O ebook "O Desafio Final" surgiu após anos de pesquisa e oração, como contribuição ao estudo historicista das profecias de Daniel e Apocalipse, visando uma compreensão mais clara sobre os recentes acontecimentos da história mundial e como eles apontam para a iminente Volta de Cristo "sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória". (Mt 24:30).
O propósito maior da profecia bíblica é aumentar a fé na Pessoa de Cristo: "Desde já vos digo, antes que aconteça, para que quando acontecer, creiais que EU SOU". (Jo 13:19). Por isso, espero que o leitor seja recompensado espiritualmente com a análise desse material. E que, sem vacilar, decida de coração "adorar aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas". (Ap 14:7).
Porque você já está envolvido!
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quinta-feira, outubro 22, 2015
terça-feira, outubro 13, 2015
Ben Carson: Estamos mais perto do fim dos tempos
O pré-candidato republicano à presidência dos EUA, Ben Carson, disse que o mundo poderia estar se aproximando do seu fim, mas que nós temos capacidade de mudar o rumo.
Quando Carson foi perguntado pela jornalista Sharyl Attkisson se acreditava que o fim dos tempos estava perto, ele disse: "Você poderia supor que estamos chegando mais perto disso".
"Há pessoas que têm um sistema de crenças que vê este fenômeno apocalíptico ocorrendo e [acreditam] que eles são uma parte dele, [e] que não hesitariam em usar armas nucleares se eles obtivessem posse delas", disse Carson a Attkisson, uma ex-repórter da CBS News.
[...]
Em seguida, ela perguntou se o fim dos tempos pode ser evitado ou se está profetizado. Carson disse que ele sempre escolheria acreditar que a situação pode ser melhorada.
"Eu acho que temos uma chance de, certamente, fazer tudo que nós pudermos para melhorar a situação".
domingo, outubro 04, 2015
Efeito catalisador
"Ben Carson, o neurocirurgião aposentado que atualmente está no topo da lista de candidatos do Partido Republicano à Presidência, possui algumas crenças incomuns. Ao defender o criacionismo, ele disse que Satanás está por trás da teoria do Big Bang e da promoção da evolução. Ele [também] abraçou e endossou a teoria conspiratória [do falecido senador Joseph] McCarthy que afirma que nefastos marxistas se infiltraram por décadas em todos os escalões da sociedade, incluindo as PTA's americanas [Parent-Teacher Association] - a fim de destruir os Estados Unidos. Mas, ao que parece, a visão de mundo conspiratória de Carson vai além de tudo isso. Em uma palestra dada há um ano, Carson, que é adventista do sétimo dia, indicou que aceita uma sombria profecia transmitida um século e meio atrás por uma das fundadoras de sua igreja. Ela alegou que, como parte do fim dos tempos (do período apocalíptico, quando Jesus Cristo supostamente irá retornar e batalhar com o diabo), virá o tempo quando os adventistas do sétimo dia serão presos pelo governo e até mesmo condenados à morte simplesmente por observar o descanso no sábado e não no domingo".
Assim começa a matéria assinada por David Corn no site americano Mother Jones. O autor, então, continua mencionando os livros O Grande Conflito e Love Under Fire (resumo e adaptação do Grande Conflito na linguagem de hoje), para demonstrar a suposta "visão conspiratória" dos adventistas que creem que no futuro haverá uma perseguição contra os guardadores do sábado. O autor chega até a citar um ex-adventista que hoje considera o pensamento escatológico da Igreja sem fundamento.
"Questionado pelo site Mother Jones se Carson acredita na profecia de perseguição do sábado e se pensa que os adventistas do sétimo dia, em algum momento serão considerados criminosos, presos por forças do governo e, finalmente, condenados à morte, um acessor do candidato afirmou em um e-mail que esta 'não era uma interpretação honesta no todo. Tentar torcer a fé de uma pessoa está rapidamente se tornando um esporte favorito da esquerda. Esse tipo de intolerância expõe quem eles realmente são, não o que eles afirmam ser. [Carson] nunca mencionou a profecia que você citou'".
A pré-candidatura de Ben Carson à presidência dos EUA tem levantado muitos questionamentos mesmo entre os adventistas. Em primeiro lugar é bom lembrar que ele não é um candidato da Igreja Adventista, porque a Igreja não tem e jamais terá candidato próprio para qualquer eleição, uma vez que a igreja defende uma posição apartidária, e também a separação entre Igreja e Estado. No entanto, deixa seus membros livres, como cidadãos, para assumir eventuais posições na esfera pública. Então, é certo dizer que Ben Carson não é o porta-voz da Igreja Adventista, e a Igreja Adventista não se resume a Ben Carson. Durante a campanha ele poderá expressar em muitos momentos ideias particulares que, não necessariamente, correspondem ao pensamento oficial da Igreja.
Por outro lado, de uns anos pra cá, percebe-se um esforço para rotular a fé adventista como "louca" e "fundamentalista". Especialmente por causa do criacionismo e da guarda do sábado. Esse tipo de atitude é condenatório porque abre as portas para o chamado delito de opinião - criminalizar alguém simplesmente por ter uma opinião ou ideia diferente. O que, de fato, futuramente confirmará com precisão a profecia bíblica: que os EUA, seguindo o exemplo de Roma, iriam abdicar seus princípios de liberdade religiosa e civil, estabelecendo uma lei de caráter religioso mediante o poder civil (união Igreja/Estado). E que isso provocará perseguição a quem manter sua consciência ligada à Palavra de Deus.
O que poucos imaginavam é que a pré-candidatura de um adventista à presidência dos EUA poderia produzir um efeito catalisador para a disseminação das três mensagens angélicas. De qualquer forma, achando as crenças de Ben Carson absurdas ou não, toda a nação americana e por extensão o mundo está tendo contato com verdades bíblicas importantes. E quando a crise final realmente chegar, o que agora parece absurdo aos olhos de muitos, demonstrar-se-á o cumprimento fiel da Palavra de Deus.
"Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal". (Is 56:2).
Assim começa a matéria assinada por David Corn no site americano Mother Jones. O autor, então, continua mencionando os livros O Grande Conflito e Love Under Fire (resumo e adaptação do Grande Conflito na linguagem de hoje), para demonstrar a suposta "visão conspiratória" dos adventistas que creem que no futuro haverá uma perseguição contra os guardadores do sábado. O autor chega até a citar um ex-adventista que hoje considera o pensamento escatológico da Igreja sem fundamento.
"Questionado pelo site Mother Jones se Carson acredita na profecia de perseguição do sábado e se pensa que os adventistas do sétimo dia, em algum momento serão considerados criminosos, presos por forças do governo e, finalmente, condenados à morte, um acessor do candidato afirmou em um e-mail que esta 'não era uma interpretação honesta no todo. Tentar torcer a fé de uma pessoa está rapidamente se tornando um esporte favorito da esquerda. Esse tipo de intolerância expõe quem eles realmente são, não o que eles afirmam ser. [Carson] nunca mencionou a profecia que você citou'".
A pré-candidatura de Ben Carson à presidência dos EUA tem levantado muitos questionamentos mesmo entre os adventistas. Em primeiro lugar é bom lembrar que ele não é um candidato da Igreja Adventista, porque a Igreja não tem e jamais terá candidato próprio para qualquer eleição, uma vez que a igreja defende uma posição apartidária, e também a separação entre Igreja e Estado. No entanto, deixa seus membros livres, como cidadãos, para assumir eventuais posições na esfera pública. Então, é certo dizer que Ben Carson não é o porta-voz da Igreja Adventista, e a Igreja Adventista não se resume a Ben Carson. Durante a campanha ele poderá expressar em muitos momentos ideias particulares que, não necessariamente, correspondem ao pensamento oficial da Igreja.
