SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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terça-feira, 5 de julho de 2011

O número de representantes na Câmara Municipal de Apodi seria mais vantajoso ou apenas mais gastos para o município?

O número de representantes na Câmara Municipal de Apodi seria mais vantajoso ou apenas mais gastos para o município?

Começo esse texto pedindo desculpas aos leitores desse blog, pois vou tratar de um assunto que possui dimensões diferentes dos que costumo tratar aqui nesse espaço: trata-se de uma cidade rica (em diversos aspectos), mas que é de pouco ou nenhum conhecimento de vocês. Ao final desse texto, espero que possamos abrir o debate sobre o assunto em questão. Mais uma vez, peço desculpas aos que não interessar.


Mesmo não deixando transparecer muito, fico indignado com as coisas que acontecem na cidade onde nasci. Costumo dizer que não tenho terra fixa; um lar apenas, mas sou filho do mundo e por isso me sinto na obrigação de pensar de forma global; não apenas local. Essa semana me veio à cabeça a questão do aumento do número de cadeiras (vou usar esse termo para me referir a ‘vereadores’ durante todo o texto) na Câmara Municipal de Apodi - CMA.

Na mesma semana que me vem essa inquietação sobre o aumento no número de cadeiras na casa do poder legislativo da cidade referida, me vem também a dúvida sobre a necessidade de mudança. Pergunto-me: será que não deveríamos diminuir? Não, ao contrario, estamos pensando em aumentar. Mas em que esse aumento acarretaria? Para isso precisamos entender qual o papel de um ocupante dessas cadeiras. Dizem que:

“O vereador, de maneira geral, é o representante do povo. No exercício desta função, o vereador é o fiscal dos atos do(a) prefeito(a) na administração dos recursos do município expressos no orçamento. O vereador também faz as leis que estão dentro de sua competência, e analisa e aprova as leis que são de competência da prefeitura, do Executivo. Em resumo, o vereador recebe o povo, atende as suas reivindicações e é o mediador entre o povo e o prefeito”.

Sou CONTRA o aumento no número de cadeiras e questiono a situação do município nesse momento. Seria viável aumentar o número quando, na verdade, precisamos de qualidade? Não lembro bem dos últimos feitos da maioria dos nossos edis (como eram chamados na Roma Antiga).

Essa função deve ser lembrada como nobre; muito mais nobre do que constitui e essência do seu mandato. O governo, em todos os seus níveis, argumenta que não pode aumentar os salários dos funcionários, dos professores, policiais, bombeiros e muitos outros, mas pode se dá ao luxo de aumentar os gastos com a criação desses novos cargos. Isso demandaria mais dinheiro público gasto com assessores, salários e sem falar naqueles que de forma inconstitucional (a palavra mais educada que achei para roubo) fazem uso do tesouro criado a partir dos nossos impostos.

Como vejo o representante do povo como alguém que defende a coisa pública, eu não acredito ser necessário o aumento do número na casa, diga-se de passagem, não vejo necessidade em cidade nenhuma. Acredito que o papel de fiscal do poder executivo pode ser feito pelo número já existente. E em nenhuma hipótese, o aumento no número pode trazer beneficio. Estamos falando de uma cidade de menos de 50 mil habitantes, não de uma Mossoró (mais de 200 mil), por exemplo.

Resumindo: sou contra o aumento e não vejo necessidade, pois a população não vem crescendo em um ritmo que justifique tal situação, mais além, farei campanha contra aquelas que votarem a favor dessa pouca vergonha.

Não vejo outra forma de discutir o assunto, se não convidando o povo a debatê-lo. É nesse momento que temo pelo resultado final. Aqueles que têm o mínimo de conhecimento possível deveriam avaliar tal situação e manifestar suas opiniões.

O assunto vem sendo discutido em quase todo o país nesse momento. Em algumas cidades (ver o link abaixo) o povo se mobilizou contrário ao aumento em número. Como sei que o circo já deve estar armado, termino esse texto com uma pequena e inquietante pergunta: nesse circo, você já sabe quem é o PALHAÇO?

Façamos campanhas na internet contra aqueles que votarem a favor desse aumento. Sugiro a primeira como #digonãoaoaumentodevereadores. Se insistirem em mudar, que façamos a mudança: #ApodiDe9para7Vereadores.

Anexos:

Abaixo-assinado Contra o Aumento do Número de Vereadores de Campo Bomhttp://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N10297

O próximo abaixo-assinado poderá ser contra o aumento do número de vereadores de Apodi.

www.peticaopublica.com.br


http://blogs.ocorreiodopovo.com.br/caricato/tag/aumento-de-vereadores/

foto:

sábado, 31 de janeiro de 2009

A saudade é uma estrada longa



A saudade é uma estrada longa



Em um caminho de espinhos e sofrido
Em um lago reluzente e encantado
Pela estrada da solidão e gemido
Na triste figura caminha desolado.


