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Jesus Cristo, como a dinamite, foi uma bela invenção dos homens.
O problema está em os homens lhe darem, como fizeram com a ideia de Nobel, um uso indevido.
Arco de Baúlhe, 22 de Dezembro de 2010.
Joaquim Jorge Carvalho
Eu amo o Verão, mas sou do Outono. A minha vida é feita sobretudo do tempo que ainda falta para o Verão. É uma vida geralmente pobre de mar. Contudo, teimosa como um rio, caminha sempre, desde sempre, para a certa foz a haver. O passado, o presente e o futuro são muito mar.
2 comentários:
Em nome de Deus, sábias palavras.
Não se encontra, em toda a mensagem de Cristo, uma ideia que possamos renegar à luz do humanismo. Não defendeu a violência, mesmo em favor da sua causa. Não propôs castigos cruéis (que eram naturais na época), mas sim o perdão. Defendeu a igualdade, a tolerância e a não discriminação. Sem preconizar a subversão das leis e dos sistemas, lançou as bases de uma revolução radical. Poderia ter sido um homem esclarecido do século XXI a traduzir as suas ideias modernas numa linguagem inteligível pelos hebreus e romanos do século I.
Mesmo tendo muitos pontos em comum com os filósofos estóicos e epicuristas da época, a sua mensagem e o seu exemplo são únicos. O que em seu nome se tem feito nestes dois mil anos é uma outra história.
Pode-se não acreditar em Deus e venerar Jesus Cristo? Acho possível, sim.
Também por Ele gosto do Natal.
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