Por outro lado, de uns anos pra cá, percebe-se um esforço para rotular a fé adventista como "louca" e "fundamentalista". Especialmente por causa do criacionismo e da guarda do sábado. Esse tipo de atitude é condenatório porque abre as portas para o chamado delito de opinião - criminalizar alguém simplesmente por ter uma opinião ou ideia diferente. O que, de fato, futuramente confirmará com precisão a profecia bíblica: que os EUA, seguindo o exemplo de Roma, iriam abdicar seus princípios de liberdade religiosa e civil, estabelecendo uma lei de caráter religioso mediante o poder civil (união Igreja/Estado). E que isso provocará perseguição a quem manter sua consciência ligada à Palavra de Deus.
O que poucos imaginavam é que a pré-candidatura de um adventista à presidência dos EUA poderia produzir um efeito catalisador para a disseminação das três mensagens angélicas. De qualquer forma, achando as crenças de Ben Carson absurdas ou não, toda a nação americana e por extensão o mundo está tendo contato com verdades bíblicas importantes. E quando a crise final realmente chegar, o que agora parece absurdo aos olhos de muitos, demonstrar-se-á o cumprimento fiel da Palavra de Deus.
"Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal". (Is 56:2).
domingo, setembro 27, 2015
Papa Francisco nos EUA - Parte 2
"Ele é a personificação da Doutrina Social Católica", foi assim que o vice-presidente americano, Joe Biden, se referiu ao papa Francisco. É a primeira vez que um político de alto escalão dos EUA acompanha a comitiva de um papa em todos os locais de visitação durante a viagem pelos EUA. O católico Joe Biden estava ameaçando entrar na campanha presidencial pelo partido Democrata. Agora pelo menos sabemos o porquê ainda não o fez. Caso já estivesse na disputa não poderia sair em muitas fotos próximo ao papa. E o contrário, ou seja, sair primeiro em muitas fotos próximo ao papa seria uma estratégia promissora pois lhe daria muito mais visibilidade eleitoral posterior.
quarta-feira, setembro 23, 2015
Papa Francisco nos EUA
O 266º papa reservou o 266º dia de 2015 para encontrar-se com o presidente Barack Obama na Casa Branca. É o 29º encontro da história entre um papa e um presidente norte-americano. Os locais escolhidos para a visita do papa nessa viagem aos EUA não poderiam estar mais carregados de significado escatológico. É a primeira vez na história que um papa visita na mesma viagem a Casa Branca (Poder Executivo), o Congresso americano (Poder Legislativo), e o Independence Hall, na Filadélfia - local onde foi assinada a Constituição Americana em 17 de setembro de 1787 e que, portanto, mantém uma ligação simbólica com o Poder Judiciário. Usando o jargão popular para expressar uma verdade profética, pode-se dizer que, com essa viagem, o Vaticano está fazendo o cabelo, a barba e o bigode. É a profecia se cumprindo perante os olhos de todos: o Vaticano tomou conta dos EUA.
Assim como em 2008 o então presidente George Bush foi receber o papa Bento XVI na base aérea Andrews, assim também, desta vez, o presidente Barack Obama fez essa deferência indo encontrar-se com o papa Francisco em seu desembarque, algo que os presidentes americanos não costumam fazer com outros chefes de Estado.
Assim como em 2008 o então presidente George Bush foi receber o papa Bento XVI na base aérea Andrews, assim também, desta vez, o presidente Barack Obama fez essa deferência indo encontrar-se com o papa Francisco em seu desembarque, algo que os presidentes americanos não costumam fazer com outros chefes de Estado.
sexta-feira, setembro 11, 2015
Controle de tudo
Em uma visão de ficção científica distópica do futuro, os seres humanos são muitas vezes microchipados para serem controlados em tudo, desde trabalhos domésticos a cometer crimes.
E hoje esta visão futurista tornou-se realidade durante um evento na IFA [Feira de Tecnologia de Consumo], em Berlim. Um voluntário participando da conferência da empresa de segurança Kaspersky tinha um chip implantado em sua mão que poderia desbloquear seu telefone.
É o mais recente de um crescente movimento chamado Biohacking em que as pessoas implantam chips em seus corpos para executar tarefas simples para as quais normalmente usaria seu telefone para fazer.
Marcus Preuss, diretor da equipe de pesquisa global da Kaspersky na Europa, disse: "O próximo passo lógico é não parar em "usáveis" como relógios inteligentes, mas estar sob a pele para permitir mais funcionalidades". No evento, um funcionário da Kaspersky tinha um chip do tamanho de um grão de arroz revestido em vidro inserido em sua mão. Um furador profissional carregou-o em uma agulha e empurrou-o na pele entre o polegar e o indicador do homem, explicando que o chip se deslocaria na primeira semana deixando alguns hematomas...
Neste momento, o chip, que utiliza a tecnologia RFID, tem sido apresentado para ser utilizado para executar ações simples, tais como a abertura de uma porta ou desbloquear um telefone. "No momento, ele é bastante limitado", admitiu o sr. Preuss.
Mas, no futuro, os usuários poderão ser capazes de acenar sua mão em frente a um terminal de pagamento para comprar mercadorias em lojas, ou deslizá-la num leitor para pegar o trem, por exemplo. Além disso, pode tornar-se possível a utilização de um tal chip para destrancar a porta do motorista, ou ligar o carro...
Fonte: Daily Mail
NOTA: A tecnologia é uma grande ferramenta a serviço do homem. O problema é que ela pode ser usada não só pelos mocinhos mas também pelos vilões. Embora esse chip não seja a marca da besta do apocalipse, pode muito bem servir de instrumento de controle econômico, por exemplo. Em um mundo sem dinheiro em espécie, quem não tiver esse chip implantado não poderia comprar nem vender (Ap 13:15-17).
Marcus Preuss, diretor da equipe de pesquisa global da Kaspersky na Europa, disse: "O próximo passo lógico é não parar em "usáveis" como relógios inteligentes, mas estar sob a pele para permitir mais funcionalidades". No evento, um funcionário da Kaspersky tinha um chip do tamanho de um grão de arroz revestido em vidro inserido em sua mão. Um furador profissional carregou-o em uma agulha e empurrou-o na pele entre o polegar e o indicador do homem, explicando que o chip se deslocaria na primeira semana deixando alguns hematomas...
Neste momento, o chip, que utiliza a tecnologia RFID, tem sido apresentado para ser utilizado para executar ações simples, tais como a abertura de uma porta ou desbloquear um telefone. "No momento, ele é bastante limitado", admitiu o sr. Preuss.
Mas, no futuro, os usuários poderão ser capazes de acenar sua mão em frente a um terminal de pagamento para comprar mercadorias em lojas, ou deslizá-la num leitor para pegar o trem, por exemplo. Além disso, pode tornar-se possível a utilização de um tal chip para destrancar a porta do motorista, ou ligar o carro...
Fonte: Daily Mail
NOTA: A tecnologia é uma grande ferramenta a serviço do homem. O problema é que ela pode ser usada não só pelos mocinhos mas também pelos vilões. Embora esse chip não seja a marca da besta do apocalipse, pode muito bem servir de instrumento de controle econômico, por exemplo. Em um mundo sem dinheiro em espécie, quem não tiver esse chip implantado não poderia comprar nem vender (Ap 13:15-17).
domingo, agosto 23, 2015
A Besta da terra - Parte 3
Ainda outro fator colaborador na aproximação entre a
Igreja Romana e o protestantismo foi o movimento ecumênico. Formalmente, o
início do ecumenismo ocorreu com a Conferência Missionária Mundial, em junho de
1910, em Edinburgh, Escócia, organizada e presidida pelo metodista
norte-americano John R. Mott. “John R. Mott tinha um alvo bem definido ao
realizar essa conferência: fazer Jesus Cristo conhecido por todos neste mundo.
Com a intenção de alcançar esse alvo, ele buscava a união do maior número possível
de cristãos para dar início a uma evangelização mundial abrangente”. (Michael
Urban, Ecumenismo – O retorno a Babel,
p.25).