Cercado de uma selva de concreto
Estava ela, linda e sozinha a chamar
Com sua beleza e seu perfume de perto
Cercado de medo e frio continua o ar.


O tempo sem ela tortura quando passa
Nua está sua lembrança em minha mente
Pareço um caçador sem sua caça
A procura de uma culpa pra pessoa inocente.



por Bruno Coriolano

sábado, 4 de outubro de 2008

[DIREITO] LEI DE IMPRENSA



LEI DE IMPRENSA - liberdade de manifestação
www.soleis.adv.br

COSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL \ 1988

CAPÍTULO V
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

Art. 220 - A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.

§ 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

§ 3º - Compete à lei federal:

I - regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;
II
- estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.

§
4º - A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.

§ 5º - Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.

§ 6º - A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

[leia] COMO ESCOLHER UMA BOA ESCOLA DE IDIOMAS


COMO ESCOLHER UMA BOA ESCOLA DE IDIOMAS

Muita gente me procura querendo saber se posso ajudar na escolha de uma boa escola de línguas. É sempre muito difícil responder isso porque na verdade aprender outra língua depende mais de você do que de um curso ou professor de línguas. O ideal seria que o aluno começasse a estudar por conta própria para que ele pudesse se conhecer melhor em relação a si e as formas que ele assimila o novo idioma.

Eu nunca freqüentei nenhuma escola de línguas. Comecei a estudar por conta própria e no inicio tinha que pedir dicionários emprestados por não ter um. Por isso me considero autodidata no assunto, apesar de ser graduado em Letras (Língua Inglesa). O que posso dizer é que estudar em um curso de línguas não é sinônimo de sucesso. Conheci e conheço muita gente que estuda ou estudou em escolas de renome e nem por isso elas conseguem manter uma simples conversa com um nativo de língua inglesa.

Não estou querendo dizer aqui que os cursos de línguas não servem para nada ou que não dão resultado. Só quero deixar claro é que se você que está lendo este artigo agora e não puder pagar por uma escola de idiomas badalada, você pode fazer isso por conta própria, em casa ou com ajuda de algum amigo, ou até mesmo, devido à facilidade de hoje em dia, com a internet, nos web sites especializados em língua inglesa.

Mas caso você não consiga estudar por conta própria por não ter disciplina ou amigos falantes do idioma, ou menos ainda, não possa fazer um intercâmbio, mas possa pagar por um curso de inglês, então seguem algumas dicas.

A primeira delas, mas não a mais importante se refere aos professores. Verifique a graduação dos mesmos, procure saber se eles têm certificados, formação acadêmica, anos de experiência, verifique também se eles têm experiência no exterior, pois isso conta muito. A vivência de uma língua em seu “habitat natural” torna o professor mais gabaritado para falar no assunto, torna a aula mais divertida devido às colocações feitas por ele e comparações entre a língua falada no país onde ele morou e aquela língua que está sendo ensinada em sala de aula.

Outra dica seria você tentar assistir a uma aula da turma que está se formando no curso, se eles não estiverem bem você fatalmente fará parte da estatística e logo perceberá que o curso não está cumprindo seu objetivo: o ensino e a fluência no idioma.

Observe se o Inglês é falado naturalmente dentro da escola. É inaceitável que a pessoa que venda o idioma não saiba se comunicar nele. Infelizmente é a realidade de muitas empresas, que para gastarem menos, colocam pessoas desqualificadas como atendentes. Muitas escolas vendem o curso, mas é necessário saber como é o ambiente de trabalho daquela escola, desde o atendimento na entrada e ao telefone até a sala de aula e da direção. É preciso saber também se a direção está sempre presente para facilitar o contato entre você e o responsável pela escola.

Procure saber de pessoas que fizeram o curso naquela escola, se elas gostaram e recomendam e se possível tente falar com elas em inglês, assim você poderá saber se ele realmente aprendeu algo.

Lembre-se que você é o responsável pelo seu aprendizado. Dedicação é a palavra de ordem. Isso me faz lembrar um pensamento do chinês Lao Tse que diz: um caminho de mil quilômetros começa com o primeiro passo. Muitos dão o primeiro passo, mas poucos completam os mil quilômetros.

