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20 abril, 2015

Gantz

"Gantz" é um manga com 383 capítulos divididos por 37 volumes, da autoria de Hiroya Oku.

Gantz é, desde o início, um manga bastante gráfico e com uma boa dose de violência. Já há muitos anos que seguia esta série, até que fiz uma extensa pausa, não por o manga ser mau, mas porque outras leituras se sobrepuseram a esta.
Regressada aos últimos volumes da série, tenho de dizer que estes trouxeram gaandes surpresas mas a sequência de acção está muito boa e a ligação com as personagens cresce ainda mais à medida que os capítulos vão avançando.
A exploração de divindade e religião que é mostrada nos últimos volumes é bastante interessante e o efeito dos rostos de 'Deus' = Wow!

No geral gostei muito do desfecho. A arte está soberba, como já é habitual, e a batalha final foi bem conseguida. o final propriamente dito, ou melhor dizendo: o rescaldo, foi um pouco facilitado demais, mas sinceramente se fosse outro os leitores iam ficar zangados, por isso eu vou deixar passar o cliché em branco Recomendo, para maiores de 16.

Sinopse (via myanimelist):
Thought your life was bad? Sometimes, death is worse. There is no salvation, peace, nor god waiting to receive you into their care. But wait, a god? Maybe you are talking about that big black ball stuck in the room with you. Now you are thrown into a game, fighting green aliens and robot monsters for the chance to survive.
When Kei Kurono is killed, he thus finds himself caught in such a game; a test of his skills, morals and will to survive. His life is not his own, his death spat and trampled upon over and over again. What happens if he does not listen? God knows.
A word of warning: Gantz is not for the faint-hearted, but neither is it as simple as it looks. Gore, rape and violence is rampant, as are portrayals of greed, violence, and all the ugliness that one sees in society today.

06 maio, 2012

Watashitachi no Shiawase na Jikan - Manhwa

"Watashitachi no Shiawase na Jikan (O Nosso Tempo Feliz)" é um manhwa (BD coreana) de Sumomo Yumeka (myanimelist), adaptado de um romance de Gong Ji-Young. Este manhwa tem 8 capítulos, reunidos num único volume.

Sinopse (inglês):
"I have something I don't want to lose"
"So much so that these terrible feelings have grown."
A pianist who attempted suicide 3 times, Juri, is taken to help her aunt at a prison where murderers who killed indiscriminately are sentenced to death. There, she meets a man named Yuu who took the lives of 3 people. A mother's antagonism--a brother's death... Together they embrace the violent rebellion in their hearts caused by the large, deep scars they carry. However, before long, they both embrace an earnest hope in their hearts. "I want to live"...
An adaptation of novel by South Korea's most popular female novelist, Gong Ji-Young.

Quando vi que este manhwa estava no top do AnimeList, tive que o ler, não só porque tinha uma classificação de topo, como porque era bastante pequeno (um volume com 8 capítulos), o que o tornava diferente dos restantes títulos no TOP (ou quase todos). As expectativas não eram grandes pois por vezes acontece de um manga subir ao Top só porque muita gente  lê ao mesmo tempo e lhe dá classificação alta, mas logo esse manga desce na classificação geral à medida que mais pessoas o lêem e a média desce.
Mas posso dizer que estou muito contente por ter 'apanhado' este manhwa.

Esta é uma história que testa as convicções dos leitores de uma forma quase suave, mas muito bem conseguida.
Juri é uma rapariga que, à primeira vista sempre teve tudo o que quis, mas que está sempre a tentar suicidar-se. Tentando ajudá-la, a sua tia  que é uma freira, pede-lhe que a acompanhe a visitar um assassino à espera da ordem de execução (no corredor da morte).
E é sobre estes dois que gira a história, sobre o que os levou o estado em que estão, o que os une, o que os separa e como eventualmente eles se ajudam mutuamente de forma natural e muito comovente.
O que mais me surpreendeu foi a forma como conseguiram que eu tivesse pena do assassino antes de saber o porquê de ele ter cometido os crimes horrendos que cometeu, ou seja, quando o leitor está convencido que não pode haver perdão para um crime tão hediondo. A forma como a história envolve o leitor é sublime e isto vem tanto da história como da arte simples mas expressiva e tocante.