Ele conseguir reunir mais de 1300
delegados, “representantes oficiais de várias sociedades missionárias. Ao
organizar esta conferência, Mott convocou estas sociedades e não as igrejas.
Isto possibilitou a busca de cooperação na missão e afastou o risco da busca de
uma única igreja que congregasse todas as denominações cristãs”. (Wikipédia – John Raleigh Mott).
Com o aumento de poder e influência
desse movimento, a Igreja Romana, mesmo antes do estabelecimento do Vaticano,
sentiu necessidade de pronunciar-se. No início de 1928 o papa Pio XI publicou
uma encíclica sobre a “promoção da verdadeira unidade de religião”. Nela o
bispo de Roma repudia o desejo de união a qualquer custo dos cristãos dizendo
que “estes esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos,
pois eles se fundamentam na falsa opinião dos que julgam que quaisquer
religiões são, mais ou menos, boas e louváveis”. E conclui: “é manifestamente claro que a Santa Sé, não pode, de modo
algum, participar de suas assembleias e que, aos católicos, de nenhum modo é
lícito aprovar ou contribuir para estas iniciativas: se o fizerem concederão
autoridade a uma falsa religião cristã, sobremaneira alheia à única Igreja de
Cristo”. (Encíclica
Mortalium Animos, 06 de
janeiro de 1928).
Em 1946, John R. Mott
ganhou o prêmio Nobel da Paz pelo seu “longo e frutífero trabalho em unir os povos
de muitas nações, raças e comunhões num vínculo comum de espiritualidade”. (Michael
Urban, Ecumenismo – O retorno a Babel,
p.26). E em 1948, também com seu apoio, surge a maior organização ecumênica
mundial: O Conselho Mundial de Igrejas (CMI). John Mott torna-se presidente do
CMI em 1954, e em janeiro de 1955 veio a falecer.
Na 3ª Assembleia Geral do CMI, realizada em 1961,
Nova Déli (Índia), “houve pela primeira fez observadores católicos presentes”. (Michael Urban, Ecumenismo – O retorno a Babel, p.37). A
partir desse ano, as ideias marxistas foram recebidas pelo CMI e nascia o “evangelho
social”. Logo em seguida, o pensamento católico sobre o ecumenismo alcançaria o
ponto da virada com o Concílio Vaticano II. Como tomar parte no movimento
ecumênico sem abrir mão da primazia de Roma? Várias decisões e declarações
deste concílio prepararam o catolicismo para assumir mais tarde o protagonismo
dentro do movimento ecumênico. Especialmente as que preparavam o terreno para o
surgimento do carismatismo dentro do catolicismo. “O Vaticano II foi um
verdadeiro Pentecostes como o mesmo João XXIII havia desejado e ardentemente
pedido”. (A
História Renovação Carismática Católica). “E não vê nenhum
motivo para que se estabeleça uma oposição entre ‘carisma’ e ‘ministério’ ou
‘carisma’ e ‘instituição’”. (Ibidem).
“A Renovação Carismática Católica... teve origem com um retiro espiritual realizado
em fevereiro de 1967 na Universidade de Duquesne (Pittsburgh, Pensylvania,
EUA)”. (Ibidem). “E com a cooperação
do Movimento Carismático, o pensamento ecumênico se alastrou de maneira
explosiva dentro da igreja católica”. (Michael Urban, Ecumenismo – O retorno a Babel, p.38).
Embora a Igreja Romana continuasse afirmando ser o
único meio de salvação, o Concílio Vaticano II alterou profundamente a
linguagem ecumênica oficial da igreja com um decreto do papa Paulo VI: “Esta cooperação [de todos os cristãos],
que já se realiza em não poucas nações, deve ser aperfeiçoada sempre mais,
principalmente nas regiões onde se verifica a evolução social ou técnica. Vai
ela contribuir para apreciar devidamente a dignidade da pessoa humana, promover
o bem da paz, aplicar ainda mais o Evangelho na vida social, incentivar o
espírito cristão nas ciências e nas artes e aplicar toda a espécie de remédios
aos males da nossa época, tais como a fome e as calamidades, o analfabetismo e
a pobreza, a falta de habitações e a inadequada distribuição dos bens. Por essa
cooperação, todos os que creem em Cristo podem mais facilmente aprender como
devem entender-se melhor e estimar-se mais uns aos outros, e assim se abre o
caminho que leva à unidade dos cristãos”. (Decreto Unitatis Redentigratio, 21 de novembro de 1964).
Com uma nova embalagem
e tendo como eixo central de união o carismatismo, “em 1968 foi criado um grupo
comum de trabalho com a incumbência de manter o contato entre o Vaticano e o
Conselho Mundial de Igrejas”. (Michael Urban, Ecumenismo – O retorno a Babel, p.38). “E pela primeira vez na
história, o papa Paulo VI visitou a sede do Concílio Mundial de Igrejas em 1969”.
(La Ecumenicidad Religiosa para el
Nuevo Orden Mundial, p. 24). Todos os esforços da Igreja Romana
continuaram nessa direção: incentivar a união de todos os cristãos mantendo a
primazia de Roma. E foi durante o pontificado de João Paulo II que a diplomacia
papal mais priorizou o ecumenismo buscando conquistar definitivamente os “irmãos
separados”. Segundo as palavras de João Paulo II: “Desde o começo de meu
pontificado, fiz do ecumenismo a prioridade de minha preocupação e ação
pastoral”. (Liliane Borges, O
ecumenismo no pontificado de João Paulo II).
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Posteriormente, no mesmo
mandato do presidente Reagan, em 10 de janeiro de 1984, os EUA estabeleceram relações
diplomáticas com o Vaticano - algo impensável para os Pais Fundadores da América.
Trinta anos mais tarde,
o ecumenismo já é capaz de produzir cenas que só a profecia bíblica poderia
antecipar. No início de 2014, diversos ministros carismáticos e pentecostais
presentes em uma reunião nos EUA, patrocinada pelo ministério evangélico Kenneth Copeland Ministries, ouvem a
preleção do bispo anglicano Tony Palmer, o qual apresenta um vídeo gravado por
ele mesmo, com uma mensagem
pessoal do papa Francisco apelando à união completa dos cristãos sob a
liderança do Vaticano. Antes de apresentar o vídeo Palmer se apresenta como o
profeta Elias enviado “para converter o coração dos pais aos filhos e dos
filhos aos pais”, demonstrando não haver mais razões para protestar contra a
Igreja Católica, e convidando todos a se unirem. Depois de assistirem o vídeo
do papa Francisco, os líderes do evento dão glória a Deus, bem como recebem e
pronunciam uma benção do e para o Vaticano.
Embora Roma venha
enfatizando o “escândalo da divisão” do cristianismo desde o Concílio Vaticano
II, e promovendo o diálogo com as várias denominações cristãs “separadas” de
Roma, e também com as diversas religiões não cristãs, essa mesma postura de
contemporização e relativismo tem afastado igrejas e grupos cristãos mais
conservadores. A principal razão para isso é que “o quadro escatológico da
igreja de Deus antes da segunda vinda não é o de uma megaigreja reunindo toda a
humanidade, mas o de um 'remanescente' da cristandade, aqueles que guardam os
mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus (Apocalipse 14:12)”. (Bert Beverly Beach, Ecumenism - Boon or Bane?).
O ecumenismo papal conseguiu cumprir seu papel como cavalo de Tróia graças à atitude do próprio protestantismo: “O catolicismo na verdade em muito se assemelha ao protestantismo que hoje existe; pois o protestantismo moderno muito se distancia daquele dos dias da Reforma”. (EGW, O Grande Conflito, p. 571). Por tudo isso, pode-se notar que a besta da terra já atingiu o ponto profético onde fará com que os habitantes da terra adorem a primeira besta. E aqueles que não receberem a marca da besta (guarda do domingo) nem o número do seu nome, terão sua liberdade econômica bloqueada (Ap 13:17). "Pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis". (Ap 13:18).
