Brasil e campeão da Fórmula 1. A Ferrari já vibrava nos boxes, e Felipe Massa erguia o número 1 para a torcida que delirava na arquibancada do autódromo de Interlagos. Mas tudo mudou a poucas curvas do final. O inglês Lewis Hamilton ultrapassou o alemão Timo Glock, da Toyota, conseguiu o quinto lugar que precisava e tirou o título do brasileiro.
No pódio, Massa nem de longe lembrou a postura de 2006, quando cerrou os punhos, vibrou, bebeu champanhe e caiu nos braços dos mecânicos da equipe. O piloto de 27 anos chorava no cockpit da Ferrari, a família deixava revoltada o paddock e lamentava a perda de um título que esteve tão próximo.
Conformado, o piloto da Ferrari tratou de segurar o choro, vibrou discretamente no lugar mais alto do pódio e mostrou muito controle na entrevista coletiva para segurar a emoção. Ele optou por um discurso diplomático e reafirmando o que já havia dito durante a semana. "Foi uma sensação muito estranha. Estava muito feliz quando venci a corrida, não sabia o que fazer. Comemorei corrida, mas estava comemorando mais a vitória. Quando soube que perdi, comecei a chorar, foi uma emoção super estranha, histórica, inédita na minha carreira. Será um aprendizado e uma boa recordação para o futuro", lamentou.
"Isso é o esporte. Eu sei como ganhar e como perder, e esse foi um dia de muito aprendizado na minha vida", completou o piloto, que já havia dito durante a semana que não havia merecimento no título. "Quem somar mais pontos, tem de ser campeão. No esporte, não existe merecimento. Isso é coisa de chorão", disparou.
Para Massa, a emoção sentida em Interlagos só provou a máxima que os pilotos sempre utilizam antes das provas. "A corrida só acaba na bandeira quadriculada e hoje foi uma prova disso. Foi uma corrida especial, muitas coisas aconteceram de uma vez. A gente tinha chance de vencer o campeonato, as coisas mudaram totalmente a nosso favor no final da prova e de repente foram do lado contrário na última curva", explicou.
Na sua avaliação, o importante é aprender com o fato, procurar melhorar em 2009 e buscar a taça que escapou. "Saio orgulhoso daqui. Às vezes as coisas acontecem para a gente crescer, às vezes as coisas parecem escritas para você e outras vezes, não. Mas saio daqui feliz, nós conseguimos o campeonato de construtores e estou muito orgulhoso. Saio daqui de cabeça erguida", disse.
O piloto da Ferrari ressaltou que não há qualquer razão para lamentar, apesar de o título ter ficado tão próximo. "Saio daqui como um vitorioso, sem nenhum tipo de velório", afirmou Massa, que ainda nesta noite de domingo participará da festa de encerramento da Ferrari em uma casa noturna em São Paulo.
fonte:UOL