Tidas as personagens estão extremamente bem caracterizadas, mesmo as que pouco aparecem, o que só enriqueceu a história. 

Basta dizer que terminei o volume em lágrimas (de felicidade ou de tristeza?).
Vale mesmo a pena. Acreditem!
Este manhwa vai directamente para a minha lista de favoritos e não consegui dar-lhe outra classificação que não 10 em 10 pois não lhe vejo qualquer lacuna e tem o tamanho certo para causar impacto e não saturar. Leiam!

28 setembro, 2010

Battle Royale - Manga

Battle Royale, manga de Koushun Takami e Masayuki Taguchi (animelist)

Há uns anos atrás vi o filme baseado neste manga e fui surpreendida. Agora, após ter lido todos os 15 volumes do manga, posso dizer que a surpresa não foi menor.

Com um estilo bastante próprio e algo estilizado, é certo que ao principio estranhei, mas logo entranhei. A história é fantástica, tantos em termos de originalidade como a forma como nos e contada. Por vezes chega a ser teatral, mas é um estilo que não cansa.
Por vezes as cenas pareciam arrastar-se indefinidamente e os diálogos repetiam-se, mas nunca chegou ao ponto de exaustão nem nunca deixou de surpreender.

Custou-me um pouco a deixar de estranhar a arte, mas depois de um ou dois volumes já não conseguia ignorá-la. Tem uma beleza inconstestável e é impressionante como o artista consegue passar dois ou três capíulos com os personagens parados no mesmo sitio e ainda assim nunca repetir uma pose, um ângulo, uma visão da cena. É formidável!
Aviso já que não poupam detalhes. Cérebros, entranhas e mesmo cenas de sexo explícitas. Nada nos é escondido e isso torna este trabalho de uma beleza ímpar, mas também algo que é, por vezes, difícil de digerir.
O único defeito da arte é que as cabeças normalmente são demasiado grandes para o corpo, mas ainda assim as personagens são todas distintas, as paisagens são lindas e acção parece saltar das vinhetas.
A única coisa que não gostei muito foi o facto de as crianças (quando havia flashbacks) não parecerem crianças. As caras eram demasiado maduras.

Em suma, não posso deixar de recomendar este trabalho que surpreende e nunca cansa. Só pela beleza das imagens já valeria a pena, mas a forma como cada personagem é retratada é subliminal e acreditem que mesmo quando parece que se estão a repetir, não chega a ser aborrecido.

29 abril, 2010

Memories of Emanon - Manga

Este pequeno manga seinen do mangaka Kenji Tsuruta, é visualmente estonteante, como normalmente acontece nos mangas do género, que são direccionados a um público mais maduro que não só quer uma história não tão linear como também querem personagens adultas (ou pelo menos mais velhas que o habitual), normalmente com uma história com o qual o leitor se possa relacionar.
É isto que acontece com este Memories of Emanon (Memórias de Emanon) que nos mostra a história do encontro entre um homem e uma mulher (ambos jovens) durante uma viagem de barco, e como este encontro marcará ambos por uma duração de tempo bem distinta.
A história de Emanon está bem expressa e ainda assim deixa muito à imaginação, as duas personagens estão bem desenvolvidas e tudo o que fazem parece natural, mesmo quando os comportamentos não são os mais normais.
Nada é aborrecido e a arte maravilha e enche as vistas, por isso acho que tem um pouco para todos.
Não é uma obra-prima, mas delicia durante os seus 9 capítulos, por isso se puderem leiam que não é assim tão grande.

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