O ecumenismo papal conseguiu cumprir seu papel como cavalo de Tróia graças à atitude do próprio protestantismo: “O catolicismo na verdade em muito se assemelha ao protestantismo que hoje existe; pois o protestantismo moderno muito se distancia daquele dos dias da Reforma”. (EGW, O Grande Conflito, p. 571). Por tudo isso, pode-se notar que a besta da terra já atingiu o ponto profético onde fará com que os habitantes da terra adorem a primeira besta. E aqueles que não receberem a marca da besta (guarda do domingo) nem o número do seu nome, terão sua liberdade econômica bloqueada (Ap 13:17). "Pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis". (Ap 13:18).
O número 666 era
associado às religiões de mistério na antiga Babilônia e usado na adoração ao
sol. O que confirma novamente que as duas bestas do apocalipse 13, ao proporem
um governo mundial, e a guarda universal do domingo estarão agindo sob a mesma influência
pagã-ocultista das antigas religiões de mistério. Contra esse futuro sistema
religioso Deus pronunciou a mais solene advertência nas Escrituras: “Se alguém
adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também
esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado sem mistura, do cálice da sua
ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e na
presença do Cordeiro”. (Ap 14:9 e 10).
E também deixou um
convite: “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados
e para não participardes dos seus flagelos”. (Ap 18:4).
“Desde já vos digo,
antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que EU SOU”. (Jo 13:19).
sexta-feira, agosto 14, 2015
A Besta da terra - Parte 2
A opinião pública
mundial será manipulada acabando por aceitar a imagem da besta devido aos
sinais espetaculares realizados pela América protestante: “E realizava grandes
sinais, chegando a fazer descer fogo do céu à terra, à vista dos homens. Por
causa dos sinais que lhe foi permitido realizar em nome da primeira besta, ela
enganou os habitantes da terra”. (Ap
13:13 e 14 – NVI).
Só o fato de certos
indivíduos supostamente possuírem o poder de realizar milagres não significa
por isso, que é o poder de Deus que os acompanha. A Volta de Cristo revelará
grandes surpresas: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no
reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos naquele dia hão de dizer-me: Senhor, Senhor, porventura, não temos nós
profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome
não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos
conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade" (Mt 7:21-23).
Da mesma forma, Jesus nos alertou sobre o surgimento de falsos profetas operando sinais e maravilhas com o fim de enganar os fiéis: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos" (Mt 24:24). Embora Deus seja poderoso para efetuar todo e qualquer milagre que desejar, em alguns casos, a Providência tem propósitos que estão além da compreensão humana e escolhe não realizar o milagre (veja o caso de Paulo em 2Co 12:7-9, e o de Eliseu em 2Rs 13:14, 20).
Da mesma forma, Jesus nos alertou sobre o surgimento de falsos profetas operando sinais e maravilhas com o fim de enganar os fiéis: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos" (Mt 24:24). Embora Deus seja poderoso para efetuar todo e qualquer milagre que desejar, em alguns casos, a Providência tem propósitos que estão além da compreensão humana e escolhe não realizar o milagre (veja o caso de Paulo em 2Co 12:7-9, e o de Eliseu em 2Rs 13:14, 20).
Além disso, as Escrituras revelam que as forças das trevas
também podem operar supostas maravilhas como contrafação dos planos de Deus com
o propósito de enganar (veja o caso dos magos do Egito que fizeram uso do
ilusionismo contra Moisés em Ex 7:11 e
12; de Satanás que pode se transformar em anjo de luz para enganar – 2Co 11:14; e de demônios camuflados que
fazem sinais e maravilhas para combater contra o Reino de Deus – Ap 16:14).
Um comentário adicional sobre “fazer descer fogo do céu à
vista dos homens” (Ap 13:13). O
protestantismo apostatado poderá citar a profecia de Malaquias para demonstrar que
o fogo caindo do céu é obra de alguém enviado por Deus: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes
que venha o grande e terrível Dia do Senhor" (4:5). A chave para não ser enganado
está no verso anterior: "Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a
qual lhe prescrevi em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e
juízos" (Ml 4:4). Portanto,
todo aquele que vier no "espírito de Elias", deverá demonstrar sua
credencial divina confirmando a Lei de Deus! Dentro dos Dez Mandamentos está o
verdadeiro sinal de Deus para o Seu povo: "Certamente, guardareis os meus
sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que
eu sou o Senhor, que vos santifica" (Ex
31:13). Qualquer um que fizer descer fogo do céu, mas negar o sinal de Deus
(o sábado do sétimo dia), na verdade, não provem do Senhor.
A crise final do mundo
atingirá o clímax depois da formação da imagem da besta nos EUA, quando os
demais países seguirem seu exemplo decretando uma Lei Dominical compulsória. O
espírito de totalitarismo próprio da Idade Média então ressurgirá:
totalitarismo político, econômico e religioso: “E lhe foi dado comunicar fôlego
à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer
quantos não adorassem a imagem da besta. A todos, os pequenos e os grandes, os
ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca
sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou
vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome”.
(Ap 13:15-17).
A polarização do mundo
será total. De um lado os que adoram a Deus e tem o seu sinal (o caráter de Deus
demonstrado na guarda dos mandamentos, em especial o sábado). Do outro lado, os
que adoram a besta e a sua imagem (obedecendo a Lei Dominical) e recebem a sua
marca. Como o ponto central da crise final será a adoração, seria bom lembrar
que os quatro primeiros mandamentos da Lei de Deus têm como pano de fundo a
adoração:
Mandamentos
|
Transgressão
|
1- Não terás outros deuses diante de mim.
|
Adorar a besta (Ap 13:8).
|
2- Não farás para ti imagem de escultura.
|
Fazer a imagem da besta (Ap 13: 14 e 15).
|
3- Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
|
A besta blasfema contra Deus (Ap 13:6 e Lc 5:21).
|
4- Lembra-te do dia de sábado para o santificar.
|
Obedecer a Lei Dominical (Ap 13:16).
|
A grande pergunta então é: Como,
afinal, os EUA se aproximaram de Roma e foram influenciados pelos seus
princípios? Em primeiro lugar, sem dúvida, foi devido à apostasia do
protestantismo, que aconteceu essencialmente por causa do surgimento da Teologia
Liberal. A teologia protestante, influenciada por diversas filosofias
seculares, como o Humanismo (Renascença), o Iluminismo (Alemanha), o Ceticismo
(França), e o Deísmo (Inglaterra), viu surgir em seu seio o método histórico-crítico
de interpretação bíblica, base de sustentação para a Teologia Liberal.
Em 1771, o
teólogo alemão Johann Solomo Semler (1725-1791), influenciado pelo Iluminismo
(a razão em lugar da Revelação) e pelo Deísmo (descrença do sobrenatural na
história) publica o primeiro de quatro volumes (1771-1775): Tratado sobre a
Livre Investigação do Cânon. Esse Tratado lança as bases de uma “revolução
da hermenêutica”, pois estabelece os fundamentos para o método
histórico-crítico de interpretação bíblica, pilar de sustentação da atual
Teologia Liberal. Em sua obra, Semler declarou: “A raiz de todos os males é
usar os termos ‘Palavra de Deus’ e ‘Escritura’ como se fossem idênticos”. (Gerhard
F. Hasel, Teologia do Antigo Testamento – Questões Fundamentais no Debate
Atual, p. 15 e 16). Para ele, nem toda a Bíblia era resultado de
inspiração, mas sim um mero documento histórico, que devia ser examinado por
meio de uma metodologia científica, histórica e, portanto, crítica. O objetivo
do pesquisador seria “descobrir o cânon normativo dentro do cânon formal. Este
último consiste na coleção dos sessenta e seis livros que compõem a Bíblia,
formalmente reconhecidos pela Igreja antiga como a Escritura da Igreja Cristã.
