Mostrando postagens com marcador Vamos falar de.... Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vamos falar de.... Mostrar todas as postagens

Vamos falar de... (5)

em 4.3.15 41 comentários
I 
nspirações literárias


Eu sei que estou sumida, caros leitores, da coluna mais badalada do Brasil (percebam a demasia). Mas cá estou de volta para falar de um assunto que me veio à cabeça há alguns dias e que fiquei remoendo incansavelmente.

O que te faz escrever? 

Esta pergunta, primeiramente, serviria para quem tem o hábito frequente de escrever, mas também pode ser de utilidade para você aí, sim, você mesmo, que se cobra a cada dia por não conseguir escrever alguma coisa “decente”.

Talvez você esteja fazendo errado.

Quero dizer, te faltam as inspirações certas. Não adianta você sentar na frente do computador e achar que naquele momento estará fazendo a nova Saga Harry Potter e que sua história no dia seguinte estará sendo elogiada pelo The New York Times. Para, para, para, você se equivocou totalmente.

Vamos falar de… (4)

em 28.7.14 22 comentários
L
eituras anônimas: aquelas que só você acha que lê


Não resisti e dedicarei outro post aos livros. Afinal livro é tudo de bom, né?

Vem cá, você é daquele tipo de leitor que lê de tudo? Lê jornais, livros, revistas antigas, outdoors quando está dentro do ônibus, livros da escola, etc.? Sim? Então, meu amigo, bem-vindo ao mundo dos leitores compulsivos de literatura anônima!

Mas o que seriam as leituras anônimas?


Bem, na minha concepção são as aquelas leituras que provavelmente só você conhece ou uma pequena parte desse planeta já leu. Curioso, não é? Você pode até falar assim: “Ah, Ary, mas ás vezes eu tô lendo um livro ‘super cult’, ué, pouca gente leu mesmo, só os tops leem.” Olha, pra você que ainda acha que ler livro “cult” é sinônimo de ser intelectual e superior, recomendo meu segundo post. Leia e seja feliz.

Continuando, esses dias mesmo eu estava organizando minha biblioteca caseira e me peguei sentada no cantinho lendo um livro fedido e empoeirado sobre os presidentes do Brasil. Aí você se pergunta, por quê?

Vamos falar de... (3)

em 2.6.14 30 comentários
E
books: o “mal” da nova geração?


Notei que o último post rendeu muitas reflexões dos leitores assíduos da coluna “Vamos falar de...”. O tema foi denso, forte, um pouco idealizador quiçá. Então essa semana escolhi algo mais light. E-books!


Apesar do título sugestivo, queria abordar algo além do arquivo e-pub ou pdf que baixamos de graça nos submundos da internet ou àqueles que pagamos nos sites das livrarias mais badaladas do Brasil. Queria focar nesse bombardeamento tecnológico que estamos passando no mundo literário. Não se assustem se a postagem ficar um pouco pessoal demais, tentarei dinamizar o tema da melhor forma possível. 

Com o avanço tecnológico, ficou fácil ter acesso a quase tudo hoje em dia, inclusive aos livros. O formato digital não é um dos meus favoritos, mas, por exemplo, se eu não encontro tal título na biblioteca ou livraria, eu possivelmente encontro na internet. Faço o download e fico feliz! 

Mas tem o lado mórbido. 

Não só os e-books, mas toda essa tecnologia maluca que nos atinge deixa a gente preguiçoso demais. Fica tudo fácil, ágil e sem graça! Não se tem o prazer de ir até o local pra comprar ou emprestar o livro. Tem tudo ali, naquele seu aparelhinho versátil que só lhe falta falar.

E digo mais. Pago por uma coisa que só vai existir no mundo virtual! Quer dizer, só se eu imprimir o livro, o que seria incoerente. 

Vamos falar de… (2)

em 30.4.14 31 comentários
Cultura – uma palavra distorcida


Alguns fatos me chamaram a atenção essa semana. O bafafá nas redes sociais sobre o professor de filosofia que havia inserido na sua prova uma questão muito engenhosa, mas que “revoltou” muita gente. 



O resto da história todo mundo acompanhou. A cantora pronunciou que não se considerava pensadora contemporânea, mas que está trabalhando para isso. Por fim, disse que leria um livro do Machado de Assis.

Calma, Valesca, não se equivoque. 
Você é sim uma pensadora contemporânea! 

Mas peraí, o My Queen Side agora tem colunistas funkeiras?

Não. Não tem nada a ver com gosto musical. O que quero dizer é que as pessoas não sabem mais definir o que é cultura. Não entendem o real valor que cada ser humano traz à sociedade. 

Como assim?

Vamos falar de… (1)

em 10.4.14 23 comentários
Best-Sellers – loteria, perspicácia ou talento?



Caminhando pela livraria, percebi a infinidade de livros de sucesso nas prateleiras, prontinhos para irem às cabeceiras dos leitores compulsivos como eu. 

Sinto até aquela vontade insana de levar todos comigo. E muitos deles são trilogias e sagas de cincos, seis, sete e até dez livros.

Mas, então, me deparo com uma pergunta: Como tantos autores conseguem esse sucesso gigantesco num mercado literário que é tão concorrido e cheio de exigências? 


Vou supor algumas respostas:

Certa vez vi uma entrevista de uma roteirista de novelas muito famosa, que disse: “Novela é loteria”. Pois bem, isso caberia aos livros também? Os autores talvez estejam escrevendo às cegas em busca de um sucesso que eles mesmos sabem que é difícil, mas mesmo assim arriscam. Demoram anos numa obra sobre a qual não se tem a certeza de que cativará a todos. Todavia, no momento mais inesperado… Bum! Acertam os números da loteria das letras e ganham o prêmio: milhões de livros vendidos e fãs no mundo todo. Soa fácil? Mas não é.

Outra hipótese é a da perspicácia. Um professor de Literatura, um dia, comunicou à sua turma – composta por vários jovens alunos, inclusive eu – que tinha a fórmula secreta para fazer sucesso, ganhar dinheiro e nunca mais precisar trabalhar: escrever! “Só isso, queridos aprendizes”.

Mas que piada, pensei eu. Se for assim, será moleza!

Só depois percebi que não era bem deste jeito. Meu professor completou o assunto com os “passos para lançar uma saga de sucesso”. Resumidamente, precisa-se criar uma personagem órfã que necessita combater o mal, por exemplo um vilão, e possuir a ajuda de um mago especial, que no final deve morrer para salvá-lo. Sim, amigos leitores, meu sábio professor acabou entregando que, para se alcançar o sucesso, precisamos ser a J. K. Rowling ou o J. R. R. Tolkien e criar histórias fantásticas como as deles. Mas, sabe, ainda não achei agradável essa resposta. Torna as coisas tão comerciais defini-las por uma fórmula secreta. No entanto, eu compreendi o que ele quis dizer, por fim. O escritor perpicaz dá ao público o que eles querem e gostam. O que fez sucesso uma vez, fará de novo e de novo.
Posts Relacionados