Portanto complete os mil quilômetros e seja persistente que você alcançará seu objetivo e fará a escolha certa. Falar outro idioma é descobrir um novo universo cheio novidades e com a ampliação dos seus saberes e visão de mundo mais aguçada.
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BRUNO CORIOLANO já foi professor em diversos cursos de Idiomas na cidade de Mossoró- RN. Conhece várias metodologias e abordagens (Skill, Wizard, CCAA, NEEL, UERN, UFERSA e SENAC). Tem experiência profissional nos Estados Unidos da América, onde residiu nas cidades de Antlantic City e Brigantine Beach, ambas no estado de New Jersey. É graduado em Língua Inglesa e Literatura Inglesa e Americana pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte- UERN, onde foi monitor de Inglês e Especialista em Ensino de Língua Inglesa pela FVJ.

Artigo da próxima semana: Quanto tempo é necessário para aprender Inglês? Por Bruno Coriolano.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

[leia] Linguística.




Matizes do CEARÁ: língua viva, dizeres do cotidiano cearense

“Chico, cabra errado e bonequeiro, já melado depois de traçar um burrinho e duas meiotas, vinha penso, cambaleando, arrodiando o pé de pau, quando deu um trupicão que arrancou o chamboque de dedo.

-- Diabeisso!
-- vai, cú de cana! – mangou a mundiça que estava perto.
-- ai dento! – disse chico

Chico estava ariado desde ontonti, quando o gato-réi que ele acunhava lá na baxa da égua, bateu fofo com ele pra ir engabelar um galalau estribado da Aldeota.

-- é o que dá pelejar com canelau, catiroba, fulerage – pensava ele – ganhei um chapéu de touro, mas não tem Zé não, aquela marmota ta mesmo só o buraco e a catinga. Dá é gastura. Chegando em casa se empriquitou de vez e rebolou no mato todas as catrevage da letreca: uma alpercata, um gigolete amarelo queimado e uns pé de planta que ela tinha trazido enquanto iam se amancebar.

Depois se empanzinou de sarrabui e panelada e foi dormir pensando nas comedias”.


* se não conseguir entender, peça a um cearense pra traduzir!!!!

sábado, 24 de maio de 2008

TV Brasileira: uma realidade inaceitável.






“a televisão me deixou burro, muito burro demais.
E agora todas as coisas que eu penso me parecem iguais”.



A história da televisão brasileira começa na década 1950. Daquele tempo para cá muita coisa já mudou. Pouquíssimos podiam ter o aparelho em casa, mas hoje são várias opções de modelos, cores, tamanhos e marcas. Tornou-se quase que obrigatório ter uma TV na sala de casa, e em muitos casos, no quarto, na sala, cozinha. De lá até o presente momento muita coisa mudou na qualidade dos aparelhos televisivos. Passaram de verdadeiras caixas de madeira à TVs de plasma, e agora no Brasil chega a TV digital. Mas uma pergunta não poderia ficar sem resposta: como anda a qualidade dos nossos programas de TV?



Feliz era a época da televisão Brasileira em que tínhamos programas como "Os Trapalhões" para fazerem todos rirem um pouco. Infelizmente hoje a TV Brasileira só sabe falar de reality shows (BBB, simple life, o aprendiz e outros), fofocas, chacinas e uma comédia fraquíssima, que não chega nem aos pés dos programas como de antigamente como: Os Trapalhões e a Escolhinha do Professor Raimundo, Chaves e Chapolin.


Você pode nem ter notado, mas as mudanças na nossa programação foram muitas nestes últimos meses. Estamos cada vez mais imitando a programação americana, mas infelizmente estamos imitando a parte ruim da American television.


Você sabe como ganhar um milhão de reais sem sair de casa? A resposta para tal pergunta já é bem fácil de responder. Inscreva-se em um reality show (aquele tipo de programa que você não precisa saber nada e depois sai de lá famoso e recebe várias propostas e emprego, tudo que você tem que fazer é não sair da casa.). Aliás, a televisão do nosso país não mostra outra coisa. Muitos com a única intenção de mostrar a vida das pessoas e fofocas. Mas espere um pouco. O que o brasileiro quer ver na TV? O que me parece ser uma ótima resposta seria: fofocas. A grande surpresa desse tipo de programação fica com “Simple Life”, com Ticiane Pinheiro (profissão: mulher de Roberto Justus) e Karina Bacchi (profissão: não sei). Era um programa que tinha tudo para não agradar o telespectador, para sair do ar tão rápido quanto fosse possível, mas surpreendeu e vem emplacando índices suficientes para colocar a Record na briga pela liderança no horário e para praticamente garantir uma segunda temporada do reality show.