O cânon normativo seriam as partes destes livros que são realmente a Palavra de
Deus”. (Augustus
Nicodemus Lopes, O
Dilema do Método Histórico-Crítico na Interpretação Bíblica, p. 121).
“Oficialmente, a Teologia Liberal teve
seu inicio, no meio evangélico, com o alemão Friedrich
Schleiermacher (1768-1834), o qual negava essa autoridade e igualmente a
historicidade dos milagres de Cristo... Para ele, o que valia era o sentimento
humano: se a pessoa ‘sentia’ a comunhão com Deus, ela estaria salva, mesmo sem
crer no Evangelho de Cristo”. (Wikipédia – Teologia Liberal).
O protestantismo norte-americano foi influenciado profundamente pela Teologia
Liberal, que alterou a cosmovisão dos seus seguidores, e preparou o caminho para,
posteriormente, o protestantismo aceitar outro conceito teológico igualmente
perigoso, que transformaria a América em um poder muito parecido com Roma papal.
Trata-se da Teologia do Domínio.
Como resultado da apostasia e, consequentemente, da
perca de influência espiritual sobre a sociedade, o protestantismo precisou lançar
mão do poder político ao invés do poder espiritual para voltar a ter influência
perante a sociedade. O principal expoente da
Teologia do Domínio foi Rousas John Rushdoony, nascido em 1916, em Nova York, o
qual publicou em 1973 uma obra (900 páginas) intitulada Institutes of
Biblical Law. Ele considerava que as leis do A.T. ainda seguem
vigentes no mundo moderno, com exceção daquelas que o N.T. aboliu
especificamente. Baseado no plano de Deus para Adão de que ele exercesse o
domínio sobre toda a Terra e sobre os animais (Gn 1:26), Rushdoony transformou essa ideia na grande comissão: os
cristãos devem submeter todas as coisas e todas as nações a Cristo e a Sua lei,
sendo responsáveis por aperfeiçoar a sociedade, incluindo os governos civis, de
modo que Jesus possa voltar. Da mesma forma que o teólogo católico Agostinho
(pode-se ver aqui a semelhança com Roma papal), Rushdoony também acreditava que
os cristãos terão êxito em converter o mundo colaborando para a chegada do
milênio de paz na terra. (Marvin Moore, Apocalipse
13, cap. 19.)
Na verdade, a Teologia
do Domínio encaixou-se perfeitamente com a cultura norte-americana que, desde o
início, via tudo sob a ótica de “um povo eleito para uma missão universal”.
(Vanderlei Dorneles, O Último Império,
p. 75). “A vertente terrena do milênio de paz figura na interpretação profética
dos dispensacionalistas norte-americanos, para quem o milênio de paz será nesta
Terra, sob o reinado do Messias”. (Ibidem,
p.60). A Teologia do Domínio foi o último degrau na escada para unir os católicos
e a direita cristã norte-americana, atualmente atuando para alcançar o mesmo
objetivo. Como se pode perceber, do ponto de vista bíblico, a grande comissão de
Cristo aos Seus discípulos foi para testemunhar a todas as nações e não para
dominá-las (Mt 28:19; 24:14; At 1:8). O
mandato de Cristo é testemunhar para pessoas, e não dominar instituições.
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E nas duas décadas seguintes, “a Direita Religiosa
americana tornou-se cada vez mais católica... Escritores católicos emergiram
como líderes intelectuais da Direita Religiosa nas universidades, entre os
ideólogos políticos, na imprensa e nos tribunais, promovendo uma agenda, que na
sua forma mais teórica envolve uma reivindicação da tradição da lei natural de
Tomás de Aquino”. (Howard
Schweber, The Catholicization of the
American Right, Huffington
Post, 24 de fevereiro de 2012). Em outras palavras, a
América protestante não só já está parecida com Roma papal, mas também foi
tomada pela mesma.
(Continua aqui)
(Continua aqui)
A Besta da terra - Parte 1
João também viu “outra besta emergir da terra” (Ap 13:11). Aqui começa a descrição de outro poder que
possui semelhanças e diferenças em relação à primeira besta. Uma das
semelhanças é que, a exemplo da primeira, também é chamada de besta por se
tratar de um poder que assumiria caráter político-religioso. Por outro lado, há
duas diferenças significativas na origem desse poder. Enquanto a primeira
surgiu “do mar” (símbolo profético para povos, multidões, nações e línguas – Ap 17:15), ou seja, de um lugar
densamente povoado, a segunda besta surge “da terra”, simbolizando um lugar despovoado.
Outra diferença é que, a primeira besta, a exemplo
dos impérios que a precederam, surgiu quando “os quatro ventos do céu agitavam
o mar grande” (Dn 7:2). “Ventos” é
um símbolo profético para guerras, conflitos: “Trarei sobre Elão os quatro
ventos dos quatro ângulos do céu... e enviarei após eles a espada, até que
venha a consumi-los” (Jr 49: 36 e 37).
Então, a segunda besta “em vez de subverter outras potências para
estabelecer-se... deve surgir em território anteriormente desocupado, crescendo
gradual e pacificamente”. (EGW, O Grande
Conflito, p. 440).
Igualmente importante para se determinar a segunda besta é verificar a época de seu surgimento, que pode ser confirmada pelo contexto imediato da passagem: “Se alguém leva para cativeiro, para
cativeiro vai” (Ap 13:10). Essa foi
a última informação profética dada ainda sobre a primeira besta demonstrando
que, assim como Roma papal perseguiu e exilou aqueles que aceitavam apenas a
autoridade das Escrituras durante a Idade Média, assim também o poder romano
seria em algum momento exilado. O que de fato se cumpriu em 1798 quando as
tropas de Napoleão prenderam o papa Pio VI e confiscaram as terras de Roma.
Portanto, o contexto imediato sugere que a segunda besta surgiria nessa época.
Que poder surgiu em um local antes despovoado e
assumiu hegemonia sem precisar anular outros pela guerra no final do séc.
XVIII? “Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta profecia;
esta aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América”. (EGW, O Grande Conflito, p. 440).
A segunda besta “possuía dois chifres, parecendo
cordeiro” (Ap 13:11). A princípio, a
segunda besta possuía características de inocência e brandura próprias de um
cordeiro. Na história do surgimento dos EUA pode-se perceber duas
características distintivas que fizeram dessa nação uma potência: a liberdade
civil e a liberdade religiosa. A Declaração
da Independência dos EUA afirma: “Todos os homens são criados iguais e
dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre eles, a vida, a
liberdade e a busca da felicidade”. (Wikipédia
– Declaração da Independência dos EUA).
O espírito de liberdade religiosa próprio do protestantismo
também prevaleceu entre os colonizadores norte-americanos que haviam fugido das
perseguições de Roma na Europa buscando novas terras além-mar onde pudessem
adorar a Deus segundo os ditames da sua própria consciência. Tendo a liberdade
religiosa como base, a Primeira Emenda da Constituição Americana foi redigida
assim: “O Congresso não fará qualquer lei referente ao estabelecimento de
religião, ou proibindo o livre exercício desta”. (Wikipédia
– Primeira Emenda à Constituição dos EUA).
No entanto, o fundamento da sua força não duraria
para sempre, pelo contrário, a profecia apontou para uma futura mudança de
atitude da segunda besta: “mas falava como dragão” (Ap 13:11). “A ‘fala’ da nação são os atos de suas autoridades
legislativas e judiciárias. Por esses atos desmentirá os princípios liberais e
pacíficos que estabeleceu como fundamento de sua política”. (EGW, O Grande Conflito, p. 442).
