Ao amor
O que desejas de mim
nunca o dará o lampejo de um momento,
a conquista de um dia da montanha.
Meu corpo — para ti somente —
deve emergir a cada gesto límpido
e profundo deve ser meu futuro
para reter-te e recriar-te permanente.
Sei que em mim te estenderás, não mais disperso,
em desejo e em procura de teu filho
e que todo movimento de meu ser
será o rumo de teu universo.
E por isso temo. No meu sentimento
sofro por ti. Receio
ser larga a hesitação de meu caminho,
ser um mito a conquista da montanha,
ser pobre e fugaz o meu espaço
na extensão que reduz teu infinito.
Lupe Cotrim Garaude
foto: Frederic Gaillard
nunca o dará o lampejo de um momento,
a conquista de um dia da montanha.
Meu corpo — para ti somente —
deve emergir a cada gesto límpido
e profundo deve ser meu futuro
para reter-te e recriar-te permanente.
Sei que em mim te estenderás, não mais disperso,
em desejo e em procura de teu filho
e que todo movimento de meu ser
será o rumo de teu universo.
E por isso temo. No meu sentimento
sofro por ti. Receio
ser larga a hesitação de meu caminho,
ser um mito a conquista da montanha,
ser pobre e fugaz o meu espaço
na extensão que reduz teu infinito.
Lupe Cotrim Garaude
foto: Frederic Gaillard
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