Outro destaque fica para a produção global “Toma lá, Dá cá”, que fez “A Diarista”, o programa sem graça de Cláudia Rodrigues ser esquecido em pouco tempo. A idéia do “sitcom” é longe de ser original, já que segue exatamente o mesmo molde dos seriados norte-americanos (risadas ao fundo, piadas simples e rápidas). Porém, este tipo de formato é pouco explorado na nossa televisão. Ao invés de programas humorísticos, SBT e a rede Record apostam em humoristas como, por exemplo, Tom Cavalcante ou Carlos Alberto de Nóbrega (humorista?), que acabam “segurando” o programa muito mais por seus talentos individuais do que por boas histórias.


Agora vamos aos destaques negativos. A pífia apresentação de Íris Stefanelli (ex-bbb não sei qual edição) no TV Fama não deve ser motivo de surpresas. Ficou mais do que provado que para se apresentar em um programa não basta carisma. É necessária no mínimo a noção de câmera e entonação de voz, coisa que a moça parece ainda não ter. Infelizmente, O “ERRO” não é dela, mas sim da Rede TV que não soube entender que Íris despreparada no ar não trará nenhum beneficio a ela, nem a emissora.


Tem também o programa do Leão Lobo, bem esse aí eu não vou nem comentar. Não sei que tipo de audiência uma emissora quer alcançar com tal programação. Alguém percebeu em exato tempo também, que o programa do Clodoviu era um lixo e o tirou da telinha.


De novela eu não falo. Não tenho domínio no assunto, mas sei que o SBT tem uma curiosa tendência de imitar e importar novelas mexicanas. O roteiro é sempre o mesmo: alguém começa pobre e muito triste e acaba rico (a) e feliz. Na Record tem a Caminhos do Coração que parece querer imitar os X-men, com mutantes bizarros.


O mundo da televisão é incompreensível. Existem vários programas esportivos que vão ao ar no domingo após cada rodada do dia citado. Neles os participantes discutem lances como erros do arbitro ou dos jogadores. Ora, o que isso traz de benéfico para o povo? Resultado: a Record tirou do ar o programa de Milton Neves (terceiro tempo).


Meu Deus, eu disse, meu Deus. Tem agora um programa chamado balanço geral com Geraldo Luis. De que se trata o programa? É um telejornal com matérias comunitárias pouco interessantes à comunidade, que prezam basicamente por explorar o sensacionalismo e que sempre acaba antes de um: “boa tarde Brasil”, mas o povo brasileiro (inexplicavelmente) adora este tipo de jornalismo.


E no jornalismo? Bem, o SBT (a sigla não quer dizer Sitio Bico Torto) investiu bastante nesta área nos últimos anos, mas ainda precisa melhorar muito. A credibilidade e o talento de Hermano Henning, Carlos Nascimento e Ana Paula Padrão são importantes, mas a estrutura disponível no canal ainda é precária para o jornalismo.


A Rede TV enfrenta problema semelhante ao da emissora de Silvio Santos. O espaço na grade para programas jornalísticos é bom, conta com bons apresentadores, mas peca pela falta de estrutura. O grande diferencial é que a Rede TV busca investir em programas menos quadrados, como o ótimo, ágil, inteligente e moderno “Leitura Dinâmica”, exibido nos finais de noite (esse é muito bom).


No Globo e na Record os formatos se confundem. Apesar de terem os dois jornais de maior audiência no horário nobre (“Jornal Nacional” e “Jornal da Record”), a sensação que fica é de algo ultrapassado, velho, uma mesmice.


O mundo da televisão, além de incompreensível, é repetitivo. Ao analisar a programação de final de ano das principais emissoras do Brasil, nenhuma surpresa: super shows, especiais (chatos) de Roberto Carlos e afins, filmes impactantes que todo mundo já viu no cinema ou alugou em DVD. Resumindo: tédio e falta de criatividade. A grande expectativa fica para os seriados que a Globo coloca como especiais, para ver se agradam ao público.


Resta saber se na nossa programação do futuro teremos bons programas para diversos gostos. Pois, é preciso que para uma TV digital de alta qualidade e definição, tenhamos pelo menos boas opções. Ligar a televisão aos domingos para assistir ao Domingão do Faustão ou ao Gugu (domingo legal) é um ótimo convite para ler um livro.


Lembre-se telespectador, mesmo com todos os defeitos da nossa programação você é ainda quem tem o poder, não se esqueça que você é quem tem o controle remoto em suas mãos e lembre-se também que pelo menos o programa do João Kleber acabou, ou melhor, acabou aqui no Brasil, pois ele continua em Portugal (Piada de português?). Antes que eu esqueça. Também não gosto do pânico na TV!


Bruno Coriolano de Almeida Costa
May, 5th, 2008.
Apodi – RN, Brazil.