Como fator agravante, a profecia ainda afirmou que
os EUA exerceriam “toda a autoridade da primeira besta em nome dela” (Ap 13:12 – NVI). Algo inesperado e
surpreendente deve ocorrer: a segunda besta que foi estabelecida sobre os
pilares da liberdade civil e religiosa, desenvolveria o espírito de
intolerância e perseguição da primeira besta, agora sim justificando o próprio
símbolo profético (besta)! Para que isso se cumpra os EUA devem de alguma forma
anular ou reinterpretar radicalmente sua própria Constituição que foi concebida
sobre os fundamentos da liberdade civil e da liberdade religiosa.
O profeta João viu então a próxima ação da segunda
besta: “Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja
ferida mortal fora curada”. (Ap 13:12).
Ou seja, os EUA deverão impor alguma lei (as leis são a “fala” da nação) cuja
observância constituirá um ato de adoração ao papado. Como o sinal do poder de
Roma é a observância do descanso dominical, é de esperar que os EUA, em algum
momento, estabeleçam uma Lei Dominical obrigatória, cuja observância
constituirá ato de adoração ao papado. “Tanto
no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à
instituição do domingo que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma”.
(EGW,
O Grande
Conflito, p. 479).
Embora seja difícil aceitar que os EUA, paraninfo mundial da liberdade, um dia possam renunciar sua própria Constituição e
decretar uma Lei Dominical, é bom lembrar que desde 1961, a Suprema Corte
norte-americana entende que, leis dominicais por razões seculares não tem relação com o estabelecimento de
religião e, portanto, não ferem a Primeira Emenda: “Em função da evolução das nossas Leis Dominicais [Sunday Closing Laws]
ao longo dos séculos e de sua ênfase mais ou menos recente em considerações
seculares, não é difícil compreender que quando escritas e administradas
atualmente, a maior parte delas, pelo menos, são de caráter secular, e não
religioso, e que, atualmente, elas não têm qualquer relação com o estabelecimento
de religião. . .” (McGowan
vs. Maryland, caso 366 U.S. 420, 444 -1961).
Roma sempre reconheceu que o dia de guarda bíblico é
o sábado: “A palavra escrita de Deus
ordena, de modo absoluto, repetitivo e o mais enfaticamente que o Seu culto
seja observado no Sábado, o sétimo dia, ordem essa acompanhada da mais
positiva ameaça de morte para com o transgressor”. (Catholic Mirror,
23/set/1893). Da mesma forma, assinala que a mudança para o domingo é uma
criação da própria Igreja Católica: “O sábado cristão [domingo] é, por conseguinte, até esse dia, o
filho reconhecido da Igreja Católica como esposa do Espírito Santo, sem uma
palavra de protesto do mundo Protestante”. (Ibidem).
E que essa mudança não tem base bíblica pode-se confirmar pela carta que o bispo Inácio de Antioquia, no começo do
segundo século (por volta de 130 d.C.), escreveu aos fiéis de Filadélfia: “Alguns
membros da comunidade se haviam separado do bispo porque consideravam
necessário que se observasse o sábado... De fato, para provar que o sábado
devia ser abolido em favor do domingo, Inácio de Antioquia não podia valer-se
de nenhum testemunho escriturístico. O único argumento era que o domingo era o
dia da ressurreição de Jesus.” (Dicionário Patrístico e de Antiguidades Cristãs, p. 711).
Na sequência da visão profética, João viu que a
segunda besta influenciaria quase o mundo todo “dizendo aos que habitam sobre a
terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu” (Ap 13:14). A palavra “imagem” (grego, eikon) significa semelhança, figura,
estátua. Para determinar o que é a imagem da besta, é preciso entender a
formação da própria besta.
“Quando se corrompeu
a primitiva igreja, afastando-se da simplicidade do evangelho e aceitando ritos
e costumes pagãos, perdeu o Espírito e o poder de Deus; e, para que pudesse
governar a consciência do povo, procurou o apoio do poder secular. Disso
resultou o papado, uma igreja que dirigia o poder do Estado e o empregava para
favorecer aos seus próprios fins, especialmente na punição da 'heresia'... Foi
a apostasia que levou a igreja primitiva a procurar o auxílio do governo civil,
e isto preparou o caminho para o desenvolvimento do papado - a besta”. (EGW, O Grande Conflito, p.
443).
Como a imagem da besta
é uma cópia da própria besta, essa imagem será formada da mesma maneira: "Assim
a apostasia na igreja [protestante] preparará o caminho para a imagem da
besta". (EGW, O Grande
Conflito, p. 444).
"A fim de
formarem os Estados Unidos uma imagem da besta, o poder religioso deve a tal
ponto dirigir o governo civil que a autoridade do Estado também seja empregada
pela igreja para realizar os seus próprios fins”. Ibidem, p. 443.
“Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apoie as instituições, a América protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a inflição de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável”. Ibidem, p. 445.
“Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e lhes apoie as instituições, a América protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a inflição de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável”. Ibidem, p. 445.
“A história se repetirá. A religião falsa será exaltada. O primeiro dia
da semana, um dia comum de trabalho, que não possui santidade alguma, será
estabelecido como foi a estátua de Babilônia. A todas as nações, línguas e
povos se ordenará que venerem esse falso sábado”. (EGW, Eventos Finais, p. 134).
sexta-feira, julho 31, 2015
A Besta do mar - Parte 3
1) Dividir para conquistar: por trás dos bastidores Roma sempre procurou eliminar
pessoas ou grupos que representassem oposição política ou religiosa aos seus
interesses de supremacia. Na prática uma das formas de se alcançar esse
propósito é provocar discórdia e conflito entre um grupo e outro dentro de uma
nação, ou entre uma nação e outra, para que os dois lados se enfraqueçam ou até
se destruam e Roma possa dominar. Uma década antes da
1ª Guerra Mundial, o pensador e escritor francês Guyot já alertava: "Se a
guerra começar, ouçam vocês, homens que pensam que a Igreja Romana é o símbolo
da ordem e da paz: Não procurem a culpa fora do Vaticano, pois ele será o
provocador oculto, à semelhança da guerra de 1870". (Yves Guyot, Le Bilan
Social et Politique de l’Église, p.139, 1901. Citado em A História Secreta dos Jesuítas,
p. 172).
2) Agentes infiltrados:
há várias ordens religiosas ou militares a serviço do Vaticano cujos
integrantes fazem muito mais do que a aparente profissão que exercem, ou o
trabalho social a que se propõem. Trabalham como agentes duplos, onde a lealdade
ao Vaticano vale mais do que sua própria cidadania natural. Infiltram-se nos
centros de poder da nação: mídia, política, economia, educação, sindicatos,
justiça, inteligência etc. Só pra citar algumas dessas ordens: jesuítas,
cavaleiros de Colombo, cavaleiros de Malta, Opus Dei. Essa estratégia tem funcionado
inclusive nos EUA: “Com um vice-presidente católico, seis juízes católicos na
Suprema Corte, um presidente da Câmara de Deputados católico, e um grande
número de católicos no Congresso, a idade de ouro do catolicismo na
política americana chegou”. (Time)
Como exemplo das duas estratégias
já mencionadas, pode-se observar a história (não contada) do Titanic. Para
destruir a América livre era necessário o surgimento de um Banco Central
privado, que tirasse o poder de emitir dinheiro das mãos do governo americano que
nos seus primórdios, de fato, era “do povo, pelo povo, para o povo”. Duas vezes
os grandes banqueiros já haviam conseguido essa façanha nos EUA (1791-1811 e
1816-1836). No entanto, políticos corajosos e de visão, amparados pela opinião
pública, reverteram o processo nas duas ocasiões retirando o poder de emitir
dinheiro das mãos do cartel de bancos privado. Foi então, que, banqueiros e
jesuítas (a serviço do Vaticano) estabeleceram um plano que visava o benefício
de ambas as partes.
“Havia certo número de homens ricos
e poderosos que declararam de forma resoluta que não favoreciam o Sistema de
Reserva Federal [Banco Central]... e se oporiam às várias guerras que estavam
sendo planejadas... Por isso, seus poderes e fortunas deveriam ser arrebatados
de suas mãos. Tinham que ser destruídos por meios tão absurdos que ninguém
suspeitasse que houvessem sido assassinados... O Titanic foi o veículo de sua
destruição... Três dos mais ricos e poderosos destes foram Benjamin Guggenheim,
Isador Strauss e John Jacob Astor, possivelmente o homem mais rico do mundo.
Para proteger os jesuítas de qualquer suspeita, muitos irlandeses, franceses e
católicos romanos da Itália imigraram para o Novo Mundo a bordo do barco... A
construção do Titanic iniciou-se em 1909, em um estaleiro na capital do norte
da Irlanda. Era um dos barcos da White
Star Line, uma companhia de transporte marítimo internacional, de
propriedade da família de banqueiros Morgan... Edward Smith, jesuíta laico, foi
o capitão do navio. Havia navegado pelas águas do Atlântico Norte por vinte e
seis anos... Nem todos os jesuítas são necessariamente sacerdotes. Aqueles que
não são sacerdotes servem a Ordem através de sua profissão... Quando o Titanic
partiu do sul da Inglaterra em 10 de abril de 1912, o maioral jesuíta Frances
Browne embarcou nele. Esse homem era o jesuíta mais poderoso da Irlanda e
respondia diretamente ao general jesuíta em Roma... Existem muitos pontos
interessantes dessa história que foram apresentados no vídeo-documentário Os Segredos do Titanic, produzido pela National Geographic em 1986. O vídeo
fala de um sacerdote em férias, Frances Browne, que tirou fotos ao vivo dos
companheiros a bordo, a maioria deles de viagem para a eternidade [sic]. No dia
seguinte [11 abril], o Titanic fez sua última parada na costa da Irlanda, onde
vários imigrantes irlandeses embarcaram buscando estabelecer um novo lar na
América. E ali desembarcou o sortudo [sic] sacerdote Browne”. (Bill Hughes, The
Secret Terrorists, cap. 5).
“Aqui está a duplicidade dos
jesuítas no seu melhor. O maioral embarcou no Titanic, fotografou as vítimas, seguramente
lembrou ao capitão de seu juramento como jesuíta, e na manhã seguinte se
despediu”. (Eric J. Phelps, Vatican
Assassins, p. 427).
O restante da história você já
conhece...
1912 – Naufrágio do Titanic.
1913 – Estabelecimento do Banco
Central privado nos EUA (FED).
1914 – Início da 1ª Guerra Mundial.
3) Nebulosidade semântica na forma de expor seus conceitos: o uso de palavras comuns ao mesmo tempo atribuindo-lhes diferentes significados. Por exemplo, a questão do Estado não confessional, onde a Igreja e o Estado deveriam estar separados. O Vaticano tolera esse conceito nos países do Ocidente, porém, usa de uma nebulosidade semântica para implantar um tipo de semi-confessionalidade, onde o Estado não é abertamente confessional, mas privilegia a religião majoritária. É um tipo de confessionalidade formal e substancial: “Pela primeira seria dever do Estado professar publicamente a 'verdadeira religião' (ou seja, a católica), mediante declarações de catolicismo oficial contidas em textos constitucionais ou concordatários, símbolos religiosos públicos, preces e honras a pessoas e ícones católicos como parte do cerimonial do Estado. Pela segunda, as estruturas políticas públicas deverão estar penetradas pela inspiração do Magistério papal”. (Em Defesa das Liberdades Laicas, p. 49-58)
“Faz parte de sua política assumir
o caráter que melhor cumpra o seu propósito; mas sob a aparência variável do
camaleão, oculta o invariável veneno da serpente”. EGW, O Grande Conflito, p. 571.
Por tudo isso, Roma papal está quase atingindo seu
objetivo final: a restauração da supremacia religiosa e temporal sobre o mundo.
Quão diferente a realidade atual daquela nos primórdios do cristianismo: “De Cristo, o verdadeiro fundamento,
transferiu-se a fé para o papa de Roma. Em vez de confiar no Filho de Deus para
o perdão dos pecados e para a salvação eterna, o povo olhava para o papa e para
os sacerdotes e prelados a quem delegava autoridade. Era ensinado ao povo ser o
papa seu mediador terrestre, e que ninguém poderia aproximar-se de Deus senão
por seu intermédio; que ele ficava para eles em lugar de Deus e deveria,
portanto, ser implicitamente obedecido”. (EGW, O Grande Conflito, p. 55).
Jesus, porém, ensinava o contrário: “A ninguém sobre a terra chameis vosso pai
[latim, papa]; porque só um é vosso
Pai, aquele que está nos céus”. (Mt 23:9).
A base da hierarquia da
Igreja Romana está na sua doutrina da sucessão apostólica, segunda a qual Pedro
foi o primeiro papa e sua autoridade eclesiástica foi sendo passada para cada
novo bispo de Roma até nossos dias. Porém, a prova da sucessão apostólica é
outra: “A descendência de Abraão demonstrava-se não por nome e linhagem, mas
pela semelhança de caráter. Assim a sucessão apostólica não se baseia na
transmissão de autoridade eclesiástica, mas nas relações espirituais. Uma vida
influenciada pelo espírito dos apóstolos, a crença e ensino da verdade por eles
ensinada, eis a verdadeira prova da sucessão apostólica”. (EGW, O Desejado
de Todas as Nações, p. 467).
Se o bispo de Roma
realmente é o sucessor de Pedro, por que não age como Pedro? Por exemplo, não
aceitando homenagens de adoração (At 10:25 e 26). Nem tendo a pretensão
de perdoar pecados (At 8:20-23).
A boa notícia é que há
muita gente sincera que ainda faz parte da comunhão romana: "É certo que
há verdadeiros cristãos na comunhão católico-romana. Milhares na dita igreja
estão servindo a Deus segundo a melhor luz que possuem... Deus olha para essas
almas com compadecida ternura, educadas como são em uma fé que é ilusória e não
satisfaz". (EGW, O Grande Conflito, p. 565).
Finalmente, João ainda viu
outro poder protagonista antes da Volta de Cristo - a Besta da terra...
A Besta do mar - Parte 2
O profeta João então continuou o registro profético: “mas essa ferida mortal foi curada” (Ap 13:3), demonstrando que esse poder um dia reconquistaria a supremacia mundial perdida em 1798, inclusive dominando a consciência das pessoas. Esse processo de cura tem sido longo e ainda não se completou. Só estará completo quando o sinal do seu poder (a guarda do domingo) for imposta quase no mundo todo. Alguns eventos importantes podem ser destacados nesse processo de cura:
1801 – Concordata entre Napoleão e Pio VII que concedeu benefícios à Igreja.
1814 – Restauração da Ordem dos Jesuítas por Pio VII.
• Em 1816, o ex-presidente dos EUA, Thomas Jefferson, recebeu de seu antecessor, o também ex-presidente John Adams a seguinte mensagem: “Não estou satisfeito com o renascimento dos jesuítas... Enxames deles se apresentarão sob os mais variados disfarces: pintores, escritores, editores, professores, etc. Se alguma vez uma associação de pessoas mereceu a condenação eterna nesta terra e no inferno, é, sem dúvida, a Companhia de Loyola, mas com o nosso sistema de liberdade religiosa, nada podemos fazer, além de lhes ceder refúgio”. Jefferson respondeu: “Tal qual você tenho objeções ao restabelecimento dos jesuítas”. (Edmond Paris, A História Secreta dos Jesuítas, p.115.
1814/1815 – Devolução oficial dos Estados da Igreja.
1814/1815 – Congresso de Viena:
• Reorganização das fronteiras europeias alteradas pelas conquistas de Napoleão.
• Restauração das monarquias do Antigo Regime.
• Formação da Santa Aliança (Rússia, Prússia, Áustria e Pio VII) para impedir ou destruir governos populares.
1822 – Congresso de Verona:
• Ratificação do artigo 6º do Congresso de Viena: impedir ou destruir governos populares.
• Tendo participado dos dois Congressos, o ministro do Exterior britânico, George Canning, avisou ao governo dos EUA sobre a decisão dos jesuítas: destruir as instituições livres da América a todo custo. (Bill Hughes, The Secret Terrorists and The Enemy Unmasked, p.15).
1870 – Os italianos anexaram Roma - capital dos Estados Pontifícios - ao Reino da Itália.
• “Os Estados Pontifícios ou Patrimônio de São Pedro eram formados por um aglomerado de territórios, basicamente no centro da península Itálica, que se mantiveram como um estado independente entre os anos de 756 e 1870, sob a direta autoridade civil dos papas, e cuja capital era Roma.” (Wikipédia – Estados Papais).
• A partir de 1861, “os italianos promoveram a unificação política da península, mas não conseguiram anexar Roma, dada a forte presença militar francesa em apoio ao papa. Em 1870, os alemães, liderados pelo Reino da Prússia, declararam guerra à França, durante o processo de unificação alemã. Napoleão III retirou as tropas francesas de Roma. Aproveitando este momento, os italianos anexaram Roma ao Reino da Itália [20/set/1870]. O papa Pio IX não aceitou a perda do Patrimônio de São Pedro e declarou-se prisioneiro do governo italiano, dando origem à Questão Romana.” (Wikipédia – Questão Romana).
1929 – O Tratado de Latrão assinado em 11 de fevereiro entre Benito Mussolini e o cardeal Pietro Gasparri, secretário de Estado da Santa Sé, formalizou a criação do “Estado do Vaticano, Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do papa, e os privilégios de extraterritorialidade do palácio de Castelgandolfo e das três basílicas de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros. Por outro lado, a Santa Sé renunciou aos territórios que havia possuído desde a Idade Média e reconheceu Roma como capital da Itália. O acordo também garantiu ao Vaticano o recebimento de uma indenização financeira pelas perdas territoriais durante o movimento de unificação política da Itália”. (Wikipédia – Tratado de Latrão).
Voltando ao texto profético, João logo depois viu que “toda a terra se maravilhou, seguindo a besta” (Ap 13:3). A admiração do vidente de Patmos durante a visão pode ser confirmada nos tempos atuais, ao constatar a astúcia da diplomacia da Santa Sé, cuja Secretaria de Estado já estabeleceu “relações diplomáticas com 178 países”. (Wikipédia – Santa Sé). Nesse processo destaca-se a figura do papa João Paulo II que, aproveitando o pontificado longo (1978-2005), visitou 129 países, conseguindo se expressar em pelo menos doze idiomas diferentes. (Wikipédia – Papa João Paulo II).
(Continua aqui)
1801 – Concordata entre Napoleão e Pio VII que concedeu benefícios à Igreja.
1814 – Restauração da Ordem dos Jesuítas por Pio VII.
• Em 1816, o ex-presidente dos EUA, Thomas Jefferson, recebeu de seu antecessor, o também ex-presidente John Adams a seguinte mensagem: “Não estou satisfeito com o renascimento dos jesuítas... Enxames deles se apresentarão sob os mais variados disfarces: pintores, escritores, editores, professores, etc. Se alguma vez uma associação de pessoas mereceu a condenação eterna nesta terra e no inferno, é, sem dúvida, a Companhia de Loyola, mas com o nosso sistema de liberdade religiosa, nada podemos fazer, além de lhes ceder refúgio”. Jefferson respondeu: “Tal qual você tenho objeções ao restabelecimento dos jesuítas”. (Edmond Paris, A História Secreta dos Jesuítas, p.115.
1814/1815 – Devolução oficial dos Estados da Igreja.
1814/1815 – Congresso de Viena:
• Reorganização das fronteiras europeias alteradas pelas conquistas de Napoleão.
• Restauração das monarquias do Antigo Regime.
• Formação da Santa Aliança (Rússia, Prússia, Áustria e Pio VII) para impedir ou destruir governos populares.
1822 – Congresso de Verona:
• Ratificação do artigo 6º do Congresso de Viena: impedir ou destruir governos populares.
• Tendo participado dos dois Congressos, o ministro do Exterior britânico, George Canning, avisou ao governo dos EUA sobre a decisão dos jesuítas: destruir as instituições livres da América a todo custo. (Bill Hughes, The Secret Terrorists and The Enemy Unmasked, p.15).
1870 – Os italianos anexaram Roma - capital dos Estados Pontifícios - ao Reino da Itália.
• “Os Estados Pontifícios ou Patrimônio de São Pedro eram formados por um aglomerado de territórios, basicamente no centro da península Itálica, que se mantiveram como um estado independente entre os anos de 756 e 1870, sob a direta autoridade civil dos papas, e cuja capital era Roma.” (Wikipédia – Estados Papais).
• A partir de 1861, “os italianos promoveram a unificação política da península, mas não conseguiram anexar Roma, dada a forte presença militar francesa em apoio ao papa. Em 1870, os alemães, liderados pelo Reino da Prússia, declararam guerra à França, durante o processo de unificação alemã. Napoleão III retirou as tropas francesas de Roma. Aproveitando este momento, os italianos anexaram Roma ao Reino da Itália [20/set/1870]. O papa Pio IX não aceitou a perda do Patrimônio de São Pedro e declarou-se prisioneiro do governo italiano, dando origem à Questão Romana.” (Wikipédia – Questão Romana).
1929 – O Tratado de Latrão assinado em 11 de fevereiro entre Benito Mussolini e o cardeal Pietro Gasparri, secretário de Estado da Santa Sé, formalizou a criação do “Estado do Vaticano, Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do papa, e os privilégios de extraterritorialidade do palácio de Castelgandolfo e das três basílicas de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros. Por outro lado, a Santa Sé renunciou aos territórios que havia possuído desde a Idade Média e reconheceu Roma como capital da Itália. O acordo também garantiu ao Vaticano o recebimento de uma indenização financeira pelas perdas territoriais durante o movimento de unificação política da Itália”. (Wikipédia – Tratado de Latrão).
Voltando ao texto profético, João logo depois viu que “toda a terra se maravilhou, seguindo a besta” (Ap 13:3). A admiração do vidente de Patmos durante a visão pode ser confirmada nos tempos atuais, ao constatar a astúcia da diplomacia da Santa Sé, cuja Secretaria de Estado já estabeleceu “relações diplomáticas com 178 países”. (Wikipédia – Santa Sé). Nesse processo destaca-se a figura do papa João Paulo II que, aproveitando o pontificado longo (1978-2005), visitou 129 países, conseguindo se expressar em pelo menos doze idiomas diferentes. (Wikipédia – Papa João Paulo II).
A exaltação de Roma papal é tal que chega a ser
também uma contrafação do Reino de Deus. “Adoraram a besta, dizendo: Quem é
semelhante à besta?” (Ap 13:4). Uma
pretensa cópia da adoração a Deus: “Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses?”
(Ex 15:11). Certamente a besta
deseja ocupar o lugar de Miguel – nome de guerra de Jesus, que significa “quem
é como Deus?”
Surge então a seguinte questão: como esse poder tem
conseguido reconquistar o mundo? Além de fazer do tempo seu grande aliado, que
outras estratégias tem usado a Igreja Romana pra se impor perante as nações?
“A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são
surpreendentes. Ela sabe ler o futuro. Aguarda o seu tempo, vendo que as
igrejas protestantes lhe estão prestando homenagem com o aceitar do falso
sábado, e se preparam para impô-lo pelos mesmos meios que ela própria empregou
em tempos passados”. EGW, O Grande
Conflito, p. 580.
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